Da Redação
Em entrevista à imprensa na tarde desta quarta-feira, 9, o prefeito Ronaldo Dimas (sem partido) declarou que o momento pelo qual passa o Tocantins é delicado e precisa de muita responsabilidade nesta eleição suplementar de 3 de junho.
Ronaldo Dimas alertou a população para que tomem as decisões com equilíbrio, para evitar que o Tocantins tenha até quatro governadores em apenas um ano. “O momento é de muita responsabilidade, o que gente deseja ver é o Estado ser tratado com equilíbrio, com serenidade, mas com determinação também”, avaliou Dimas.
O prefeito destacou que somente Mauro Carlesse é capaz de dar ao Tocantins a estabilidade que o Estado precisa para vencer a crise. “Outra situação que é muito importante é a estabilidade. Imaginem se daqui uns dias a gente troca o Governo todo de novo, e depois tem uma outra eleição. Somente o Carlesse pode gerar essa estabilidade que o Tocantins precisa agora. Tenho certeza que ele vai nos ajudar muito, não somente no desenvolvimento de Araguaína, mas de todo o Tocantins”, finalizou.
Alegando conter “inúmeras irregularidades que comprometem a veracidade e seriedade dos dados divulgados e impossibilitam a fiscalização quanto à regularidade na coleta das informações”, o ex-prefeito de palmas e candidato a governador, neste mandato tampão do próximo dia 3 de junho, a coligação ‘A verdadeira mudança’, liderada pelo candidato Carlos Amastha tentou, via justiça, impedir a divulgação da pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Nacional Ibope, prevista para essa quinta-feira, 10.
Da Redação
Com essa tentativa o Candidato Carlos Amastha tenta amordaçar a imprensa e manter o eleitor ‘no escuro’, quanto à sua aceitação popular, para ocupar o cargo máximo da administração pública do Tocantins.
Caso semelhante ocorreu nas eleições para governador, em 2010, quando o então candidato ao governo do Tocantins, Carlos Amorim Gaguim (na época, PMDB) solicitou ao TRE do Tocantins, via liminar, a proibição de divulgação para imprensa de qualquer informação a respeito da investigação do Ministério Público de São Paulo que citava o então governador como integrante de uma organização criminosa que fraudava licitações. A ação marcou o início do fim de sua corrida ao palácio Araguaia.
Candidato Carlos Amastha tentativa frustrada junto a justiça eleitoral
A tentativa de amorçar a imprensa do Tocantins foi retirada, mas já era tarde. O estrago já tinha sido feito e sua derrota chancelada.
Na tentativa de impedir a divulgação da pesquisa, pela imprensa tocantinense, a Coligação do ex-prefeito e candidato Carlos Amastha, questiona, dentre outros argumentos, o direcionamento da pesquisa e põe em dúvida a metodologia utilizada por um dos Institutos de pesquisa mais renomados do País, o Ibop.
Vale ressaltar que o eleitor tocantinense reconhece bem essa metodologia de tentativa autoritária e nada convencional de mantê-los distantes das reais intenções de voto da maioria e repudia esse tipo de comportamento que desrespeita o direito de liberdade de imprensa, bem como o direito de liberdade de expressão, ambos garantidos ao cidadão pela Carta Magna. Talvez o nobre candidato a desconheça ou esteja se espelhando no comportamento de seus conterrâneos colombianos.
Vale destacar ao líder da coligação ‘A verdadeira mudança’ que manter a sociedade a sociedade bem informada, sobretudo do acontece em uma disputa eleitoral é direito dos veículos de comunicação brasileiros ou será que, por não ser brasileiro nato, o mesmo não tem a obrigação de respeitar tais direitos?
Fica a pergunta.
Com Assessoria
A primeira ação de campanha da coligação Governo de Atitude, de Mauro Carlesse, realizada em Paraíso do Tocantins, foi um adesivaço que aconteceu nesta quarta-feira, 9. De acordo com a coordenação do movimento Juventude 31, mais de 200 veículos foram adesivados.
“O evento foi um sucesso. As pessoas chegam pedindo adesivo da campanha do governador Carlesse. A adesão é espontânea, agora vamos levar esse movimento a outras cidades do Estado”, afirmou o coordenador Emanoel Marlon.
Além de Emanoel Marlon, participaram da organização e mobilização em Paraíso, Alan Ramos do PSDB Jovem, Lucas Cavalcante do PP Juventude, Marcos Gonçalves da Juventude PHS; os vereadores Beto da Goiás, João Camargo e Daniel Medeiros; além do empresário Wellinton de Deus.
Cumprindo agenda no norte do estado, onde a pobreza é uma realidade cruel, a senadora e candidata ao governo do Tocantins, na eleição suplementar, Kátia Abreu, falou sobre as necessidades mais urgentes da população tocantinense e destacou o combate à pobreza como ação prioritária. De acordo com Kátia Abreu “metade do Tocantins está abaixo da linha de pobreza e essa situação não pode continuar”. A promessa foi feita durante reunião com a população de Ananás, nesta quarta-feira, 9.
Com Assessoria
A candidata se referia aos 850 mil tocantinenses que, de acordo com dados do Banco Mundial, se encontram abaixo da linha de pobreza sendo que, desses, cerca de 200 mil encontram-se em extrema pobreza. “Essas pessoas estão passando fome. Isso não pode continuar assim", afirmou.
"Não adianta fazer obra de concreto, de cimento, de asfalto, se o governo não cuidar das pessoas e eu não vou deixar esse povo ficar a vida toda nessa pobreza”, ressaltou Kátia abreu.
A candidata pontuou ainda que uma das prioridades de seu governo será desenvolver a agricultura familiar, que representa 90% do agronegócio no Estado e que ainda não tem incentivo. Kátia Abreu garantiu criar “o maior programa de agricultura familiar desse país”.
Agenda 10/05 – Quinta-feira
Nessa quinta-feira, a candidata Kátia Abreu, da coligação “Reconstruindo o Tocantins” fará reunião nas seguintes cidades: Goianorte, Pequizeiro, Dois Irmãos, Barrolândia e Miranorte
Ex-presidente está preso desde abril após determinação de Moro; defesa diz que prisão foi decretada antes de TRF-4 concluir análise de recursos
Com Estadão Conteúdo
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira, 9, para negar o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reverter a sua prisão. O julgamento no plenário virtual começou na última sexta-feira, 4, e deve ser concluído até as 23h59 do dia 10 de maio.
Segundo a reportagem apurou, o ministro Gilmar Mendes decidiu nesta quarta-feira acompanhar o ministro Edson Fachin, relator do caso, e negar o recurso de Lula. O ministro Dias Toffoli também acompanhou o relator, totalizando até agora três votos para negar o recurso do ex-presidente.
Participam da votação eletrônica os cinco ministros da Segunda Turma do STF, colegiado composto por Fachin, Toffoli, Gilmar, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Como o acesso ao ambiente de julgamento é remoto, a apresentação dos votos pode ocorrer a qualquer momento dentro do prazo. Se todos os ministros votarem antes da data final, o resultado já poderá ser conhecido previamente - mas isso só acontecerá quando o último dos ministros apresentar sua posição.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo envolvendo o triplex no Guarujá. Como a ação já foi analisada pela segunda instância da Justiça, no caso de Lula, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), sua prisão foi decretada no início de abril.
Contra isso, Lula entrou com uma ação no STF, chamada reclamação, em que alega que sua prisão é ilegal e não fundamentada. Para os advogados do petista, a segunda instância ainda não exauriu no processo de Lula. A defesa argumenta que a jurisdição do TRF-4 somente se esgota quando o tribunal se desvencilhar de qualquer decisão em relação aos recursos extraordinários.
O TRF-4 é responsável por admitir o recurso especial, que é analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e o recurso extraordinário, julgado no STF. Esses recursos já foram apresentados no tribunal de segunda instância.
Os advogados ainda acrescentam que o papel do TRF-4 só acaba quando é analisado um eventual agravo (quando a parte recorre) contra uma não admissão do recurso no tribunal.
Quando a reclamação foi apresentada ao Supremo, no início de abril, Fachin negou individualmente o pedido liminar e manteve a prisão de Lula. Contra essa decisão, a defesa do petista entrou com um agravo, tipo de recurso. Fachin, então, decidiu levar o caso para o plenário virtual da Segunda Turma, da qual é presidente.
Caso haja algum pedido de vista (mais tempo de análise) ou destaque de algum ministro, o processo sai do ambiente virtual. No plenário virtual, os votos podem seguir as seguintes opções: 1) acompanho o relator; 2) acompanho o relator com ressalva de entendimento; 3) divirjo ou relator; ou 4) acompanho a divergência.