Defesa Civil divulgou novas atualizações sobre o temporal na noite deste domingo, 12

 

 

Com Agências

 

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, no começo da noite deste domingo, 12, o balanço das chuvas que assolam o Estado desde o dia 29 de abril. Com cidades sob risco de novas enchentes, o número de municípios afetados pelo temporal passou para 447. Mais de 619 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. 

 

Inicialmente, a Defesa Civil informou que o número de mortes tinham permanecido o mesmo em relação à atualização anterior, em 143 e 125, respectivamente. No entanto, às 20h50 deste domingo, o órgão informou que foram notificados 145 óbitos e 132 desaparecimentos. 

 

Ao todo, o Rio Grande do Sul tem 2.115.703 habitantes afetados pelo temporal. 538.743 estão desalojados e 81.200 pessoas estão em abrigos públicos. Os feridos estão em 806. 

 

Ainda segundo o órgão, 76.399 pessoas foram resgatadas em meio às enchentes. Com relação a animais, a Defesa Civil contabiliza 10.555 resgates. 

Veja números: 

 

Municípios afetados: 447

Pessoas em abrigos: 81.200

Desalojados: 538.743

Afetados: 2.115.703

Feridos: 806

Desaparecidos: 132

Óbitos confirmados: 145

Óbitos em investigação*: 0

Pessoas resgatadas: 76.399

Animais resgatados: 10.555

 

 

Posted On Segunda, 13 Mai 2024 04:45 Escrito por O Paralelo 13

O presidente da Câmara participou, nesta sexta-feira (10/5), da entrega de 914 apartamentos do Conjunto Residencial Parque da Lagoa, em Maceió

 

 

Com Correio Braziliense 

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi vaiado novamente, nesta sexta-feira (10/5), enquanto discursava no evento de entrega de 914 apartamentos do Conjunto Residencial Parque da Lagoa, em Maceió (AL), junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As unidades habitacionais são parte do programa Minha Casa, Minha Vida.

 

O deputado já havia levado uma vaia ontem (9), durante o evento de assinatura da ordem de serviço do trecho V do canal do Sertão Alagoano em São João da Tapera, também em Alagoas. Lira falou após seu aliado, o prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas (PL), o JHC.

 

“Muitos aplaudem e muitos vaiam, mas eu duvido que um morador que seja atendido por essas casas esteja vaiando hoje. Isso é uma falta de respeito. Isso é uma falta de respeito”, reclamou, mencionando o ex-senador Benedito de Lira (PP-AL), que atualmente é prefeito de Barra de São Miguel (AL).

 

Lula reagiu e se levantou de onde estava para ficar ao lado do parlamentar, um gesto comum do presidente em situações como esta. “Ontem (quinta), foi um dia de muita dificuldade, porque o senador Biu (apelido do pai), que lutou junto comigo, desde 2015, para que governo após governo e ministro após ministro, presidente após presidente, começou esse projeto da Lagoa, foi protocolado ainda no governo Dilma, selecionado no governo Temer, quase se perde e foi aprovado no governo Bolsonaro. Hoje, continua firme no governo Lula”, afirmou Lira, que avaliou o Minha Casa, Minha Vida como um “projeto transversal”.

 

“O Minha Casa, Minha Vida é um projeto transversal, porque o senhor, como eu e meu pai, que está no quarto de hospital porque ontem sofreu acidente e operou o fêmur, queria muito estar aqui. Em homenagem a ele, que entregou nove em cada 10 casas em Alagoas. Ninguém entregou mais casas em Alagoas do que o senador Benedito e o deputado Arthur Lira”, declarou.

 

O evento também contou com a participação do governador do estado, Paulo Dantas (MDB), e do ministro dos Transportes, Renan Filho, ex-governador de Alagoas e filho do desafeto político de Lira, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

 

“Mais do que vaias e aplausos, a função do parlamentar é trabalhar pelo seu estado, continuar aprovando matérias no Congresso Nacional, dar suporte para tudo que aconteça nas políticas públicas. E a Câmara dos Deputados faz o seu papel. O presidente Lula tem uma coisa parecida com o que eu faço e com o que meu pai faz: ele cuida das pessoas mais humildes”, afirmou.

 

Lula criticou as vaias da plateia logo no começo de seu pronunciamento. “Aqui é um ato que não tem partido político, é institucional. É um ato que não é um ato que a gente vai fazer a disputa na eleição. Vai ter o momento que eu vou viajar algumas cidades para apoiar um candidato. A gente não vai estar junto em todos os lugares, mas a gente precisa aprender a respeitar o ato quando é institucional”, disse o petista. “Senão fica difícil para um presidente viajar para inaugurar coisas, porque as pessoas que vêm aqui são convidadas por nós. E ninguém leva ninguém na sua casa para ser vaiado ou maltratado. É apenas uma questão de comportamento que me incomoda muito.”

 

 

Posted On Sábado, 11 Mai 2024 05:56 Escrito por O Paralelo 13

São mais de 327 mil pessoas que tiveram de deixar suas casas

 

 

Por Agência Brasil

 

A quantidade de pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul mais que dobrou em 24 horas, passando de mais de 163 mil nessa quarta-feira (8) para 327.105 nesta quinta-feira (9), conforme o último boletim da Defesa Civil estadual, com dados divulgados às 18h.

 

São pessoas que tiveram, em algum momento, deixar suas casas e buscar abrigo nas residências de parentes, amigos ou em abrigos públicos.

 

Os abrigos do estado receberam 68.519 pessoas.

 

No total, 1,74 milhão de gaúchos já foram afetados de alguma forma pelas enchentes, ou seja, perderam casas, estão sem luz, água ou comida.

 

Em relação aos municípios atingidos, o número chega a 431, o equivalente a mais de 80% das cidades do estado.

 

As mortes causadas pelas chuvas chegam a 107. Há 134 desaparecidos e 754 feridos.

 

Chuva e frio

As autoridades estão em alerta para agravamento da situação no estado.

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas fortes no Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira (10). A expectativa é de que se prolongue até o domingo (12) com maior intensidade entre o centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina.

 

O nível do rio Guaíba está abaixo dos 5 metros, porém os rios do sul do estado começaram a subir e transbordar.

 

 

Posted On Sexta, 10 Mai 2024 07:20 Escrito por O Paralelo 13

Ministério da Agricultura ficará responsável pela liberação dos pesticidas, tirando o poder da Anvisa e do Ibama

 

 

Por  Camila Stucaluc

 

 

O Congresso Nacional derrubou parcialmente, na quinta-feira (9), o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) referente à nova Lei dos Agrotóxicos. Agora, o Ministério da Agricultura passará a ter competência exclusiva para o registro de pesticidas – substâncias químicas de controle ambiental para pragas, utilizadas em setores agrícolas.

 

Outro trecho derrubado flexibiliza o uso dos agrotóxicos no Brasil. Produtos que estiverem em reanálise poderão ser autorizados pelo órgão federal responsável mesmo sem a conclusão da reavaliação. Lula havia vetado o trecho alegando que o dispositivo ofende o princípio da precaução, já que coloca em risco a vida humana e o meio ambiente.

 

O projeto que deu origem à nova Lei dos Agrotóxicos foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2023 e promulgado por Lula um mês depois, em dezembro. O presidente vetou 14 trechos do texto, após consulta com diversos ministérios, o que desagradou a indústria e a bancada ruralista. A lei, portanto, voltou ao Congresso para análise.

 

O texto trata de pesquisa, produção, comercialização, importação e exportação e fiscalização dos agrotóxicos. Entre as principais medidas está a concentração da liberação do produto pelo Ministério da Agricultura, retirando o poder da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

 

Chamado de "Pacote de Veneno", o projeto tem sido alvo de polêmica e intenso debate durante os 23 anos de tramitação. Enquanto os defensores dizem que o texto moderniza o setor e oferece mais transparência ao processo de autorização dos agrotóxicos, os críticos defendem que a matéria pode ser prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana.

 

Enquanto estava em tramitação, a Organização das Nações Unidas (ONU) chegou a enviar um parecer ao Senado, pedindo que a Casa rejeitasse o projeto. A nota foi escrita por especialistas, que apontaram que a matéria representa um retrocesso para os direitos humanos, uma vez que as substâncias são consideradas perigosas para a saúde.

 

 

Posted On Sexta, 10 Mai 2024 07:18 Escrito por O Paralelo 13

O partido Novo apresentou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República contra os ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom), em razão da abertura de um inquérito para apurar supostas notícias falsas sobre a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A sigla pede que os ministros sejam investigados por abuso de autoridade

 

 

Com Folha de São Paulo

 

 

“Não há qualquer demonstração da prática de crime pelos ora representados, mas sim a disseminação de informações e/ou a realização de críticas políticas ao governo federal e às instituições públicas em relação à omissão ou à falta de eficiência na adoção de providências de socorro à população gaúcha”, escreveram os advogados do partido. A ação tem como autores o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.

 
O inquérito para apurar a disseminação de notícias falsas foi aberto por Lewandowski a pedido de Pimenta. O ofício elaborado pela Secom elege 12 contas no Instagram, no Tik Tok e no X (antigo Twitter) que teriam divulgado desinformação. Entre os alvos do inquérito estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o coach Pablo Marçal (PRTB-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).

 

“Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, escreveu Pimenta no ofício.

 

Em reunião no Planalto nesta terça-feira, 7, Pimenta chegou a dizer que é preciso prender os responsáveis. Segundo o ministro, é preciso “botar para f... com os caras” que divulgam fake news. Um interlocutor da reunião então pergunta: “Mandar prendê-los?”. Pimenta, então, responde: “Manda prender, não aguento mais fake news”.

 

 

Entre as publicações consideradas mentirosas pelo governo Lula está um tuíte feito por Eduardo Bolsonaro no último domingo, 5. Na publicação, o deputado compartilha uma reportagem feita pelo jornal Folha de S. Paulo com o título “Após 4 dias de chuvas, governo Lula autoriza envio da Força Nacional para o RS” e dispara: “Falta humanidade neste DESgoverno Lula”. Na peça, a Secom não explica o motivo da postagem ter sido considerada falsa. “Eduardo Bolsonaro criticou a ajuda do Governo Federal ao Rio Grande do Sul, ao mencionar que o governo levou quatro dias para enviar reforços a região”, escreveu Pimenta.

 

A Secom também cita perfis que compartilharam críticas ao show da Madonna no Rio de Janeiro e que afirmavam que nove pessoas teriam morrido em uma UTI do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (RS) em razão de uma suposta demora do Exército. A informação falsa, no entanto, havia sido divulgada pelo próprio prefeito da cidade, Jairo Jorge (PSD), e corrigida horas depois. Na verdade, a UTI tinha 13 pessoas e, dessas, duas morreram. O chefe do Executivo municipal não é incluído no relatório da Secom.

 

“Precisamos parar de aceitar que as opiniões das pessoas sejam criminalizadas e tratadas como desinformação. Isso é normalizar um câncer que vai dragar a liberdade de expressão, de imprensa e de protesto no país. Não importa se as opiniões estão certas ou erradas, ou se são justas ou injustas: não cabe ao governo federal dizer o que as pessoas devem pensar, sentir e dizer”, avalia Dallagnol, um dos autores da ação do Novo.

 

Outra fake news citada pelo governo federal na peça foi divulgada pelo coach Pablo Marçal. Ele alegou que caminhões com doações para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul estariam sendo retidos pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS) para cobrança de nota fiscal e ICMS. Conforme mostrou o Estadão Verifica, não há ações de fiscalização que impeçam o transporte de doações para os municípios atingidos pelas chuvas. As Secretarias da Fazenda do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o governo gaúcho e a Polícia Rodoviária Federal afirmaram que não há retenção de veículos na Receita. Uma conta no X (antigo Twitter) que publicou relatos sobre caminhões retidos em postos fiscais também disse que os veículos foram liberados algumas horas depois do ocorrido.

 

Nesta quarta-feira, 8, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que houve seis autuações em Araranguá por excesso de peso, mas ressalvou que os casos foram isolados e que os veículos não foram impedidos de seguir viagem. As multas, segundo a agência, serão anuladas.

 

 

Posted On Quinta, 09 Mai 2024 14:02 Escrito por O Paralelo 13
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