Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações
Da Assessoria
Equipes da Polícia Civil e da Energisa realizaram uma ação conjunta entre os dias 18 e 22 de setembro nas cidades de Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, na região central do Estado, com o objetivo de combater o furto, fraudes e ligações clandestinas de energia elétrica. Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações. Ao todo, foram realizadas 212 inspeções. A operação mobilizou aproximadamente 30 profissionais da Delegacia de Repressão de Crimes Praticados contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos e da Energisa.
O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra Concessionárias de Serviço Público (DRCSP - Palmas), João Batista Marques, destaca a importância de fazer o uso racional e legal da energia. “A operação está sendo bem sucedida, ainda tem diligências em andamento, mas é muito importante tanto para Energisa quanto para o cidadão, porque na realidade quem furta energia está dando prejuízo não só para a concessionária mas para todos os outros, porque essa conta é paga por todos. Além disso, é interessante que não ocorra o famoso gato, para evitar um prejuízo maior de causar um acidente, por exemplo. O mais importante é cuidar da vida, usar a energia de forma racional e legal”, destacou.
De acordo com o Coordenador de Medição e Combate a Perdas da Energisa, Ricardo Pedrosa, a prática de ligação clandestina de eletricidade é "um crime que coloca a vida das pessoas em risco". Pedrosa ressaltou ainda que "a rede elétrica foi projetada para atender a um determinado número de clientes, e desvios de energia podem prejudicar todos os usuários, causando sobrecarga na rede, oscilações, faltas de energia e danos a equipamentos e transformadores". Ele reforça que é fundamental que "a população esteja ciente dos riscos e prejuízos associados ao furto de energia elétrica e utilize-a de forma responsável e legal, garantindo a segurança e o bem-estar de todos. Denunciar casos de ligações clandestinas também é importante, uma vez que todos os usuários acabam pagando pelos custos desses crimes", finalizou Pedrosa.
Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações - Divulgação Energisa
O furto de energia elétrica é crime previsto nos artigos 155 e 171 do Código Penal Brasileiro. O infrator pode levar até quatro anos de reclusão, além de pagar multa. A denúncia de furto de energia pode ser feita de forma simples e anônima. Para isso, basta entrar em contato com a Energisa por meio de um dos canais de atendimento, como call center no número 0800 721 3330.
A ação contou com o apoio das equipes policiais da 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Paraíso e da 7ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Porto Nacional, bem como da Polícia Científica.
Dados
De acordo com os dados divulgados, o número de ligações clandestinas de energia elétrica identificadas no Tocantins tem variado nos últimos anos. Em 2020, foram registradas 5.167 ligações ilegais, seguidas por 4.873 em 2021 e 5.318 em 2022. Já em 2023 o número de ligações clandestinas identificadas já chegou a 3.544 (até agosto/23).
De acordo com a Energisa, a quantidade de energia furtada somente em 2023 daria para abastecer uma cidade do porte de Paraíso do Tocantins por 6 meses, isto é, meio ano.
Ao analisar o ranking de “gatos” no ano de 2023, a cidade de Palmas lidera a lista, com um total de 1.224 casos identificados. Em seguida, Araguaína aparece com 426 ligações clandestinas registradas, enquanto Gurupi contabilizou 219 casos.
Ação foi deflagrada pela 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado e ocorreu na cidade de Sucupira
Por Rogério de Oliveira
Na tarde desta quinta-feira, 21, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi, deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal em desfavor de um homem de iniciais: O.J.L.J, de 43 anos. Ele é investigado como sendo um dos líderes de um esquema criminoso milionário que teria enganado mais de 50 mil pessoas e auferido um lucro de mais de R$ 150 milhões no Brasil e no exterior. O homem foi capturado em um rancho no município de Sucupira.
Comandada pelo delegado-chefe da 8ª DEIC, Rafael Falcão, a ação foi deflagrada pela PC-TO depois que as equipes da unidade especializada levantaram informações de que o suspeito estaria em uma propriedade no município localizado no sul do Estado.
Conforme explica o delegado Falcão, a prisão do indivíduo foi decretada após investigação da Polícia Civil do Distrito Federal apontarem que ele seria um dos líderes de um esquema milionário de golpes financeiros que enganou mais de 50 mil pessoas, provenientes da atividade ilícita nos últimos cinco anos. A operação da Polícia Civil do Distrito Federal, denominada “Falso Profeta” foi deflagrada na manhã da última quarta-feira, 20, e tinha por objetivo de dar cumprimento a dois mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.
“Ocorre que O.J.L.J. não foi encontrado e era considerado foragido da justiça, sendo procurado em várias unidades da federação e também no Estado do Tocantins”, disse a autoridade policial.
Captura
“Após acionamento das equipes da 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Gurupi pela Polícia Civil do Distrito Federal informando os fatos e da possibilidade de o investigado estar na cidade de Figueirópolis, local onde reside um de seus irmãos, o caso foi repassado à 8ª DEIC de Gurupi que imediatamente iniciou os levantamentos e conseguiu identificar que a família teria uma propriedade rural nas proximidades da cidade de Sucupira”, pontuou a autoridade policial.
Com o aprofundamento dos trabalhos de campo, os policiais da unidade especializada constataram que, de fato, o foragido estaria homiziado em um rancho às margens do Rio Santa Teresa, na zona rural de Sucupira. Com base nas informações levantadas, por volta das 17h, os policiais civis daquela unidade, comandados pelo delegado de polícia Rafael Falcão, efetivamente localizaram o indivíduo e deram cumprimento ao mandado de prisão expedido pela Justiça do Distrito Federal.
Em seguida, o preso foi conduzido até a 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Gurupi, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, posteriormente foi recolhido à Unidade Penal Regional local, onde permanece à disposição do Poder Judiciário do Distrito Federal.
Crimes diversos
De acordo com a PC-DF, o indivíduo é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, sonegação fiscal e estelionatos praticados por meio cibernético. Ainda segundo as apurações, os criminosos (que compõe um grupo de cerca de 200 integrantes, incluindo dezenas de lideranças evangélicas) abordavam as vítimas, em sua grande maioria fiéis, pelas redes sociais e as convenciam a investir suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias, prometendo retorno financeiro imediato e lucros exorbitantes.
Promessa de lucro rápido
A investigação apurou, por exemplo, que os golpistas fizeram uma promessa de que com um depósito de apenas R$ 25,00, as pessoas iriam receber R$ 1 octilhão, ou seja, uma quantia astronômica, cujo numeral 1 é seguido de 27 zeros.
Sugestão de legenda: Homem foi preso em cumprimento a mandado de prisão, expedido pela Justiça do Distrito Federal
Quem era o pastor
Osório José Lopes Júnior, 45 anos, é acusado de aplicar golpes em fiéis de Goianésia, no centro de Goiás, e demais pessoas de vários estados do país, em 2018. À época, ele e outro pastor alegavam que haviam ganhado um título de R$ 1 bilhão, mas precisavam reunir fundos para conseguir recebê-lo.
Ainda em 2018, o homem chegou a ser preso, mas respondia ao processo em liberdade. A sentença ainda não foi proferida pela Justiça. Após ser liberado da prisão, Osório se mudou para São Paulo.
A investigação da Polícia Civil descobriu que o líder religioso chegou a arrecadar cerca de R$ 15 milhões com o golpe. Para uma das vítimas, prometeu repassar mais de R$ 2 quatrilhões.
O pastor Osório usava as redes sociais para anunciar o esquema. Ele tem um canal no YouTube com mais de 70 mil inscritos e cerca de 500 vídeos publicados. Nas pregações, pedia dinheiro para a "operação". Segundo ele, em alguns dias, todos receberiam "aquilo que era o de direito".
Pastor golpista explicando como vai pagar fieis com 'tecnologia quântica'
O líder religioso afirma que participa do chamado "Projeto Redenção", que teria sido criado aproximadamente em 1940, pelos Estados Unidos e na China. Em seguida, 209 países se uniram — incluindo o Brasil — para agregar bens de alto valor, como ouro, prata, diamante, pedras preciosas.
O que diz a defesa
Em nota, a defesa do pastor informou que ainda não teve acesso aos autos e que precisa ver o fundamento da decretação da prisão para depois requerer a revogação. Se for indeferida, irá impetrar um habeas corpus.
Na quarta-feira (20), a defesa do pastor afirmou que ele não tem nada a ver com as investigações contra o grupo e que Osório não sabia de nenhum mandado de prisão contra ele, pois "está viajando em lua de mel". Além disso, detalhou que desconhecia as acusações.
Neste ano o Integra PC já teve edições em Araguaína e Gurupi
Por Sara Cardoso e Vania Machado
Mais de 80 policiais civis de todas as regionais do Estado serão qualificados na primeira etapa do Integra PC, em Palmas. O curso foi aberto pela Escola Superior de Polícia (Espol) nesta segunda-feira, 28, em cerimônia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol), e segue até a próxima sexta-feira, 1º, visando o aperfeiçoamento intelectual e operacional dos servidores.
Ao declarar aberto oficialmente o curso, a diretora da Espol, Heloísa Godinho, destacou a importância do policial civil na sociedade. “Nós policiais civis estamos dentro de um seleto grupo de profissionais que dedicam sua vida para cuidar de outras pessoas. Nesse sentido, a Espol será sempre o templo de qualificação dos profissionais da segurança pública do Tocantins, formando policiais para prestar serviço de qualidade para a sociedade”, destacou.
O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, destacou que o objetivo maior do curso é integrar os profissionais que compõem a Polícia Civil. “Percebia-se que no passado os policiais ficavam cada um na sua regional e não se conheciam. O Integra vem para isso, para promover o relacionamento interpessoal e proporcionar essa integração, fortalecendo a instituição”, destacou.
O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, destacou que o objetivo maior do curso é integrar os profissionais que compõem a Polícia Civil - Luiz de Castro/Governo do Tocantins
“O Integra abrange profissionais de todo o Estado e é importante que haja essa integração para atuarmos juntos nas diversas operações que surgem ou somos inseridos a nível nacional. É importante essa busca pelo conhecimento, pois o tempo todo estamos aprendendo e essa troca enriquece ainda mais o trabalho do policial”, ressaltou a superintendente de Segurança Integrada, Maria de Fátima Holanda.
O corregedor-geral da Polícia Civil, Wanderson Chaves de Queiroz, chamou atenção para o constante aprendizado proporcionado pela Espol. “É muito interessante a forma como a Espol conduz os cursos, porque ora somos professores, ora estamos sendo qualificados e assim a nossa polícia vai se qualificando e aperfeiçoando”, frisou.
O presidente do Sinpol Ubiratan Rebello elogiou o novo formato de capacitação adotado pela Espol. “Ainda quando academia itinerante, os nossos policiais se reuniam dentro da própria regional. No novo modelo, o Integra PC, vemos o que o nome efetivamente diz: integração. Hoje nós temos policiais do Bico do Papagaio, da região sudeste, de todos os cantos do Tocantins, numa verdadeira integração”, pontuou.
A abertura contou ainda com as presenças do delegado-geral da Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz Ferreira; do presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Tocantins (Sindepol), Bruno Azevedo; do Sindicato dos Peritos Oficiais do Tocantins (Sindiperito), Sílvio Jaca; e do deputado estadual Moisemar Marinho.
Com o tema “Integração”, o delegado Ricardo Real, titular da 1ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis, ministrou a primeira aula do curso em Palmas.
Curso
Mais de 80 policiais civis de todas as regionais do Estado serão qualificados na primeira etapa do Integra PC, em Palmas - Luiz de Castro/Governo do Tocantins
O curso Integra PC acontece de forma presencial, com carga horária de 44 horas/aula, e à distância, com carga horária de 26 horas/aula, totalizando 70 horas/aula.
Ao final do curso, os alunos que cumprirem todas as cláusulas exigidas e que detiverem média maior ou igual a 70% farão jus ao certificado de conclusão do curso, expedido pela Espol.
Neste ano o Integra PC já teve edições em Gurupi, no período de 19 a 23 de junho, e em Araguaína, de 14 a 18 de agosto.
Em Palmas, o aperfeiçoamento acontece em duas etapas: a primeira de 28 de agosto a 1º de setembro, e a segunda, destinada exclusivamente à Polícia Científica, no período de 11 a 15 de setembro.
Ao final serão 260 policiais civis aperfeiçoados em todo o Estado, sendo 200 profissionais da Polícia Civil e 60 da Polícia Científica.
O homem estava escondido na cidade de Gurupi
Por Laiane Vilanova
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Gurupi, prendeu na manhã desta segunda-feira, 14, um homem de 23 anos procurado pela justiça de Roraima por participação na morte de outro homem, ocorrida em fevereiro deste ano no município de Alto Alegre (RR). A ação ocorreu no âmbito da Operação Hórus.
O homem preso nesta manhã é investigado por, juntamente com outros três indivíduos, ajudar a esconder o corpo de Fagner dos Santos Costa após ele ter sido morto com um tiro. O jovem e os colegas ainda teriam agredido a vítima com chutes após a morte.
O corpo foi então enrolado em uma rede e enterrado em uma região de garimpo às margens do Rio Uraricoera. Após o crime, o jovem de 23 anos ainda teria coagido de forma livre e consciente, testemunhas que colaboraram com a elucidação do crime.
Os policiais do Tocantins chegaram até o homem depois que a Polícia Civil de Roraima conseguiu identificar que o alvo estava escondido na cidade de Gurupi. Os policiais do Tocantins localizaram a referida residência e prenderam o jovem nesta manhã.
Após procedimentos policiais, o indivíduo foi encaminhado para a Unidade Penal Regional de Gurupi, onde está à disposição da Justiça de Roraima.
O titular da 7ª DRPC, delegado Joadelson Albuquerque, destacou a integração das polícias para o sucesso da operação. “Essa prisão de hoje mostra que a integração entre as polícias é cada vez mais importante e imprescindível para a segurança do país. A pessoa pode até tentar fugir para outros estados, mas a partir dessa integração e troca de informações, conseguimos dar uma resposta mais rápida para a sociedade, prendendo esses indivíduos e devolvendo a tranquilidade para a população local”, ressaltou.
Operação Hórus
A Operação Hórus é uma força-tarefa permanente dos Guardiões da Fronteira, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e conta com o apoio das forças de segurança de 14 estados, incluindo todos os fronteiriços.
Para isso, mais de 800 profissionais de segurança pública atuam diariamente nos estados do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul.
A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Vulneráveis de Palmas
Por Laiane Vilanova
Na manhã desta quarta-feira, 9, a 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Vulneráveis de Palmas (1ª DAV) deflagrou a Operação Geras, com o objetivo de fiscalizar três Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) localizadas na Capital. Em uma delas, situada na região sul, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. A ação foi motivada por denúncias de maus-tratos e irregularidades.
O funcionamento das ILPIs deve seguir o que é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Estatuto do Idoso. Boas condições de limpeza, organização, conservação e segurança são alguns dos itens indispensáveis para o funcionamento desse tipo de instituição.
Na unidade localizada no setor Irmã Dulce, os agentes encontraram condições preocupantes. Onze idosos residem no local onde foram encontrados alimentos e medicamentos armazenados de maneira inadequada e fora do prazo de validade. O local também apresentava más condições de higiene e alguns idosos tinham manchas e feridas na pele.
A instituição opera de maneira irregular, uma vez que não possui alvarás de funcionamento e sanitário, devido às condições do local que não são adequadas para o tipo de serviço oferecido, que é o cuidado com idosos.
A instituição foi autuada pelo Procon devido ao mau acondicionamento de alimentos e ao armazenamento de alimentos vencidos. Foto Luiz de Castro
O delegado titular da 1ª DAV, Ricardo Real, explicou que as condições do local violam o artigo 99 do Estatuto do Idoso. "Apesar de não termos encontrado nenhum idoso em estado grave de saúde, nos deparamos com situações de insalubridade no ambiente. A omissão é uma forma de violência, negligência nos cuidados com os idosos, negligência no armazenamento de medicação. Tudo isso pode acarretar risco à saúde, exposição dos idosos a perigo, risco de quedas. Todas essas condutas são consideradas maus-tratos,” explicou.
A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon) também participou da operação e constatou irregularidades conforme o que está previsto no Código de Defesa do Consumidor, como, por exemplo, a ausência de uma precificação fixa e clara para os clientes que buscavam a prestação desse serviço. Alguns idosos pagavam 70% do valor de um salário mínimo, enquanto outros pagavam o valor de dois salários mínimos.
A Vigilância Sanitária também autuou o local devido à medicação armazenada de maneira irregular e fora do prazo de validade. Foto Luiz de Castro
A instituição foi autuada pelo Procon devido ao mau acondicionamento de alimentos e ao armazenamento de alimentos vencidos. A Vigilância Sanitária também autuou o local devido à medicação armazenada de maneira irregular e fora do prazo de validade.
A instituição terá 20 dias para apresentar a defesa e se adequar às orientações feitas pelos órgãos fiscalizadores, sob risco de ter que pagar uma multa.
Investigações
O inquérito que apura casos de maus-tratos na instituição da região sul de Palmas segue em aberto, e de acordo com o delegado responsável, nos próximos dias, funcionários do local e familiares dos idosos residentes devem ser ouvidos.
"A proprietária da instituição também terá a oportunidade de apresentar a versão dela sobre os fatos. Durante a operação desta manhã, ela demonstrou a intenção de encerrar as atividades do estabelecimento, algo que ela alega não ter feito ainda devido a alguns residentes não terem familiares e, portanto, não terem para onde ir caso o local feche", informou o delegado Ricardo Real.
A ação coordenada envolveu diversas entidades governamentais, como a Secretaria de Cidadania e Justiça por meio do Procon, a Vigilância Sanitária de Palmas, o Procon, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Município de Palmas, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas e o Conselho Municipal da Pessoa Idosa.
A operação contou também com o apoio à operação da equipe de polícia da Diretoria de Polícia da Capital, 1ª Delegacia de Polícia de Palmas, Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito e Superintendência de Polícia Científica por meio do trabalho pericial.