Caso motivou pedidos de investigação por quebra de decoro parlamentar
Por Nathalia Fontana
A Mesa da Câmara dos Deputados, presidida por Hugo Motta (PL-PB), decidiu nesta sexta-feira (8) encaminhar à Corregedoria Parlamentar as denúncias que envolvem os deputados que ocuparam o plenário nos dias 5 e 6 de agosto. A medida foi tomada em reunião extraordinária da Mesa, segundo nota divulgada pela Secretaria-Geral. As informações são do g1.
A medida foi tomada depois dos protestos e atos de obstrução no plenário que interromperam os trabalhos do legislativo nesta semana. Por conta do ocorrido, foram feitos pedidos de investigação por quebra de decoro parlamentar.
Durante a tarde, Motta esteve em reunião para definir quais seriam as atitudes tomadas em relação ao ocorrido. O envio das denúncias para a Corregedoria dá andamento ao trâmite, que pode resultar em suspensão dos mandatos dos deputados por seis meses.
A ação que ocupou o plenário da Câmara e interrompeu os trabalhos foi um ato contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado.
“A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou a Mesa.
De acordo com o Ato da Mesa nº 180, de 2025, o corregedor parlamentar tem 48 horas para, a partir do conhecimento do fato ou da provocação de qualquer deputado, comunicar à Mesa Diretora a proposta de suspensão cautelar do mandato, procedimento previsto no Ato da Mesa.
Quem são os deputados
Foram encaminhadas 14 representações à Corregedoria, sendo 12 contra parlamentares do PL, uma contra deputado do PP e outra contra um parlamentar do Novo.
A representação apresentada pelo PL contra a deputada Camila Jara (PT-MS) não constou na lista final. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) alega que ela o empurrou enquanto o presidente da Câmara comandava os trabalhos.
O deputado Diego Coronel (PSD-BA), corregedor da Câmara, irá analisar representações contra os deputados:
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido
Carlos Jordy (PL-RJ)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Zucco (PL-RS), líder da minoria
Allan Garcês (PP-MA)
Caroline de Toni (PL-SC)
Marco Feliciano (PL-SP)
Domingos Sávio (PL-MG)
Marcel Van Hattem (Novo-RS), líder do partido
Zé Trovão (PL-SC)
Bia Kicis (PL-DF)
Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Marcos Pollon (PL-MS)
Julia Zanatta (PL-SC)
Lula diz a Kassab que centrão e oposição podem pagar preço ao atuar contra o país
Catia Seabra
O presidente Lula (PT) afirmou em almoço com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que parlamentares do centrão e da oposição erram ao inviabilizar a votação de pautas de interesse do governo e apoiarem sanções impostas pelo governo Donald Trump, sob pena de serem acusados de trabalhar contra o país.
Um dia depois de bolsonaristas obstruírem as votações no Congresso, ocupando até mesmo a cadeira do presidente da Câmara, Lula lembrou, segundo relatos obtidos pela Folha, que oposicionistas foram criticados por apoiarem as sanções econômicas impostas pelo governo Trump contra o Brasil.
A reportagem apurou que o petista citou na conversa pesquisas segundo as quais as ameaças de prejuízos econômicos têm recaído sobre a oposição.
A imagem mostra um homem de perfil, com cabelo grisalho e barba. Ele está usando um terno escuro e uma camisa branca, com uma gravata azul. O homem parece estar pensativo, olhando para baixo, com uma expressão séria.
O presidente Lula (PT), que almoçou com Gilberto Kassab nesta quinta - Adriano Machado/Reuters
O almoço ocorreu enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de quem Kassab é secretário de Governo, estava em Brasília para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.
Embora tenham representantes na Esplanada dos Ministérios, os partidos do centrão (União Brasil, MDB, PP, PSD e Republicanos) têm enfileirado derrotas no Congresso ao Palácio do Planalto, com núcleos de oposição aberta em alguns casos.
O PSD, por exemplo, lidera três pastas, mas tem dois pré-candidatos à Presidência para 2026 (os governadores Ratinho Junior, do Paraná, e Eduardo Leite, Rio Grande do Sul).
Além disso, Kassab teceu no início do ano críticas públicas ao governo petista e foi uma das lideranças que se solidarizaram com Bolsonaro após sua prisão domiciliar ser decretada.
Segundo a Folha apurou, Lula disse no almoço que a saída do Brasil para o tarifaço imposto pelos EUA aos produtos brasileiros é buscar novos parceiros comerciais. No encontro, ele teria elogiado o papel do PSD no Congresso.
Ao ser convidado para o encontro, Kassab ressaltou à ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) que o partido tem candidato à Presidência da República e que uma aliança com vistas a 2026 não deveria estar em pauta.
Em resposta, a ministra disse que Lula tem conhecimento da decisão do partido. Além dela, o almoço contou com a participação dos ministros do PSD e do líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA). Também estavam presentes o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o presidente da CCJ (Comissão e Constituição e Justiça) da Casa, Otto Alencar (PSD-BA).
O encontro ocorreu num momento em que Lula tem se reunido com lideranças de partidos da base aliada numa tentativa de aproximação com as legendas. Nos últimos dias, ele esteve com ministros e lideranças do MDB e do União Brasil. No caso do União Brasil, o presidente também cobrou ministros da legenda sobre a falta de apoio do partido no Congresso e declarações do presidente e líderes do partido criticando o Executivo.
O PSD de Kassab ocupa os ministérios de Minas e Energia, com Alexandre Silveira, Agricultura, com Carlos Fávaro, e Pesca, com André de Paula.
Lideranças de partidos com espaços na Esplanada têm feito críticas à gestão petista e frequentemente ameaçam desembarcar do governo. Além disso, parlamentares dessas siglas, como PP e União Brasil, não têm acompanhado o governo em pautas de interesse do Executivo.
Mais recentemente, Lula se queixou de declarações de lideranças do União Brasil, que tem três representantes no Ministério. No fim de julho, convocou os ministros da sigla para uma reunião em que cobrou defesa do governo. A federação União Progressista, do União Brasil e PP, por exemplo, tem criticado publicamente a condução de Lula na crise do tarifaço.
Visita de Tarcísio a Bolsonaro
Enquanto o petista e Kassab almoçavam, Tarcísio estava em Brasília para visitar Bolsonaro.
O governador chegou por volta das 14h30, sem falar com a imprensa. Mais tarde, afirmou que o ex-presidente "está bem, está sereno".
Como mostrou a Folha, a prisão domiciliar do padrinho político reanimou aliados de Tarcísio quanto à possibilidade de ele ser o candidato à sucessão do bolsonarismo à Presidência em 2026.
O movimento, por ora tímido, ocorre após semanas de desânimo com uma potencial candidatura.
O governador foi alvo de críticas, de diferentes lados do espectro político, por sua tentativa de atuar no tarifaço, por não se manifestar sobre sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, do STF, e por não ter feito qualquer gesto a respeito dos atos bolsonaristas no domingo (3).
Com a antecipação da já esperada prisão de Bolsonaro, na última segunda (4), pessoas próximas disseram ter havido um novo movimento de pressão para que Tarcísio se mantenha no rol de sucessores.
Tarcísio foi ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro e, na pasta, endossou a postura negacionista do então presidente sobre a Covid. Estava ao lado dele na live em que o ex-presidente riu ao comentar um suposto aumento de suicídios na pandemia.
Ampliação e retomada dos voos em Araguaína ocorre após dois anos de articulação com o Governo Federal, e é considerada estratégica para o desenvolvimento da região e de todo o Tocantins
Por Rafael de Oliveira
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, garantiu a operação de novos voos comerciais regulares para o Aeroporto de Araguaína, que começam a operar no dia 22 de outubro. A conquista foi consolidada nessa quarta-feira, 6, após articulação com o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos. Desde então, o Governo do Tocantins intensificou os esforços para viabilizar a circulação dos voos, como a isenção de impostos para o querosene.
“Esta é uma luta que começou há mais de dois anos, quando estivemos com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e tratamos dessa pauta. Fico muito feliz com a conquista, realizamos uma série de intervenções, como a redução dos tributos sobre o uso do combustível para aviões, para chegar a este momento tão importante para o desenvolvimento logístico e econômico do nosso estado. Comemoro junto com o povo de Araguaína, de toda a região e com todos os tocantinenses e fico feliz por poder cuidar do nosso povo", destaca o governador Wanderlei Barbosa.
A articulação do governador Wanderlei Barbosa integra esforços contínuos com o ministro de Portos e Aeroportos, como uma reunião realizada em janeiro de 2024, que contou com a participação da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara) e do deputado federal Alexandre Guimarães. Na ocasião, o ministro comprometeu-se a levar as demandas de Araguaína às principais companhias aéreas do país e a agilizar o processo de homologação do aeroporto. À época, o chefe do Executivo recebeu representantes da Aciara no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas, e assumiu o compromisso de viabilizar novos voos para o município.
Novos voos
Aeroporto de Araguaína passa a contar com três voos semanais da GOL Linhas Aéreas, às terças, quintas e sábados ( Foto: Thiago Santos/Secom Araguaína)
O Aeroporto de Araguaína passa a contar, a partir do dia 22 de outubro, com três voos semanais da GOL Linhas Aéreas, às terças, quintas e sábados, com partidas e chegadas no município, incluindo destinos para Palmas e Brasília, o que possibilita conexões para diversos destinos. As passagens aéreas começarão a ser vendidas pela empresa ainda nesta semana.
A retomada e ampliação dos voos comerciais ocorre após um período em que o aeroporto deixou de operar voos regulares, oferecendo apenas serviços particulares. Para possibilitar a volta das operações, foram realizadas manutenções e ampliações na infraestrutura do terminal aéreo, adequando-o aos requisitos necessários para o funcionamento.
Por Edson Rodrigues
Embora o calendário oficial ainda nos mantenha relativamente distantes do ano eleitoral, os bastidores da política tocantinense fervem em um ritmo que desmente a aparente calmaria. A sucessão estadual de 2026 não é mais um sussurro é uma panela de pressão cujo chiado já ecoa forte nos corredores do poder. O Congresso Nacional, por exemplo, está longe de ser apenas o palco de debates sobre o futuro do Brasil, transformou-se no centro onde o tabuleiro da política do Tocantins está sendo meticulosamente montado.
As peças-chave desta partida são senadores, deputados federais e figuras de proa que já se movimentam. Seja para garantir a reeleição ao Senado, para construir a viabilidade de uma candidatura ao Palácio Araguaia, ou simplesmente para atuar como articuladores decisivos, a maior parte da classe política do estado joga suas cartas na capital federal. É lá que as alianças são costuradas, os apoios são medidos e os recursos, negociados. O jogo de 2026, para o Tocantins, começou longe de casa.
Nesse contexto, a sabedoria popular, nos oferece uma metáfora perfeita: o cozimento da pupunha. Quem já se aventurou na tarefa sabe que a pressa é inimiga da perfeição. É preciso ciência, conhecimento e, acima de tudo, a sensibilidade para baixar o fogo no momento exato. Do contrário, a iguaria "croa” fica dura, crua, intragável. Na política, a analogia é direta, uma articulação precipitada, uma candidatura lançada fora de tempo ou uma aliança mal cozida podem resultar em um projeto político que já nasce inviável. O tempo, como grande professor, ensina que a paciência vale mais que a ânsia pelo protagonismo.
E se "todo cuidado é pouco", este ditado se aplica com força ao grupo governista. Nos próximos 157 dias, o período que nos separa do ano eleitoral, a atual gestão enfrentará um triplo desafio, um verdadeiro teste de sobrevivência política: O fogo amigo, muitas vezes alimentado por disputas internas e pela vaidade, pode empurrar aliados valiosos para os braços dos adversários. Cada peça perdida no tabuleiro governista é uma peça ganha pelo outro lado.
Tão perigoso quanto alienar um parceiro é transformá-lo em mártir. Uma perseguição política, mesmo que velada, cria uma narrativa poderosa para o "vitimizado", que pode capitalizar a simpatia do eleitorado e ressurgir com força, seja como um dissidente barulhento ou como um futuro opositor.
A máquina pública e suas benesses são ferramentas de poder. Usá-las para apaziguar ou cooptar adversários declarados é uma estratégia de altíssimo risco. É como aquecer uma serpente no seio: a lealdade comprada é efêmera e em algum momento a picada é quase certa.
Aqueles que desejam continuar se alimento das benesses do poder, com empregos apadrinhados em cargos em comissão ou em direção, cargos de chefias e continuam a rezar para dois senhores, a porta da frente do Diário Oficial estão abertos como serventia da casa. Neste quesito só há duas arquibancadas: governistas e oposicionista. É preciso decidir em qual lugar sentar.
Oposições
Até o momento, o que se vê é um movimento fragmentado, carente de uma bandeira unificadora, de um projeto claro que dialogue com os anseios da população. Sem identidade, sem rotos e dividida, a oposição corre o risco de se tornar "comida de onça no agreste", como diz o dito popular. Uma presa fácil para a máquina governista, que, neste quesito, mantém o controle e é onde, por enquanto, somente o governador dá as cartas.
Em meio a essa guerra de posicionamento, surge a mais perigosa de todas as armas: a desinformação. Tanto a base governista quanto a oposição já começam a se alimentar de um banquete tóxico de mentiras, fofocas e fake news, muitas vezes "temperados com creolina", como em uma imagem forte e precisa. Este é um veneno que contamina pelos ouvidos e mata pela boca. Políticos e eleitores que se "empanturram" de narrativas distorcidas acabam por sucumbir ao próprio discurso, morrendo pela palavra mal calculada ou pela mentira que um dia acreditou ser verdade.
Mais do que articulação, os próximos cinco meses serão depuração. Será um teste de resiliência para não se envenenar com as próprias palavras nem com as intrigas alheias. Quem sobreviver a este período de cozimento lento e perigoso, com a audição seletiva e a boca prudente, chegará a 2026 com chances reais de sucesso. A sorte está lançada para ambos os lados, mas no jogo da política tocantinense, ela certamente favorecerá os mais cuidadosos. O tabuleiro sucessório está em erupção e todo cuidado é pouco. Qualquer erro pode ser fatal.
Parlamentares ocuparam plenários da Câmara e do Senado por quase 48 horas em protesto contra prisão domiciliar de Bolsonaro
Por Rute Moraes
Após quase 48 horas ocupando o plenário da Câmara dos Deputados, a oposição acabou com o protesto na noite desta quarta-feira (6) e desobstruiu a pauta da Casa. A decisão foi tomada após horas de negociações com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e com líderes do centro.
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que os líderes dos principais partidos, como PP, União e PSD, se comprometeram a votar, na próxima semana, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o foro privilegiado para políticos.
Além disso, se comprometeram a retomar as discussões do projeto de lei que anistia os presos e condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro. A ideia é que seja construído um novo texto, sem brechas para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Com relação ao fim do foro, a ideia é tirar da competência do STF o poder para julgar políticos e deixar os processos seguirem para tribunais regionais.
Deputados barraram Motta de ocupar cadeira da presidência
Quando o protesto ainda acontecia, Motta anunciou que iria punir com suspensão de seis meses deputados que insistirem em ocupar o plenário e atrapalhar os trabalhos da Câmara.
Apesar disso, os parlamentares continuaram ocupando a Mesa Diretora da Câmara. Motta tinha anunciado uma sessão para 20h30, mas os deputados o impediram de sentar na cadeira da presidência por não concordarem com a medida.
Os deputados, contudo, cederam após o líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), conversar com eles. Motta só conseguiu assumir o comando do plenário cerca de duas horas depois.
O presidente da Câmara fez um discurso de aproximadamente dez minutos em defesa da ordem institucional, do diálogo e do fortalecimento do parlamento. Ele defendeu retomada dos trabalhos com diálogo e respeito, disse que “a respeitabilidade da mesa é inegociável”, que “até o limite tem limite” e que não está na função de presidente “para agradar polos”.
“Essa presidência precisa, deve e vai funcionar”, afirmou. Motta frisou que sua atuação à frente da Câmara é guiada pela serenidade, pelo equilíbrio e, quando necessário, pela firmeza. “Não me distanciarei da serenidade, não me distanciarei do equilíbrio, nem me distanciarei da firmeza que é necessária para presidir essa Casa em tempos tão desafiadores”, pontuou.
Ao longo do discurso, o presidente reforçou seu compromisso com o respeito às regras institucionais e com o livre exercício do mandato parlamentar. “Sempre lutarei pelo respeito às nossas prerrogativas e pelo livre exercício do mandato. É justamente nessa hora que nós não podemos negociar a nossa democracia.”
Motta destacou que não vai se alinhar a nenhum dos polos políticos e que vai atuar de forma imparcial, construindo uma agenda institucional baseada no diálogo. “Não estou aqui para momentaneamente agradar nenhum dos polos. Não estou aqui para ser conivente com uma agenda que tenha um só compromisso ou um só lado”, declarou.
Entenda a obstrução
Em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os oposicionistas utilizaram esparadrapos na boca e ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado.
O grupo buscava pressionar os presidentes das duas Casas legislativas para votar a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 — o que beneficiaria Bolsonaro —, o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado para autoridades.