Polícias Civil e Militar, em conjunto com demais órgãos da Força de Segurança do Estado, atuam no combate ao tráfico internacional de drogas com apoio à operação Narco
Por Gisele Burjack e Patrícia de Paiva
As ações de combate ao tráfico internacional de drogas foram intensificadas pelas Forças de Segurança do Tocantins neste mês de junho. Polícia Civil (PC-TO) e Militar (PMTO) atuam em conjunto com as demais Forças do Estado em ações estratégicas que têm como finalidade a redução de oferta de entorpecentes, tráfico fronteiriço, desarticulação de quadrilhas, descapitalização dessas organizações por meio da quebra do fluxo financeiro e do confisco de seus patrimônios e incineração de entorpecentes apreendidos. A operação ocorre em duas etapas.
A Narco Brasil foi deflagrada na última quarta-feira, 2, através da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em conjunto com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), através da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
Na primeira etapa da Operação, a PMTO atua com emprego de efetivo em apoio à Operação Hórus e na segunda, com emprego de efetivo em operações específicas. A operação ocorrerá durante todo o mês de junho deste ano, mês em que se celebra o Dia Internacional de Combate às Drogas, comemorado no dia 26 de junho.
Para o Comandante-Geral da PMTO, coronel Júlio Manoel da Silva Neto, todo esforço no combate ao tráfico de drogas e outros materiais ilícitos gera um benefício incalculável à economia do Estado, na contenção da violência e consequentemente aumenta a sensação de segurança à toda população. “Com a Operação Hórus, na qual atuamos especificamente na segurança e prevenção à criminalidade nas divisas, já causamos um prejuízo de mais de R$ 3 milhões ao tráfico, nos últimos dois anos de atuação. Com mais essa integração, certamente os esforços serão intensificados nos pontos críticos do território tocantinense”, ressaltou o Coronel Silva Neto.
Evento foi realizado na sede do Quartel do Comando Geral da PM nesta quinta-feira, 10, em Palmas
Por Jarbas Coutinho
O vice-governador do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou na noite desta quinta-feira, 10, da formatura da primeira turma do Curso de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar do Estado do Tocantins (PM). O evento foi realizado na sede do Quartel do Comando Geral da PM, em Palmas, e contou com a presença de deputados estaduais, secretários de Estado e representantes das forças de segurança do Estado.
O curso teve como objetivo preparar policiais voluntários para integrar o Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Ao todo, 16 policiais concluíram o curso, sendo 11 militares da PM do Tocantins, um delegado da Polícia Civil do Tocantins, dois polícias penais do Tocantins, um policial da PM do estado do Maranhão e um policial rodoviário federal.
O curso teve como objetivo preparar policiais voluntários para integrar o Batalhão de Operações Especiais (BOPE)
Wanderlei Barbosa destacou o trabalho da Polícia Militar e a redução dos índices de criminalidade no Estado. Segundo disse, fruto de um trabalho sério das forças de segurança e dos investimentos feitos pela atual gestão. “A diminuição da criminalidade é fruto de um trabalho conjunto de todas as forças de segurança no Estado. Essa é a leitura que o Governo do Tocantins faz: Se está difícil isolado, vamos nos juntar, trabalhar em parceria, preparar os nossos homens com cursos de especialização, a exemplo deste que está sendo concluído agora. Estamos colocando pessoas preparadas para alta e média complexidade. Essa é a nossa meta, oferecer cursos sempre, aparelhar nossas polícias com novos armamentos e viaturas para combater o crime e proteger a sociedade”, ressaltou o Vice-Governador.
O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Silva Neto, destacou a atenção que o Governo tem oferecido às forças de segurança, em especial à Polícia Militar. “Esse curso foi um sonho que está sendo realizado e somos referência para o Brasil, principalmente na área da tecnologia embarcada, o que tem atraído atenção da corporação de outros Estados, o que nos deixa muito orgulhosos. Somos uma Polícia tão nova com relação às demais e somos referência, graças aos investimentos realizados pelo Governo”, comentou.
O orador da turma, Maj Dennis Gomes Dalla, destacou que o Governo fez história, porque é o melhor curso já realizado e destacou que o sucesso é marcado pela qualidade da tropa. “Não são os grandes exércitos que ganham batalhas, mas sim os bons”, disse se referindo a qualidade das forças de segurança do Estado.
BOPE
O curso de Ações Táticas Especiais forma policiais voluntários para o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que tem como missão atuar em ocorrências de grande vulto em todo o Estado do Tocantins e constitui a tropa de elite da Polícia Militar. Ele é a reserva do Comando Geral para fazer frente a situações diversas que fogem à capacidade operativa das unidades de área.
O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Silva Neto, destacou a atenção que o Governo tem oferecido às forças de segurança, em especial à Polícia Militar. “Esse curso foi um sonho que está sendo realizado e somos referência para o Brasil";
É composta por homens treinados em múltiplas habilidades como tiro de precisão, resgate de reféns, ocorrências com uso de explosivos, ameaças terroristas, proteção de autoridades, rastreamento de combate em ambiente rural, entre outras, além de atuarem como instrutores dos policiais militares e de outros órgãos do Estado e de outras unidades da Federação.
A ação teve apoio da Polícia Militar e do Núcleo de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (8ª DEIC), de Gurupi, apreendeu, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 27, na cidade de Araguaçu, um carregamento de aproximadamente 120 kg de drogas que estava em poder de quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher que foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Comandada pelo delegado-chefe da 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Gurupi, Joadelson Rodrigues Albuquerque, a ação realizada hoje é um desdobramento da operação “Loki”, que foi deflagrada pela PC-TO, na semana passada e que resultou na prisão de sete pessoas por tráfico de drogas, na apreensão de quase um quilo de droga e grande quantidade de dinheiro.
“A partir das investigações iniciadas através da operação Loki, as equipes de policiais civis da 8ª Deic, obtiveram informações de que um grande carregamento de drogas estaria para chegar em Gurupi, proveniente do Estado de São Paulo”, frisou o delegado.
Com base nas informações, os policiais civis da Unidade Especializada, com apoio de agentes da 84ª Delegacia de Formoso do Araguaia, agentes do núcleo de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, e também policiais militares da Companhia de Operações de Divisas (COD), iniciaram as diligências no final da tarde desta quarta-feira, nas cidades de Formoso do Araguaína e também na divisa com o estado de Goiás, na cidade de Araguaçu.
Por volta das 6h da manhã desta quinta-feira, os policiais civis perceberam quando dois veículos ocupados por duas pessoas cada um se aproximaram do bloqueio policial, sendo que um deles atuava como uma espécie de batedor do carro que vinha atrás. De imediato, os condutores foram abordados e os veículos submetidos a buscas, sendo que no interior do automóvel GM, modelo Ágile, que era conduzido por um indivíduo de 29 anos, os policiais civis localizaram e apreenderam dezenas de tabletes de maconhas acondicionados em várias parte do carro, que totalizaram cerca de 120kg de maconha.
Dessa maneira, os quatro indivíduos foram presos e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Durante os procedimentos legais cabíveis, os policiais apuraram que o homem de 29 anos, apontado como o líder do bando, confessou que teria ido até o estado de São Paulo, onde comprou cerca de R$ 80 mil reais em drogas, para revender nas cidades de Gurupi e também Formoso do Araguaia.
Os agentes também descobriram que um dos presos, o único que não tem passagem pela polícia, receberia R $7 mil reais para fazer o transporte do entorpecente de São Paulo para o Tocantins. Os homens serão recolhidos a Casa de Prisão Provisória de Gurupi, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. A mulher será encaminhada a uma das Unidades Prisionais Femininas do Estado.
Para o delegado-regional, Joadelson Rodrigues, a apreensão da expressiva quantidade de entorpecente é fruto das ações investigativas que a Polícia Civil tem realizado e que tem por objetivo identificar e prender pessoas que estejam cometendo ilícitos em qualquer região do estado.
“A ação realizada pela Polícia Civil nesta quinta-feira, reforça o comprometimento da Polícia Civil com a investigação e com a proteção à sociedade, uma vez, que o carregamento de drogas que foi interceptado seria destinado a abastecer pontos de vendas de drogas em Gurupi e Formoso do Araguaia, o que acarretaria mais crimes e traria mais intranqüilidade a população dessas cidades”, ressaltou a autoridade policial.
Ações ocorreram na manhã desta quarta-feira, em Porto Nacional
Por Rogério de Oliveira
Uma ação integrada realizada por policiais civis da 70ª, com apoio de agentes da 71ª DP e da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC), de Porto Nacional, sob o comando do delegado Antônio de Oliveira Carvalho, resultou em duas prisões e na recuperação de vários objetos oriundos de roubos, nesta quarta-feira, 26, em Porto Nacional.
De acordo com a autoridade policial, a ação visava dar cumprimento a mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional. Após a realização de diligências investigativas, a equipe da 70ª Delegacia de Polícia Civil, coordenada pelo delegado Antonio de Oliveira, apurou informações de que vários bens roubados e furtados estariam escondidos em uma residência, localizada no setor, Novo Planalto, em Porto.
Desse modo, o delegado representou junto ao Poder Judiciário pelo mandado de busca e apreensão que foi deferido. De posse da ordem judicial, as equipes policiais foram até o imóvel e, após a realização de buscas, localizaram e apreenderam vários produtos, como um aparelho celular, secadores de cabelo, aparelho de TV, etc.
Em razão dos fatos, foi realizada a prisão em flagrante de uma mulher, de 41 anos, pelo delito de receptação. A mulher e os objetos foram encaminhados à 11ª Central de Atendimentos da Polícia Civil, em Porto Nacional, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis.
Em outra ação, os policiais civis efetuaram a prisão de um homem de 48 anos, por regressão de regime. O fato se deu em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional. Conduzido à 11ª Central de Atendimento da PC-TO, após os procedimentos de praxe, o indivíduo foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Ações foram realizadas em vários bairros e setores na cidade do sul do estado
Por Rogério de Oliveira
Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 21, dezenas de policiais civis da 7ª Delegacia Regional de Gurupi (7.ª DRPC), comandados pelo delegado-regional, Joadelson Rodrigues Albuquerque, saíram às ruas da cidade no sentido de dar cumprimento a vários mandados de prisão contra indivíduos suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.
Denominada de Operação “Loki”, a ação policial resultou na prisão de sete pessoas suspeitas por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Além disso, durante as incursões, os policiais civis da 8.ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (8ª DEIC), da 3.ª DHPP e da 3.ª DP, de Gurupi, apreenderam cerca de 300 gramas de crack, além de várias porções de maconha, e cocaína, R$ 6 mil em dinheiro, balança de precisão e outros objetos de origem ilícita que estavam em poder dos investigados.
Segundo o delegado Joadelson, durante as ações da operação que visa reprimir a modalidade criminosa conhecida como micro-tráfico, os policiais civis, com apoio de militares do Grupo de Operações com Cães (GOC), do 4.º Batalhão da PM de Gurupi, efetuaram as prisões, em cumprimento a mandados de prisão por tráfico de um casal, sendo o homem de 44 e a mulher de 36 anos.
Em continuidade as buscas, em outro imóvel, os agentes localizaram uma mulher de 22 anos, em cuja residência foram apreendidas várias porções de drogas. Na mesma ação os policiais também efetuaram as prisões da irmã da mulher, uma suspeita de 18 anos e de seu namorado, de 23 anos.
Na sequência, os policiais efetuaram as prisões de um homem de 36 anos, o qual foi localizado com porções de drogas e, por isso, foi preso em flagrante. Logo após, em outro setor, os agentes localizaram uma mulher de 25 anos, que também era procurada por tráfico e deram cumprimento ao mandado de prisão da mesma. Por último, um homem de 25 anos, também foi detido durante as ações da operação e autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Todos os presos foram conduzidos a Central de Atendimento da PC-TO, em Gurupi, onde o homem de 23 anos, a mulher de 18 anos e o indivíduo de 36 anos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. Na ocasião, também foi dado cumprimento a mandados de prisão contra os outros quatro detidos, por tráfico e associação para o tráfico.
Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os homens foram recolhidos à Casa de Prisão Provisória de Gurupi e as mulheres encaminhadas para uma Unidade Prisional Feminina do Estado. Todos ficarão à disposição do Poder Judiciário.
“É importante frisar que as investigações estavam sendo realizadas há três meses e tinham por finalidade desarticular essa rede de micro-traficantes que agia vendendo drogas em vários setores de Gurupi, o que resultava no cometimento de outros crimes, haja vista a grande quantidade de objetos e bens apreendidos que, provavelmente, foram roubados ou furtados e depois trocados por porções de drogas”, disse o delegado.
A operação foi batizada de Loki em alusão ao deus da mitologia nórdica que é considerado o deus da trapaça e da travessura. Ele também é mestre dos disfarces e pode assumir a forma que quiser. “A operação recebeu o nome do Deus Loki, uma vez que os traficantes se disfarçavam no intuito de evitar serem flagrados pela Polícia, na prática dos atos. Para isso eles mudavam constantemente os chips de seus aparelhos celulares e também a forma e onde atuavam para continuar comercializando entorpecentes”, ressaltou a autoridade policial.