Medida propõe conceder a redução de dois anos da idade mínima às servidoras das polícias civil, penal e agentes socioeducativas

 

 

Da Assessoria

 

 

O plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins ficou lotado nesta manhã (11) devido à audiência pública sobre a reforma da previdência. Proposta pelo deputado Júnior Geo, durante quatro horas o tema foi discutido na presença de sindicalistas, servidores, autoridades do executivo e do legislativo, entre elas o deputado Eduardo Mantoan (PSDB).

 

“O assunto de hoje é polêmico, afinal estamos tratando da aposentadoria de mais de cerca de 30 mil servidores públicos estaduais. Mudanças importantes, que vão alterar a vida de muita gente, precisam realmente ser debatidas à exaustão. O Tocantins tem um PIB pujante, a nota no tesouro nacional é B, os indicadores financeiros são positivos e, se não podemos comprometer essa ascensão, tampouco podemos castigar quem contribui com ela: os nossos servidores”, salientou Mantoan na tribuna.

 

O parlamentar ainda destacou as proposituras de sua autoria que contemplam o funcionalismo público do Estado e foi aplaudido pelos servidores. Mantoan também disse que segue à disposição dos sindicatos para propor ajustes na previdência e anunciou propostas voltadas para a categoria dos policiais civis.

 

“A concessão da aposentadoria especial para policiais é uma medida que busca reconhecer e compensar os impactos à saúde e à qualidade de vida desses servidores. Levando isso em consideração, estou propondo a PEC- Proposta de Emenda à Constituição- 01/2023 e o PLC- Projeto de Lei Complementar- 03/2023 para que seja feita uma inclusão no artigo 6º, inserindo o parágrafo 3º concedendo a redução de dois anos da idade mínima às servidoras ocupantes dos cargos de policiais civis, polícia penal e agentes de segurança socioeducativo. São servidoras que enfrentam diariamente risco de vida e dupla jornada, revezando entre a atividade policial e os cuidados com a família.

 

Assim como elas, todos os servidores do Estado têm meu respeito e devem ser valorizados, da mesma forma que os do município de Palmas na gestão da prefeita Cinthia vêm sendo reconhecidos pelo papel fundamental de promover o desenvolvimento da capital de todos os tocantinenses”, finalizou Mantoan.

 

 

 

 

Posted On Terça, 12 Dezembro 2023 05:37 Escrito por O Paralelo 13

Setas é responsável pelo processamento dos dados e pela emissão do Cartão Intermunicipal do Idoso, após o envio dos cadastros por parte dos municípios

 

 

Por Eliane Tenório

 

 

Entre os meses de janeiro e novembro de 2023, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), entregou 7.308 Cartões do Idoso. O documento garante passagens gratuitas nos transportes rodoviários para viagens no Tocantins, por meio da Lei Estadual n° 2001/08.

 

A Setas é responsável pelo processamento dos dados e pela emissão do Cartão de Idoso, após o envio dos cadastros por parte dos municípios.

 

De acordo com a responsável pelo setor de Benefícios da Setas, Rosane Santos Voltoline, os municípios que encaminharam documentos dos idosos e ainda não retiraram o cartão podem fazê-lo na sede da Setas em Palmas. Já os idosos devem retirar seus cartões nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de seus municípios. "No caso de Palmas que possui mais de um Cras, o idoso deve procurar seu cartão no Centro em que entregou seus documentos", afirmou.

 

Quem tem direito ao cartão

 

Têm direito ao Cartão do Idoso as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, residentes no Tocantins, com renda de até dois salários mínimos.

 

Para fazer o cadastro, é necessário ir à Secretaria de Assistência Social do município ou no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) onde o interessado reside, portando cópias legíveis e fotos do RG e CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda e duas fotos 3x4, recentes e coloridas. Se o idoso não tiver comprovação de renda, deve preencher uma declaração.

 

Empresas de ônibus, micro-ônibus e vans

 

A Lei Estadual n° 2001/08, de 17 de dezembro de 2001, concede passagem intermunicipal, gratuita, de passageiros do Estado do Tocantins.

 

Os ônibus deverão reservar duas vagas, por viagem, para idosos; os micro-ônibus e vans deverão reservar uma vaga, por viagem. No caso de excedidas as vagas, a empresa deve dar 50% de desconto no valor da passagem.

 

Cabe à Agência Tocantinense de Regulação (ATR) realizar a fiscalização das empresas para o cumprimento da lei. As reclamações poderão ser feitas pelo telefone (63) 3218-7618.

 

 

Posted On Segunda, 11 Dezembro 2023 15:20 Escrito por O Paralelo 13

Associações são financiadas pela contribuição obrigatória de empresas, que é recolhida na folha de pagamento dos trabalhadores

 

 

Por Estadão Conteúdo

 

 

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), incluiu no seu relatório um dispositivo que determina que os recursos destinados ao Sistema S deverão integrar o orçamento da União. O Sistema S é um conjunto de nove instituições prestadoras de serviços administradas por federações e confederações empresariais de diferentes setores da economia. Apesar de ofertarem serviços públicos, as entidades não são vinculadas ao governo.

 

Essas associações são financiadas pela contribuição obrigatória de empresas, que é recolhida na folha de pagamento dos trabalhadores. As alíquotas variam entre 1% a 2,5%, a depender do setor. O Sesi (Serviço Social da Indústria), Sesc (Serviço Social do Comércio), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) são algumas das entidades que compõem o Sistema S.

 

Atualmente, a verba destinada ao Sistema S não integra o orçamento da União. Ou seja, o dinheiro é arrecadado pela Receita e transferido como recurso de natureza privada a terceiros, o que não exige uma dotação orçamentária. O trecho incluído pelo relator, no entanto, altera essa sistemática.

 

O dispositivo da LDO determina que as contribuições do Sistema S “serão arrecadadas, fiscalizadas e cobradas pela Receita Federal do Brasil, integrarão o orçamento fiscal, transferindo-se o produto de sua arrecadação às entidades”.

 

Em nota pedida pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Confederação Nacional do Comércio (CNC) afirmou que o dispositivo extrapola a ordem jurídica, já que os recursos destinados ao Sesc e ao Senac, assim como às demais entidades do Sistema S, não podem ser incorporados à LDO ou a Lei Orçamentária Anual (LOA), por serem destinados a entidades privadas, como decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“O entendimento da Suprema Corte é que esses valores não são receitas públicas. A pretensão de inserir os recursos do Sistema S no orçamento da União não atende a qualquer princípio constitucional ou norma legal e, inclusive, extrapola a ordem jurídica brasileira. Esses recursos não podem ser considerados integrantes do erário já que, por definição constitucional, não têm como escopo fazer frente às despesas do Estado”, diz a nota.

 

 

Posted On Segunda, 11 Dezembro 2023 05:26 Escrito por O Paralelo 13

A estratégia reúne políticos como o governador Ronaldo Caiado, Mendonça Filho e ACM Neto. Tarcísio de Freitas é o nome mais cotado pela articulação para as eleições de 2026

 

Com Folhapress

 

A centro-direita liberal está se movimentando para ter um projeto que possa chamar de seu em 2026. A largada aconteceu com as mudanças no União Brasil, previstas para serem consumadas no dia 29 de fevereiro, com a troca do comando da sigla, que foi antecipada, pois estava prevista somente para maio.

Sai o atual presidente Luciano Bivar, que validou a entrada de membros do partido no governo Lula, com três ministérios (Juscelino Filho, nas Comunicações; Celso Sabino, no Turismo, e Waldez Góes, na Integração e Desenvolvimento Regional), e deve entrar o advogado e vice-presidente do partido Antonio Rueda. Bivar vinha de um processo de disputas, brigas e intrigas desde a fusão entre PSL e DEM, que aconteceu há dois anos. Rueda - que terá um mandato até 2028 - tem laços mais fortes com o grupo do antigo Democratas e assumirá com o projeto de delinear estratégias, estimular novas filiações e já organizar o União para as eleições municipais de prefeitos e vereadores em outubro.

O partido é o terceiro na relação dos que mais recebem recursos do fundo partidário. De janeiro a setembro, a legenda obteve R$ 71 milhões, atrás apenas justamente do PL (R$ 100 milhões) e do PT (R$ 83 milhões), que encabeçam a polarização.

 

Plano

A estratégia tem reunido um grupo de políticos, com ou sem mandato, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o deputado federal e ex-ministro Mendonça Filho (União-PE), o ex-prefeito de Salvador ACM Neto e vários outros que veem espaço na atual conjuntura para traçar um projeto que, na visão deles, seja consistente.

 

O plano pretende reorganizar grupos do antigo PFL, DEM, mas está aberto ao PSDB e PP e acena principalmente aos tucanos de centro que viram o partido minguar nos últimos anos. "Somos um grupo liberal, com algumas ideias conservadoras, mas não como o bolsonarismo", define Mendonça Filho. São ideias e propostas para serem defendidas por esse grupo ideológico que ficou à margem da política nacional com a polarização registrada nos últimos anos entre PT e o bolsonarismo. Passam por questões como segurança, um tema que o governador de Goiás trata com extrema atenção e sobre o qual costuma apontar falhas na política nacional, como, a "liberalidade com que se trata o crime organizado" por exemplo, até a reforma trabalhista e a base nacional curricular.

"A política e o Brasil foram dragadas por essa combinação de extrema-direita-esquerda. Temos que recuperar nosso espaço, que não é nem o petismo nem a direita do ex-presidente Jair Bolsonaro", diz Mendonça Filho. No governo Bolsonaro, parlamentares do DEM e do PSL participaram tanto do ministério quanto da base de apoio do governo no Congresso.

 

Inelegibilidade de Bolsonaro provoca reorganização

Ao tornar Jair Bolsonaro inelegível pelos próximos anos, a Justiça eleitoral deu o passo que fez a centro-direita começar a se reorganizar. Abriu-se um espaço para aqueles que concordavam com o projeto liberal na economia, mas discordavam da forma de Bolsonaro agir. As conversas têm avançado também com os governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e até, embora um pouco mais distante, com o tucano Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Tarcísio, aliado de primeira hora e ex-ministro de Bolsonaro, segundo esse grupo, é o primeiro nome que se coloca quando se pensa em 2026.

Mas, até lá, primeiro será preciso convencer o governador de São Paulo. Não só porque se estiver bem no governo e Lula for candidato à reeleição, ele tem dito reservadamente que prefere disputar mais um mandato, como também porque será difícil para alguém que foi e, aparentemente, ainda é tão próximo de Bolsonaro, descartar o ex-presidente. Sem falar que Bolsonaro deve ser o maior eleitor da direita em 2026.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Posted On Segunda, 11 Dezembro 2023 05:20 Escrito por O Paralelo 13

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, teme que queda na popularidade de Lula possa trazer o mesmo destino de Dilma

 

 

Por Mateus Salomão / Maria Eduarda Portela

 

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode trazer o mesmo destino da ex-chefe do Executivo Dilma Rousseff, que deixou o cargo após sofrer impeachment em 2016.

“Se a popularidade do presidente Lula cair um pouquinho, vocês não tenham dúvida do que o Congresso Nacional vai fazer. Fizeram com a Dilma, tivemos problema com a Dilma começando na economia”, afirmou Gleisi. A declaração da parlamentar ocorreu neste sábado (9/12), durante a Conferência Eleitoral do PT.

 

De acordo com pequisa Datafolha divulgada nesta semana, 40% dos brasileiros nunca confiam no que o presidente Lula diz, enquanto 24% sempre confiam no petista. Também no início de dezembro, levantamento do Ipec indicou que 38% dos brasileiros classificam o terceiro governo Lula como ótimo ou bom, e os que avaliam como ruim ou péssimo somam 30%.

“Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente. Nós não temos força ali. Então o que nós temos que fazer é isso, é melhorar a vida do povo para que a gente possa ter essa base e possa fazer a disputa política”, completou a presidente do PT.

 

Durante o discurso, Gleisi Hoffmann ressaltou a necessidade de pautas sociais no governo Lula e a discussão em torno de projetos fiscais, uma vez que, segundo ela, a política monetária não está nas mãos de aliados, ao se referir ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

 

“A gente não tem a política monetária que está com o Banco Central, que foi nomeado por Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente que tá lá é um neoliberal e que atenta contra o Brasil e contra os interesses do Brasil”, enfatizou a deputada federal.

 

A presidente do PT tem defendido, durante a conferência, que os petistas assumam lugares normalmente ocupados por políticos conservadores. Gleisi Hoffmann destaca a necessidade de os candidatos a cargos eletivos em 2024 ampliar as suas estratégias de comunicação.

 

“As eleições municipais do próximo ano serão fundamentais para fazermos o embate político contra a extrema direita e as forças do atraso, e para prepararmos as bases para a disputa de 2026”, defendeu Gleisi Hoffmann durante o discurso dessa sexta-feira (8/12).

 

A Conferência Eleitoral do PT ocorre entre os dias 8 e 9 de dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento conta com a participação de políticos, lideranças sindicais, apoiadores e possíveis candidatos.

 

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Posted On Domingo, 10 Dezembro 2023 06:27 Escrito por O Paralelo 13
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