Grupo de cerca de 70 pessoas planejou atear fogo em área de mata como protesto e PF investiga se essa é origem do incêndio que dura semanas

 

Por iG

 

Após a informação de que a Polícia Federal investiga um grupo de cerca de 70 pessoas que planejou, como forma de protesto, atear fogo em áreas de floresta entre o município de Altamira e Novo Progresso, no Pará, um documento divulgado pelo Globo Rural afirma que o Ministério do Meio Ambiente teria sido informado do planejamento do incêndio antes dele ocorrer.

 

O ofício, registrado como urgente, registrava uma notícia veiculada pelo jornal Folha do Progresso informando do “Dia do Fogo ” e ainda retirava o trecho com a justificativa dos líderes da manifestação: "Mostrar para o Presidente que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando para formar e limpar nossas passagens é com fogo".

 

O documento, enviado no dia 7 de agosto, alerta, ainda, que o incêndio e as manifestações poderiam fugir do controle. Em resposta, dada cinco dias após o ofício e dois dias depois do protesto com fogo, o Ibama afirmou que o Núcleo de Inteligência e a Coordenação de Operações de Fiscalização do Pará foram comunicadas de que os incidentes ocorreriam, mas que as ações de fiscalização estavam prejuficadas porque a falta de apoio da Polícia Militar e os ataques sofridos constantemente colocavam as equipes em campo em risco.

O gerente executivo substituto do Ibama , Roberto Victor Lacava e Silva, afirmou também que ofícios solicitando suporte da Força Nacional de Segurança para ajudar equipes tinham sido solicitados, mas não foram respondidos.

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2019 07:50 Escrito por O Paralelo 13

Efetivo irá apoiar o Ibama em ações no Pará e em Rondônia

 

Da Agência Brasil Brasília

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou hoje (24) o uso de efetivo da Força Nacional para apoiar o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate ao desmatamento ilegal no Pará e em Rondônia. A autorização está em uma portaria assinada pelo ministro e terá validade até 31 de outubro. O efetivo que será usado na operação ainda não foi definido, segundo a pasta.

 

"O ministro da Justiça e Segurança Pública resolve autorizar o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em caráter episódico e planejado, nas ações de combate ao desmatamento ilegal da floresta Amazônica, nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo sistema DETER/INPE, no estado do Pará e no estado de Rondônia, em atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio", definiu a portaria que será publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (26).

 

Mais cedo, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que a adesão dos governos locais é importante para que o trabalho do Executivo federal de combate a crimes ambientais e a incêndios florestais não se limite às áreas federais.

 

Ontem (23), o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.

Posted On Domingo, 25 Agosto 2019 04:35 Escrito por O Paralelo 13

O presidente Jair Bolsonaro vai gravar na tarde desta sexta-feira um pronunciamento para falar sobre as queimadas que ocorrem na Amazônia, no Palácio do Planalto. A fala será exibida às 20h30 em cadeia nacional de rádio e TV.

 

Com Agência Globo

 

Este será o quarto pronunciamento oficial do presidente desde o início do mandato. O primeiro ocorreu no dia 20 de fevereiro, após o envio do pacote anticrime e da proposta de reforma da Previdência ao Congresso. Os outros dois foram ao ar com uma semana de diferença, em 24 de abril e 1º de maio, este em razão do Dia do Trabalho.

 

A convocação da cadeia de rádio e televisão é uma das principais reivindicações de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, por exemplo, é alvo de reiteradas críticas por não adotar a iniciativa na chamada "guerra da informação", evocada frequentemente pelo presidente.

 

Na tarde desta sexta-feira estava prevista uma reunião sobre o tema com os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; das Relações Exteriores, o chanceler Ernesto Araújo, e da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. O secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, também participará da audiência.

 

Pela manhã, Bolsonaro afirmou que a "tendência" é que o governo mande tropas do Exército para a Amazônia, em uma operação de Garantia da Lei e Ordem (GLO), para conter as queimadas na região. Segundo o presidente, a decisão sobre o assunto seria tomada ainda na manhã desta sexta, o que não foi divulgado até o momento.

 

Em reunião de emergência na noite de quinta-feira, Bolsonaro discutiu possíveis medidas para combater as queimadas com oito ministros, também no Planalto.

 

— Reunião muito grande ontem, discutimos muita coisa. O que estiver ao nosso alcance, nós faremos — disse Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã, acrescentando: — Problema é (ter) recursos.

 

Em edição extra do Diário Oficial, publicada após o encontro, Bolsonaro determinou a seus ministros que adotem "medidas necessárias para o levantamento e o combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional".

Posted On Sexta, 23 Agosto 2019 17:04 Escrito por O Paralelo 13

Citado na delação do ex-ministro Antonio Palocci, o ex-presidente Lula foi chamado a depor, mas manteve-se calado

 

Com Isto È e Antagonista

 

O delegado Filipe Hille Pace, da Polícia Federal em Curitiba, tentou ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito que apura denúncia de corrupção em negócios do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, com a Petrobras. O petista afirmou que seguiria orientação de seus defensores e permaneceria calado.

 

Lula só fala quando é entrevistado por jornalista verdevaldiano. Para a PF, ele fica quietinho

 

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 23, a 64ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pentiti, para apurar supostos crimes de corrupção envolvendo o Banco BTG Pactual e a Petrobrás na exploração do pré-sal e “em projeto de desinvestimento de ativos” na África (o BTG afirma que essa questão já foi analisada por auditoria independente, que não encontrou irregularidades).

O depoimento no dia 5 de março foi anexado no pedido de buscas da Pentiti. Pace afirma que Lula não está sendo indiciado no inquérito, mas sim estão sendo apurados os fatos.

Na delação do ex-ministro Antonio Palocci, que ajudou a embasar as investigações, o ex-presidente é citado. De acordo com a corporação, os supostos crimes podem ter causado prejuízo de ao menos US$ 1,5 bilhão, o que equivaleria a cerca de R$ 6 bilhões de reais hoje.

 

Lula afirmou ao delegado da Lava Jato que “já prestou muitos depoimentos” e que “tem vontade de falar”.

 

“Vontade de falar, gravado e ao vivo, é tudo que eu quero na vida. É toda oportunidade que eu quero. Mas seguindo a orientação do advogado, em relação a decisão no processo no Supremo Tribunal Federal, eu então hoje não responderei até o advogado dizer ‘olha, vamos para o embate’.”

 

Segundo Lula, são mentiras as afirmações feitas contra ele.

 

 

Posted On Sexta, 23 Agosto 2019 16:27 Escrito por O Paralelo 13

Segundo investigações, ex-presidente da Petrobras não teria adotado medidas para apurar ou impedir a continuidade de esquema de corrupção

 

Por iG

 

Um dos alvos da 64ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada nesta sexta-feira (23) pela Polícia Federal (PF), a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster é suspeita de não ter adotado medidas para apurar ou impedir a continuidade de um esquema de corrupção dentro da estatal durante a sua gestão, o que supostamente seria de seu conhecimento. Agentes da PF estiveram na casa dela, no Rio de Janeiro, para cumprir mandados de busca e apreensão.

 

Segundo os investigadores, a ex-presidente da Petrobras , que ocupou o cargo entre fevereiro de 2012 e fevereiro de 2015, favoreceu o banco BTG Pactual na compra de ativos da estatal na África em troca de assumir controle da Sete Brasil, subsidiária da estatal.

 

Além disso, ela teria conhecimento de irregularidades mantidas em contrato firmado entre a Odebrecht e a Petrobras mas mesmo assim concordou com sua continuidade. E-mails trocados entre ela e o ex-presidente da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, relatam a preocupação de ambos com o assunto.

 

"Em mensagens seguintes transcritas na representação, há indicativos de que Graça Foster havia determinado a formação de grupo de trabalho de empregados da Petrobras com funcionários da Odebrecht para que se providenciasse, mediante aditivo, redução do valor do contrato. Contudo, mesmo com a aparente ciência das irregularidades, não houve rescisão ou ordem para que fosse apurado o pagamento de vantagens indevidas até então", afirmou a juíza Gabriela Hardt .

 

Nesta fase, a Lava Jato apura informações incluídas na delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e em e-mails de Marcelo Odebrecht . A operação tem o objetivo de investigar os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais.

 

 

Posted On Sexta, 23 Agosto 2019 14:14 Escrito por O Paralelo 13
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