Professora Wanessa Sechim visita DRE de Porto e discute pontos da Proposta Pedagógica com servidores
Thaís Souza
Fotos: Márcio Vieira
No intuito de aproximar a gestão da escola, debater ideias, ouvir demandas e sugestões para ampliar a qualidade da educação tocantinense, a equipe gestora da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) está em Porto Nacional, nesta terça-feira, 6, dando continuidade ao projeto de visitas às Diretorias Regionais de Educação (DRE).
Acompanhada do diretor Regional de Educação, Washington Frota Martins, professora Wanessa Zavarese Sechim visitou todos os setores da Regional. A DRE de Porto Nacional é composta por 44 escolas estaduais, destas, quatro são Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), 13.491 estudantes, 663 professores e 71 técnicos.
Encontro Durante a reunião com os técnicos da DRE, o diretor regional Washington Frota destacou que as equipes necessitavam deste direcionamento. “A nova proposta vem ao encontro da melhoria do ensino, pois cuidar dos nossos alunos para que haja a permanência e o aprendizado promove a melhoria satisfatória da educação”, disse o diretor.
Professora Wanessa Sechim destacou o ambiente de trabalho, iluminado e alegre, da DRE. A titular da pasta frisou que acredita na proposta pedagógica, e “quando escutamos mais, a possibilidade de acertar é maior, por isso estamos visitando as Regionais, acompanhando a implementação da proposta, mas também conhecendo sobre a alimentação, a infraestrutura, o transporte, e todo o suporte para que a aprendizagem dos alunos aconteça. Este é um momento de ouvirmos. Estamos encerrando o primeiro semestre e precisamos conhecer o que foi feito nestes meses, quais resultados alcançamos, principais desafios para direcionarmos as ações para o segundo semestre”, disse.
Há quase um ano à frente da pasta, professora Wanessa Zavarese Sechim explicou que nos primeiros meses de trabalho realizou um diagnóstico da Rede e, a partir dos resultados, surgiu essa proposta baseada em três pilares: calendário escolar, estrutura curricular e conteúdos. “Em julho, esses dados serão reavaliados para, se necessário, haja um replanejamento para o fortalecimento do aprendizado. No próximo semestre, teremos avaliações importantes como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, concluiu.
Proposta A Seduc apresentou uma proposta pedagógica que inclui mudanças na estrutura curricular, alteração no calendário letivo e de conteúdos. No calendário, a agenda do professor está alinhada ao planejamento, conselho de classe, análise dos resultados e discussão das metas. A nova Estrutura Curricular acompanha o calendário, com a redução do tempo de aula, aumento no número de aulas e inserção de novas disciplinas.
Desafios Alessandra Cintra, técnica do ensino fundamental, destacou alguns desafios encontrados nas escolas, dentre eles a dificuldade em assimilar a proposta e trabalhar no Sistema de Gerenciamento Escolar (SGE). Sobre esta demanda, professora Wanessa Zavarese Sechim disse que é importante alimentar o Sistema, no entanto relatórios não significam aprendizagem. “O professor precisa planejar, estar livre da burocracia para ensinar o conteúdo, nós somos professores, já estivemos em sala de aula e sabemos como fazer. Precisamos estudar, planejar, trocar projetos e experiências.
Pedagógico A assessora pedagógica, Gerusa Fonseca, abordou sobre as dificuldades de algumas unidades sobre o plano de ações, mas que as equipes têm feito acompanhamento, atividades em grupos com gestores e professores. “Baseado nos resultados, os supervisores vão às escolas conhecer as propostas e, diante das dificuldades, auxiliam no planejamento, buscando o envolvimento do coordenador pedagógico e da direção no trabalho dos professores”.
A supervisora Ester de Melo Silva disse que “a proposta deu um novo direcionamento, tivemos necessidade de entender e absorver essa mudança e encontramos realidades distintas nas escolas. As que assimilam a proposta contam com o envolvimento da equipe gestora e trabalham com dinamismo. Já outras escolas têm maior dificuldade, há o desafio de enxergar o que está sendo planejado e principalmente executado por elas, mas principalmente a efetivação dos resultados. É preciso que juntas troquem experiências e umas ajudem as outras”.
“Nossas escolas no campo passaram por mudança na estrutura, antes eram trabalhadas com a modalidade de ensino regular, mas atualmente adotaram a estrutura curricular do Campo”, disse Dhambrya Morgana de Sousa, supervisora da Escola do Campo e Quilombola.
Conselho de classe Raquel Oliveira, orientadora educacional, abordou sobre os conselhos de classe. Para ela, “é preciso conseguir fazer com que o conselho de classe seja participativo, com a presença de alunos, professores e equipe diretiva. Os conselhos escolares é um momento ímpar em que todos discutem juntos as individualidades e a realidade de cada aluno, pois este é um trabalho que deve ser participativo, elaborado coletivamente, para que tenham bons resultados”. Para Ivanilde Gomes, inspetora escolar, baseado neste aspecto, é preciso que os conselhos parem de pontuar notas e comece a avaliar o aluno diante de uma perspectiva conjunta, já que a vida dele não se restringe à escola.
Tutoria Pedagógica A orientadora educacional, Raquel Oliveira, abordou ainda sobre o Programa Tutoria Pedagógica que auxiliará no trabalho de intervenções, tomada de decisões e orientações das escolas.
Sobre as demandas de gestão, orçamento e questões técnicas, o subsecretário Jarbas Ferreira destacou algumas conquistas neste semestre como aquisição de computadores para a Seduc, aumento na velocidade da internet e uma verba complementar para a merenda. “Estamos nos reunindo com os secretários, buscando ampliar os orçamentos e formas de melhorias para esse suporte, que garantirá o processo de ensino e aprendizagem, mas estas ações são feitas com cautela, responsabilidade e seriedade”.
Professora Wanessa Zavarese Sechim frisou a importância deste trabalho de ouvir. “São vocês que estão em contato na escola, vocês que sabem se a proposta está tendo os resultados esperados” e reforçou a necessidade das formações dos professores, uma vez que “não podemos dissociar a teoria da prática. A formação faz-se necessária, pois precisamos conhecer aquilo que ensinamos. Por isso a necessidade do monitoramento, assessoramento, acompanhamento, para propormos e analisarmos os perfis. Aproveitem estes momentos para que tirem suas dúvidas com as equipes técnicas da Seduc”.
Presentes Além da secretária Wanessa Zavarese Sechim, participam das reuniões o subsecretário Jarbas Ferreira; o superintendente de Tecnologia e Inovação da Seduc, Wilson Alves; o chefe de gabinete Marcos Rezende; a superintendente de Desenvolvimento da Educação, Jucylene Borba; a diretora de Desenvolvimento da Educação, Joana Neres; a técnica de Programa Educacional do Proeb, Nélida Azevedo; o Gerente do Sistema de Gerenciamento Escolar, Weber Ferreira dos Santos; a assessora de gabinete, Rosinha Jorge, e a diretora de Educação Integral, Luzia América Gama de Lima.
Convenção do Partido dos Trabalhadores elege novo diretório e decide desembarcar da base de apoio ao governo do Estado
Por Edson Rodrigues
O PT do Tocantins está oficialmente fora da base de apoio ao governo Marcelo Miranda. Mais que isso, o partido decidiu fazer oposição e entregar os cargos que mantém no Executivo Estadual. A decisão, tomada durante a convenção estadual da legenda, que elegeu um novo diretório e foi comandada pelo presidente, o deputado estadual Zé Roberto, é a forma honrosa encontrada pelo PT para desembarcar do governo.
O ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Mourão, que há tempos vinha deixando claro o seu posicionamento em relação ao governo estadual, com palavras duras e contundentes contra o governo do qual era o líder no parlamento, segue a decisão do partido e também desfaz todos os laços com o Palácio Araguaia.
PRAZO, REBELIÃO E IMPLOSÃO
Esta segunda-feira, dia seis de junho, é o prazo limite para que todos os filiados ao PT tocantinense deixem os cargos que ocupam no Executivo Estadual, conforme decisão da direção do partido.
Mas, ao que tudo indica, essa transição do PT, saindo da base de apoio e indo para a oposição ao governo Marcelo Miranda , não será nada tranqüila. O posicionamento da deputada estadual Amália Santana e de outros membros do Partido dos Trabalhadores, indica claramente que a legenda está rachada, transformando a data para deixar o governo em data para a implosão do PT no Tocantins.
Sob o peso de um desempenho pífio nas eleições municipais, onde fez apenas prefeitos no Tocantins, o PT pode estar iniciando uma série de eventos que fragilizarão a legenda em todo o Brasil.
O PT elegeu, esta semana, a senadora Gleisi Hoffmann para sua presidência nacional. Nada mais simbólico que entregar o comando do partido para uma pessoa que é ré em diversos processos no STF, frutos das investigações da Operação Lava Jato. Afinal, nada como ter como presidente uma pessoa já preparada para enfrentar as duas bombas que vão cair sobre as cabeças da cúpula nacional do partido, com as delações dos ex-ministros petistas Guido Mantega e Antônio Palocci, que deverão despir de vez as vergonhas dos ex-presidentes Lula e Dilma.
Os dois ex-presidentes já andam assombrados pela descoberta da conta de 150 milhões de reais na Suíça e pelos diversos acordos de delação em andamento, que a cada dia deixam o PT mais atolado na lama da corrupção que se instalou no País e vem enojando a opinião pública.
Ou seja, o PT vem tomando decisões que vão contra o bom senso para um partido tão ameaçado como é hoje. A cada dia que passa, fica mais claro que a legenda perdeu o rumo e segue um caminho tortuoso, perdendo seus melhores quadros (os honestos) para outros partidos e vendo próximo o futuro em que seus dirigentes terão que despachar de dentro de suas celas em Curitiba.
O PT é, hoje, considerado pelos analistas internacionais, como a segunda maior organização criminosa do mundo, só perdendo para a Camorra, a máfia siciliana que estendeu seus braços sujos até os Estados Unidos, e levou mais de 50 anos para ser desbaratada pelo FBI.
MARCELISTAS ALIVIADOS
Enquanto isso, no Palácio Araguaia, a sensação é de alívio, com a auto-debandada do PT. Do primeiro ao quinto escalões do governo, todos comemoram. Um membro do primeiro escalão explica que a cúpula está aliviada com a retirada do que chamou de “banda podre” do governo estadual: “estamos livres desse encosto, desse peso morto improdutivo, rejeitado por toda a sociedade brasileira. O PT nada mais é que o responsável direto pelos 14 milhões de desempregados e com seus maiores líderes ameaçados de prisão, inclusive o maior deles, o Lula. Ainda bem que este povo não está mais entre nós”, comemorou.
Já outro membro governista, também do primeiro escalão foi mais taxativo: "graças a Deus estamos livres deste peso pesado. Isso representa um grande alívio para o nosso governador. É um milagre nós, governistas, nos livrarmos de partido e de um grupo que não vai nos deixar saudade”, enfatizou.
Para completar a alegria no Palácio Araguaia, a segunda-feira começa com um gosto bom de saborear. Depois de ser achincalhado em praça pública na cidade de Taguatinga, Sudeste tocantinense, onde neste domingo, 5 de junho acontecia uma nova eleição para prefeito – o TRE-TO havia anulado a eleição e o STE confirmou e marcou um novo pleito – o candidato do PV, Altamirando Zequinha, conhecido como Miranda, apoiado pelo Palácio Araguaia, derrotou o candidato apoiada pela senadora Kátia Abreu, Lúcio Renato José Pereira.
KÁTIA ABREU E O PT
Kátia Abreu, aliás, faz parte do mesmo “terreno” que o PT ocupa no coração do Palácio Araguaia. Por ter sido uma defensora inconteste da presidente Dilma Rousseff e ter trabalhado contra o impeachment que terminou por apear a ex-presidente do poder, Kátia é bem vista dentro do PT.
Por outro lado, Kátia vem sendo chamada de política “triplex”, pois ela, Kátia, seu filho, deputado Irajá Abreu e seu esposo Moisés Pinto Gomes, estão sendo investigados pela Policia Federal, por determinação do Supremo Tribunal de Justiça, onde, no sub mundo do crime da propina, a senadora tende pelo nome de "machado", o que, segundo seus detratores mais venais, está lhe valendo o esdrúxulo nome de "Kátia Machado Triplex de Abreu”, mesmo não sendo réu em nenhum processo.
Dependendo dos resultados dessas investigações e, por ventura, de outras que podem ainda surgir nas próximas delações, por estarem unidos em nível uterino, Lula e Dilma podem determinar que o PT do Tocantins se uma a Kátia Abreu em 2018, fato que ganha força com a proximidade entre a senadora tocantinense e a nova presidente do PT, a também senadora Gleisi Hoffmann.
Traduzindo em miúdos, ao que tudo indica Kátia e o PT nasceram um para o outro.
Como diria meu saudoso amigo e irmão Salomão Wenceslau: “é, pois é!”.
O município de Gurupi, a 200 Km de Palmas, permanece como sede da 2ª edição do evento
Por: Daniela Oliveira
Foto: Aldemar Ribeiro
A Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) informa que a realização da 2ª edição do Fórum de Desenvolvimento Econômico do Tocantins teve sua data alterada para os dias 03 e 04 de agosto. Anteriormente o evento estava programado para acontecer nos dias 06 e 07 de junho. A medida foi tomada em virtude de adequação de agendas. A mudança visa proporcionar a participação de todos e garantir um evento de excelência. O município de Gurupi, a 200 Km de Palmas, permanece como sede da 2ª edição do evento. O Fórum de Desenvolvimento Econômico do Tocantins tem o propósito de criar um ambiente de diálogo entre o Estado e os agentes responsáveis por gerir soluções práticas e viáveis ao crescimento econômico local e ao fortalecimento econômico regional, destacando as potencialidades e oportunidades do Tocantins. A Seden juntamente com a Agência de Fomento do Tocantins, Banco do Empreendedor, Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins), Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas) e Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) são responsáveis pela realização do Fórum, que conta com o apoio do Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE). Inscrições As inscrições continuam abertas até o dia do evento e podem ser feitas pela internet. Empresários e empreendedores podem se inscrever aqui ou pelo link https://goo.gl/3aSdEt. Já prefeitos, secretários, vereadores, autoridades, contadores e representantes de classes podem se inscrever aqui ou pelo link https://goo.gl/iaQjBL. As vagas são limitadas.
O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, elogiou a força do Consórcio
Por Gisele França
Foto: Frederick Borges
Anfitrião do 3º Fórum dos Governadores do Brasil Central de 2017, o governador Marcelo Miranda foi enfático ao destacar que as políticas públicas decididas pelos gestores atendam diretamente as cidades. Defensor de uma gestão municipalista, Marcelo Miranda fez questão de convidar, pela primeira vez, prefeitos para acompanhar uma reunião do Fórum.
“Fiz questão de convidá-los por entender a importância de cada um nesse processo de construção de novas possibilidades para o País”, e acrescentou: “É uma forma de municipalizar nossas ações. Afinal de contas, o que temos discutido entre nós refletirá diretamente nas cidades. Então, nada mais oportuno do que chamá-los para o centro desse debate”, destacou o governador.
A proposta é que sejam escolhidos municípios para a realização de projetos-pilotos, com ações de interesse comum dos municípios que compõem os estados-membros do Fórum.
Ao lado dos chefes dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Maranhão, o governador do Tocantins ressaltou a importância dos Fóruns. “Tenho certeza de que esse encontro vai proporcionar avanços significativos aos estados consorciados. Não temos tempo a perder. É hora de intensificarmos as nossas ideias e projetos, de avançarmos mais na prática”, pontuou.
Resultados Presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central e governador do estado de Goiás, Marconi Perillo citou alguns pontos que considera motivos para se comemorar. “A redução de 1% na taxa de juros do país, que foi para 10.25/ano; o crescimento de 1% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro no primeiro trimestre deste ano, algo que não ocorria há três anos; e a queda da inflação. Esses fatos precisam ser comemorados”, enfatizou.
Presente na reunião, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, lembrou a necessidade dos estados não trabalharem isoladamente e, sim, em uma integração regional. “Não tenho dúvida de que, nos avanços do alinhamento das pautas de interesse dos estados, como as alíquotas de ICMS, está muito próximo de a gente conseguir uma unificação. Criando uma competitividade muito importante”, destacou.
À frente do Governo de Rondônia, Confúcio Moura destacou a força que os estados integrantes do Brasil Central têm para reivindicar por melhorias para a região. “Não podemos ficar a reboque dos estados que não fizeram seu dever de casa. Queremos essa força para bater na mesa, em nome do Consórcio, essa figura jurídica para impor condicionantes para o nosso crescimento”, destacou Confúcio e acrescentou: “Não queremos ser os estados pobres do Brasil, mas os produtores. Isso aqui não é uma confraria de prefeitos e governadores. Queremos brigar, polemizar, insurgir, para nos impor como estados importantes da federação”.
Novo integrante Durante a Assembleia desta edição, foi deliberado e aprovado, por unanimidade como membro efetivo do Consórcio, o estado do Maranhão. Para o governador do novo estado integrante, Flávio Dino, é uma honra fazer parte deste grupo que tem sido protagonista na defesa de interesses coletivos da região, com diálogo e união, respeitando as diferenças regionais e políticas ideológicas. “Há respeito e busca de esforços. Por isso, incorporamos com muito gosto, muita honra”, comentou. Segundo Flávio Dino, o governo do Maranhão está fazendo grandes investimentos no Porto de Itaqui, um dos cinco maiores portos do Brasil, para trabalhar integrado com a Ferrovia Norte-Sul. “Para que possamos ter no Porto de Itaqui uma referência do corredor norte-sul”, destacou.
Destaque Nacional Presente no evento, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, elogiou a força do Consórcio. “Governadores de estados tão importantes se juntam, se unem para debater, para construir suas discussões e pautar, não apenas o seu território, mas o nosso País. Seguramente, estamos diante de um caminhar que o protagonismo colaborará para o crescimento desse país.”
Tocantins Essa é a terceira vez que o Tocantins sedia uma reunião do Fórum do Brasil Central. Desde que foi criado, em julho de 2015, os governadores dos estados que formam o Consórcio já se reuniram 15 vezes.
O Fórum O Fórum foi articulado pelo ex-ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, com o objetivo de fomentar o crescimento individual e regional, com base na cooperação entre os chefes da administração pública.
Consórcio A melhor forma encontrada, após estudos jurídicos, foi a formação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. Uma associação pública de natureza autárquica, com autonomia administrativa e financeira, bem como patrimônio e receitas próprios.
Procuradores apresentaram alegações finais e querem que ele e outros seis réus sejam condenado pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro
Com Agências
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz Sergio Moro nesta sexta-feira (3), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras seis pessoas por crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o triplex do Guarujá, no litoral de São Paulo.
O processo se refere a um suposto pagamento de propina feito a Lula pela construtora OAS, que teria ocorrido, sob as alegações do MPF, por meio da reforma de um tríplex de que o petista seria proprietário na cidade do Guarujá. Segundo o MPF, outra parte da propina teria sido paga a Lula por meio da locação de um espaço para o ex-presidente armazenar bens adquiridos à época em que presidia o país, como presentes que Lula ganhou durante o exercício do cargo.
Além de pedir a condenação de Lula, o MPF pediu, também, que sejam condenados o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e os executivos e ex-executivos da empresa Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Roberto Moreira Ferreira, Paulo Gordilho e Fabio Horia Yonamine. A ex-primeira-dama Marisa Letícia também era ré, mas teve o nome excluído da ação em virtude de sua morte, em fevereiro de 2017.
O documento protocolado pelo MPF pede que Lula seja condenado pela prática de corrupção passiva, por lavagem de dinheiro e que pague uma multa de R$ 87.624.971,26, referente à propina supostamente pega pela OAS.
A defesa do ex-presidente Lula tem até o dia 20 de junho para finalizar suas alegações. Nesta data, está previsto o anúncio da decisão do juiz Sergio Moro sobre a ação.
'Fim da palhaçada'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (1º), ao discursar na abertura do 6º Congresso Nacional do PT, em Brasília, que já provou a inocência e pediu o fim da "palhaçada" das acusações contra ele.
"Eu não quero que vocês se preocupem com meu problema pessoal. Esse, eu quero decidir com o representante do Ministério Público, da Lava Jato. Quero decidir com eles. Eu já provei minha inocência. Agora vou exigir que eles provem minha culpa, porque cada mentira contada será desmontada", disse o ex-presidente.
"Eu e Dilma temos até conta no exterior. Eu nem sabia que ela tinha e ela não sabe que eu tenho. Um canalha diz que fez uma conta para mim e uma para a Dilma, mas que está no nome dele. E ele mexe com a grana. Então, é o seguinte: chegou o momento de parar com a palhaçada neste país. Este país não comporta mais viver nessa situação de achincalhamento, e o Partido dos Trabalhadores tem de dar uma resposta clara para a sociedade", acrescentou Lula.