Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2% cada um; Cabo Daciolo (Patriota), 1%; Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram
Com Agências
Foi divulgada no fim da noite desta terça-feira (18) a mais nova pesquisa eleitoral do instituto Ibope. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) oscilou dois pontos para cima, dentro, no entanto, da margem de erro. Fernanado Haddad (PT), escolhido por Lula como seu substituto na chapa presidencial, cresceu impressionantes 11 pontos em uma semana, se isolando na segunda posição.
Confira, abaixo, os números auferidos pelo Ibope :
Jair Bolsonaro (PSL): 28%
Fernando Haddad (PT): 19%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Marina Silva (Rede): 6%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
João Amoêdo (Novo): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 14%
Não sabe/não respondeu: 7%
O levantamento confirma, assim, a tendência de transferência massiva de votos de Lula para Haddad. Marina Silva e Ciro Gomes , que herdaram num primeiro momento parte do espólio lulista, por sua vez, vêm em trajetória de queda, assim como o tucano Geraldo Alckmin.
O Ibope perguntou aos eleitores, também, em quem pretendem votar em diferentes cenários de segundo turno. No caso mais provável, isto é, entre Haddad e Bolsonaro, ocorre um empate técnico: os dois somam 40% das intenções de votos.
Ciro Gomes também está empatado com Bolsonaro - porém, na margem de erro, o pedetista perde para o capitão reformado. O placar é 39% a 40% para o deputado do PSL.
Alckmin e o capitão reformado também estão empatados: 38% a 38%. Marina, por sua vez, seria derrotada por Bolsonaro. A ambientalista teria 36% dos votos, indica a pesquisa, ante 41% do capitão.
Outro dado colhido pela pesquisa foi referente à rejeição dos candidatos. A pergunta foi a seguinte: " Dentre estes candidatos a Presidente da República, em qual o (a) sr. (a) não votaria de jeito nenhum? Mais algum? Algum outro? ". Abaixo, os resultados:
Bolsonaro: 42%
Haddad: 29%
Marina: 26%
Alckmin: 20%
Ciro: 19%
Meirelles: 12%
Cabo Daciolo: 11%
Eymael: 11%
Boulos: 10%
Alvaro Dias: 10%
Vera: 9%
Amoêdo: 9%
João Goulart Filho: 8%
Poderia votar em todos: 2%
Não sabe/não respondeu: 9
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. Foram ouvidos, entre os dias 16 e 18 de setembro, 2.506 eleitores em 177 municípios de todas as regiões do país. Contratada pela TV Globo e O Estado de S.Paulo , o nível de confiança do levantamento do Ibope é de 95%.
Até 8 de setembro, candidatos pagaram R$ 17 milhões para impulsionar conteúdo nas redes, propaganda liberada pela primeira vez nesta eleição. Facebook é o destaque
Da Redação
Os anúncios online, liberados pela primeira vez na eleição de 2018, respondem por 1,6% de gastos declarados pelos candidatos na primeira parte da campanha eleitoral. Do pouco mais de R$ 1 bilhão em despesas registradas até 8 de setembro, R$ 17 milhões foram destinados ao que é chamado de impulsionamento de conteúdo. Entre 29 mil postulantes a algum cargo, 2.109 fizeram uso desses tipos de propaganda (veja a lista completa de gastos mais abaixo).
Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O G1 levou em conta os gastos realizados até 8 de setembro, pois essa era a data-limite estabelecida pela Corte para que todos os candidatos apresentassem suas candidaturas.
Foram descontadas as doações a outros candidatos e partidos, para evitar a duplicidade de contagem, e os gastos diretos dos partidos – 96% deles foram transferências a outros postulantes ou agremiações.
O Facebook recebeu ao menos R$ 10,7 milhões, ou 60% do total pago por anúncios online. A empresa também é dona do Instagram.
Segundo as informações prestadas pelos candidatos ao TSE, a maior parte desse montante (R$ 6,8 milhões) foi paga por meio da Adyen do Brasil, empresa de pagamentos utilizada pela rede social. Outros R$ 3,9 milhões foram pagos diretamente ao Facebook Brasil.
Os posts patrocinados no Facebook estão entre as estratégias dos políticos para chamar a atenção dos eleitores nas redes sociais. Nesse tipo de anúncio, o candidato paga para que o post chegue até um determinado tipo de público. Na timeline, o conteúdo aparece identificado como propaganda eleitoral.
O TSE também considera impulsionamento de conteúdo quando candidatos pagam para aparecer em resultados de buscadores na internet. Na prestação de contas, o Google Brasil está em terceiro, com mais de R$ 943 mil recebidos.
Em quarto, está a PayU Brasil Intermediações de Negócios Ltda, outra empresa de tecnologia de pagamento que presta serviço para o Facebook, com R$ 592,3 mil.
O Facebook confirmou que utiliza o serviço das duas empresas para intermediar o pagamento com clientes que contratam impulsionamento de conteúdo.
A PayU afirmou que apenas faz a intermediação dos pagamentos e que não tem qualquer participação "direta ou indireta" no impulsionamento dos contratantes nas redes sociais. "Nesse sentido, a PayU somente detém informações sobre os valores das transações de pagamento, mas não sobre a forma ou o montante utilizado pelos candidatos ou pelas mídias sociais para impulsionar conteúdo."
A Adyen não havia respondido até a última atualização da reportagem. O Google afirmou que não utiliza intermediários para receber pagamentos dos clientes de anúncios.
Valor pago em despesas com anúncios online por cargo disputado — Foto: Alexandre Mauro/G1 Valor pago em despesas com anúncios online por cargo disputado
CANDIDATOS
A lista dos 10 políticos que mais gastaram com impulsionamento de conteúdo até 8 de setembro tem três presidenciáveis, um ex-candidato a presidente, dois candidatos ao Senado, três candidatos a governador e um a deputado federal.Com mais de R$ 877 mil gastos, o candidato a presidente pelo MDB, Henrique Meirelles, encabeça a lista. Logo depois está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que era o candidato original do PT para presidente, com quase R$ 572 mil. Lula está preso e teve a candidatura barrada pelo TSE. Ele foi substituído por Fernando Haddad em 11 de setembro.
Outro presidenciável na lista é Geraldo Alckmin (PSDB). Ele gastou R$ 300 mil com impulsionamento de conteúdo no período analisado e fica empatado na quarta posição com Cida Borghetti e Gelson Merisio (veja a relação completa abaixo).
Henrique Meirelles (presidente - MDB): R$ 877.050
Lula (presidente - PT) R$ 571.914,52
Roberto Requião (senador PR - MDB): R$ 340.000
Geraldo Alckmin (presidente - PSDB): R$ 300.000
Gelson Merísio (governo SC - PSD): R$ 300.000
Cida Borghetti (governo PR - PT) R$ 300.000
João Amoêdo (presidente - Novo): R$ 268.239,38
Mendonça Filho (senador PE - DEM): R$ 230.000
Mauro Mariani (governo SC - MDB): R$ 212.000
Hélio José (deputado federal DF - Pros) R$ 200.000
LABORATÓRIO
No final de agosto, uma reportagem havia mostrado que, nos primeiros 12 dias de campanha, 3 dos 13 presidenciáveis haviam apostado em anúncios no Facebook. Os dados das prestações de contas indicam que esse cenário é semelhante em outros cargos, com uso também baixo desse tipo de propaganda.
"Por mais que queiram dar importância para a internet, a TV e rádio ainda são os veículos de massa que atingem todos os segmentos do eleitorado. Essa é a razão de você ter um valor tão baixo de impulsionamento", afirma Carlos Manhanelli, especialista no uso das pesquisas para desenhar estratégia dos candidatos
Na prestação de contas, os candidatos informaram mais de R$ 203 milhões em gastos com produção de propaganda para rádio, televisão e vídeo.
Segundo Manhanelli, o impulsionamento é usado apenas em itens estrategicamente importantes apontados pelo técnicos de imagem política das campanhas.
O especialista afirma que esta eleição ainda é um "laboratório" para o uso das mídias sociais. "Pode ser que venha a crescer no futuro, mas depende das métricas que mostrarão os resultados obtidos."
Claudio Penteado, professor da Universidade Federal do ABC e pesquisador da Laboratório de Tecnologias Livres, afirma que as campanhas também adotam outras estratégias no ambiente digital, chamada de "guerrilhas virtuais", por meio da contratação de grupos de especialistas de produção e difusão de conteúdos em redes digitais.
"O monitoramento que estamos fazendo das redes [Twitter e Facebook] mostra que o tema das campanhas tem grande destaque e mobiliza o debate nesses espaços. Perfis oficiais estão ganhando boa visibilidade [compartilhamento] sugerindo que a mobilização orgânica tem sido muito importante", afirma Penteado.
Com informações do G1.
Câmara aprovou cinco acordos internacionais na última semana
Com Assesoria
O Plenário da Câmara Federal aprovou cinco acordos internacionais firmados pelo governo brasileiro nas áreas de educação, defesa, serviços aéreos e investigação criminal.
A deputada federal Josi Nunes(PROS/TO) comemorou a aprovação do acordo que facilita a circulação de estudantes dos ensinos médio e fundamental entre países do Mercosul. Aprovado na forma do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 783/17, o acordo estabelece a equivalência de certificados, títulos e estudos emitidos por países do bloco na educação básica (ensinos fundamental e médio conforme a terminologia brasileira).
“Nós votamos cinco acordos internacionais , mas eu quero aqui destacar esse da equivalência educacional com países do Mercosul. Hoje, com essas ida e vindas os nossos estudantes acabam ficando prejudicados com relação ao currículo. Com a aprovação deste acordo, o currículo do estudante será reconhecido em todos esses países”, destacou a parlamentar.
De acordo com o governo federal, o protocolo assinado em 2010 em San Juan, na Argentina, confere celeridade e reduz a burocracia exigida de estudantes que desejam estudar em outros países do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.
O instrumento internacional prevê ainda a criação de uma Comissão Técnica Regional (CTR) no âmbito da Reunião de Ministros da Educação do Mercosul para estabelecer as equivalências de níveis educacionais entre os Países signatários. Além disso, exige que os países notifiquem os demais em caso de alterações em seus sistemas de ensino em prazo de até 120 dias. (Com informações da Agência Câmara)
Ofensas e agressões deram o tom da última peça do candidato do PSB, desagradando o público e deturpando finalidade da propaganda
Por Edson Rodrigues
O Horário eleitoral Gratuito foi instituído constitucionalmente para que partidos e candidatos tivessem tempo e espaço garantido para expor suas plataformas e programas de governo de maneira igualitária e atingindo a um mesmo público.
Ao longo do tempo e com as modificações na legislação eleitoral, acabou ficando desfigurado, privilegiando os partidos de maior representatividade com um espaço maior, em detrimento dos partidos menores, chegando ao ponto de, em algumas situações, os candidatos terem a chance apenas de falar seus nomes.
Mas, de todas as incoerências que ocorrem com o Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV, a maior delas é o uso do tempo como arma de calúnias e denuncismo barato, que já se provou ser um tiro no pé, pois os eleitores logo associam as falácias à falta de preparo do candidato e, principalmente, á falta de propostas.
Pois bem. No Tocantins tivemos, nesta segunda-feira, um exemplo de como se pode extrapolar o limite do bom senso no uso do Horário Eleitoral Gratuito. O Candidato do PSB, Carlos Amastha, usou o seu tempo para caluniar o candidato à reeleição, Mauro Carlesse, atribuindo à ele uma responsabilidade que não lhe é devida.
Mas isso não foi o pior. Amastha mostrou a “denúncia” em seu horário, sem expor a sua assinatura, ou seja, seu número de campanha, tentando enganar ou, no mínimo, confundir o eleitor sobre quem estaria utilizando com tamanha má fé o espaço democrático no Rádio e na TV.
PONTO A PONTO
O programa eleitoral de Carlos Amastha, exibido nesta segunda-feira, dia 17, que evidenciou os problemas da saúde, no Tocantins, traz uma série de questionamentos sobre a real intenção do candidato com seus “aliados” e adversários políticos. A pergunta principal: qual a intenção da equipe de marketing de sua campanha? Vamos explicar o porquê dessa indagação.
PRIMEIRO PONTO
Os programas de TV e rádio da coligação Renova Tocantins conta com os maiores tempos entre todas as coligações: 3,34 minutos. Esse tempo só foi obtido graças ao apoio do MDB à candidatura de Amastha. Então, usam um programa eleitoral, com tempo do partido do governador cassado, Marcelo Miranda, para evidenciar um problema que foi agravado na gestão do próprio MDB? Mas o pior, Amastha não apareceu no programa. E aí, entra outro questionamento: será que ele quer bater nos seus aliados e ao mesmo tempo fingir que não está dizendo nada?
SEGUNDO PONTO
Todos sabem que os problemas da saúde no Tocantins se arrastam por anos, mas que foi na gestão de Marcelo Miranda que tudo desandou. Mesmo ciente disso, Amastha preferiu partir para a mesma campanha suja do 2º turno da campanha suplementar e tentar, num ato desesperado, enganar a população e ridicularizar os próprios “companheiros” de palanque ao mostrar pessoas que aguardaram por anos na fila para fazer uma cirurgia. Amastha tentou jogar essa culpa nas costas do governador Mauro Carlesse, mas não deu certo, pois, em apenas cinco meses de gestão, seria humanamente impossível resolver tudo.
Mesmo assim, os números do programa Opera Tocantins, de Carlesse, fazem com que a gestão anterior sinta, no mínimo, vergonha pela falta de atitude em relação ao cuidado com a saúde da população do Estado.
Enganar a população jogando a culpa de uma gestão desastrosa para um governador que assumiu o comando do Governo do Tocantins há apenas cinco meses? Teria sido essa a intenção de Amastha?
TERCEIRO PONTO
Ao mesmo tempo em que as principais lideranças do MDB, entre elas, Marcelo Miranda, Dulce Miranda e o ex-prefeito de Sítio Novo, Jair Farias, pedem votos para Amastha, o ex-prefeito de Palmas tenta, a todo custo, escondê-los e expor os principais problemas do partido aliado em busca de seu objetivo. Continua na mesma onda de críticas duras ao MDB de antes da campanha e, mesmo assim, ainda é apoiado pelos emedebistas.
Será que o desequilíbrio da assessoria de marketing de Amastha já deu início ao jogo baixo da temporada do tudo ou nada no Horário Eleitoral Gratuiuo?
O resultado disso, todo já conhecemos...
Infelizmente, as “velhas” estratégias políticas estão cada vez mais frequentes por parte dos veículos aliados de Amastha
Por Edson Rodrigues
A todo o momento, problemas do Governo Marcelo Miranda e questões já noticiadas são requentadas e publicadas com nova roupagem na tentativa de tirar votos do atual governador Mauro Carlesse.
A última publicação foi a informação de que o Estado não poderá assinar contrato de empréstimo no valor de R$ 480 milhões que seriam utilizados no turismo do Tocantins. O candidato Carlos Amastha afirmou que a culpa é da atual gestão, mas na verdade o empréstimo não foi concretizado devido à pendencias não resolvidas no Governo Marcelo Miranda. Por mais uma vez, Amastha tenta responsabilizar Mauro Carlesse por questões que fogem de sua alçada.
Carlesse teve apenas três meses para tirar o Tocantins da zona de inadimplência. O Estado não conseguiu contrair o empréstimo, pois não atendia as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com a classificação C, o Estado fica impedido de contratar empréstimo junto ao Governo Federal e não consegue o aval da União para operações com entidades internacionais. O recurso é financiado pela Corporação Andina de Fomento (CAF), por meio do Prodetur.
Quando o Governo do Estado obtiver a classificação B, já poderá pleitear novamente o empréstimo, que segundo o Governo a meta é a tingir a classificação já no início do ano que vem.