A Prefeita de Gurupi, Josi Nunes, com o objetivo de ampliar o leque de atrações do Carnaval de Gurupi 2023 e valorizar os artistas locais, participou de uma reunião com músicos gurupienses para definir a participação de todas as bandas locais na programação carnavalesca da cidade. O encontro foi realizado na manhã deste sábado, 21, no Centro Cultural Mauro Cunha.
Por Por Fernando Vieira
Na ocasião, a prefeita Josi Nunes destacou que a participação de todas as bandas de Gurupi no Carnaval da cidade já estava prevista na programação desde o início, e que o encontro serviu para definir os últimos detalhes para a confirmação da presença de todas as atrações locais. A Prefeita reforçou sua abertura ao diálogo, bem como a parceria da gestão para contribuir com o fortalecimento da classe artística nesta retomada do setor após o período de restrições da pandemia.
“Os músicos tinham algumas dúvidas com relação ao edital que foi publicado e me procuraram. Nós marcamos esta reunião, dialogamos, pontuamos cada item do edital e tiramos todas as dúvidas que eles tinham em relação ao Carnaval de Gurupi. Fizemos uma relação bastante harmoniosa, com consenso, acatamos sugestões dos músicos e eles entenderam a posição da prefeitura. Agora, unidos, vamos fazer o melhor Carnaval do Norte do Brasil”, afirmou a Prefeita.
A secretária municipal de Cultura e Turismo, Amanda Costa, explicou aos músicos que o edital de chamamento público visa dar maior agilidade e facilidade para o trâmite administrativo do processo de pagamento das bandas. “A função do edital é desburocratizar e acelerar o trâmite de pagamento do processo. Ao invés de fazermos 20 ou 30 processos separados, vamos fazer apenas um, então conseguimos agilizar o pagamento. E os músicos entenderam isso e a intenção é que todo mundo participe da festa, preste seu serviço e que isso seja feito tudo dentro da legalidade”, disse.
Os músicos presentes agradeceram a prefeita Josi Nunes pela forma humanizada a qual conduziu a reunião e pela iniciativa da gestão de esclarecer as dúvidas e incluir todos na programação.
“Foi bem produtiva a reunião e serviu para esclarecer alguns pontos que nós tínhamos dúvidas. Agora entendemos qual o intuito da gestão quanto ao edital publicado e isso vai facilitar a participação de todos. Foi uma forma muito humana da prefeita Josi de ajudar e fazer questão da participação de todos os músicos que após o período de pandemia precisam muito dessa retomada nos eventos”, destacou o cantor Rafael Barbosa.
A cantora Jane da Banda Skema do Brasil se mostrou grata com a atenção aos músicos locais e ansiosa para tocar na Avenida e animar os foliões. “Foi incrível nossa reunião. Ficou tudo esclarecido e resolvido. A administração ficou satisfeita e nós músicos estamos com sorriso de orelha a orelha. Para nós está tudo resolvido, agora é partir para a alegria e esperar o dia 17 para a folia começar com tudo na Avenida”, relatou.
Também estiveram presentes na reunião os vereadores André Caixeta, Jair do Povo e Ronaldo Lira, além do secretário municipal de Governo, Sergio Marques (Soró), e o controlador-geral do Município, Thiago Costa.
Acanhado, Jair Bolsonaro tem irritado tanto os aliados radicais que pediam intervenção militar quanto os moderados que querem foco em 2026
Por Paulo Cappelli
A ala radical argumenta que o ex-presidente deu “falsas esperanças” de que não aceitaria o resultado das urnas. Citam, entre outros exemplos, a declaração de que as Forças Armadas iriam para onde os manifestantes quisessem.
Põem na conta de Bolsonaro, portanto, a prisão de centenas de apoiadores que participaram da invasão aos Três Poderes.
Bolsonaro esticou a corda, deixou-a por um fio, mas não rompeu. E os aliados moderados que ficaram aliviados com isso reclamam, agora, do período sabático em Orlando.
“Ao querer férias, Bolsonaro se comporta como um CEO de uma empresa. Ele não entende o momento do país e o dele próprio”, argumenta um importante aliado do ex-presidente. Na visão dele, Bolsonaro deveria retornar ao país o quanto antes para liderar a oposição a Lula.
Entre os inconformados com a ausência de Bolsonaro, há os que defendem que a postura retraída adotada por ele após a vitória de Lula não pode ser confundida com incitação ao golpe.
“Houve momentos muito favoráveis a Bolsonaro para enfrentar o STF e romper a corda. No caso Ramagem e no Sete de Setembro (de 2021), por exemplo. Mas ele sempre falou que jogaria dentro das quatro linhas e respeitaria a Constituição”, pondera uma pessoa da confiança do ex-presidente.
Os equipamentos para modernização administrativa foram entregues nas sedes das Regionais
Por Abrão de Sousa
As unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação de Porto Nacional e de Gurupi receberam, nesta sexta-feira, 20, equipamentos de modernização para o corpo administrativo. A entrega dos computadores de mesa foi realizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), durante visita do secretário executivo, Edinho Fernandes.
Para Damaris Schwambach, de Porto Nacional, os computadores novos trazem mais agilidade para o trabalho
Em Porto Nacional, 276 computadores de mesa foram entregues para as 42 escolas; já Gurupi, 63 unidades de ensino receberam um total de 314 computadores. O principal objetivo da iniciativa é a modernização dos administrativos, visando o impacto na qualidade do ensino ofertado nas unidades escolares.
O secretário executivo da Seduc, professor Edinho Fernandes, destacou a importância dos equipamentos tecnológicos para as unidades escolares. “Todas as escolas estão recebendo esses computadores, e também formação. Este ano de 2023 é muito intenso. Estamos melhorando as estruturas de nossas escolas. É uma determinação do nosso governador para melhorar todo nosso trabalho com os educadores. Precisamos chegar às pessoas e estamos seguros do trabalho que estamos realizando”, ponderou.
Mais de 11 mil estudantes, em 42 unidades escolares, de 13 municípios serão atendidos com o investimento na Diretoria Regional de Educação de Porto Nacional. O benefício para a Diretoria Regional de Gurupi irá alcançar quase 16 mil estudantes, matriculados em 63 unidades de ensino, localizadas em 18 municípios.
A diretora regional de Educação de Porto Nacional, Araíldes Pinto de Almeida, enfatizou a importância dos computadores para a agilização dos trabalhos burocráticos desenvolvidos nas unidades escolares. “Esses computadores irão atender uma demanda de trabalho do pessoal administrativo das escolas, com excelência. Estamos muito gratos pelo apoio do governador Wanderlei Barbosa e pelo cuidado especial do Fábio Vaz, pelo cuidado demonstrado para com a educação do nosso Estado”, pontuou.
Para Damaris Schwambach, supervisora das escolas da Diretoria Regional de Porto Nacional, os computadores novos trazem mais agilidade para o trabalho. “É muito importante para que o desempenho dos administrativos se modernize e seja mais eficaz”. Há quase dez anos as unidades de ensino não tinham os equipamentos substituídos.
A diretora da Escola Estadual de Tempo Integral Dom Pedro II, Lucrécia Sílvia Costa Flores Brito, também da DRE de Porto Nacional, os instrumentos tecnológicos chegaram para contribuir com o desenvolvimento das atividades. “Com a utilização desses computadores, as ações serão implementadas no que se refere ao trabalho pedagógico, administrativo e financeiro, de modo geral representa um ganho significativo para a escola”, enfatizou.
Para a diretora da Escola Estadual de Tempo Integral Dom Pedro II, Lucrécia Sílvia Costa Flores Brito, os instrumentos tecnológicos chegaram para contribuir com o desenvolvimento das atividades
Em Gurupi, a ação de entrega de computadores foi elogiada pelo diretor regional Antônio Carlos Aparecido Barbazia.“A Diretoria Regional já havia recebido os equipamentos. Isso melhora muito o desenvolvimento das ações com mais agilidade e agora as unidades escolares também estão recebendo”, destacou o diretor.
No departamento de inspeção escolar, Jeane Lima Salatiel Alencar comentou sobre as vantagens dos computadores para os administrativos. “Agiliza o trabalho para o melhor atendimento ao público. O retorno é muito bom, no que se refere à prestação de um trabalho de excelência”, pontuou.
Alana Linhares Carvalho, diretor do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho, ponderou que “as atividades dos servidores em relação ao tempo envolvido fica mais ágil no atendimento das demandas. Equipamentos modernos ajudam bastante”, afirmou.
O deputado eleito, Gutierres Torquato, acompanhou as atividades de entrega de computadores na Diretoria Regional de Educação de Gurupi. “Parabenizo a todos pelo trabalho na educação, valorização dos professores. Isso é uma política muito forte de valorização de todos os servidores. O que for necessário será discutido com os professores, estou à disposição para contribuir”, pontuou.
Modernização administrativa
O processo de modernização, dos equipamentos dos administrativos da Seduc e seus anexos, teve início em julho de 2022, com a distribuição de 2.000 computadores de mesa, um investimento de R$ 11.960.000,00 em equipamentos tecnológicos.
Este ano de 2023, está ocorrendo a modernização dos equipamentos para os administrativos das unidades escolares. Foram adquiridos 2.462 computadores de mesa para as escolas, um investimento de mais de R$ 11.867.000,00 em equipamentos tecnológicos.
Gabinete de Segurança Institucional avaliou que a manifestação não representava risco, dispensou reforço e não agiu para proteger o Palácio do Planalto
Por Marcela Mattos, Laryssa Borges
Depois do maior ataque contra a democracia desde o fim da ditadura, as instituições reagiram com vigor e celeridade para identificar e punir os responsáveis pela invasão e depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. O STF confirmou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por três meses e ainda incluiu nas investigações o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal prendeu o delegado Anderson Torres e o coronel Fábio Vieira — respectivamente, ex-secretário de segurança e ex-comandante da Polícia Militar do DF, por suposta conivência com os atos. Até o fechamento desta edição, mais de 1 200 pessoas que participaram das manifestações continuavam detidas, e cerca de 300 outras seguirão monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. O Congresso deve criar uma comissão especial para acompanhar o caso e estuda mudar a lei de modo a permitir que determinadas ações possam ser enquadradas como crime de terrorismo, cujas penas são mais duras. Há, porém, um ponto muito importante em relação aos eventos ocorridos no fatídico dia 8 de janeiro que continua envolto em mistério e precisa ser devidamente esclarecido.
Como mostram as imagens que rodaram o mundo, os vândalos entraram no Palácio do Planalto e destruíram tudo que encontraram pela frente. Foram quase duas horas de pura barbárie. O Batalhão da Guarda Presidencial do Exército, responsável pela segurança e proteção do prédio, só agiu quando os criminosos já estavam na porta do gabinete do presidente Lula. Os militares tinham treinamento, equipamentos e homens suficientes para impedir a invasão e o vandalismo. Pouco fizeram porque não foram demandados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão subordinado diretamente ao presidente da República. No dia seguinte aos ataques, Lula disse que houve falhas “internas” e acusou as Forças Armadas de conivência com os criminosos. Confrontado pelo presidente, o Comando Militar do Planalto (CMP) abriu um inquérito policial militar para apurar o que aconteceu — e pode-se dizer que algo grave, de fato, ocorreu.
VEJA teve acesso a um conjunto de mensagens que revelam que houve no mínimo negligência, imprudência e omissão de autoridades lotadas no próprio Palácio do Planalto, particularmente no GSI, comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, que chefiou o esquema de segurança pessoal de Lula por vários anos. As mensagens foram postadas em um grupo de WhatsApp usado pelo GSI e pelo CMP para combinar procedimentos operacionais. Para compreendê-las, é necessário retornar à antevéspera dos ataques, no dia 6 de janeiro. Naquela sexta-feira, houve uma reunião de representantes dos setores de segurança do governo federal, do governo de Brasília, do Congresso e do STF para discutir um plano de segurança para o ato de protesto que estava sendo convocado por militantes bolsonaristas para o fim de semana.
Ficou decidido, entre outras medidas, que não seria autorizada a presença de manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Pelas redes sociais, os apoiadores do ex-presidente já pregavam a necessidade de ações radicais contra as instituições. Já discutiam abertamente a possibilidade de invasões de prédios públicos. Para o GSI, porém, a situação era de absoluta “normalidade”. Em mensagem ao Comando Militar, o órgão informou que não havia necessidade de reforço da segurança do palácio naquele que seria o primeiro fim de semana do novo governo. “Os órgãos de inteligência estarão monitorando a capital. Qualquer mudança de cenário, informaremos de pronto.”
José Múcio e Lula: o ministro tenta pacificar as relações, enquanto o presidente acusa militares de golpismo – Sergio Lima/AFP
Essa primeira mensagem foi enviada às 14h59. Duas horas e meia depois, o coordenador de segurança do GSI, coronel André Garcia, envia uma nova e curta comunicação ao CMP. “Boa tarde, senhores. O SCP (referindo-se ao secretário de Segurança e Coordenação Presidencial, general Carlos Feitosa Rodrigues) agradece o apoio dos dragões no dia de hoje. Pelotão de Choque pode ser liberado da prontidão.” Para proteger o Planalto, há sempre um pelotão pronto para ser acionado em caso de necessidade. Os soldados normalmente ficam na garagem do palácio ou no interior de um ônibus estacionado nas imediações. Dessa vez, como se viu na mensagem, o pelotão foi liberado. Naquele fim de semana, portanto, a proteção das instalações ficaria sob a responsabilidade de um contingente mínimo, cerca de dez homens, que atuam como espécie de vigilantes que se revezariam na rampa de acesso e nas guaritas em torno do prédio. Os órgãos de inteligência, como informou a primeira mensagem, de fato continuaram monitorando a capital.
Na véspera dos ataques, sábado, dia 7, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também subordinada ao GSI, produziu um relatório alertando sobre o risco iminente de ataques dos manifestantes. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o documento informou que estavam mantidas as convocações para “ações violentas e tentativas de ocupações de prédios públicos, principalmente na Esplanada dos Ministérios”. Já a Polícia Federal, em um ofício enviado ao ministro da Justiça, Flávio Dino, era ainda mais contundente, advertindo, segundo publicado pelo jornal O Globo, que o grupo que se deslocava a Brasília pretendia “promover ações hostis e danos”, entre outros, “contra os prédios dos ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal”. Ou seja: os dados coletados permitiam traçar vários cenários, exceto o de que estava tudo dentro da “normalidade”.
Apesar disso, não houve qualquer pedido de reforço — aliás, não houve mais nenhuma manifestação no grupo sobre o assunto até o dia seguinte. No domingo, o GSI “percebeu” que havia uma movimentação de manifestantes perto do Congresso. Nesse horário, uma multidão já se aglomerava em frente ao QG do Exército para iniciar uma caminhada de aproximadamente 9 quilômetros até a Esplanada dos Ministérios. Ainda não se sabe por que, mas, ao contrário do que havia sido combinado entre as autoridades de segurança na reunião de sexta-feira, o governador Ibaneis Rocha tinha autorizado o ingresso dos manifestantes na Esplanada. Havia apenas uma barreira de contenção para impedir o acesso deles à Praça dos Três Poderes. Às 11h54, o GSI enviou mensagem ao CMP solicitando o apoio de um pelotão de choque: “Boa tarde, senhores. Haja vista aumento de manifestantes em frente ao CN, o SCP solicita apoio de um Pel Choque ECD desde já… Estou com uma força de reação de 15 agentes”.
Ibaneis e ex-secretário de segurança são alvo de busca e apreensão da PGR
Redação Terra
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está cumprindo, na tarde desta sexta-feira, 20, mandados de busca e apreensão contra o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-secretário executivo da Segurança Pública, Fernando de Souza Oliveira. A Polícia Federal participa também da operação. As informações são do Globo News.
Ambos são investigados em inquérito do Ministério Público Federal (MPF) por omissão nos atos que levaram à invasão e depredação dos edifícios-sede dos Três Poderes no último domingo. Isso porque, no dia 8, as forças de segurança do Distrito Federal não contiveram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que invadiram e destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Globo News, as buscas contra os políticos ocorrem após um pedido feito pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR, que foi autorizado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. A ação busca recolher evidências que ajudem a esclarecer por que não foram tomadas providências efetivas para evitar os ataques vandalistas.
Horas após os ataques, Moraes já havia determinado o afastamento por 90 dias de Ibaneis do cargo. Antes da decisão, o governador chegou a divulgar vídeo nas redes sociais pedindo "desculpas" aos chefes dos três poderes pelo que ocorreu em Brasília. "O que aconteceu na nossa cidade foi inaceitável."
"São verdadeiros terroristas, que terão de mim todo o efetivo combate para que sejam punidos", disse o político, antes de ser afastado. Após dizer que monitorava a situação, afirmou: "Não acreditávamos em momento nenhum que manifestações tomariam as proporções que tomaram".
No entanto, uma sequência de vídeos e fotos dos ataques pôs em dúvida o profissionalismo dos policiais mais bem pagos do País e dos militares das Forças Armadas. A invasão aos Três Poderes expôs falhas em órgãos como a Polícia Militar, as polícias legislativas da Câmara e do Senado, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência e o Batalhão da Guarda Presidencial, unidade do Exército.
Entre as suspeitas levantadas está a possível atuação ou omissão por conveniência ideológica e simpatia à intenção intervencionista da marcha bolsonarista, que irrompeu com facilidade a barreira, feita de material plástico, montada pela PM no acesso ao Congresso. Os policiais não portavam equipamentos para reagir a distúrbios. Não havia efetivo do Choque e da Cavalaria na retaguarda. A horda invadiu os palácios sem resistência.