País pode se tornar o terceiro do mundo a liberar a substância para usos tanto medicinais quanto recreativos, após Uruguai e Canadá

 

Com G1

 

O Senado do México aprovou, nesta quinta-feira (19), a legalização do uso da maconha no país para fins medicinais e recreativos, por 82 votos a favor, 18 contra e 7 abstenções.

 

A lei ainda será submetida à Câmara e depois precisa ser sancionada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador - que defende a descriminalização como parte de sua estratégia para combater o crime organizado.

 

Se isso acontecer, o país pode se tornar o terceiro no mundo a liberar a substância para uso recreativo, após Uruguai e Canadá - o México, porém, seria o maior mercado mundial legalizado.

 

O Movimento para Regeneração Nacional (Morena), que compõe o governo, e seus aliados contam com a maioria nas duas Casas Legislativas, o que deve garantir a aprovação.

 

A iniciativa proposta pelo Morena inclui, entre outros pontos, a criação do Instituto Mexicano para a Regulação e Controle da Cannabis, um órgão descentralizado da Secretaria de Saúde do país.

 

A nova entidade poderá emitir cinco tipos de licenças para controlar algumas das atividades relacionadas com o cultivo, transformação, venda, pesquisa, exportação e importação da maconha.

 

De acordo com a agência Reuters, os legisladores estão correndo para garantir a aprovação antes do final da atual sessão do Congresso, em 15 de dezembro.

 

Se aprovada, a lei permitirá o uso recreativo, científico, médico e industrial da cannabis, uma grande mudança no país onde a violência do cartel de drogas nos últimos anos já custou mais de 100 mil vidas.

 

Posted On Sexta, 20 Novembro 2020 05:07 Escrito por

A média móvel de casos e mortes já está em linha de crescimento há semanas. De acordo com levantamento do Conass, a média está em 557 fatalidades por dia e 30.393 infecções

 

Por Bruna Lima

 

A possibilidade do surgimento de uma segunda onda do novo coronavírus parece cada vez mais real para o Brasil. Os números divulgados nesta terça-feira (17/11) pelo Ministério da Saúde indicam que uma nova onda da covid-19 já é uma realidade. Isso porque o país voltou ao patamar de mais de 30 mil casos positivos e 600 mortes pela doença. De segunda para terça, foram confirmados mais 35.294 diagnósticos de covid-19 e 685 óbitos.

 

O país já acumula 5.911.758 casos e 166.699 mortes desde o início da pandemia. Com retomadas, a média móvel tanto de infecções como de óbitos está subindo. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), por dia, estão morrendo 557 pessoas, na média, e há acréscimo diário de 30.393 casos.

 

Em 24 de setembro, média móvel de casos estava equiparável a de agora, quando as atualizações giravam em torno de 28.902 registros por dia. Depois disso, a tendência foi de queda, com um leve aumento no fim de outubro. No entanto, desde a segunda semana de novembro, os índices não param de subir. O mesmo ocorre em relação aos óbitos, cuja média móvel voltou a subir em 11 de novembro.

 

No Brasil, das 27 unidades federativas, 24 registram números acima de mil mortos pelo novo coronavírus. São Paulo é o estado que lidera o ranking e já soma mais de 40 mil mortes pela covid-19. São 40.749 vítimas. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (21.474) e Minas Gerais (9.531).

 

Em seguida estão: Ceará (9.448), Pernambuco (8.854), Bahia (7.989), Pará (6.838), Rio Grande do Sul (6.314), Goiás (6.071), Paraná (5.758), Amazonas (4.723), Maranhão (4.195), Espírito Santo (4.037), Mato Grosso (4.001), Distrito Federal (3.837), Santa Catarina (3.370), Paraíba (3.216), Rio Grande do Norte (2.643), Piauí (2.541), Alagoas (2.301), Sergipe (2.263), Mato Grosso do Sul (1.697), Rondônia (1.508), Tocantins (1.141). Apenas três estados registram menos de mil fatalidades pela covid-19 cada: Amapá (782), Acre (709) e Roraima (709).

 

 

Posted On Quarta, 18 Novembro 2020 04:50 Escrito por

Em discurso na Cúpula do Brics, Bolsonaro também criticou a OMS e defendeu articulação para garantir cadeira no Conselho de Segurança da ONU

 

Com Agências

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (17), que vai divulgar a lista de países que importam madeira ilegal do Brasil e, mesmo assim, criticam o desmatamento no país. A declaração foi feita XII Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizada de modo virtual este ano. As informações são do portal G1.

 

"Revelaremos nos próximos dias o nome dos países que importam essa madeira ilegal nossa através da imensidão que é a região amazônica, porque daí, sim, estaremos mostrando que estes países, alguns deles que muito nos criticam, em parte têm responsabilidade nessa questão", afirmou.

 

Em maio, empresas europeias afirmaram que irão deixar de investir no Brasil, caso não haja progresso rumo a uma solução para a destruição crescente na Floresta Amazônica. Também apontando o desmatamento como problema, a França se opõe ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.

 

Bolsonaro afirmou que o rastreamento é possível com o uso de uma tecnologia da Polícia Federal, que permite localizar a origem da madeira exportada e apreendida. Ele afirmou que espera que a importação diminua depois da divulgação da lista e que a informação interessa a todos.

 

 

Críticas

 

Bolsonaro também criticou a atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante à pandemia de Covid-19, afirmando que sempre criticou a politização do vírus e o "pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS".

 

O presidente também defendeu mudanças na Organização Mundial do Comércio (OMC). "A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico global. É necessário prestigiar propostas de redução dos subsídios para bens agrícolas com a mesma ênfase que alguns países buscam promover o comércio de bens industriais", disse o presidente, segundo o portal Uol.

 

Além disso, Bolsonaro apontou a necessidade de o Brics se articular para garantir que Brasil, Índia e África do Sul tenham assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

O Conselho de Segurança da ONU é composto com 15 países, cinco permanentes e dez rotativos. China e Rússia já têm assentos permanentes, assim como os Estados Unidos, a França e o Rieno Unido.

 

Durante a cúpula, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o país tem três vacinas contra a Covid-19 em estudos e salientou a importância de um imunizante para a retomada econômica.

 

Em seu discurso, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, destacou o apoio no multilateralismo e citou a importância mundial da OMS, da OMC e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A cúpula marca o fim da presidência da Rússia à frente dos Brics.

 

Posted On Terça, 17 Novembro 2020 13:02 Escrito por

Pesquisadores afirmam que o vírus Chapare, semelhante ao ebola, pode ser transmitido entre humanos. O micro-organismo infectou cinco e matou três na Bolívia, em 2019

 

Com Correio Braziliense

 

Um vírus mortal, que já fez vítimas na Bolívia, é transmissível entre humanos e exige atenção das autoridades de saúde para que um surto seja evitado no futuro, alertaram pesquisadores nesta segunda-feira (16/11), durante o congresso anual da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene (ASTMH, na sigla em inglês). A apresentação foi feita por especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

O vírus em questão é o Chapare, que em 2019 infectou cinco pessoas em uma região de mesmo nome, perto de La Paz, matando três delas. O micro-organismo havia sido identificado no mesmo local em 2004 e desde então havia desaparecido, até ressurgir.

 

Como outros arenavírus, uma vez no corpo humano, ele provoca febre hemorrágica e afeta vários órgãos, causando sintomas parecidos com outro vírus letal, o ebola. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, vômito, sangramento nas gengivas e dor atrás dos olhos. Não há tratamento ainda para o mal.

 

Disseminação controlada
Os casos mais recentes provocaram uma rápida mobilização de infectologistas da Bolívia e dos Estados Unidos, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o que ajudou a impedir sua disseminação e permitiu a realização do estudo, cujos resultados foram apresentados nesta segunda-feira.

 

"Nosso trabalho confirmou que um jovem médico residente, um médico de ambulância e um gastroenterologista contraíram o vírus após contato com dois pacientes infectados. E dois desses profissionais de saúde vieram a falecer depois", afirmou Caitlin Cossaboom, epidemiologista do CDC. "Nós acreditamos que muitos fluidos corpóreos têm potencial para carregar o vírus", completou.

 

Segundo Cossaboom, a confirmação de uma transmissão entre humanos é um alerta para que qualquer pessoa lidando com casos suspeitos do vírus Chapare evite contato com itens que podem estar contaminados com sangue, urina, saliva ou sêmen. Um dos médicos contaminados, por exemplo, aparentemente contraiu o vírus ao realizar um procedimento de sucção da saliva de um dos pacientes. Além disso, os pesquisadores encontraram o RNA do vírus no sêmen de um dos sobreviventes 168 dias após a infecção.

 

Teste diagnóstico

Outro resultado do estudo foi a identificação do RNA viral em roedores recolhidos nas redondezas da fazenda onde vivia uma das três vítimas de 2019. Essa descoberta, no entanto, não prova de que os animais foram os transmissores para os humanos, ressaltou Cossaboom. Tais roedores, cujo nome científico é Oligoryzomys, são popularmente conhecidos como camundongos-do-mato e podem ser encontrados em vários países da América do Sul.

 

A coleta do RNA do vírus Chapare também permitiu que a equipe produzisse um teste diagnóstico parecido ao teste usado para detectar a covid-19. O trabalho foi muito elogiado pelo presidente da ASTMH, Joel Breman. "É uma valiosa lição de como equipes internacionais de cientistas, equipadas com as mais modernas ferramentas e com troca livre de informações, são as nossas melhores linhas de defesa contra as ameaças de doenças infecciosas mortais", ressaltou.

 

 

Posted On Terça, 17 Novembro 2020 04:18 Escrito por

Da Assessoria

 

O Deputado coronel Adailton apresentou o Projeto de Lei que autoriza o Estado vender aos servidores das forças de segurança publica a arma utilizada  durante o serviço ativo, `no momento da aposentadoria ou transferência para reserva remunerada.  O valor a ser cobrado pela arma será o valor pago por sua aquisição pelo Estado, sem acréscimo de tributos ou correção monetária. Esse valor poderá ser parcelado, observando o limite de margem para consignação. Essa medida garante que o policial ou bombeiro permaneça com a arma que ele já tem afinidade, pagando um valor abaixo do preço de varejo e ainda cria um mecanismo de renovação das armas utilizadas pelas corporações, pois o Estado será reembolsado por um bem que já foi utilizado e terá caixa para adquirir um novo armamento.

 

 

Posted On Segunda, 16 Novembro 2020 07:37 Escrito por
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