Da Assessoria
Em audiência em seu gabinete em Brasília, o senador Eduardo Gomes recebeu o general Marco Martin, presidente da AMETO - Agência de Mineração do Tocantins e seu assessor Kairo Bernardo. O deputado federal Filipe Martins, PL/TO participou da reunião que discutiu a importância da mineração, suas potencialidades e as medidas necessárias para que o estado consiga explorar toda essa riqueza ainda inaproveitada. O senador comprometeu-se totalmente com o projeto e marcou uma audiência para amanhã no ministério de Minas e Energia para discutir o tema.
Nem todas as peças estão colocadas sobre o tabuleiro sucessório de Palmas, maior colégio eleitoral do Tocantins. Os próximos 20 dias da janela eleitoral, que permite aos vereadores mudar de partido sem a perda do mandato, serão decisivos para essa acomodação de forças e tanto a Capital como os demais 138 municípios esperam, além do fim da janela, as decisões do governador Wanderlei Barbosa em relação ao seu apoio, para que, enfim, o jogo comece
Por Edson Rodrigues
Apesar de estar focada na busca do apoio dos segmentos da sociedade palmense, a deputada estadual Janad Valcari não deixa de exercer sua atividade atual, que é a de representar o povo de Palmas na Assembleia Legislativa. Preocupada com a área da Saúde, ela acaba de destinar R$ 650 mil de reais, por meio de emenda parlamentar a serem aplicados nas Unidades Básicas de Saúde, contemplando as redes de urgência e emergência, rede cegonha, rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência, rede de doenças crônicas, entre outras, em uma ação que abrange moradores de todas as regiões de Palmas.
Líder em todas as pesquisas de intenção de voto já realizadas, para consumo interno, Janad Valcari, do PL, tem, até o momento, sua pré-candidatura já consolidada, com sua nominata pronta, com vários candidatos a vereador, muitos deles detentores de mandato, e a aprovação do PL para que seu nome seja trabalhado por todos os membros do partido em Palmas, além das diversas outras agremiações políticas que a apoiam.
Cerca de 17 deputados estaduais e federais já declararam apoio à Janad, além do senador Eduardo Gomes, presidente estadual do PL e líder no envio de recursos federais para Palmas e para todos os outros 138 municípios, além do governo do Estado, nos últimos cinco anos e de diversos vereadores candidatos à reeleição.
Com isso, as candidatura que pretendem concorrer com Janad Valcari precisam resolver todas as suas questões internas para que possam fazer frente à uma liderança, já, tão latente.
GEO
Dentre os pré-candidatos a prefeito de Palmas, o deputado estadual Jr. Geo foi o primeiro declaradamente oposicionista à Janad Valcari, ainda na época que presidia o PSC.
Com a fusão do PSC com o Podemos, da família Dimas, Jr. Geo começou a ser frito em óleo morno, preterido pelas cúpulas nacional e estadual do partido, que impuseram apoio à candidatura do ex-deputado estadual Eduardo Siqueira Campos.
Geo teve tempo para sair do Podemos dentro do prazo legal, mas, sabe-se lá porque, não o fez. Hoje, está com uma ação no TRE em que pleiteia sua saída do partido sem a perda do mandato com argumentos plausíveis de discriminação pessoal e isolamento em relação às decisões do Podemos, o que configuraria um situação de insegurança política.
Mas, mesmo que obtenha o sinal verde do TRE, seu suplente e o próprio Podemos vão querer o mandato de Jr. Geo, o que pode configurar em um processo arrastado, que pode chegar até às barras do STF para ter uma solução. O que pode não dar tempo para que Jr. Geo participe do processo sucessório.
CARLOS AMASTHA
O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha é um pré-candidato que tem problemas para a formação de uma base junto a outros partidos. Depois de esbravejar que todos os políticos tocantinenses são “vagabundos”, o empresário, agora, paga pela língua, pois as pessoas a quem as críticas que proferiu foram direcionadas, são as mesmas a quem ele procura, hoje, em busca de apoio.
Apesar desse fato e de não ter conseguido erguer sequer uma obra que tivesse a assinatura da sua gestão quando prefeito de Palmas, Aamstha não pode ser subestimado. Bom de lábia, de marketing pessoal e de articulação, sempre será um candidato competitivo e preparado para o debate.
Amastha é outro que deve aguardar o fim da janela partidária para contabilizar os pré-candidatos a vereador que estarão em sua nominata, e que definirão se sua candidatura a prefeito terá ou não chances de competir.
VANDA MONTEIRO
A deputada estadual Vanda Monteiro é mais uma pré-candidata que tem problemas com o partido ao qual pertence, o União Brasil, comandado pela senadora Dorinha Seabra e pelo deputado federal Carlos Gaguim.
Apesar de ser uma deputada atuante, dificilmente Vanda Monteiro conseguirá a carta de liberação da cúpula do União Brasil para que mude de partido sem perder seu mandato. Mesmo que a presidente estadual da legenda, Dorinha Seabra diga não se opor à saída da deputada estadual, o Observatório Político de O Paralelo 13 conseguiu apurar que há uma recomendação da cúpula nacional da legenda de não conceder o “salvo conduto” em nenhuma cidade brasileira, para não gerar uma “jurisprudência’. Além dessa recomendação, há uma vontade pessoal do deputado federal Caros Gaguim em fazer de tudo para evitar que Vanda seja candidata.
O EFEITO CINTHIA RIBEIRO
Ex senadora Kátia Abreu e a prefeita Cinthia Ribeiro
Tanto Carlos Amastha quanto Júnior Geo têm estendido as mãos à prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, à espera de um aceno positivo para que sejam ungidos com o apoio do Paço Municipal. Cinthia, é bem verdade, tem flutuado entra Júnior Geo e Amastha, na sua tentativa de ressuscitação política, após ter ficado claro que se distancia do governador Wanderlei Barbosa e do grupo palaciano, com postagens ao lado de Wagner Rodrigues, candidato à reeleição em Araguaína e declaradamente oposicionista em relação ao governo do Estado, Ronivon Maciel, em Porto Nacional, Celso Moraes, em Paraíso e Cristiano Pisoni, em Gurupi. Este último, trazendo junto a ex-senadora Kátia Abreu e seu filho, senador Irajá Abreu.
Todos os analistas políticos são unânimes em afirmar que, hoje, ainda não é impossível que o governador Wanderlei Barbosa se sente à mesa para discutir uma união para formação de um só palanque com Cinthia Ribeiro.
Cinthia com o presidente nacional do PSDB ex governador de Goias Marconi Perilo
Por enquanto, o único candidato que já descartou o sonho de ter o apoio de Wanderlei Barbosa e de Cinthia Ribeiro é o ex-deputado estadual Eduardo Siqueira Campos. Talvez por isso ele venha se mantendo longe dos holofotes da imprensa, sem dar declarações, preferindo focar em visitas familiares e reuniões com grupos de apoiadores, trabalhando na formação de sua nominata.
A vontade de Geo, Amastha e Siqueira é estar no segundo turno, contra Janad Valcari e, numa situação improvável, conseguir reunir a oposição em torno de quem conseguir a façanha, para tentar derrotar Janad.
MUITO AINDA POR ACONTECER
Diante desse quadro político, com as atuais pré-candidaturas, com as decisões ainda aguardadas a serem tomadas em primeira instância, algumas já no TRE, com a janela partidária aberta até o dia cinco de abril e com o governador Wanderlei Barbosa em viagem oficial ao exterior em busca de investimentos internacionais, é sabido que muito ainda está por acontecer no jogo sucessório de Palmas.
Haverá apoio de Cinthia Ribeiro a Jr. Geo ou a Carlos Amastha? Estarão Cinthia e Wanderlei Barbosa em um improvável mesmo palanque? Wanderlei Barbosa pode escolher não apoiar ninguém no primeiro turno e só se posicionar no tabuleiro sucessório no segundo turno?
Essas respostas, só o tempo nos trará.
Até lá, estamos de olho!
Garcia militou durante quase toda a sua vida pública no DEM (hoje União Brasil e antigo PFL)
Com Agências
Em comunicado, disse: “Apresento hoje (11) minha desfiliação ao PSDB. Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão”.
E finalizou: “Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022. Sou grato a essa jornada que me deu grandes oportunidades. Contudo, deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”.
Sob reserva, seus aliados dizem que a saída tem a ver com a intervenção do diretório nacional do partido na seccional paulista ocorrida na última sexta-feira.
Pré-candidatos à prefeitura de São Paulo do PSOL lidera rejeição; atual prefeito manteve índice
Com Site Terra
Resumo
No mais recente levantamento do Datafolha, a maior rejeição foi Guilherme Boulos (34%) e Ricardo Nunes (26%), empatados em três cenários. Kim Kataguiri (32%) e Altino (27%) completam os mais rejeitados. Os menos rejeitados foram Tabata Amaral (19%) e Marina Helena (18%).
O pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) é o líder em rejeição, com 34% dos eleitores dizendo que não votariam nele de forma alguma. Em contrapartida, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tem 26% de rejeição, de acordo com números divulgados pela pesquisa Datafolha nesta segunda-feira, 11. Os dois candidatos lideram empatados em três cenários diferentes.
Ainda de acordo com o Datafolha, Kim Kataguiri (União Brasil) fica em segundo lugar entre os mais rejeitados pelos eleitores, com 32%. Ele é seguido por Altino (PSTU), com 27% de rejeição.
As menos rejeitadas são Tabata Amaral (PSB), com 19%, e Marina Helena (Novo), com 18%. Entre os eleitores ouvidos pela pesquisa, 7% dizem que rejeitam todos os candidatos, e outros 2% não rejeitam nenhum. Outros 7% não souberam responder.
Para realizar a pesquisa, foram ouvidos 1.090 eleitores em São Paulo, entre os dias 7 e 8 de março. Segundo o Datafolha, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.
Em agosto de 2023, foi realizada uma outra pesquisa, mas de acordo com o Datafolha, as duas não podem ser comparadas, uma vez que os concorrentes já não são mais os mesmos. Boulos foi o único pré-candidato cuja rejeição oscilou para cima na margem de erro. Na última pesquisa, 29% diziam que não votariam em Boulos de jeito nenhum.
Na época, o líder em rejeição foi Kim Kataguiri, com 35%. Nunes manteve sua rejeição em 26% desde a última pesquisa. Tabata tinha 23% de rejeição.
Taxa de conhecimento dos eleitores
O índice de rejeição dos candidatos está relacionado à taxa de conhecimento dos eleitores. Boulos e Nunes têm mais dificuldade para mudar a própria imagem, e por isso são conhecidos por 83% e 85% dos entrevistados, respectivamente.
As candidatas menos conhecidas são Marina Helena, com 46%, e Tabata, com 53%, que também são as menos rejeitadas. Kim tem 33% e Altino 24% de nível de conhecimento, os números mais baixos, mas estão entre os mais rejeitados pelos eleitores.
A campanha eleitoral começa oficialmente em agosto, e o primeiro turno das eleições está marcado para o dia 6 de outubro.
Duas pré-candidaturas à prefeitura de Palmas estão, definitivamente, marcadas pelo passado, que traz obstáculos além dos comuns de toda eleição, a serem superados. Estramos falando do ex-deputado Eduardo Siqueira Campos e do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha
Por Edson Rodrigues
Eduardo traz associada à sua imagem o fato de seu pai, saudoso ex-governador José Wilson Siqueira Campos, ter renunciado ao governo do estado para que seu filho pudesse ser candidato. Uma manobra que custou caro ao grupo político e que não surtiu os efeitos esperados. Outro estigma que Eduardo carrega é o fato de não ter aberto espaço em sua candidatura aos amigos de longa data da família Siqueira Campos.
Ex-prefeito e ex-deputado estadual, Eduardo sabe que não poderá contar jamais com os votos dos eleitores do deputado estadual Júnior Geo, tratorado em sua pretensão de ser candidato a prefeito, depois que o partido pelo qual se elegeu, o PSC, se fundiu com o Podemos – partido dominado pela família Dimas (Ronaldo e Tiago) -, que já veio com uma determinação de ter Eduardo Siqueira Campos como candidato à prefeitura.
Carlos Amastha e Eduardo Siqueira ex-prefeitos da Capital
Os amigos, seguidores e correligionários da família Siqueira Campos não esquecem que Eduardo aprontou todas as que podia dentro do grupo político, provocando desde a renúncia de seu pai, até o isolamento de diversos companheiros de longa data de Siqueira Campos, passando por algumas derrotas eleitorais imputadas a situações criadas por Eduardo dentro do conglomerado político que acompanhava o velho Siqueira Campos. Essas pessoas que acabaram não conseguindo se eleger são líderes políticos, capazes de transferir votos, mas não apoiam Eduardo para prefeito.
Todos consideram a renúncia de Siqueira Campos em favor da candidatura de Eduardo a pior manobra política na história do grande líder José Wilson Siqueira Campos.
AMASTAXA
A pré-candidatura do ex-prefeito Carlos Amastha (foto) é outra que tem obstáculos além dos normais de qualquer empreitada eleitoral. Assim como Eduardo Siqueira Campos, o desejo de Amastha é ir para o segundo turno com Janad Valcari, do PL, líder em todas as pesquisas de intenção de voto.
Empresário bem-sucedido que se elegeu prefeito de Palmas falando em “fazer diferente”, Amastha se indispôs com toda a classe política tocantinense, a quem chamou de “vagabundos”. Em seu governo, sobrecarregou empresários e comerciantes com altas taxas de impostos, o que lhe valeu a alcunha de “Amastaxa”.
Esse passado, somando-se ao fato de não ter feito nenhuma obra de relevância em seu governo, deixa Amastha em uma situação, ante a opinião pública, bem parecida à de Eduardo Siqueira, a de que perderam a oportunidade de fazer melhor quando tiveram a chance.
Ambos, Amastha e Eduardo, ainda têm que se preocupar com a candidatura do deputado estadual Jr. Geo, que jamais desistiu do sonho de ser prefeito e está prestes a viabilizar sua participação no pleito de outubro.
WANDERLEI BARBOSA
O governador Wanderlei Barbosa e seu pai Fenelon Barbosa ex prefeito
Diz o ditado popular que “quem bate esquece, quem apanha, não”. Dentre as pré-candidatura a prefeito de Palmas, duas jamais terão o apoio do governador Wanderlei Barbosa: Eduardo Siqueira Campos e Carlos Amastha.
Quando José Wilson Siqueira Campos era governador, com o apoio de 99% dos deputados estaduais e de 90% da bancada federal, o então senador Eduardo Siqueira Campos era considerado um “primeiro ministro” do governo do Estado, com 100% de poder de mando – e desmando.
Ex governador Siqueira Campos e o ex prefeito Eduardo Siqueira
Quando o pai de Wanderlei Barbosa, Fenelon Barbosa, era prefeito, o governo do Estado lhe tirou 50% do FPM – Fundo de Participação dos Municípios – deixando todas as obrigações da gestão municipal para serem cumpridas com a metade do valor que dispunha.
Nem Fenelon, nem Wanderlei, nem os netos e sobrinhos da família Barbosa irão esquecer desse fato. Por isso, podemos afirmar sem medo de errar que nenhum membro da família do governador irá apoiar a candidatura à prefeito de Eduardo Siqueira Campos.
Carlos Amastha também não terá apoio da família Barbosa, pois foi o seu partido, o PSB, o responsável pela anulação, na Justiça, da vitória do deputado estadual Léo Barbosa para assumir a presidência da Assembleia Legislativa após o atual mandato de Amélio Cayres.
Diante desses fatos políticos, do passado e do presente, podemos ver, claramente, como eles influenciarão, no futuro, as pré-candidaturas de Eduardo Siqueira Campos e Carlos Amastha à prefeitura de Palmas. É certo que nenhum deles terá o apoio do grupo palaciano, e é certo, também, que se não houver união das oposições, não haverá nem segundo turno em Palmas, e Janad Valcari deve vencer no primeiro domingo de eleição.
Quem planta, colhe!