Por Philipe Bastos
Fotos: Márcio Vieira
Números, sinais, contas, cálculos. O universo da Matemática pode assustar muitos alunos com as inúmeras operações, resultados e mais números. A ação de uma professora da Escola Estadual Jardim Paulista, de Araguaína, no entanto, tem facilitado a compreensão dos alunos com relação à disciplina que faz muitos deles torcerem o nariz.
Por meio de atividades fora da sala de aula, a professora Fabiane Martins atrai a atenção dos estudantes e promove uma verdadeira transformação no ensino da Matemática na escola. Uma dessas atividades é o piquenique da fração, pela qual os alunos da educadora levam alimentos variados (bolos, pães, biscoitos, frutas), os fracionam e, à medida em que os consomem, precisam relacionar o porções e os tipos de frações que estão sendo consumidas.
“Á medida em que os alunos vão consumindo os alimentos, eles precisam representar em forma de fração e descrever se é fração própria, fração imprópria, fração aparente. É uma forma divertida de trazer o cotidiano deles para dentro da Matemática”, destacou a professora.
Com as atividades diferentes, Fabiana avalia que o interesse dos alunos na disciplina aumentou e diz já colher bons frutos nas suas aulas. “Quando a gente traz as atividades para fora da sala de aula, eles se dedicam mais, se interessam mais, tiram mais dúvidas. Eu tenho sentido um retorno muito bom dos alunos”, completou.
Além de muito saborosas, pois envolvem quitutes diversos, as aulas também chamam a atenção dos alunos pelo ambiente lúdico e descontraído do pátio da escola. Para eles, as aulas ficaram muito mais atrativas depois que a professora implantou essas atividades.
“É uma coisa nova e muito boa. Além do conhecimento, nós temos amigos, amor, sabedoria e aprendizagem, tudo junto. Isso facilita muito a compreensão das aulas, é muito bom”, disse André Luís da Silva, aluno do 9º ano.
Colega de classe de André Luís, Keliane dos Santos Sousa compartilha com ele a animação com as aulas diferentes da professora Fabiane. Mesmo boa em Matemática, como ela diz, a aluna garante que as aulas fazem aumentar ainda mais o interesse pelo mundo dos números e operações. “É um diferencial que temos na escola. Com essas aulas, a gente pode aprender vivenciando na prática o que é ensinado na sala de aula”, reforçou.
O Banco Mundial e o Governo do Estado promovem no dia 25 de maio, das 8:00 as 17h30, no anfiteatro do Centro Educacional São Francisco de Assis, em Palmas, o I Seminário de Segurança Viária do Tocantins. É um seminário técnico voltado para profissionais que trabalham na área de segurança viária em órgãos públicos, empresas privadas ou organizações não governamentais. O evento tem inscrições limitadas e as inscrições podem ser antecipadas no endereço eletrônico www.seinf.to.gov.br
Da Assessoria
O evento é realizado no âmbito das ações de segurança viária previstas no Projeto Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) do Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto). O Objetivo do seminário é contribuir para a elaboração de estratégias institucionais, visando a redução de acidentes de trânsito com vítimas fatais.
A questão de segurança dos usuários das rodovias tocantinenses é prioridade para o Estado, que está engajado no cumprimento das metas da Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011/2020, preconizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O secretário estadual da Infraestrutura e presidente da Ageto, engenheiro Sérgio Leão, fará a abertura do encontro, que deve reunir muitos representantes de órgãos públicos, empresas privadas e especialistas no assunto. Sérgio Leão afirma que o seminário visa encontrar novas formas para reduzir o número de acidentes nas rodovias, por isso o evento faz parte da agenda do Movimento Maio Amarelo #MinhaEscolhaFazADiferença. “A segurança viária precisa ser constantemente pensada, analisada, para encontrarmos soluções efetivas na redução de acidentes em nossas rodovias”, disse.
Programação
8h - 9 horas – Inscrições
9h - 9h10 – Abertura do evento
Fala do secretário da Infraestrutura e Serviços Públicos e presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras, Sérgio Leão.
9h10 - 9h30 – Palestra 01
Tema: Segurança Rodoviária – Perspectiva do Banco Mundial
Palestrante: Satoshi Ogita
Representante do Banco Mundial.
9h30 – 9h50 – Palestra 02
Tema: Planejamento Estadual de Segurança Rodoviária
Palestrante: Gilvamar Moreira de Sousa
Superintendente de Operação e Conservação Rodoviária/Agência Tocantinense de Transportes e Obras.
Intervalo – Coffee break
10h10 – 10h50 – Palestra 03
Tema: Visão Geral do IRAP-Metodologia de Classificação por Estrelas para Segurança Viária
Palestrante: Valter Zanela Tani
Laboratório de Transportes e Logística – LABTRANS/Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
10h50 – 11 horas – Palestra 04
Tema: Cenário Atual e Perspectivas na Segurança Rodoviária no Tocantins
Palestrante: Capitão José Mário Carvalho Lemos Filho
Subcomandante do BPMRED-TO (Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e de Divisas).
11h – 11h20 – Palestra 05
Tema: Atuação do Comando Rodoviário de SC na Redução de Acidentes
Palestrante: Tem. Cel. Fábio José Martins
Comando de Policiamento Rodoviário de Santa Catarina.
11h20 – 11h40 – Palestra 06
Tema: Fiscalização e Educação para Rodovias Federais no Tocantins
Palestrante: Almir Eustáquio da Silva
Representante da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Tocantins.
11h40 – 12horas – Sessão perguntas e respostas
12h – 14 horas – Almoço
14h – 14h30 – Palestra 07
Tema: Saúde e Trânsito: Impacto e o Envolvimento do Setor no Tema da Segurança Viária
Palestrante: Victor Pavarino
Membro Titular da Câmara de Saúde do Conselho Nacional de Trânsito, Consultor Internacional da Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde.
14h30 – 15h – Palestra 08
Tema: Mudanças no CTB, Correlacionadas a Preservação da Vida
Palestrante: Capitão (QOPM) Geraldo Magela Azevedo Silva Júnior – Detran/TO.
15h – 15h30 – Palestra 09
Tema: BR-Legal: Histórico e Aplicações
Palestrante: Lucas de Araújo Bôto
Engenheiro Civil / Coordenador de Engenharia de Trânsito do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
15h30 – 16h – Palestra 10
Tema: Os riscos no Abuso da Velocidade e no Consumo de Álcool no Trânsito
Palestrante: Celestino de M. Pessoa
Agente de Trânsito e Transportes / Prefeitura Municipal de Palmas-TO.
16h – 16h30 – Sessão perguntas e respostas
16h30 – 17h – Encerramento
- Sérgio Leão
Secretário da Infraestrutura e Serviços Públicos e Presidente da Agência Tocantinense e Transportes e Obras (Ageto).
- Representante do Banco Mundial.
17h – 17h30 – Coffee break.
Objetivo é facilitar o mapeamento das propriedades rurais e incentivar o crescimento econômico da propriedade de modo sustentável, entre outros
Por Jesuino Santana Jr
Previsto no Novo Código Florestal (Lei Federal 12.651/12), regulamentado pelo decreto Federal 7.830, de 17 de outubro de 2012, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) visa facilitar o mapeamento das propriedades rurais, auxiliar no controle do desmatamento e da localização das reservas legais, além de incentivar o crescimento econômico da propriedade de modo sustentável.
Dentre as vantagens para o produtor rural que aderir ao CAR, estão a facilidade de obtenção de crédito rural com taxas de juros menores e prazos de pagamento maiores e o aumento dos limites de crédito praticados atualmente pelo mercado, além de melhores condições de contratação de seguro agrícola e do fim da necessidade de averbar em cartório as áreas de preservação nas matrículas.
O CAR vai melhorar também o reconhecimento das áreas de preservação permanentes, reserva legal e áreas de uso restrito para fins de dedução do cálculo do Imposto Territorial Rural (ITR), que além de diminuir o imposto a ser pago, irá gerar crédito tributário. O cadastramento poderá ser feito também em imóveis pendentes de regularização fundiária, facilitando assim o procedimento cadastral.
Conforme o Código Florestal, os bancos só poderão conceder crédito agrícola, independente da modalidade (custeio, investimento e comercialização), para proprietários e posseiros de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.
De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o CAR deve ser feito por todos os proprietários rurais, independente do tamanho da terra. Até o momento, o órgão já contabilizou 59,5% de cadastros validados no Tocantins pelo registro eletrônico do Sistema de Informação para a Gestão do CAR (Sigcar). O total de área cadastrada é de 14.063.714,71 hectares. A meta é cadastrar 24 milhões de hectares, o que corresponde a 80 mil propriedades rurais no Estado.
“O prazo já venceu duas vezes e nós estamos na última prorrogação, que termina em 31 de dezembro deste ano. Os números que temos são bem interessantes, visto que eles foram alcançados baseados somente com o trabalho direto e diário de divulgação da Semarh. Quem está sem cadastro agora são aquelas pessoas que não acessam o serviço público frequentemente ou que ficam isolados lá na sua propriedade e não saem para quase nada”, explicou a gerente do CAR no Tocantins, Maria Amélia Fernandino.
Para alcançar o público que ainda não realizou o cadastro, a gerente contou que o Governo, por meio dos recursos do Fundo Amazônia, contratou serviços de consultoria especializada para atender a Semarh na implantação do CAR em 127 municípios tocantinenses. A ação tem como meta a efetivação de 31 mil cadastros de proprietários rurais de até quatro módulos fiscais (que correspondem a 320 hectares) e o serviço é realizado de forma gratuita.
A vigência do contrato é de 12 meses (ou até a entrega do resultado final completo do serviço), com pagamento em etapas conforme cronograma físico de execução, ou seja, de acordo com a porcentagem de evolução da adesão de área cadastrável do CAR. O contrato com as empresas foi assinado pela titular da Semarh, Meire Carreira; o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Herbert Brito (Buti) ; e pelo presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins), Pedro Dias.
De acordo com Meire Carreira, o contrato é um reforço para a realização do Cadastro Rural dos pequenos produtores do Estado. "O Governo está empenhado em cadastrar todos os pequenos produtores do Tocantins, para isso não tem medido esforços para fazer com que esse serviço possa chegar a todos", disse.
Prorrogação
O prazo para produtores rurais registrarem suas propriedades no CAR e aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi prorrogado pela Lei 13.335/2016. Originalmente, o prazo para o cadastro iria até maio de 2017, mas foi estendido até dezembro deste ano. A prorrogação vale para propriedades de qualquer tamanho.
De acordo com Maria Amélia Fernandino, a maioria das propriedades rurais do Estado está localizada na região do Bico do Papagaio. "O norte do Tocantins é a região mais avançada em relação ao CAR, foi ali que fizemos a maior parte dos cadastros. Agora, vamos intensificar os trabalhos na região sudeste e central do Estado”, garantiu.
Sobre o CAR
O CAR, que visa criar uma base de dados para orientar as políticas ambientais, é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais, no qual o proprietário ou posseiro tem de informar a situação ambiental do seu imóvel, como existência de área remanescente de vegetação nativa, de área de uso restrito ou protegida.
Já o Programa de Regularização Ambiental é voltado para a recuperação de áreas degradadas nas propriedades rurais. O produtor que aderir ao programa deve apresentar uma proposta de recuperação da área, que será aprovada e fiscalizada pelo órgão ambiental local. Durante o período de implantação das ações, o produtor não poderá ser punido por infrações ambientais cometidas antes de 22 de julho de 2008.
Inscrição
Os produtores que ainda não fizeram o cadastro devem procurar a Semarh ou o Ruraltins e apresentar, além dos documentos pessoais e da propriedade, um mapa da localização.
São exigidos para inscrição, o documento de identificação do proprietário ou possuidor rural; documento de comprovação da propriedade ou posse rural; croqui indicando o perímetro do imóvel;e uma coordenada geográfica.
O produtor rural Guilherme Ribeiro Cunha, de Palmas, destacou a agilidade da realização do cadastro na Semarh. “Tentei fazer duas vezes o cadastro e não consegui. Resolvi vir à Semarh e deu certo. Não queria deixar novamente para a última hora, sendo que o prazo já havia sido prorrogado duas vezes”, finalizou.
Para realizar o cadastramento o interessado deve acessar o endereço eletrônico:http://site.sigcar.com.br/tocantins. Mais informações sobre o CAR podem ser obtidas pelo número (63) 3218-2466 ou pelo site www.semarh.to.gov.br.
Por Núbia Daiana Mota
Com a proximidade do término das inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que se encerra na próxima sexta, 19, a Diretoria Regional de Educação de Dianópolis está promovendo uma grande mobilização nas unidades de ensino da região para garantir a adesão de todos os alunos da 3ª série do ensino médio. A ação faz parte da campanha #TONOENEM, iniciativa da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) que visa incentivar as inscrições no exame e preparar os estudantes da rede estadual para a avaliação que é considerada a principal forma de acesso ao ensino superior no País.
“Desde o lançamento da Campanha #TONOENEM, a DRE de Dianópolis está desenvolvendo diversas atividades visando conscientizar os alunos sobre a relevância do Enem e alertando a eles sobre os prazos. Além das mobilizações, em todas as escolas, há uma equipe disponível para orientar os estudantes sobre a inscrição. Todos aqueles que não possuem internet ou que necessitem de um auxílio para se cadastrar no site do Enem podem procurar a coordenação da unidade de ensino”, enfatizou a diretora da Regional, Jane de Cássia Maciel.
Nesta terça-feira, 16, a DRE realizou um encontro com três escolas de ensino médio de Dianópolis para compartilhar informações e orientações sobre o Enem 2017, como as alterações das datas das provas, que serão aplicadas em dois domingos seguidos: dias 5 e 12 de novembro. Participaram da atividade, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Antônio Póvoa, do Colégio João d’Abreu e da Escola Estadual Coronel Abílio Wolney.
Para convencer os alunos que ainda não se inscreveram sobre a importância do exame, as escolas prepararam apresentações artísticas e depoimentos de alunos egressos das unidades de ensino que hoje estão cursando o ensino superior. Os ex-alunos deram dicas de estudos e sugeriram estratégias de estudos utilizadas por eles.
Os técnicos da Regional, Luzani Cardoso Barros, Márcia Regina Batista da Silva e Marcos Antonio Dias da Silva, fizeram um bate-papo com os alunos, destacando a importância das inscrições e do exame para a continuidade da vida acadêmica. Eles esclareceram dúvidas dos estudantes sobre a navegação no site do Enem e na plataforma digital da Seduc preparada especialmente para garantir o sucesso dos estudantes no Enem 2017.
O orientador educacional do CEM Antônio Póvoa, Adelmides José da Mata, explanou sobre os critérios e as formas de ingresso nas universidades brasileiras via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade para Todos (Prouni).
Para Bruna Cristina Garcez de Paula, aluna do Colégio João D’Abreu, a ação foi positiva “pois mostrou a importância desse exame para o futuro dos estudantes e foi importante para aquelas pessoas que ainda não realizaram a inscrição para que não deixem para a última hora e corram o risco de fazer e Enem só no próximo ano”, destacou.
“Hoje foi um dia de muita aprendizagem para nós alunos. As informações repassadas foram de extrema importância para a nossa formação, auxiliando-nos nessa meta de obtermos êxito no Enem e ingressarmos no ensino superior”, avaliou Karen Sousa Oliveira, também concluinte do ensino médio.
Da Redação
Com informações do Correio Brasiliense
Segundo o Correio Braziliense divulgou, uma pesquisa feita no País mostra que os programas sociais, como FIES e Prouni, além das políticas de ação afirmativa, como sistema de cotas para estudantes negros e da rede pública, facilitaram o acesso de estudantes historicamente excluídos ao ensino superior. No entanto, muitos desses alunos estudaram a maior a parte da vida em escolas públicas, e após dezenas de greves, falta de professores e condições ideais ao aprendizado, chegam às universidades com algum tipo de dificuldade. Alguns optam por trancar disciplinas mais complexas e chegam até a desistir do curso. Outros, no entanto, superam as dificuldades e até se destacam dos demais. Para resolver o problema, especialistas dizem que é preciso investir mais e melhor na educação e rever o atual modelo de ensino. Como esse tipo de mudança mais radical demanda tempo, recomendam que, para uma solução a curto prazo, as faculdades adotem formas de recuperar os estudantes, antes que eles cheguem ao mercado de trabalho.
Lucas Tavares, 20 anos, ilustra bem essa parcela de universitários. Assim que terminou o ensino médio, concluído em uma escola da rede pública, o estudante passou no vestibular para o curso de ciências da computação, no Instituto Federal de Brasília (IFB). Já no primeiro semestre, começaram as dificuldades, devido a disciplinas de cálculos. "Os professores tiveram de abrir uma turma de matemática básica para não reprovar todo mundo em cálculo. Não tínhamos base adequada", explica.
Apesar do apoio da instituição, Lucas conta que, assim como outros colegas, não conseguiu seguir adiante e desistiu do curso. "Muita matemática! Eu não soube lidar. Não sabia o mínimo para levar para frente", relata o estudante, que fez um novo vestibular e foi aprovado pelo sistema de cotas para estudantes da rede pública para o curso de Ciências Contábeis, da Universidade de Brasília (UnB), onde, atualmente, cursa o 4° período. “A matemática de contábeis é mais financeira. Mais tranqüila”, acrescenta.
A história de Herberth de Paula, 18 anos, é parecida. O estudante concluiu os estudos em 2015, no Centro de Ensino Médio 01 do Gama (CG). No ano seguinte, começou o curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB). Assim como Lucas, as dificuldades surgiram no primeiro semestre, com disciplinas de exatas, área em que ele diz ter aprendido mal no ensino médio. "Eu nunca fui bem em exatas, não tinha afinidade. Na época, também não tinha noção de que eu iria precisar disso no futuro", acrescenta. Em um primeiro momento, ele correu atrás do prejuízo. "Tive que revisar todo o conteúdo de matemática. Aprender, na verdade, porque eu não havia aprendido na época", explica. No entanto, ao perceber que deixava de lado outras disciplinas do curso, decidiu trancar a matéria de cálculos. "A maioria da sala trancou também", acrescenta.