Desenrola é uma das bandeiras de campanha do presidente; programa vai refinanciar e parcelar dívidas de até R$ 5 mil

 

Por Renata Varandas, da Record TV, Hellen Leite e Augusto Fernandes

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou em entrevista à Record TV, nesta quinta-feira (13), o início da operação do programa Desenrola na próxima semana (veja no vídeo abaixo). A medida, que é uma promessa de campanha do petista, vai beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas com ganho de até dois salários mínimos e com dívidas de até R$ 5 mil.

 

"Vamos assumir a responsabilidade de tentar negociar com o banco, negociar com as empresas para que as pessoas que devem possam sair do Serasa, limpar o seu nome e voltarem a ser cidadãos de respeito e podendo consumir", afirmou.

 

O processo de renegociação da dívida vai ocorrer em uma plataforma em que credores apresentam os descontos. Os devedores, por sua vez, utilizarão o sistema para aceitar o refinanciamento e as condições de parcelamento e pagamento. "Não tem nada mais gostoso do que o cidadão saber que não está devendo. Aliás, quem gosta de dever no Brasil é rico. Pobre odeia dever. Quem é pobre tem vergonha de dever", completou o presidente.

 

Presidente, eu vou começar com uma pergunta de um milhão de dólares. Vai ter reforma ministerial ou minirreforma ministerial?

O que pode acontecer a partir das férias dos deputados é que alguns partidos políticos queiram vir a fazer parte da parte do base do governo. Se esses partidos tiverem a decisão de vir participar do governo, nós vamos ter que fazer o manejamento no ministério. Não é nem uma reforma, é apenas acomodação de alguns partidos que ficaram fora mas que querem participar.

 

Essa é uma coisa mais natural. Lamentavelmente, no Brasil se adotou a ideia de dizer que [isso] é a política do "é dando que se recebe". Quando as pessoas falam isso, as pessoas estão negando o que é cultura política no mundo. Você faz acordo político, você faz composição política, você faz fusão de partido. Vale para o mundo inteiro. Na hora em que você ganha a eleição e você não tem maioria no Parlamento para aprovar a coisa que você quer aprovar, você vai ter que fazer composição. E você faz composição com quem ganhou, você não faz com quem perdeu. Portanto, nós temos que conversar com os partidos que estão dentro do Congresso Nacional.

 

O que é importante a gente ressaltar é que as coisas estão indo bem, porque nunca antes na história do Brasil se votou uma proposta de reforma tributária em um regime democrático. Sempre foi uma coisa de regime autoritário. E nós votamos na câmara uma proposta de reforma tributária que vai penalizar menos aquele que produz e a gente vai ver que a gente vai cobrar menos e vai arrecadar mais, porque mais gente vai pagar.

 

Eu estou muito feliz com o comportamento do Congresso Nacional. Eu tenho certeza que vai ser aprovado no Senado. E quando [o Congresso] voltar de férias, que vai ser no começo de agosto, eu vou outra vez fazer a reunião com os partidos políticos e vou ver o que que a gente pode fazer para enquadrar os partidos que querem entrar no governo para o final dessa gestão.

Então, antes de agosto não vai ter mudança? Só da ministra do Turismo, Daniela Carneiro?

Não vai ter mudança porque a [saída da] ministra Daniela já estava prevista. Aliás, a ministra Daniela, eu disse para ela, ela não deveria ter saído do partido. Na hora que ela sai, fica difícil. Mas eu conversei com a Daniela, e está tudo bem. E está bem também com o companheiro que vai entrar no União Brasil. E penso que o barco vai continuar seguindo nesse mar calmo, tranquilo, que nós estamos vivendo.

 

Agora, presidente, o senhor falou em diversidade. Seu governo levanta a bandeira da diversidade. Com essa acomodação de ministérios… Sai a Daniela. Pode ser, a gente tem ouvido falar, que saia a ministra dos Esportes, Ana Moser. Sai Rita Serrano, presidente da Caixa. O senhor está tirando três mulheres. Não é tirar mulheres demais para acomodar homens?

Primeiro, não estou tirando mulheres demais. Segundo, se você for levar em conta o que você ouve de especulação, depois daqui a pouco eu vou me tirar. Daqui a pouco vão dizer que o Lula está se substituindo. "Ah, vai sair o [ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo] Alckmin." Não é possível. Só vai acontecer quando eu quiser.

 

O conselho que eu dou é o seguinte: fique de olho no que eu vou fazer e eu só vou fazer depois de julho. Só vou fazer quando o Congresso voltar a funcionar, fazer de acordo com a reunião com os partidos políticos para que a gente faça o que tiver que acontecer de mudança, que seja tranquilo, que seja a coisa mais ordeira possível e que seja uma coisa produtiva para a sociedade brasileira.

 

O que as pessoas esperam do Brasil? Que o Brasil volte a melhorar, que o Brasil possa crescer, que os preços voltem a cair, que volte a ter comida na mesa do povo, que a gente viva em paz. É isso que o Brasil quer. E é isso que eu quero fazer.

 

Ou seja, nós estamos outra vez colocando o povo pobre no orçamento da União. É preciso que as pessoas pobres tenham um salário. Ter o que comprar, possam consumir alguma coisa. Por isso é que nós vamos lançar na próxima semana o Desenrola, mas vamos assumir a responsabilidade de tentar negociar com o banco, negociar com as empresas para que as pessoas que devem até R$ 5.000 possam sair do Serasa, limpar o seu nome e voltarem a ser cidadãos de respeito e podendo consumir.

 

Não tem nada mais gostoso do que o cidadão saber que não está devendo. Aliás, quem gosta de dever no Brasil é rico. Pobre odeia dever. Quem é pobre tem vergonha de dever. E esse Brasil nós estamos construindo e você vai ver que em 2026 a gente vai ter um Brasil tranquilo, a economia crescendo, o salário crescendo, a escola melhorando, as pessoas comendo mais, o alimento baixando, o juro baixando. Isso vai acontecer normalmente, sem nenhuma guerra, sem nenhuma briga, porque essa é a coisa que todos nós queremos.

 

O senhor está falando de queda de inflação… A gente vê o Haddad, que era um nome que tinha resistência por parte do mercado financeiro, e agora o mercado financeiro acolheu o Haddad e está satisfeito com o Haddad. A gente sabe que a economia é cíclica também. A gente está em um momento bom, mas em momentos mais críticos o Haddad vai continuar tendo essa autonomia que ele tem hoje?

Com todo respeito que eu possa ter ao chamado mercado financeiro, mais conhecido como o povo da Faria Lima, esse povo nunca gostou do PT, nunca votou no PT, nunca gostou do Haddad, nunca votou no Haddad e não vai votar. Esse povo não teve coragem de brigar com o [ex-ministro da Economia Paulo] Guedes. Esse povo não teve coragem de brigar quando p Guedes destruiu a economia desse país.

 

O Haddad não foi indicado para eles. O Haddad foi indicado para tentar resolver a vida do povo pobre desse país. O Haddad foi indicado para fazer uma política econômica que possa devolver ao povo trabalhador, às mulheres, aos homens, o direito de viver dignamente, trabalhar, ter um salário digno e poder sustentar sua família.

 

Os interesses da Faria Lima são outros, inclusive o de manter o juro com a taxa de 13,75%, porque são eles que ganham com a especulação. O pobre não ganha com isso.

 

O Banco Central não contribuiu aí também trabalhando para essa queda de inflação?

O Fernando Henrique Cardoso trocou acho que três ou quatro presidentes do Banco Central. Quando o presidente indica o presidente do Banco Central e a sociedade começa a fazer críticas, o presidente da República tem autoridade de tirar o poder do Banco Central, indica outra pessoa. No caso do atual presidente do Banco Central, o Banco Central tem autonomia.

 

Ele foi indicado por um outro governo e foi aprovado pelo Senado. Ele está lá e tem uma função, mas a função dele não é só atingir a meta [de inflação] de 3,25% que ele estabeleceu. A função dele também é gerar empregos. É a função dele. Também é fazer a economia crescer. E é por isso que ele tem que ter responsabilidade de olhar a política monetária com vários vieses, de vários lados. Ele não pode apenas achar que é preciso aumentar juro, nós não temos inflação de demanda.

 

Não tem um setor da sociedade, a não ser algum setor da Faria Lima que concorda com essa taxa de juro. O varejo não concorda, o comércio não concorda, a indústria não concorda, o turismo não concorda, os trabalhadores não concordam. E eu tenho certeza que a unanimidade da classe política não concorda.

 

Esse cidadão está a serviço de quem, e fazendo o quê? Porque o Brasil está precisando soltar a rédea para começar a crescer, esse país precisa crescer. O crescimento vai fazer com que as pessoas tenham distribuição de riqueza e melhora de qualidade de vida.

 

O governo tem que garantir primeiro estabilidade política, estabilidade jurídica e estabilidade social. O governo tem que garantir previsibilidade e o governo tem que ter credibilidade. Com esses três componentes, qualquer país do mundo vai dar certo. E o país vai dar certo porque o Brasil voltou a ser respeitado. O Brasil voltou à geopolítica internacional.

 

Nós vamos ter em agosto o mais importante encontro que o mundo já viu sobre a Amazônia. Nós vamos ter um encontro na cidade de Belém com os oito países amazônicos. Inclusive a França foi convidada. Não sei se o [presidente da França, Emmanuel] Macron vem. Eu o convidei pessoalmente. Seria importante que ele viesse, porque não é ficar falando da Amazônia lá da Europa.

 

Quando a gente fala na questão da floresta, nós temos que saber que na Amazônia brasileira moram 28 milhões de pessoas que querem ter direito à cidadania, querem ter direito à moradia, querem ter direito ao emprego na Amazônia. Na América do Sul, são 50 milhões de pessoas. Então, nós temos que cuidar disso. Eu queria que ele viesse.

 

O Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade. A gente quer utilizar a ciência para que a gente possa estudar com afinco com o mundo inteiro, a riqueza da nossa biodiversidade.

 

Presidente, falando do Minha Casa, Minha Vida, hoje a gente tem 6 milhões de pessoas que não têm um lugar para morar. O Minha Casa, Minha Vida resolve essa situação?

Estamos lançando mais 2 milhões de casas nestes próximos três anos e nós já começamos a reconstruir 186 milhões de casas que nós encontramos paralisadas. Por quê? Nós encontramos o Brasil com 14 mil obras paradas, dentre estas 14 mil obras, 4 mil eram de escolas e 1,6 mil eram creches.

 

A gente está reconstruindo esse país e nós vamos apresentar um pacote de obras em parceria com governadores e em parceria com prefeitos. O projeto está pronto. Vamos reunir os governadores e vamos fazer o lançamento dessa proposta de infraestrutura para cada estado e para o Brasil, que são as obras que nós entendemos sejam prioritárias para o Brasil, que todo mundo sonha, para a agricultura, para a indústria, para os estudantes, para o turismo. Ou seja, vai ser uma coisa bem bolada.

 

O senhor falou de abrir uma nova linha de crédito para eletrodomésticos da linha branca. Como é que vai funcionar?

É uma coisa engraçada, porque as pessoas muitas vezes colocam dificuldade onde não tem. Há muito tempo sei que quem cuida de finanças gosta de gastar pouco e, às vezes, até confunde investimento como gasto. Mas muitas vezes, você fazendo uma concessão, abrindo mão de percentual de imposto pequeno, parece que vai arrecadar menos, mas no fundo você vai ganhar mais pela quantidade de produção e pela quantidade de venda. Eu apenas insinuei que nós já fizemos isso em 2008 e foi um sucesso extraordinário.

 

Todo mundo renovou geladeira, máquina de lavar roupa, comprou televisão nova. Obviamente que sabemos que a sociedade está endividada. Por isso, estamos fazendo o programa Desenrola, onde o governo vai ajudar com que o povo que está devendo negocie a sua dívida para que ele possa voltar ao mercado e consumir e consumir outra vez

 

É importante que o povo consuma, mas você só pode consumir aquilo que você pode pagar. Se não pode pagar, não faça dívida porque você vai se prejudicar. O que nós queremos é que o empresário compreenda que ele pode baixar um pouco o preço. O governo, de vez em quando, precisa compreender que pode baixar um pouquinho os impostos e a empresa pode baixar um pouco, aumentar as prestações.

 

Presidente, o Cristiano Zanin nem tomou posse no STF ainda, mas a gente já está falando do próximo indicado. O próximo indicado vai ser a próxima indicada?

Eu nunca escolhi um amigo para ser ministro da Suprema Corte, porque ele não está lá para prestar serviço para mim. Ele está lá para prestar serviço para a sociedade brasileira, cumprindo aquilo que é obrigação da Suprema Corte, que é cumprir a Constituição.

 

O Zanin não é amigo do senhor?

Ele não era amigo, ele era meu advogado. É uma pessoa extremamente capaz. O Zanin foi escolhido porque o Zanin é um homem do presente e um homem do futuro. Ele é muito estudioso, ele é muito competente, muito dedicado e muito sério. Essas foram as razões pelas quais ele foi escolhido. E eu acho que ele vai ser um extraordinário ministro da Suprema Corte. E posso dizer que eu nunca vou precisar de um favor pessoal do Zanin, porque eu nunca vou fazer nada errado.

 

Quando eu tiver que falar alguma coisa com o Zanin, é o Estado brasileiro falando com o ministro da Suprema Corte. Jamais será o Lula pessoal pedindo um favor a alguém, a quem quer que seja. Esse é o meu comportamento e isso vai perdurar.

 

Eu pretendo indicar o próximo ministro quando a ministra Rosa Weber sair. Eu vou ter que indicar o procurador geral da República, que é tarefa do presidente. Eu sempre indicarei as pessoas de acordo com os interesses da sociedade brasileira. Essas pessoas representam a supremacia do Estado. Eu quero que as pessoas sejam sérias, responsáveis. Não quero ninguém para fazer molecagem nesses cargos importantes.

 

Mas não há um compromisso de que seja uma mulher, por exemplo?

Não é um compromisso antecipado. Pode ser uma mulher, pode ser homem, pode ser um negro. Vai depender. Eu já aprendi muito, eu já indiquei muita gente. Eu quero, com muito cuidado, indicar uma pessoa para que o Brasil possa ganhar. Eu quero indicar uma pessoa para que a Suprema Corte possa ganhar mais uma pessoa séria, garantista, que cumpra a Constituição em definitivo e não invente.

 

Para a PGR pode ser o Augusto Aras ou não?

Não sei. Eu nunca conversei pessoalmente com o Aras. Possivelmente eu vou conversar com o Aras, como eu vou conversar com outras pessoas, e eu vou sentir o que é que as pessoas pensam e no momento certo eu indicarei.

 

O senhor estava me falando que você recebeu uma carta com um pedido de asilo para o Julian Assange. Como foi isso?

Acho que não é nem possível, porque ele está preso na Inglaterra e acho que já foi inclusive julgada a extradição dele para os Estados Unidos. Como democrata, fico incomodado, porque se fala muito em liberdade de imprensa, mas esse cidadão está preso porque ele recebeu informações que os Estados Unidos estavam espionando outros países, inclusive a Dilma Rousseff, inclusive a Petrobras, Angela Merkel. Ele denunciou um sistema de espionagem que tinha sido montado nos Estados Unidos em vez de receber um prêmio Nobel de jornalismo, esse cidadão está preso.

 

Voltando à reforma ministerial, a gente vê o Progressistas de olho em um ministério que é o coração do governo do senhor, que é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. É razoável combater a fome do Progressistas com o Ministério de Combate à Fome?

Esse ministério [do Desenvolvimento Social] é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores.

No momento certo, nós vamos conversar da forma mais tranquila possível. Eu não quero conversa escondida, eu não quero conversa secreta. A hora em que voltar o Congresso Nacional, que for juntar os líderes dos partidos com quem eu vou conversar, toda a imprensa vai ficar sabendo o que eu conversei com cada um, o que foi ofertado para a participação no governo e o que o governo quer estabelecer de relação com o Congresso até o fim do mandato.

 

A gente teve agora, recentemente, um caso muito grave de uma menina que tomou uma garrafada e foi morta por conta de uma briga de torcida. Como se pode tentar reduzir essa violência?

Quando nós fizemos o Estatuto do Torcedor, a gente estava muito preocupado com a torcida dentro do estádio, mas a atual violência acontece muitas vezes fora do estádio. Eu acho que a legislação tem que ser dura para punir qualquer pessoa que pratique violência. A começar pelo preconceito, pelo racismo. Tem que ter uma investigação séria, porque somente a punição é que vai colocar um jeito nisso. Inclusive punição ao clube, porque o clube tem que cuidar de garantir a tranquilidade do torcedor.

 

Agora, uma última pergunta mais leve, também no campo do futebol. Qual é o recado que o presidente manda para o professor Vanderlei Luxemburgo?

Professor, pelo amor de Deus, dê uma mãozinha para o Corinthians. Eu fiquei feliz que o Corinthians contratou o Luxemburgo. Eu acho o Luxemburgo um extraordinário técnico, muito inteligente, muito competente. Mas o problema é que o Corinthians precisava ter contratado alguns jogadores e não contratou. E agora abriu a janela também não contratou. Então, a gente não está com um time à altura do peso e do nome que o Corinthians tem, mas eu continuo sendo fã do professor.

 

 

Posted On Sexta, 14 Julho 2023 04:15 Escrito por

Regal Springs atua no México, Hindonésia e Honduras. A companhia pretende expandir seus negócios em outros países

 

Por Cristiano Viana

 

Integrantes da Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea) e da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) se reuniram virtualmente, nesta quarta-feira, 12, com representantes da empresa multinacional Regal Springs. A companhia é uma grande produtora de tilápias em países como Indonésia, México, Honduras e demostrou interesse em expandir seus negócios no Tocantins.

 

Na oportunidade, a secretária Miyuki Hyashida (Sepea) destacou as condições favoráveis que o estado oferece para a piscicultura. “Vale a pena investir no Tocantins porque temos a bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins, segunda maior do Brasil, que abrange 8% do volume nacional de água doce. Temos também empresas públicas e privadas realizando pesquisas para o melhoramento genético e o aumento da produção, como a Embapa Pesca e Aquicultura e a Genomar”, disse a gestora.

 

Ela ressaltou ainda que o Tocantins possui clima propício à criação de peixes, localização privilegiada e logística de transporte bem estruturada. Além disso, existe interesse e boa vontade por parte do Governo em aproveitar esse potencial para atrair grandes investidores e promover a geração de emprego e renda.

 

Já o secretário da Sics, Carlos Humberto Lima, lembrou que Governo do Tocantins tem um projeto de desenvolvimento econômico de médio e longo prazos. “Dentro deste trabalho, uma das cadeias que estamos com um olhar muito criterioso é a piscicultura. Queremos que em duas décadas o Tocantins seja o maior player da piscicultura brasileira. Neste sentido, a Sepea está recebendo todo o apoio da Sics para que possamos transformar isso em realidade”, afirmou o secretário.

 

Carlos Humberto ressaltou também que o Governo do Tocantins oferece incentivos fiscais e suporte na qualificação de mão de obra para que os empreendimentos aqui realizados tenham a melhor condição possível para produzir. Disse também que em alguns municípios que possuem áreas industriais, o Governo dá condições para que essas empresas tenham acesso aos terrenos de forma subsidiada.

 

Após ouvir os representantes do Governo, o responsável técnico pela Regal Springs, Glisson Wilson, disse que a demanda por produtos com a qualidade que a empresa oferece é maior do que ela consegue produzir. Por isso, a companhia está buscando outras oportunidades para instalação.

 

“Dois pontos me chamaram a atenção na apresentação de vocês. Primeiro, a disponibilidade dos grãos milho e soja, porque ingredientes bons vão produzir peixes de qualidade, e o preço deve ser mais atrativo. O segundo, é a segurança que o Governo oferece para que tenhamos acesso à água de qualidade, e isso nos interessa”, disse Wilson, afirmando ainda que pretende fazer uma visita ao Tocantins no final deste ano para conhecer de perto todo o potencial que o estado oferece para a produção de peixes.

 

 

Posted On Quinta, 13 Julho 2023 15:31 Escrito por

Unidade é referência para atendimento de tocantinenses de 13 municípios da região de saúde Amor Perfeito

Por Erlene Miranda

 

Chega à maioridade nesta quinta-feira, 13, o Hospital Materno Infantil Tia Dedé (HMITD), unidade referência para o atendimento de média complexidade a tocantinenses de 13 municípios da região de saúde Amor Perfeito. O hospital foi criado em 13 de julho de 2005 e é credenciado para atendimento especializado e assistência materno infantil de crianças de até 11 anos, 11 meses e 29 dias e gestantes.

 

“É uma satisfação participar da história do Tia Dedé, e comemorar seus 18 anos. Quero parabenizar a todos que fazem parte desta história, meu muito obrigada aos servidores e usuários” externa o diretor-geral da unidade Hélio Barros.

 

O atendimento dos profissionais na unidade é um diferencial, relata Aldeane Lima Barreira, moradora de Recursolândia e mãe do pequeno Leonardo Lima Franco que nasceu na HMITD na terça-feira,11. “Eu fui bem atendida por todos, estou muito feliz com filho, sempre quis ter um menino e consegui. Agradeço a todos que trabalham aqui”.

 

Já a técnica em enfermagem, Raquel Albuquerque, conta que “estou aqui para falar sobre a enorme importância de fazermos parte da família Tia Dedé, onde não só a sociedade de Porto Nacional é beneficiada, mas de todos os municípios da região que são atendidos aqui. Sendo um atendimento de qualidade, onde todos que aqui chegam são bem acolhidos e respeitados conforme a necessidade de cada um”.

 

Para a servidora Marza da Paixão, técnica de enfermagem, esse aniversário é significativo. “São 18 anos de história, que Deus continue abençoando e iluminando a toda a equipe do Tia Dedé, dando muita alegria, paz e harmonia”.

 

Unidade

 

O Hospital Materno Infantil Tia Dedé conta com 65 leitos e atende a pacientes de urgência e emergência em pediatria, ginecologia e obstetrícia, sendo referência em média complexidade da Região de Saúde Amor Perfeito. A unidade oferece ainda serviço de coleta de leite humano, exames laboratoriais e exames de imagem: raio-X e ultrassonografia. A unidade também conta um Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, que funciona todos os dias da semana, incluindo feriados, das 8 às 12 horas.

 

Atendimentos

O HMTD atende 2.200 pessoas por mês, com uma média de 280 internações mensais. Entre janeiro e abril de 2023, a unidade realizou 668 internações, 827 cirurgias de urgência, 132 partos normais, 89 partos cesarianos e 31 partos cesarianos com laqueadura.

 

 

Posted On Quinta, 13 Julho 2023 15:22 Escrito por

Ministro Luís Roberto Barroso é hostilizado durante Congresso da UNE em Brasília

POR CRISTINA CAMARGO

 

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi vaiado por um grupo de estudantes durante a abertura do 59° Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) nesta quarta (12), em Brasília, e respondeu citando a luta contra a ditadura militar (1964-1985) e a defesa da democracia.

 

"Só ditadura fecha Congresso, só ditadura cassa mandatos, só ditadura cria censura, só ditadura tem presos políticos", disse em um dos trechos em que o discurso não foi abafado pelo som das vaias. "Nós percorremos um longo caminho para que as pessoas pudessem se manifestar de qualquer maneira que quisessem."

 

Ele afirmou também que estar no congresso da UNE significa reencontrar o próprio passado de enfrentamento ao autoritarismo e à intolerância.

 

Diante do protesto dos estudantes, Barroso defendeu o direito às manifestações e afirmou que "gritar ao invés de ouvir" e não colocar os argumentos na mesa é bolsonarismo. "Esse é o passado recente do qual estamos tentando nos livrar."

 

A manifestação foi organizada pelo grupo Faísca Revolucionária, que faz oposição à direção da UNE e é formado por estudantes trotskistas ligados ao MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores).

 

Eles levaram uma faixa em que chamam o ministro de "inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016". Os estudantes também carregaram cartazes em defesa do piso.

 

"Não nos aliamos àqueles que nos atacam e não aceitamos que a majoritária da UNE esteja junto com a direita, com quem ataca os trabalhadores, os povos indígenas e os estudantes", diz manifesto da corrente. "É fundamental batalhar por uma UNE independente do governo de frente ampla e do regime."

 

Em setembro do ano passado, Barroso suspendeu o valor mínimo para a enfermagem. No dia 15 de maio, no entanto, ele restabeleceu o piso salarial. A decisão foi tomada após o governo Lula (PT) publicar projeto de lei aprovado pelo Congresso que libera R$ 7,3 bilhões para o custeio da medida.

 

Segundo a direção da UNE, foi a primeira vez, desde a redemocratização, que o congresso da entidade recebeu um ministro do STF.

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também participou da abertura do evento e defendeu o combate à desigualdade social, o enfrentamento ao poder das grandes empresas de tecnologia que "veiculam extremismo e ódio" e a consolidação da democracia.

 

"A democracia ainda está em risco e temos que prosseguir na mobilização social. Mantenham a união popular contra o fascismo no Brasil", disse.

 

Lula vai participar do congresso nesta quinta (13), a partir das 18h, horário em que está marcado um ato político em defesa das universidades. Estão previstas também as presenças dos ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.

 

 

Posted On Quinta, 13 Julho 2023 15:21 Escrito por

Capital da Cultura tocantinense, Porto Nacional recebe no dia do seu aniversário de emancipação política, 13 de julho, o resgate de uma promessa de governos passados, que é a pavimentação de seu Parque Industrial.

 

Por: Edson Rodrigues, Edvaldo Rodrigues e Luiz Pires

 

A assinatura da Ordem de Serviços das obras de implantação da infraestrutura do Distrito Industrial de Porto Nacional nesta quinta-feira, 13 de julho de 2023, se transforma em um dia histórico para os portuenses.

 

Wanderlei acertou na mosca ao nomear Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva (conhecido pelos pioneiros de Palmas e do Tocantins como Beto Lima) para titula da Secretaria da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics). Beto Lima vem realizando um trabalho brilhante no comando da Sics na captação de novas empresas para o Estado e no fortalecimento das já atuantes em nosso território.

 

Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva , Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics)

 

A atuação do secretário tem gerado a criação de milhares de emprego e renda e fortalecido a industrialização e comércio no Estado do Tocantins. A decisão do governador Wanderlei Barbosa em assinar a ordem de serviço para pavimentação asfáltica do Distrito Industrial de Porto Nacional na data em que se comemora os 162 anos de emancipação política do município, pode ser vista como um sinal de respeito aos portuenses e de fortalecimento da gestão de Carlos Humberto, uma grata surpresa no universo administrativo do Estado, ele que vem da iniciativa privada.

 

Surpreendente também a performance positiva do governador curraleiro, ele próprio filho de Porto Nacional, mas que administração com uma visão global do estado, que vem alcançando índices altamente positivos de desenvolvimento econômico e social em sua gestão.

 

DISTRITO INDUSTRIAL DE PORTO NACIONAL

 

Localizado TO 050 KM 49, a dez quilômetros da sede do município, o Distrito Industrial de Porto Nacional foi criado por força da Lei Municipal nº 1.308 de 12/01/1991. Desde então vem recebendo a promessa de asfaltamento por sucessivos governos estaduais. Promessa que agora se cumpre, na gestão de Wanderlei Barbosa.

 

O parque está instalado em uma área 2.000.000 m², ocupado por 502 lotes em 31 quadras. Estão ativos no parque setores de cerâmica, frigorífico, curtume, pré-moldado e uma grande planta agroindustrial da Granol, gerando centenas de empregos no município.

 

O valor a ser investido no asfaltamento do Parque Industrial de Porto Nacional R$15.870.143,35, proveniente da aprovação na 55° Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Tocantins e suplementado na 65° e 105° reunião.

 

O prazo de execução do serviço é de 8 meses, a contar da data de assinatura da ordem de execução

 

SALVE OS 162 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE PORTO NACIONAL!

 

SALVE ESSE BELO PRESENTE DA ADMINISTRAÇÃO WANDERLEI BARBOSA À CAPITAL DA CULTURA DO TOCANTINS!

 

Posted On Quinta, 13 Julho 2023 07:03 Escrito por