Na corrida pelo Senado, o Tocantins pode ter dois senadores que unem experiência, articulação política e trânsito ministerial

 

Vicentinho Alves

Nem é necessário dizer que Vicentinho Alves é um dos políticos que mais fez pelo Tocantins. Em sua trajetória, acumulou a experiência necessária para se transformar em um dos senadores mais atuantes no Senado e chegou a ser primeiro-secretário da mesa diretora, cargo que lhe abriu as portas do alto clero, e que lhe conferiu atribuição importantes, de cunho sigiloso, como a leitura em Plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado, dos pareceres das comissões às matérias em tramitação, das proposições apresentadas e de todos os demais documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, ele assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa.

Além disso, é da responsabilidade da Comissão Diretora dar redação final às propostas de iniciativa do Senado e aquelas originadas na Câmara dos Deputados e alteradas por emendas aprovadas pelos senadores.
Vicentinho sempre atuou de maneira municipalista, fazendo o bem sem olhar a quem, ou seja, carreando recursos, sempre que enxergava uma oportunidade, para os 139 municípios do Tocantins, independente de cor partidária ou vertente política.

Essa postura de estadista, com os olhos sempre voltados para o interesse coletivo do povo tocantinense, serviu, também para que fosse alçado à vice-liderança nacional do seu partido, o PR.

Vicentinho é um gigante, em Brasília, na liberação de recursos para o Tocantins, sendo o campeão na liberação de emendas impositivas e de convênios.

Seu gabinete sempre esteve de portas abertas para receber os membros dos demais poderes, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças tocantinenses, além de sindicalistas e líderes empresariais.
Sua permanência no Senado será a garantia de mais recursos para o Tocantins e seus municípios, um trabalho que foi reconhecido por todos, nesses oito anos, e que deve ser chancelado nas urnas pelos eleitores do Tocantins.

Os resultados das últimas pesquisas Ibope e Vetor apontam para sua vitória, mas é o povo que precisa garanti-la, no próximo dia sete de outubro, nas urnas.

 

Eduardo Gomes

Eduardo Gomes é um político que iniciou sua vida pública pelo alicerce, elegendo-se vereador por Palmas e tornando-se, em seu primeiro mandato, presidente da Câmara Municipal.

Sua atuação no município garantiu sua eleição para a Câmara Federal, local onde mostrou sua inteligência e habilidade políticas, tornando-se um dos principais articuladores interpartidários, característica que o levaram à presidência da Comissão de Tecnologia, uma das mais importantes do senado, pois tratava de assuntos estratégicos e de segurança nacional.

Eduardo Gomes, além disso, foi um parlamentar atuante, carreando recursos para Palmas e dezenas de outros municípios, inclusive para Porto Nacional, onde garantiu a construção da Rodoviária Municipal.
Hoje, mesmo sem cargo eletivo, Eduardo Gomes é o vice-presidente nacional do Partido da Solidariedade, o que é a confirmação da sua capacidade e inteligência políticas e, principalmente do seu bom relacionamento em Brasília, dos ministérios às embaixadas.

Sua eleição para o Senado será importante para o Tocantins pois trará maiores condições do governo mauro Carlesse em dialogar com as esferas palacianas e ministeriais, tendo Eduardo Gomes como principal porta-voz e articulador , levando sua experiência como vereador para as mesas de negociações, atuando como se um edil fosse, colocando o ponto de vista dos representantes das comunidades, das associações de moradores e de bairros, nas tratativas para a elaboração de políticas que contemplem os municípios.

Bem colocado nas duas últimas pesquisas Ibope e Vetor, Eduardo Gomes tem capacidade de fazer uma dupla mais que vencedora, junto com Vicentinho Alves, no Senado Federal, tratando o povo tocantinense com o carinho e o respeito que lhes são peculiares, encabeçando uma grande parceria em benefício do povo tocantinense, buscando dias melhores para o nosso Tocantins.

Posted On Quarta, 03 Outubro 2018 06:49 Escrito por

VEJA RELATA ACUSAÇÃO DE FURTO CONTRA BOLSONARO. ISTOÉ DIZ QUE LULA MONTOU QG DE CAMAPNAH NA CADEIA E ÉPOCA FALA DA CAMPANHA SEM DINHEIRO E SEM VOTOS

 

Da Redação

 

VEJA

O Processo

Em mais de 500 páginas, às quais VEJA teve acesso, ex-mulher acusa Bolsonaro de furtar um cofre de banco, ocultar patrimônio, receber pagamentos não declarados e agir com “desmedida agressividade”

 

Em 2007, o deputado Jair Bolsonaro, então com 52 anos, estava terminando seu segundo casamento, com Ana Cristina Siqueira Valle. Depois de mais de dez anos juntos e um filho, o casal resolveu se separar, mas o caso acabou na Justiça. Eles disputavam a guarda do filho, hoje com 20 anos, e Ana Cristina alegava que seu ex-marido resistia a fazer uma partilha justa dos bens. Por isso, em abril de 2008, ela deu entrada com uma ação na 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O processo, com mais de 500 páginas, ao qual VEJA teve acesso, contém uma série de incriminações mútuas que fazem parte do universo privado do ex-casal. Há, no entanto, acusações de Ana Cristina ao ex-marido que entram na esfera do interesse público porque contradizem a imagem que Bolsonaro construiu sobre si mesmo na campanha presidencial. São elas:

 

  • Bolsonaro ocultou patrimônio pessoal da Justiça Eleitoral em 2006. Quando foi candidato a deputado federal, declarou que tinha um terreno, uma sala comercial, três carros e duas aplicações financeiras, que somavam, na época, 433 934 reais. Sua ex-mulher, no mesmo processo, anexou uma relação de bens e a declaração do imposto de renda do ex-marido, mostrando que seu patrimônio incluía também três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. Os bens do casal, em valores de hoje, somariam cerca de 7,8 milhões de reais.
  • Bolsonaro tinha uma “próspera condição financeira” quando era casado com Ana Cristina, segundo ela própria. A renda mensal do deputado chegava a 100.000 reais — cerca de 183.000 reais, em valores atualizados. Na época, oficialmente, Bolsonaro recebia 26 700 reais como deputado e 8 600 reais como militar da reserva. Para chegar aos 100.000 reais, diz a ex-mulher, Bolsonaro recebia outros proventos”, que ela não identifica.
  • Bolsonaro, de acordo com Ana Cristina, furtou seu cofre numa agência do Banco do Brasil, em outubro de 2007, e levou todo o conteúdo: joias avaliadas em 600.000 reais, 30.000 dólares em espécie e mais 200.000 reais em dinheiro vivo — totalizando, em valores de hoje, cerca de 1,6 milhão de reais. O cofre ficava na agência do Banco do Brasil da Rua Senador Dantas, no centro do Rio. Seu conteúdo é incompatível com as rendas conhecidas do então casal.
  • Bolsonaro era um marido de “comportamento explosivo” e de “desmedida agressividade”. Essa foi a razão que levou Ana Cristina a separar-se, segundo ela mesma informa.

 

ISTOÉ

Como Lula montou um QG de campanha na cadeia

 

O ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto. De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos.

 

Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinquir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado.

 

Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”.

 

Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à lá Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança.

 

Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.

 

Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras.

 

Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas.

 

Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.

 

ÉPOCA

Os marqueteiros – a campanha sem dinheiro e sem votos

Pouca verba, poucas curtidas: a TV não tem mais o mesmo impacto de eleições anteriores e as equipes enxutas, sem os figurões do ramo, colocam cada vez mais esforços na internet.

 

Na primeira eleição presidencial sem as doações empresariais, as receitas dos marqueteiros minguaram. Os gastos somam, até agora, R$ 123 milhões – um quinto das despesas de pleitos anteriores.

 

As campanhas mais baratas buscam o voto do eleitor nas redes sociais, onde não necessariamente aquele que tem maior verba conseguirá o melhor resultado.

 

Leia mais em Época.

Posted On Domingo, 30 Setembro 2018 17:05 Escrito por

Em seguida, Datafolha mostra Geraldo Ackmin (10%), Marina Silva (5%), Amoêdo (3%), Henrique Meirelles (2%) e Alvaro Dias (2%)

 

Por iG São Paulo

 

Foi divulgado no fim desta sexta-feira o mais recente levantamento eleitoral realizado pelo instituto Datafolha. Os resultados são semelhantes aos apresentados no início da semana pelo Ibope, que projeta um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

 

Há pouco mais de uma semana para o primeiro turno, aparecem, empatados em terceiro lugar e bem atrás dos dois líderes da pesquisa, o pedetista Ciro Gomes e o tucano Geraldo Alckmin, Acompanhe, abaixo, os números auferidos pelo Datafolha :

 

Jair Bolsonaro (PSL): 28%

Fernando Haddad (PT): 22%

Ciro Gomes (PDT): 11%

Geraldo Alckmin (PSDB): 10%

Marina Silva (Rede): 5%

João Amoêdo (Novo): 3%

Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%

Vera Lúcia (PSTU): 1%

Guilherme Boulos (PSOL): 1%

João Goulart Filho (PPL): 0%

Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 10%

Não sabe/não respondeu: 5%

 

Em comparação com as pesquisas anteriores do mesmo instituto, Bolsonaro mantêve-se estável. Fernando Haddad , por sua vez, cresceu 6 pontos percentuais. Ciro viu desidratar sua candidatura, que caiu dois pontos, assim como a de Marina Silva. Alckmin oscilou um ponto positivamente.

 

A pesquisa assuntou, entre os entrevistados, em quem eles não votariam de jeito nenhum. Veja, abaixo, o resultado:

 

Bolsonaro: 46%

Haddad: 32%

Marina: 28%

Alckmin: 24%

Ciro: 21%

Vera: 18%

Cabo Daciolo: 17%

Eymael: 17%

Boulos: 17%

Meirelles: 16%

Alvaro Dias: 15%

Amoêdo: 14%

João Goulart Filho: 14%

Rejeita todos: 4%

Votaria em qualquer um: 2%

Não sabe/não respondeu: 4%

 

Por fim, o instituto quis saber em quem os eleitores pretendem votar em um provável segundo turno. Foram testados diferentes cenários. Acompanhe:

 

Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)

Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)

Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)

Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)

Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)

Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)

 

Contratado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, o Datafolha ouviu nove mil eleitores em 343 municípios distribuídos em todas as regiões do país. Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a confiabilidade da pesqiosa é de 95%. Os questionários foram aplicados nos dias 26, 27 e 28 de setembro. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-08687/2018.

Posted On Sábado, 29 Setembro 2018 06:35 Escrito por

A operação Cash Delivery, deflagrada na manhã desta sexta-feira (28) pela Polícia Federal (PF), cumpre mandados de busca e apreensão em endereços do ex-governador de Goiás e candidato ao Senado Marconi Perillo (PSDB). Jayme Rincon, que coordena a campanha de José Elinton - vice de Perillo e atual governador do estado que tenta a reeleição - foi preso na operação.

 

Com O Globo

 

Segundo o jornal O Globo, fontes ligadas à operação afirmam que Perillo também teve prisão decretada. O ex-governador não pode ser preso desde o dia 22 de setembro, por ser candidato nestas eleições. A lei eleitoral proíbe que postulantes a cargos eletivos sejam presos ou detidos 15 dias antes das eleições, a menos que sejam presos em flagrante.

 

A operação investiga pagamento de propina a agentes públicos em Goiás, incluindo o ex-governador. Os valores pagos indevidamente, segundo a investigação, ultrapassam os R$ 10 milhões.

 

Marconi Perillo teria pedido, de acordo com a apuração da PF, propina para favorecer a empreiteira Odebrecht. Ele teria recebido R$ 2 milhões em 2010 e R$ 10 milhões em 2014.

 

A PF cumpre 14 mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão temporária em Goiás e em São Paulo. As ações foram autorizadas pela 11ª Vara da Justiça Federal de Goiás.

 

A investigação passou à primeira instância da Justiça após Perillo renunciar ao governo de Goiás para concorrer a uma vaga no Senado. O caso tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quando o então governador detinha foro privilegiado.

 

A operação tem como base as delações de ex-executivos da Odebrecht. Segundo a PF, empresários, agentes públicos e doleiros respondem por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

 

Marconi Perillo e Cachoeira viram réus por corrupção

No início do mês, o Congresso em Foco revelou que Perillo virou réu em outro processo envolvendo corrupção. A 8ª Vara Criminal de Goiânia aceitou uma denúncia contra o ex-governador em mesmo processo que envolve o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

 

Nesse caso, Perillo é acusado de receber propinas da Construtora Delta por favorecer contratos da empresa com o poder público. Também foram denunciados o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o ex-presidente do Conselho de Administração da Delta, Fernando Cavendish e o ex-diretor regional da empresa, Cláudio Abreu.

 

A denúncia foi apresentada em março de 2017. Perillo é acusado de receber, entre 2011 e 2012, o pagamento de vantagens indevidas pelos executivos em troca de garantir o incremento dos contratos mantidos pela Delta com os vários órgãos do Estado.

Posted On Sexta, 28 Setembro 2018 08:22 Escrito por

Ainda ontem, aos gritos de Bolsonaro, Alckmin é vaiado em evento evangélico

 

Com Agência

 

Apenas um dia depois de decretar sigilo na ação civil movida pelo Ministério Público de São Paulo contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por suposto repasse de caixa 2 de R$ 7,8 milhões da Odebrecht na campanha de 2014, o juiz da 13.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Alberto Alonso Muñoz, revogou a restrição. Os autos estavam em segredo desde terça-feira, 25, quando o magistrado atendeu pedido do juiz da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Francisco Carlos Inouye Shintate. O levantamento do sigilo foi ordenado nesta quarta, 26.

 

Na área eleitoral, o tucano é alvo de investigação por suposto caixa dois de R$ 10,3 milhões nas campanhas de 2010 e 2014, valor que teria sido repassado pela empreiteira.

 

Em ofício enviado ao magistrado da 13.ª Vara de Fazenda Pública, o juiz eleitoral afirmou que o promotor Ricardo Manuel Castro, da Promotoria de Defesa do Patrimônio - braço do Ministério Público Estadual - usou na ação contra o tucano prova "emprestada" de um inquérito policial eleitoral que está em segredo de Justiça e que "deu ampla publicidade" ao caso.

 

Em despacho nesta quinta, 27, que voltou a tornar públicos os autos, Alonso Muñoz afirmou que a "serventia já providenciou a extração de cópia da prova, proveniente de Inquérito Policial da Justiça Eleitoral, sobre a qual pesa o sigilo das investigações".

 

"Também já providenciou o desentranhamento da prova destes autos digitais", anotou.

 

Segundo o magistrado, no entanto, nos autos "encontra-se acórdão em prova emprestada da Justiça Federal". "Nele, o E. Ministro Edson Fachin determinou o levantamento do sigilo daquela prova."

 

"Por conseguinte, sobre nenhuma prova mais pesa sigilo nestes autos", anotou.

 

"A ser assim, cessadas as anteriores razões, fundadas na necessidade de proceder-se de modo urgente ao desentranhamento da prova acima mencionada, preservando-se seu sigilo, não há mais razão para a permanência do segredo de justiça neste processo. Revogo o segredo de justiça", anotou.

 

Em nota, a assessoria de Alckmin afirmou não querer comentar a decisão que impôs sigilo aos autos, mas ressaltou que "essa ação não tem fundamento, fruto de um erro do promotor, e quem leu percebeu os equívocos".

 

Posted On Sexta, 28 Setembro 2018 05:08 Escrito por
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