Participação no evento destaca ações como pioneirismo na comercialização de créditos de carbono, projeto de restauração de áreas degradadas e tecnologia que fortalece o combate ao desmatamento e às queimadas
Por Jakelyne Monteiro e Victória Milhomem
As iniciativas de preservação e desenvolvimento sustentável do Tocantins foram evidenciadas durante a 13ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, que ocorre em Portugal até esta sexta-feira, 4. O governador Wanderlei Barbosa foi um dos palestrantes do painel Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI, que integrou a programação do evento nessa quarta-feira, 2.
A participação do chefe do Executivo estadual iniciou com a apresentação do pioneirismo do Tocantins na negociação de créditos de carbono no mercado internacional. “Essa conquista representa um marco para a política ambiental brasileira, reforçando o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e com soluções inovadoras no enfrentamento das mudanças climáticas”, salientou o governador Wanderlei Barbosa.
Na ocasião, outras ações desenvolvidas pelo Estado na área ambiental foram destacadas pelo governador Wanderlei Barbosa, como o projeto Foco no Fogo, iniciativa voltada à prevenção e ao combate aos incêndios florestais, com ênfase em ações educativas, tecnologia e envolvimento comunitário. Em 2025, o projeto chega à sua 6ª edição com atividades iniciadas de forma antecipada. “O projeto tem sido referência nacional na mitigação de queimadas e na preservação do meio ambiente”, enfatizou.
Além do pioneirismo do Tocantins na comercialização de créditos de carbono, o governador destacou as ações do projeto Foco no Fogo, que são voltadas para a prevenção e o combate aos incêndios florestais
Com essas e outras iniciativas, o Tocantins mostra, ao Brasil e ao mundo, que é possível crescer com responsabilidade ambiental. “Estamos trabalhando para reduzir o desmatamento, recuperar áreas degradadas, ampliar o combate aos incêndios e avançar na análise do CAR [Cadastro Ambiental Rural] com o propósito de dar mais segurança aos produtores e abrir portas para novos mercados, sempre com foco na sustentabilidade”, pontuou o governador.
Ao final de sua participação, o governador Wanderlei Barbosa ressaltou a importância da cooperação internacional na busca por soluções sustentáveis e reforçou o papel dos estados na construção de uma agenda verde robusta e eficaz para o século XXI.
O painel também contou com a contribuição do governador do estado do Pará, Helder Barbalho; da colaboradora da presidência do Conselho Nacional do Ministério Público, Maria Tereza Uille; do CEO da Cosan, Marcelo Martins; do presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa; do vice-presidente M&A, Jurídico, Compliance e Governança da BRF, Bruno Ferla; com moderação do diretor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Caio Resende.
Créditos de carbono
O Governo do Tocantins estima gerar R$ 2,5 bilhões com a venda de créditos de carbono gerados pelo estado entre 2020 e 2030. A projeção potencial é de mais de 50 milhões de créditos, caso o estado tenha sucesso na redução do desmatamento e da degradação de suas florestas.
O estado é o primeiro do Brasil a comercializar créditos de carbono no mercado voluntário, utilizando o padrão Art Tress para a certificação. A submissão oficial do sistema jurisdicional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) ao padrão Art Tress ocorreu durante a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão, em novembro de 2024.
Painel sobre governança ambiental integrou a programação do Fórum Jurídico de Lisboa
O projeto envolve a redução do desmatamento e a conservação da vegetação nativa, com o objetivo de gerar créditos de carbono que podem ser comprados por empresas e organizações interessadas em compensar suas emissões. O Tocantins firmou um acordo com a empresa Mercuria Energy Group para a compra e a venda desses créditos, além de investimento em ações de preservação no estado.
O projeto de crédito de carbono do Tocantins é considerado um modelo jurisdicional, o que significa que o estado estabelece metas específicas de preservação e reduz a atividade do desmatamento, mantendo autonomia para implementar políticas ambientais de alto impacto.
Outras ações
Em janeiro deste ano, o governador Wanderlei Barbosa assinou, em Villars-sur-Ollon, na Suíça, um protocolo de negociação com o Fundo Silvânia, para recuperar até 12 mil hectares de áreas degradadas no Parque Estadual do Cantão, unidade de conservação essencial para a proteção da biodiversidade do estado.
Além disso, o Governo do Tocantins lançou, no mês de maio, o maior plano de prevenção, monitoramento e combate aos incêndios florestais da história do estado. Com investimento de mais de R$ 17 milhões, o Plano Integrado de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de 2025 contempla um conjunto de ações preventivas, de monitoramento e combate às queimadas, fundamentais para assegurar a proteção dos biomas, a preservação dos recursos naturais e a segurança da população tocantinense.
Outra iniciativa desenvolvida pelo Governo do Tocantins, para o fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas no estado, é o portal do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma). Lançada em junho deste ano, a plataforma Cigma Tocantins tem como objetivo apoiar gestores públicos, órgãos de controle e a sociedade na tomada de decisões e na formulação de políticas voltadas à proteção ambiental.
O portal disponibiliza dados e indicadores ambientais, permitindo análises temporais, identificação de padrões e elaboração de relatórios dinâmicos, e visualizações interativas para indicar tendências e oportunidades de melhoria. Graças à inovação, pela primeira vez, o Governo do Tocantins passou a classificar de forma sistemática os focos de queimadas e os incêndios florestais com base na natureza da queima: prescrita, controlada ou não autorizada.
Da Assessoria
O lançamento musical do cantor Goianyr Barbosa ocorreu nesta última quarta-feira, dia 02, na Rádio Nacional de Brasília, programa “Eu de cá, você de lá”, apresentado pelo radialista e cantor Maurício Rabelo. De acordo com Goianyr, a escolha do lançamento na Rádio Nacional, se deve em razão do seu primeiro trabalho artístico, ocorrido há 34 anos, ter sido na emissora de maior projeção na época, além do enorme apoio recebido na ocasião.
Durante esses dias, segundo o radialista e cantor Clayton Aguiar, um nome expoente do rádio na capital Federal, e que continua sendo ainda um padrinho artístico do cantor, Goianyr vai permanecer em Brasília esta semana divulgando o trabalho, seguindo na semana seguinte para Goiânia na qual tem programações já agendadas. No Tocantins, segundo Clayton, o mês de julho será todo voltado para a divulgação e apresentações.
Das cinco músicas que foram lançadas, quatro são de autoria de Goianyr, e apenas uma, “As belezas do Tocantins”, tem parceria com o produtor de Voz, Mozart Silva. Duas versões são a grande aposta do trabalho, a saber: Hey Jude, dos Beatles, e Words, de Andy Gebb, que na versão de Barbosa ficaram Rei Jesus e Filho Liberto, respectivamente. A neta do cantor, Maria Clara, ganhou uma música com o seu nome. Por fim, toda a produção e arranjos ficaram a cargo do maestro Pinocchio, assim como a produção de voz leva as digitais do cantor Mozart Silva.
Democracia é um sistema de governo no qual o poder do Estado é investido no povo quando os governantes são eleitos através de eleições justas e competitivas; em que as garantias de liberdades civis, de opinião, de expressão e os direitos humanos, são inegociáveis
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Para o estadista Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais. O que é uma pós verdade, pois ela carrega no seu bojo as imperfeições que alimentam os que preferem esculpir os princípio acima citados aos seus interesses particularidades, no caso específico os "traíras" que, por uma circunstância momentânea, ocupam a cadeira número do poder executivo de Palmas.
Esse agrupamento político, composto por oportunistas, alguns deles com as mãos e a alma tingidas de sangue, vertido por pobres coitados no leito da morte, ludibriados por ações rasteiras, oriundas do pântano da corrupção, carimbadas pelo Congresso Nacional, que na serventia desses mandatos bscou, na calada da noite, desprezar a saúde de um povo para acumular riquezas. São vendilhões da fé unidos a um empório religioso na busca do poder pelo poder.
Esses negociadores de almas escondem no subsolo de suas intenções que o titular do cargo de prefeito, Eduardo Siqueira Campos, do Podemos, foi eleito para administrar a capital de todos os tocantinenses com 78.673 votos, carregando nesses números a democrática opção de um povo.
Vezeiros habituais da política tocantinense esse agrupamento desnecessário, sapateiam numa dança fúnebre sobre uma suposta catacumba de quem permanece vivo, senhor dos seus direitos, delegados pelos cidadãos palmenses. Para essa apequenada turma, de ideias camufladas e razas, Eduardo Siqueira Campos é um rei morto, e sendo assim, um rei posto.
Esse retrato mofo, emoldurado por eles, é desmontado pelo senador Eduardo Gomes, do PL, que em um vídeo, que ilustra esse artigo, engrandece o fazer política com seriedade no Tocantins, em que ele, opositor a Eduardo Siqueira Campos no pleito de 2024, conclamando seus correligionários, líderes partidários e populares a uma reflexão em favor dos princípios democráticos, respeitando o processo legal e a voz das urnas.
Mas esse chamamento fica difícil quando se aplica nesse caso um velho ensinamento da política que diz: “Quer conhecer verdadeiramente um homem? Dê a ele o poder.” Pois o que estamos testemunhando nesse instante, uma fotografia fiel do que acontece quando se entrega o comando da cidade a quem não tem estatura moral, nem caráter político para exercê-lo. Carlos Velozo, o vice que deveria respeitar o cargo e o povo que elegeu outro para governar, vem agindo com a ousadia de um usurpador, aquele que toma aquilo que não lhe pertence, movido por ambição desmedida, deslealdade e profunda ausência de decência institucional.
Palmas não votou em Carlos Velozo. A vontade soberana do povo palmense, expressa nas urnas, conferiu o mandato de prefeito a Eduardo Siqueira Campos, herdeiro político e legítimo do criador desta capital. E é preciso deixar claro que em nenhum momento nestes primeiros seis meses de governo o prefeito Eduardo Siqueira Campos cometeu qualquer ato de improbidade, desvio de conduta ou afronta à lei. Ao contrário, enfrentou os desafios da administração com firmeza, seriedade e respeito às instituições.
Por decisão judicial, que cabe à Justiça resolver, Eduardo Siqueira foi afastado temporariamente do cargo. Mas isso não dá ao vice-prefeito o direito de desmontar uma gestão e impor sua vontade como se tivesse sido eleito para isso. O que Carlos Velozo faz é um ato de indisciplina institucional, de traição política e, sobretudo, de má-fé com a população. Um comportamento que revela sua falta de preparo, bem como seu desprezo pela ética e pela lealdade.
O que se espera é que a passagem desse agrupamento político pela prefeitura de Palmas seja breve e que seus atos, certamente nocivos, dado o histórico do seus integrantes, não prejudique desmedidamente essa coletividade que escolheu Eduardo Siqueira Campos para comandar seu destino.
Que o Bom Deus, o que não aceita a comercialização da fé, proteja a boa gente de Palmas!
ESSE É O PENSAMENTO DA FAMÍLIA PARALELO 13
Direto de Lisboa, onde participa como palestrante do Fórum Jurídico, o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, gravou um vídeo divulgado em suas redes sociais nesta terça-feira, 2, em defesa da estabilidade institucional e do respeito ao mandato conferido pelas urnas ao prefeito Eduardo Siqueira Campos, afastado e preso desde o último dia 27 de junho
Com Assessoria
No vídeo, o senador lembra que não apoiou a candidatura de Eduardo Siqueira nas eleições de 2020, mas reafirma a legitimidade do voto popular. “O fato de disputar a eleição com o prefeito Eduardo Siqueira Campos através do meu partido me dá a legitimidade pra defender o seu mandato de prefeito, mandato conquistado legitimamente nas urnas”, assegurou.
Eduardo Gomes também destaca que a cidade vive um momento de apreensão e que o debate político deve estar ancorado no respeito às instituições e ao devido processo legal.
“Hoje, a nossa cidade observa um momento em que o prefeito está afastado e está buscando na Justiça, que é onde a gente deve buscar as reparações no Estado Democrático de Direito”, destacou.
O senador fez um apelo à prudência e à confiança no Judiciário. “Pedimos prudência, espaço, para que a cidade exerça a sua cidadania e veja um processo com tranquilidade, confiando na Justiça e confiando que a gestão tem um papel a cumprir”, reiterou.
Ao reafirmar seu compromisso com a legalidade e com a população da Capital, Eduardo Gomes ressaltou que não medirá esforços para que seja respeitada a vontade popular e para que o "prefeito Eduardo Siqueira Campos tenha todas as condições de defesa”.
Por fim, o senador disse ver como sua obrigação institucional defender a estabilidade e a cidadania em Palmas. “Tenho obrigação de, como eleitor de Palmas, defender a estabilidade, a cidadania e o devido processo legal na nossa Capital”, afirmou.
O PL Tocantins, presidido por Eduardo Gomes, comanda a maior bancada na Câmara Municipal de Palmas.
Evento teve início nesta quarta-feira, 2, com o objetivo de debater visões e desafios jurídicos enfrentados pelos países da Europa e pelo Brasil
Por Jakelyne Monteiro
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero; e do secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, participou, nesta quarta-feira, 2, da 13ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, que ocorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), em Portugal.
Com o tema O Mundo em Transformação — Direito, Democracia e Sustentabilidade na Era Inteligente, o evento segue até esta sexta-feira, 4, com o objetivo de debater visões e desafios jurídicos enfrentados pelos países da Europa e pelo Brasil.
Governador Wanderlei Barbosa participou do evento acompanhado da primeira-dama Karynne Sotero e do secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson
O governador Wanderlei Barbosa ressaltou a importância da participação do Tocantins no evento, que envolve discussões nas áreas de meio ambiente, segurança e saúde, bem como as transformações jurídicas. “Estamos reunidos com gestores, especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil organizada do Brasil e da Europa, uma oportunidade ímpar para dialogar e compreender os principais desafios que estamos vivendo atualmente”, pontuou.
Durante a abertura oficial do fórum, o chefe do Executivo estadual acompanhou o painel liderado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; que também contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados; Hugo Motta; do deputado federal pelo Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho Teixeira; do secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, José Celso Cardoso Júnior; e do professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Pedro Sanchez.
Fórum jurídico
O Fórum Jurídico de Lisboa chega à sua 13ª edição em 2025, sendo organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP); pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa; e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário (FGV).
Neste ano, o evento também aborda um panorama sobre como a tecnologia e a inteligência artificial atingem diferentes campos e os impactos no Brasil, na Europa e no mundo.