Tocantins, 30 de julho de 2017
Faltando praticamente 60 dias para as definições de partido para quem quer ser candidato em 2018, começam as movimentações no tabuleiro partidário.
Por Edson Rodrigues
O governador Marcelo Miranda está em Brasília, convocado pelo presidente Michel Temer para um encontro na próxima terça-feira, devendo retornar ao Tocantins já na quarta-feira, quando dará início aos ajustes que seu governo necessita para dar forma aos planejamentos do segundo semestre, levando em conta quem realmente, política e partidariamente ficará ao seu lado rum às eleições de 2018.
A enciclopédia política manda que se tenha essa definição de companheiros o mais rápido possível, sob pena de perder lideranças importantes para seus adversários e futuros adversários que, com assentos na Assembleia Legislativa, mantém seus apadrinhados nas tetas do Executivo Estadual, com cargos comissionados, alguns até com chefes regionais, agindo como verdadeiros sabotadores, mais atrapalhando que trabalhando.
Enquanto isso, companheiros de longa data, que sempre trablharam fielmente por Marcelo Miranda continuam a ver navios, mas sempre trabalhando, na esperança de serem notados como bons colaboradores que são.
PORTO NACIONAL
Porto Nacional é um exemplo de como o governo Marcelo Miranda vem deixando companheiros de muitos anos sem condições de contribuir com o andamento e a proteção de suas ações políticas. 99% dos cargos de direção das dezenas de órgãos da administração pública estadual estão nas mãos de adversários ou de futuros adversários políticos, enquanto seus verdadeiros companheiros ficam limitados a ouvir nas rádios locais, entrevistas de deputados estaduais com uma penca de apadrinhados bem aconchegados nos cargos do Executivo Estadual, fazendo críticas pontuais ao governo e ao próprio governador.
Uma dessas entrevistas de um “companheiro” de Marcelo teve imensa repercussão entre os portuenses, sendo que o parlamentar que se diz da “base” - ainda prometeu endurecer as críticas e agir contra algumas intenções do governo. Se quem é “da base” age assim, imaginem os adversários declarados...
Por enquanto, o único deputado que já fez parte do governo que se declarou abertamente opositor à Marcelo Miranda, em Porto Nacional foi Paulo Mourão, que teve a honradez de anunciar que seguiria a orientação do seu partido e se retirou da “base”, pois não iria “acender uma vela para Deus e outra para o diabo”.
Enquanto isso, insistimos, companheiros que lutaram para eleger Marcelo Miranda em todos os seus pleitos continuam sem função em Porto Nacional.
MACRO-ANÁLISE
Marcelo Miranda precisa, também, de um bom articulador político que não seja candidato nas próximas eleições, pois, os que se apresentaram até agora têm pretensões pessoais e podem colocá-las à frente dos interesses maiores que são eleger Marcelo e sua chapa majoritária.
Essas recomendações foram confirmadas por diversos deputados federais e estaduais, além de pretensos candidatos, ouvidos por O Paralelo 13, que também foram unânimes em afirmar que o ajuste no governo deve ser feito já, agora, em agosto.
As conversas de O Paralelo 13 com esses políticos, detentores de cargos, pré-candidatos e lideranças partidárias, tanto governistas quanto oposicionistas, dirigentes classistas e empresários, serão transformadas em uma macro-análise política a ser publicada em nossa próxima edição impressa, com o objetivo de ajudar os eleitores a escolher seus candidatos com base em suas idéias e projetos, mostrando a importância de não de vender um voto sequer, se o eleitor quiser, realmente, uma mudança no mar de lama da corrupção que tomou conta da política brasileira.
Afinal, os eleitores escolherão, entre muitos candidatos, das mais variadas origens e ideologias, um governador, um vice-governador, dois senadores, 12 deputados federais e 24 deputados estaduais, ante um quadro de degradação e desonestidade expresso pela mídia nacional, que requer uma renovação e uma mudança radicais para que o País e seus estados voltem a ter condições de investir em melhorias para quem realmente manda, merece e precisa, que é o povo.
Aguardem!
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