Presidente da Fiocruz fez a declaração nesta segunda-feira

 

Por Cristina Indio do Brasil

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.

 

“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.

 

Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.

 

A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.

 

Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.

 

Vacinação

Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.

 

Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.

 

Cerimônia

Nesta segunda-feira, a presidente da Fiocruz participou de uma cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na região portuária do Rio, onde o arcebispo Metropolitano do Rio, dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa. Na celebração em memória dos fiéis que morreram, especialmente as vítimas fatais da pandemia, o cardeal lembrou, neste Dia de Finados, a dificuldade de parentes que perderam entes queridos e não puderam se despedir deles pessoalmente por causa da covid-19.

 

Dom Orani disse também que esse período de pandemia diante das mortes levou todos a pensar nesse momento diferente e a razão da vida mesmo no sofrimento e na dor. O religioso destacou a importância de rezar pelos pesquisadores e profissionais de saúde, tanto pelos que morreram, quanto pelos que estão na ativa e pelos que trabalham no desenvolvimento das vacinas. “Para que sejam iluminados e com toda a prudência e toda a ciência e todo o conhecimento possam encontrar os caminhos também para esta solução”, disse.

 

Ao fim da missa, dom Orani acendeu uma pira batizada de Chama da Esperança para iluminar os cientistas nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A pira só será apagada quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos. A Fiocruz recebeu uma vela com a chama da pira que vai permanecer nas suas instalações. “A Fiocruz levará essa chama para nos acompanhar, simbolizando o trabalho da ciência e do nosso Sistema Único de Saúde”, disse a presidente da Fiocruz.

 

 

Posted On Terça, 03 Novembro 2020 04:56 Escrito por

Mais de 17 mil candidaturas foram rejeitadas, segundo TSE

 

Por Marcelo Brandão

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou nas eleições deste ano um aumento de 60,4 mil pedidos de registros de candidatura em comparação com o pleito de 2016. Desta vez, foram 557.342 pessoas com desejo de serem candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador. Desses, 528.421 tiveram suas candidaturas aceitas pela Corte eleitoral.

 

Por outro lado, 17,2 mil candidaturas foram consideradas inaptas. Ou seja, não foram aceitas pelo TSE. Dentre as candidaturas inaptas, 2,3 mil foram cassadas com base na Lei da Ficha Limpa . Mais 2,4 mil candidatos tiveram o partido ou a coligação partidária invalidada; 74 não puderam registrar candidatura por terem sido condenados por abuso de poder e 27 por gasto ilícito de recursos.

 

A maioria teve a candidatura indeferida por ausência de requisito de registro. São condições de elegibilidade, dentre outros requisitos, a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento eleitoral; o domicílio eleitoral na circunscrição em que pretende concorrer; a filiação partidária e idade mínima para o cargo pretendido. Mais 11,6 mil candidaturas aguardam julgamento do tribunal.

 

Dobro de candidatos homens

Segundo dados disponibilizados pelo TSE, 66,5% dos candidatos são homens e 33,5% são mulheres. A maior parte dos candidatos está na faixa dos 40 anos. Sobre o grau de instrução, a maioria (212,3 mil) declaram ter ensino médio completo, 135,4 mil têm nível superior completo e 71,2 mil têm o nível fundamental incompleto. Além disso, 15 candidatos se declararam analfabetos e 17,5 mil leem e escrevem.

 

Entre as ocupações mais frequentemente declaradas nos registros estão agricultor (38 mil), servidor público municipal (35,4 mil), empresário (33,4 mil), comerciante (30,7 mil) e dona de casa (22,3 mil) e 24,7 mil declararam o emprego de vereador como ocupação.

 

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário eleitoral foi alterado por uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso. O primeiro turno foi marcado para o dia 15 de novembro. Nos municípios que levarem a disputa às prefeituras para o segundo turno, o pleito será em 29 de novembro. A data da posse dos eleitos continua a mesma, 1º de janeiro.

 

 

Posted On Terça, 03 Novembro 2020 04:54 Escrito por

“É fácil vencer um inimigo...lhe dê as costas...!!!” 

 

BETTY JUBOOP

 

 

Por Edson Rodrigues

 

Um eventual fracasso na tentativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de viabilizar sua candidatura à reeleição pode resultar em um efeito colateral em outra legenda, o MDB. O partido, o maior da Casa, já tem três integrantes cotados para a vaga.

 

Eduardo Braga (AM), que é líder da legenda na Casa, Simone Tebet (MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso, tendem a disputar a vaga, caso Alcolumbre não se viabilize.

 

Márcio Bittar (AC), que é relator da proposta orçamentária e da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, chegou a ser cotado para a disputa pela sua proximidade com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ele, contudo, nega que esteja em busca de voto.

 

“Se o Davi (Alcolumbre) não puder ser candidato, vai abrir uma discussão forte na bancada do MDB. Hoje, eu vejo mais motivação no Eduardo Gomes e no (Eduardo) Braga”, diz Bittar.

 

Desde que o atual presidente do Senado, davi Alcolumbre, manifestou a vontade de um terceiro mandato, o que contraria a Constituição, a imprensa nacional sempre colocou Eduardo Gomes como o favorito à sucessão na Casa, mas o senador tocantinense sempre ressaltou que apoia Alcolumbre em suas intenções de permanecer no cargo e que, se depender dele, Gomes, a presidência do senado continua com Alcolumbre.

 

Os dois, Gomes e Alcolumbre, são amigos pessoais e, fora do senado, visitam-se, mutuamente, mantendo uma amizade sólida.

 

HISTÓRICO

O senador tocantinense mais bem votado nas últimas eleições, com 248.358 votos, Eduardo Gomes, vem repetindo em Brasília o que todos os tocantinenses já conhecem e sabem a respeito de sua habilidade como articulador e agregador político. Em pouco mais de um ano e meio de mandato, já galgou a primeira secretaria da Mesa Diretora do Senado, a Relatoria Setorial do Orçamento do Ministério da Integração Nacional e foi indicado como líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso.

 

Hoje, Eduardo Gomes é um dos políticos mais influentes do Brasil, com trânsito livre nos ministérios , gabinetes e secretarias e responsável por planejar, estipular e fechar acordos que vêm permitindo a governabilidade em tempos turbulentos para o presidente da República.

Apesar de todo o assédio da mídia e da convivência nas mais altas cúpulas do poder, Eduardo Gomes mantém uma discrição elogiável, só aparecendo onde é chamado ou quando consultado.

 

Desde sua primeira eleição para vereador, em Palmas, Eduardo Gomes demonstrou ser um político diferenciado, aberto às opiniões populares e sempre atuando próximo ao povo.

 

Boa praça e muito bem-humorado, Gomes conquistou a simpatia de todos e suas famosas “feijoadas ligjht” fizeram história entre os amigos do dia a dia, da política e da imprensa tocantinense, quando abria sua casa, aos sábados, para receber a todos.

 

Daí para a presidência da Câmara Municipal e mais um mandato como vereador, depois, direto para a Câmara Federal por três mandatos consecutivos, Gomes já dava mostras do seu poder conciliador e harmonioso.

 

Eleito o senador mais votado da história do Tocantins em 2018, logo teve suas habilidades reconhecidas no Senado e foi galgando cargos até chegar a essa posição de cotado para a presidência da Casa.

Sempre vestido com o manto da humildade, Eduardo Gomes evita falar sobre a possibilidade, mas os prefeitos que se elegerem ou se reelegeram com o apoio de Eduardo Gomes não falam em outra coisa, “esfregando as mãos” ante a possibilidade de ter um aliado com tanto prestígio em Brasília.

 

Enfim, tudo o que Eduardo Gomes fez em sua vida política foi ótimo para o Tocantins e enche o povo tocantinense de orgulho. Se, por acaso, chegar à presidência do Senado, será, simplesmente, o político tocantinense de maior sucesso na vida pública, e o Tocantins pode, e deve, comemorar, conseguir, como estado mais novo da federação, alçar um degrau tão alto na hierarquia política do País.

 

 

Posted On Segunda, 02 Novembro 2020 06:02 Escrito por

O líder petista anunciou que trocará a residência de São Bernardo do Campo (SP), seu berço político, para a cidade baiana ao conceder entrevista ao Diário do Grande ABC 

 

Por iG Último Segundo

 

Na edição deste domingo do jornal O Globo, o colunista Lauro Jardim aponta que, neste fim deste ano, o ex-presidente Lula vai se mudar com a companheira Janja, para a cidade de Lauro de Freitas, no litoral norte da Bahia.

 

O estado é governado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), com Rui Costa, e é onde o ex-presidente tem um de seus melhores amigos, o senador Jaques Wagner (PT-BA).

 

Controversa no PT, a decisão do ex-presidente foi fortemente influenciada pela noiva Janja, que, desde a saída do marido da prisão, quer se mudar da tradicional cobertura de São Bernardo do Campo.

 

Em sua mais recente entrevista, para o Diário do Grande ABC, o ex-presidente sinalizou que, depois de 580 dias preso e das restrições impostas pela pandemia, deve se mudar de São Bernardo do Campo (SP), seu berço político, sem deixar de se envolver ativamente nas atividades partidárias e políticas, por meio de videoconferência.

 

Rompidos desde a eleição de 2018, Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) selaram as pazes em uma conversa.

 

O gesto pode significar o início de uma reaproximação entre os partidos de esquerda de olho na disputa presidencial de 2022, apesar de o assunto não ter sido abordado no encontro.

 

O armistício foi intermediado pelo governador do Ceará, Camilo Santana, filiado ao PT, mas aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado. As tratativas para viabilizar a conversa duraram mais de um mês.

 

A reunião, no começo de setembro, ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e durou uma tarde inteira. Ciro falou de suas mágoas com o PT, enquanto Lula lembrou os ataques do ex-ministro ao partido.

 

 

Posted On Segunda, 02 Novembro 2020 05:57 Escrito por

O senador Eduardo Gomes (MDB), líder do Governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, visitou neste domingo o povoado de Cangas, município de Santa Rosa do Tocantins

 

Com Assessoria

 

Acompanhado do prefeito Ailton Araújo, o senador reforçou o seu apoio à candidatura de Levi e Domingos Rapaz. Destacou que o candidato está preparado para administrar o município, com determinação para dar continuidade ao trabalho que foi bom, executado pelo atual gestor e fazer as mudanças necessárias para melhorar o que não agradou à população.

Prefeito Ailton Araújo agradece presença da comunidade de cangas e dos ilustre senador Eduardo Gomes e do deputado Eduardo do Dertins

 

“Lembro quando estive em Cangas em 2001, com o saudoso João Ribeiro onde viemos inaugurar a instalação da energia elétrica. Desde então muita coisa boa tem chegado por aqui, mas minha visita tem o objetivo de reforçar o nosso apoio aos companheiros Levi e Domingos Rapaz. Ambos têm história, tem serviços prestados e tenho certeza que farão muito pelas pessoas. Quero compartilhar com vocês, que o nosso presidente da República convidou Ailton para fazer parte da gestão, logo tenham certeza que a partir de janeiro de 2021, ele estará em Brasília trabalhando por todos os municípios tocantinenses”, comemorou Eduardo Gomes.

 

Para o casal, Natália e João Filho, moradores de Santa Rosa, eleger Levi é dar continuidade a ótima gestão de Ailton Araújo. Durante a visita de Gomes, o prefeito Ailton Araújo falou sobre o trabalho executado em sua gestão, destacou a construção da quadra poliesportiva, feira coberta, asfalto, melhorias no atendimento da saúde pública, que hoje conta com uma farmácia abastecida para atender a população. O prefeito agradeceu o senador pelos recursos destinados e lembrou da contribuição do ex-senador Vicentinho Alves, que foi muito atuante no município.

 

Eduardo do Dertins, que acompanhou na visita falou do respaldo recebido nas eleições, da amizade e parceria com o prefeito Ailton Araújo e também hipotecou o seu apoio a Levi e Domingos Rapaz. O parlamentar é um grande parceiro, com emendas impositivas e também nas ações entre a gestão e o governo do Tocantins. Eduardo do Dertins tem se esforçado para atender as demandas de Santa Rosa e será importantíssimo na próxima gestão.

 

 

 

Posted On Segunda, 02 Novembro 2020 05:45 Escrito por