Atendimento ao público será das 8h ao meio-dia
Por Kelly Oliveira
A Caixa vai abrir 680 agências neste sábado (9), de 8h às 12h, para atendimento do saque em espécie dos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 que recebem pela poupança social digital.
As agências que estarão abertas podem ser consultadas no site do banco.
Nos municípios que contam com mais de uma agência, vão funcionar 50% das unidades. Também estarão abertas as unidades dos municípios que contam com apenas uma agência.
A Caixa reforçou que não é preciso madrugar nas filas. Todas as pessoas que chegarem às agências durante o horário de funcionamento, das 8h às 12h, serão atendidas. Mesmo com as unidades fechando às 12h, o atendimento continua até o último cliente do dia. “O banco continua atento à situação das filas em todo o Brasil, atuando para que sejam reduzidas de forma gradual”, diz a Caixa.
A capacidade de atendimento foi ampliada nas agências com a realocação de mais de 3 mil funcionários, além da contratação adicional de 4.800 vigilantes e quase 900 recepcionistas para organizar as filas e orientar o público.
Unidades móveis
Cinco caminhões-agência itinerantes também estão atendendo em locais com maior necessidade: Alfredo Chaves, no Espírito Santo, até esta sexta-feira (8); Nova Xavantina, em Mato Grosso, até o dia 16; São Felix do Xingu, no Pará, até o dia 15; Buriticupu, no Maranhão, do dia 12 ao dia 15; e Viseu, no Pará, de 14 a 29 deste mês.
Canais Digitais
A Caixa informou ainda que a prioridade é manter o atendimento digital, por meio do cadastramento por aplicativo, site e a movimentação do benefício pelo Caixa Tem. Aqueles que receberam o crédito por meio da poupança digital podem pagar boletos e contas de água, luz e telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo Caixa Tem.
Segundo a instituição, informações sobre cadastro e pagamento do auxílio emergencial estão disponíveis apenas por meio do aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial, do site auxilio.caixa.gov.br e da central telefônica exclusiva 111.
Após vender o "álcool ungido", esse de propriedade intelectual de Edir Macedo. O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro, comercializa por telefone grão com ‘propósito’ de curar covid-19 (vídeo)
Da Redação com Agências
A Igreja Mundial do Poder de Deus resolveu comercializar sementes de “cura” contra a covid-19, mais um movimento que vai contra medidas científicas de combate ao coronavírus e coloca mais pessoas em risco. Pedindo um “propósito” de R$ 1000, o líder da instituição, pastor Valdemiro Santiago, promete aos fiéis que plantar a semente poderá salvá-los do coronavírus.
Em um vídeo, o pastor diz que a igreja coleta casos de pessoas curadas após terem semeado o produto. “Só tem um jeito de se vencer essas fases difíceis: semeando. Essa semente, “sê tu uma benção”… você vai semear essa semente e na planta que nascer vai estar escrito ‘Sê tu uma benção'”, diz Valdemiro. Depois, dá o lance inicial – ou “propósito” – de R$ 1000 por fiel. Para quem não puder, o pastor ainda sugere outros valores para financiar a mentira, como R$ 500 ou R$ 100, no mínimo.
O pastor chega a falar sobre críticas de que estaria enganando fiéis. “Mas isso é enganar! Não. Você que tá enganado. Vai ser lindo de ver”. De acordo com o Código Penal brasileiro, é crime contra a saúde pública anunciar cura por meio “secreto ou infalível”, classificado como charlatanismo. A pena é detenção de três meses a um ano, além de multa.
Valdomiro Santigo é um dos líderes religiosos que apoia o presidente Jair Bolsonaro desde os tempos de eleição, e aparenta proximidade com o presidente. No ano passado, chegou a receber um passaporte diplomático, mas teve o acesso barrado pela Justiça. Em uma ocasião, esteve presente no Palácio do Planalto e apareceu em uma transmissão ao vivo com Bolsonaro.
A venda das sementes é destaque na página inicial do site da igreja, que não tem nenhuma orientação séria sobre como se proteger contra o coronavírus disponível aos fiéis. A mesma narrativa se repete nas redes sociais da Igreja.
Nas lives, os pastores acumulam relatos de pessoas que tiveram a doença, mas, no meio disso, fazem propaganda de livros, sementes, doações e outros produtos. Alguns apresentadores chegam a desconfiar de que as pessoas estão morrendo devido à covid-19. Em alguns cultos, é possível ver um grande número de pessoas no local. Mesmo com máscaras, a recomendação das autoridades é que as pessoas fiquem em casa.
Veja o momento em que o pastor vende a semente aos espectadores:
A medida é uma resposta à campanha internacional promovida por Salgado na semana passada, que teve enorme repercussão, e que pedia ações do governo Jair Bolsonaro e do Congresso em defesa das etnias indígenas
Por Redação
A Fundação Nacional do Índio (Funai) está leiloando 15 quadros com imagens do fotógrafo Sebastião Salgado como forma de retaliação à ação internacional proposta por ele para auxiliar os povos indígenas durante a pandemia do Coronavírus.
Em seu site, a Funai diz que propôs ao fotógrafo um leilão das suas obras para beneficiar comunidades indígenas. “A ideia é que o valor arrecadado seja utilizado em favor desses povos no contexto da pandemia da covid-19”, diz o texto.
A medida, no entanto, é uma resposta à campanha internacional promovida por Salgado na semana passada, que teve enorme repercussão, e que pedia ações do governo Jair Bolsonaro e do Congresso em defesa das etnias indígenas, especialmente as isoladas, por conta do novo coronavírus.
Segundo informações da Veja, citado integrante da atual gestão da Funai, a avaliação feita, ao decidir pela devolução das obras e sugestão pelo leilão, era a seguinte: “se Salgado reclama que não está indo dinheiro para os índios, propomos que ele faça o dinheiro com esses quadros, compre os donativos e envie aos indígenas”.
O motivo alegado:
“se ele reclama que não está indo dinheiro para os índios, propomos que ele faça dinheiro com esses quadros, compre os donativos e envie aos indígenas”.
A expectativa é de que resultados dos ensaios clínicos sejam disponibilizados no final do mês de junho
Com Agências
Uma vacina fabricada pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a biotecnológica alemã BioNTech começou a ser testada em humanos, segundo anunciaram as empresas. Se os testes forem bem-sucedidos, a imunização pode estar pronta em setembro.
Os ensaios clínicos começaram nos Estados Unidos e incluem 360 voluntários. Outras 200 pessoas receberão a vacina experimental na Alemanha.
A vacina é feita por ARN mensageiro (mRNA), uma cadeia que resulta na cópia da informação genética original e que, neste caso, codifica a produção da proteína que o novo coronavírus tem na superfície para se introduzir nas células.
De acordo com a página da farmacêutica americana, as células devem obedecer ao ARN mensageiro e começar a produzir essa proteína sem causar doença.
Se tudo correr bem, o organismo deve perceber que esse pedaço de informação genética é estranho ao corpo e recruta anticorpos específicos para neutralizar a proteína.
Caso haja efetivamente uma invasão pela covid-19 no futuro, o organismo possuirá as armas necessárias para a atacar mais rapidamente e impedir o desenvolvimento da doença.
Esta estratégia também está sedo utilizada pela farmacêutica Moderna, que já iniciou ensaios clínicos.
Os resultados dos ensaios clínicos da Pfizer e da BioNTech podem ser disponibilizados no final do mês de junho.
Bolsonaro defendeu o relaxamento do isolamento social em prol da retomada econômica
Por Ingrid Soares
Após sair da audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes e de empresários do setor da indústria, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre a situação econômica do país. O chefe do Executivo defendeu a reabertura de comércios e disse que o país se encontra na “UTI”, mas caso a quarentena não seja relaxada, a economia poderá ir para o “cemitério”.
“A economia não pode parar porque a economia também é vida. Por isso um grupo de empresários aqui, mais uma vez um grupo de empresários aqui. Esse grupo responsável por 45% do PIB nacional, responsável por 30 milhões de empregos. A indústria comercial está na UTI. Não há mais espaço para postergar. O sentimento deles, o posicionamento deles, é que a abertura gradual e responsável tem que começar o mais rápido possível, caso contrário, vai atingir a situação de países que ja conhecemos e fica impossível voltarmos a sermos o que éramos em janeiro”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro disse ainda que o grupo de empresários que também participou da reunião, foram mostrar a Toffoli o que ‘realmente está passando a atividade econômica do Brasil’. “Aquela história de que a economia deixa pra lá, primeiro vidas, não é verdade. Sempre disse que as duas atividades têm que ser tratadas com responsabilidade”.
O chefe do Executivo também apontou que incluiu hoje na lista de serviços essenciais a construção civil e que nos próximos dias, outros serão adicionados ao rol.
“Outros virão nas próximas horas, nos próximos dias. Porque o que não está no decreto ficou decidido, segundo o Supremo Tribunal Federal, estados e municípios diriam se poderia ou não funcionar essas categorias, então alguns estados e municípios, alguns -- não estou brigando com ninguém pelo amor de Deus -- no entendimento de muita gente, dos empresários, exageraram. É comum acontecer, faz parte da razão do ser humano. Então nós vamos começar a colocar mais categorias essenciais para nós podemos abrir com responsabilidade e observando as normas do Ministério da Saúde, de modo que nós possamos, cada vez mais rápido voltar a atividade normal. Caso contrário, depois da UTI é o cemitério e não queremos isso para o nosso Brasil”, concluiu.