Por Edson Rodrigues
O senador tocantinense Vicentinho Alves tem, hoje, dois encontros com o presidente da República, Michel Temer. No primeiro deles, estará acompanhado pelo ex-governador e prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino e do prefeito reeleito de Araguaína, Ronaldo Dimas.
Na pauta dessa reunião estarão assuntos administrativos dos municípios e a liberação de recursos oriundos de emendas parlamentares, convênios e novas parcerias para 2017.
O outro encontro do senador e primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, Vicentinho Alves, com Michel Temer será no Palácio do Jaburu, residência oficial do presidente, que convidou o tocantinense para um jantar reservado.
MARCELO MIRANDA
Na semana passada o Vicentinho Alves e seu filho, deputado federal Vicentinho Jr. estiveram juntos em audiência com quatro ministros, entre eles, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, quando trataram da BR 010 e da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.
São ações republicanas como essas, quando os interesses partidários e pessoais dão lugar aos interesses da coletividade, nesse momento delicado economicamente, por que passam o País os estados e os municípios, onde cidadãos, empresários, comerciantes e até mesmo a classe política passam por grandes dificuldades, que demonstram o quanto alguns parlamentares e o próprio governador Marcelo Miranda, que também passa dias e dias em Brasília fazendo esse mesmo tipo de agenda, têm se esforçado para tirar o nosso Estado do atoleiro financeiro e melhorar as condições de vida da população.
Atos assim devem ser devidamente valorizados de forma positiva. Vicentinho é membro da elite do Senado Federal. Seu filho, Vicentinho Jr., deputado federal e ambos construíram um caminho muito bem pavimentado tanto na bancada do PR – quatro senadores e 40 deputados federais – quanto dentro do Congresso Federal e junto aos ministros de Temer.
É justamente esse tipo de acesso, de trânsito, que o governador Marcelo Miranda cativa ao se aproximar do senador Vicentinho, numa prova cabal de que o governador se desarmou de todo e qualquer resquício de rixa política, picuinhas e articulações desnecessárias para cuidar do futuro do povo tocantinense. Um futuro com mais indústrias, mais empregos e economia forte.
Enquanto isso, ainda há um grupo de políticos que se agarram ás velhas práticas políticas e torcem o nariz para as mudanças que os novos tempos preconizam. O povo já deu seu recado nas urnas, em outubro passado, ao impor a maior renovação nos parlamentos e prefeituras municipais de todo o Brasil, tirando de lá a velha-guarda política e apostando em novos nomes, em perfis empreendedores e capacitados.
Alguns deles, mesmo que oriundos da velha guarda, trataram de se reinventar, de evoluir, de se aprimorar e se adequar às demandas da população, conseguindo passar essa transformação para o povo, que resolveu dar-lhes uma nova chance em que estarão o tempo todo sendo monitorados, pois o eleitor quer ação, modernidade e honestidade.
Bem seria se todos os parlamentares federais, estaduais e municipais do Tocantins se espelhassem no exemplo dado por Vicentinho Alves, Vicentinho Jr. e Marcelo Miranda, que estão provando que o caminho é a união, a convivência institucional e o bem-estar do povo, num exemplo que deve ser reconhecido pelo povo como uma prova de preocupação com o coletivo.
Sabemos que é difícil, mas não custa manter a esperança!!!
Crise extrema que atinge os cofres dos Executivos estaduais e municipais leva União a liberar captação de recursos no exterior
Por Edson Rodrigues
Os principais veículos de comunicação do País trouxeram à tona a falência dos 23 estados brasileiros, que não terão condições de quitar as folhas de pagamentos dos servidores nos meses de novembro, dezembro e o 13º salário, muito menos de pagar fornecedores e prestadores de serviço.
Sem a captação de recursos, o calote será inevitável, já que a crise econômica que abala o País deixou estados e municípios sem condições de pagar nada e ninguém, ou seja, não se trata de má vontade, mas de total ausência de recursos.
Numa tentativa de socorrer Estados em dificuldade sem criar impacto fiscal no caixa do Tesouro Nacional, o governo do presidente Michel Temer vai autorizar governadores a captar empréstimos no exterior dando como garantia receitas futuras. O primeiro da fila é o Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (14), as equipes do Banco do Brasil e do governo do Rio vão se reunir em São Paulo para analisar a montagem de uma operação de captação de recursos no exterior oferecendo como garantia a receita futura de royalties do petróleo.
Por enquanto, segundo a equipe de Temer, essa é a ajuda que o governo pode oferecer e não há espaço para liberar recursos aos Estados. Seria o mesmo, dizem assessores da equipe econômica, que dar um abraço de afogados.
Segundo assessores presidenciais, a operação será estruturada pelo BB, que tem experiência neste tipo de empréstimo, mas ainda é preciso avaliar quanto será possível captar, porque o Rio já fez operações deste tipo antes. Ou seja, a equipe técnica do Banco do Brasil vai avaliar o quanto já foi comprometido das receitas futuras de royalties e o que ainda pode ser negociado no mercado.
A orientação do governo federal é autorizar os demais Estados a fazer o mesmo tipo de operação, desde que tenham garantias de receitas futuras com liquidez, ou seja, consideradas firmes e aceitáveis pelos bancos estrangeiros. O problema é que nem todos os governadores têm garantias de receitas futuras que podem ser oferecidas neste tipo de operação, como os royalties de petróleo do Rio. Nessas operações, o Estado vende títulos no mercado, dando como garantia suas receitas, recebe agora e paga no futuro. Bancos nacionais não têm apetite por este tipo de empréstimo, que será ofertado a instituições estrangeiras. O problema é o custo elevado.
Para autorizar as operações, o Ministério da Fazenda continuará considerando as notas atribuídas pelo Tesouro para classificar o risco de crédito dos Estados. Em outubro, o Tesouro informou que apenas 14 Estados com notas A e B tinham condições de tomar novos empréstimos. No caso do Rio, no entanto, a avaliação é que a situação é tão caótica que pode ser tratada como exceção. Embora a classificação seja ruim – a nota do Rio é D – a receita dos royalties é considerada segura o suficiente para viabilizar a operação. Os casos dos demais Estados serão analisados individualmente.
TETO
Na avaliação da equipe econômica, outro tipo de socorro aos Estados seria incompatível com o teto criado para conter os gastos públicos.
Em relação às receitas das multas da regularização de recursos de brasileiros no exterior, a orientação do Palácio do Planalto é não ceder aos Estados, apesar de alguns assessores da ala política do governo defenderem a medida.
Temer mandou recorrer da decisão da ministra Rosa Weber, que mandou bloquear esses recursos para Estados que entraram com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo metade do dinheiro. A equipe econômica diz que não pode abrir mão da receita porque conta com ela para reduzir restos a pagar e para cumprir a meta fiscal de 2016, um deficit de R$ 170 bilhões.
Temer pediu à Fazenda para ajudar os Estados em crise. Vários não têm dinheiro para pagar o 13º salário, o que pode levar a protestos de servidores. O medo no Palácio do Planalto é que essas manifestações gerem um clima de instabilidade em vários pontos do país, e não só no Rio.
TOCANTINS
O estado de calamidade econômica que tomou conta dos estados brasileiros criou, também um clima de instabilidade política e jurídica. Os líderes das principais instâncias dos três poderes não falam a mesma língua, deixando os cidadãos ainda mais inseguros em relação aos serviços de Saúde Pública, Segurança e Educação, sem contar com os altos índices de inadimplência e desemprego.
O Tocantins também está incluído nesse contexto, com o agravante de ter vivido, até poucos dias atrás, uma greve do funcionalismo sem precedentes em sua história, pressionando o governo pelo pagamento de aumentos e progressões, mesmo sabendo que o governo estava “enfaixado” pelas diretrizes ditadas pelo ministro da Fazenda e sem dinheiro em caixa nem para pagar os salários sem aumento. A greve terminou o “serviço”, deixando o Tocantins à beira de um caos econômico, com a queda na arrecadação e o atraso de repasses por parte do governo federal.
Enquanto isso, o governador Marcelo Miranda fazia um verdadeiro périplo em Brasília, visitando ministérios, secretarias e parlamentares federais, junto com outros colegas governadores, em busca da liberação de recursos e costurando convênios para oxigenar a economia estadual.
Essa é uma coisa da qual o povo tocantinense não pode se queixar, pois Marcelo Miranda demonstrou total empenho na busca por soluções para os problemas da Saúde, Educação e Segurança Públicas, conquistando, inclusive, algumas vitórias que trouxeram certo “refresco” para a situação econômica, mas que acabaram nem sendo sentidas pela população dado o tamanho do rombo deixado pela queda nos repasses e a influência do movimento grevista, que deixou a máquina estatal “engessada” em algumas áreas e, também, por falhas na comunicação do governo, que, sem recursos, pouco pôde fazer, nem demonstrou interesse em encontrar alternativas.
A realidade econômica caótica vivida pelo Tocantins é a consequência de vários fatores, o principal deles, os “assassinos” corruptos e corruptores, que dilapidaram o patrimônio econômico do povo tocantinense com a prática impiedosa do desvio de recursos, obras superfaturadas e funcionários fantasmas, que deixaram um rombo, só na Saúde, de mais de 9 bilhões de reais, detectado por um auditoria do SUS, que apontou os governos anteriores, de Siqueira Campos e Sandoval Cardoso como os que mais contribuíram para que a situação chegasse ao ponto em que chegou.
Outras investigações estão trazendo á tona mais e mais casos de malversação de dinheiro público, como o caso do Igeprev e da venda da Saneatins e a própria operação Ápia, cujos andamentos devem estarrecer ainda mais o povo do Estado, com revelações de como e quem se beneficiou com o desvio de verbas.
NOVAS “BOMBAS”
Se o sistema previdenciário do Estado já está praticamente inviabilizado, os municípios estão criando novas oportunidades para a criação de novas “bombas” econômicas, com a implantação de Planos Previdenciários, como já fizeram dezenas de cidades. Se o Estado não tem como arcar com sua previdência, imaginem esses municípios que, com o andar da carruagem, terão todos o mesmo fim, que será a falência de seus sistemas de previdência e, consequentemente, de seus governos municipais.
RADICALIZAÇÃO E INTENÇÃO
Como veículo de comunicação, O Paralelo 13 não pode se omitir muito menos ser conivente com o cenário que vemos desenhar-se diante dos nossos olhos, que mostra como a greve deflagrada pelo Sisepe prejudicou a economia do Estado e minou as condições do governador Marcelo Miranda em buscar ou implantar soluções para os problemas econômicos do Tocantins.
A prova cabal de que a greve teve motivação politiqueira é a incitação à anarquia e à ignorância que se traveste de um abaixo assinado pedindo o impeachment do governador Marcelo Miranda, que vem sendo impulsionado pelo próprio presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.
O abaixo assinado está colhendo assinaturas principalmente junto às pessoas menos esclarecidas, pois, as pessoas que têm um mínimo de esclarecimento sabem que não há embasamento legal para um impeachment, muito menos a prática de qualquer crime por parte do governador Marcelo Miranda. O incitador-mor dessa irresponsabilidade, o presidente do Sisepe Cleiton Pinheiro, usa como arma de convencimento uma distorção da verdade, afirmando que o Estado não está pagando os salários dos servidores, quando todo mundo sabe que o Tocantins é uma das poucas unidades federativas que ainda não parcela salários, mostrando uma força sobrenatural para pagar o funcionalismo.
Essa atitude do Sisepe é, a radicalização de suas ações, é uma irresponsabilidade, um desrespeito e uma demonstração cabal de que o interesse do Sisepe não é o bem do povo e, sim, apenas o seu próprio umbigo.
A greve é um direito dos trabalhadores, mas só quando faz sentido. Essa greve que maltratou o povo tocantinense foi derrotada por não ter uma “bandeira”, um motivo consistente, muito menos sustentação legal. O movimento bateu o pé em torno de uma reivindicação que sabia que não iria se concretizar por forças alheias ao governo do Estado. Com isso, o movimento foi perdendo o apoio do povo que, já insatisfeito com a greve na Educação, que tirou oportunidades de milhares de estudantes e fez pais gastarem à toa, e foi mais sacrificado ainda com a paralisação do serviço de Saúde Pública.
Por fim, a radicalização do presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, o coloca como o responsável pelo fracasso de seu movimento grevista e de todos os danos materiais, financeiros e de vidas perdidas que a greve infligiu ao povo do Tocantins.
DATA CERTA
Esta terça-feira, 15, marca o Dia da Proclamação da República, o dia em que os brasileiros se uniram para, enfim, deixar de ser um povo controlado e explorado pelo Reino de Portugal e pelo regime monárquico que aqui se instalou.
A Proclamação da República marca o momento de maior união do povo brasileiro em busca de liberdade e de uma melhor qualidade de vida e deve servir de exemplo para que o povo Tocantinense, hoje, se una contra todos os que querem, de alguma forma, prejudicar e causar danos às sias vidas, como os corruptos, os falsos líderes e os aproveitadores.
É hora de todos fazerem uma reflexão sobre o que é o melhor para o Tocantins, somar forças em busca de um equilíbrio econômico e político que faça dos próximos anos, dias melhores para o nosso povo.
Que Deus nos ajude!
VEJA VOLTA A DESTACAR TENTATIVAS DE CALAR A LAVA JATO, ÉPOCA FALA QUE CUNHA NÃO QUER DELAÇÃO E ISTOÉ AFIRMA QUE LULA RECEBEU PROPINA EM DINHEIRO DA ODEBRECHT
VEJA
Enterrando a Lava Jato: o Congresso contra-ataca
A edição de VEJA desta semana mostra como Congresso, sob as bênçãos do Planalto e dos partidos, tem reagido politicamente ao cerco da Operação Lava Jato. Alvo de oito inquéritos no âmbito do petrolão, o presidente do Senado, Renan Calheiros, convida o juiz federal Sergio Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dellagnol, para debater o polêmico projeto de lei sobre abuso de autoridade. Na teoria, intenções democráticas do peemedebista. Na prática, como interpretam Moro e os procuradores, intimidação dissimulada. Enquanto isso, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), indicado ao posto pelo encarcerado Eduardo Cunha, costura com um assessor do presidente Michel Temer um projeto de lei que altera os acordos de leniência. A medida, dizem generais da Lava Jato, “aniquilaria” a operação. Ainda na Câmara, enquanto alguns deputados tentam anistiar a prática do caixa dois buscando, malandramente, uma brecha no relatório que o criminaliza, outras excelências, ainda menos decorosas, defendem a aprovação de uma emenda que conceda o perdão generalizado à prática.
ÉPOCA
Cunha orienta Cláudia Cruz a procurar Planalto em busca de ajuda
Preso em Curitiba, o ex-deputado federal Eduardo Cunha pediu a sua mulher, Cláudia Cruz, para avisar ao Planalto que ele conta com o lobby do governo junto aos Tribunais Superiores para ajudá-lo a sair da cadeia. Até agora, Cunha está se controlando e evita firmar uma delação premiada. Tenta se concentrar na defesa técnica e pretende esgotar todos os recursos jurídicos antes de voltar a pensar numa colaboração com o Ministério Público Federal. O Planalto não vai se mexer.
ISTOÉ
Lula recebeu propina em dinheiro vivo
Nos últimos meses, o ex-presidente Lula foi emparedado pela Lava Jato. Virou réu três vezes por práticas nada republicanas: obstrução de Justiça, ocultação de patrimônio — ao omitir um tríplex no Guarujá —, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, organização criminosa e tráfico de influência no BNDES, em razão do esquema envolvendo a contratação de seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. Ou seja, já há uma fartura de provas contra o petista, ao contrário do que costuma alardear sua defesa. Nada, no entanto, pode ser mais categórico e definitivo como conceito de corrupção, na acepção da palavra, do que o recebimento de pagamentos de propina em dinheiro vivo. Por isso, o que ISTOÉ revela agora acrescenta um ingrediente potencialmente devastador para o ex-presidente.
Num dos 300 anexos da delação da Odebrecht, considerada a mais robusta colaboração premiada do mundo, o herdeiro e ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, diz ter entregue a Lula dinheiro em espécie. Nunca uma figura pública que chegou a ocupar a presidência da República demonstrou tanta intimidade com a corrupção. Os repasses foram efetuados, em sua maioria, quando Lula não mais ocupava o Palácio do Planalto. O maior fluxo ocorreu entre 2012 e 2013. Foram milhões de reais originários do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o já conhecido departamento da propina da empresa. Segundo já revelado pela Polícia Federal, aproximadamente R$ 8 milhões foram transferidos ao petista. Conforme apurou ISTOÉ junto a fontes que tiveram acesso à delação, o dinheiro repassado a Lula em espécie derivou desse montante.
Os pagamentos em dinheiro vivo fazem parte do que investigadores costumam classificar de “método clássico” da prática corrupta. Em geral, é uma maneira de evitar registros de entrada, para quem recebe, e de saída, para quem paga, de dinheiro ilegal. E Lula, como se nota, nunca se recusou a participar dessas operações nada ortodoxas. O depoimento agora revelado por ISTOÉ é a prova de que, sim, o petista não só esteve presente durante as negociatas envolvendo dinheiro sujo como aceitou receber em espécie, talvez acreditando piamente na impunidade. Se os repasses representavam meras contrapartidas a “palestras”, como a defesa do ex-presidente costuma repetir como ladainha em procissão, e se havia lastro e sustentação legal, por que os pagamentos em dinheiro vivo?
13/11/2016
RJ vai parcelar em até 7 vezes salário de 38% dos servidores do estado
De acordo com o site G1.com, o Governo do Rio de Janeiro quitou, até a noite de sexta-feira, 11, 62% dos salários de outubro dos servidores – R$ 1,28 bilhão da folha total, de R$ 2,1 bilhões. O estado vai começar a pagar a partir de quarta-feira, 16, em sete parcelas até o dia 5 de dezembro: a primeira de R$ 800, aumentando progressivamente até a última R$ 5 mil. Desta forma, o servidor que recebe menos receberá a totalidade de seus vencimentos antes. Segundo o governo, até quarta-feira, 74% da folha terão sido quitados.
Em entrevista à Rádio CBN, Pezão disse que o estado está ficando ingovernável. “Eu não tenho mais condições. Eu não posso emitir moeda, eu não posso colocar um déficit de R$ 170 bi, eu não posso governar por medida provisória, o estado está ficando ingovernável. Não tenho Medida Provisória para fazer, não posso declarar um déficit de R$ 170 bilhões e (fazer) entrar o recurso e trabalhar com R$ 170 bilhões, não tenho Casa da Moeda, não tenho banco, fica difícil", declarou. O governador afirmou que "em uma crise o gestor tem que estabelecer uma mínima prioridade dos pagamentos".
"Não fui pedir ajuda do Tesouro em dinheiro, fui pedir que deixe fazer operações que já foram feitas em outras oportunidades", afirmou, ao comentar sua visita a Brasília.
Depois de Temer e Lula, Cunha quer Mantega e prefeito do Rio como testemunhas
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha pediu ao juiz federal Sérgio Moro que autorize uma troca de testemunhas de defesa e inclua o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), entre as pessoas a serem ouvidas.
Os advogados do ex-deputado, preso na Operação Lava Jato, alegaram "dificuldade de localização" de outras duas testemunhas que seriam trocadas: Pedro Augusto Cortes Xavier, ex-gerente da Petrobras, e João Paulo Cunha (PT), ex-deputado e também ex-presidente da Câmara.
Cunha é réu em ação penal por suposto recebimento de propinas na compra pela Petrobras do bloco de Benin, na África, em 2011, e de manter contas secretas na Suíça. Ele já havia arrolado o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula como suas testemunhas.
Na sexta-feira,11, Temer informou o juiz Moro que vai depor por escrito. Lula deverá ser ouvido por videoconferência no dia 30, na Justiça Federal em São Bernardo do Campo. No pedido a Moro, a defesa de Cunha alega que Mantega era presidente do Conselho de Administração da estatal petrolífera quando foi adquirido o campo de Benin, "bem como na época em que a estatal alienou parte do bloco à Shell".
Impacto da Lava Jato levará Suíça a investigar bancos
As investigações da Operação Lava Jato levaram a Suíça a colocar seus bancos no alvo de processos criminais por corrupção e lavagem de dinheiro. A descoberta de mais de mil contas com movimentações suspeitas de dinheiro de origem brasileira quebrou um tabu entre as autoridades do país europeu e Berna irá considerar a abertura de ações penais contra instituições financeiras.
O Ministério Público da Suíça, em uma medida que provoca debate entre advogados, banqueiros e operadores de fortunas no país, deixou claro que essa será a estratégia a partir de agora. A medida foi adotada diante das denúncias sobre envolvimento de operadores, políticos e executivos brasileiros com instituições financeiras.
Com o anúncio, a expectativa entre procuradores é de que bancos suíços optem por denunciar clientes que tenham movimentações financeiras suspeitas ou pelo menos se recusem a abrir contas sem comprovação da origem lícita dos recursos depositados. As autoridades suíças ficaram surpresas com o fato de, nos dias seguintes à prisão de Marcelo Odebrecht, em junho do ano passado, cerca de 80 denúncias terem sido apresentadas pelos bancos locais sobre suspeitas de movimentações da empreiteira brasileira.
Políticos que se distanciaram das práticas da velha política e de partidos envolvidos em corrupção surpreenderam nas urnas. Até nos Estados Unidos o improvável Trump venceu o tradicionalismo
Por Edson Rodrigues
A vitória de Donald Trump nos Estados Unidos sobre Hillary Clinton, João Dória, em São Paulo, Alexandres Kalil, em Belo Horizonte e Carlos Amastha, em Palmas demonstram que não é só no Brasil que a velha política está sendo deixada para trás pelos eleitores e que uma nova era se inicia na seara da condução do bem público.
Os três candidatos eleitos têm em comum o fato de terem ignorado e, até, dispensado alianças com políticos tradicionais e fizeram suas campanhas quase que de maneira independente, e fizeram questão, em suas caminhadas, de ressaltar esse distanciamento da política tradicional.
Todos os derrotados pelos três eram os chamados “políticos tradicionais” e não conseguiram emplacar a continuidade da política feita sem propostas e voltada ao populismo.
O fato é mais profundo que uma simples mudança de escolhas. A sociedade, o eleitor, o empresariado, os desempregados, já não conseguem engolir a velha política do tapinha no ombro, do beijo nas criancinhas, do botijão de gás, da compra de uma rifa, da rodada de cerveja, do pagamento da conta de luz ou água, do IPVA, dos discursos de domingo. Tudo isso, apontaram as urnas, faz parte de um passado que não tem volta. O passado dos políticos copa do mundo, que só retornam nas bases eleitorais a cada quatro anos, dos políticos que fazem do seu mandato uma extensão familiar. Atitudes como essas enfraqueceram os partidos – tanto de oposição quanto governistas - e fizeram o eleitor por todos na embarcação da desvalorização, da desmoralização, dos que perderam a qualidade e o poder políticos de uma só vez, dos que deixaram e ser donos dos partidos para tornarem frente nas negociações de de coligação, dos que exerciam, por fora, a função de lobistas e dos que viam, nas eleições, apenas o brilho do ouro do fundo partidário, da graninha fácil e da venda do horário de TV e rádio, que deveria ser gratuito.
MODERNIZAÇÃO
O político que não se profissionalizar fará parte do passado, cairá no ostracismo das velhas práticas. Um grande exemplo foi a campanha vitoriosa do prefeito eleito de Goiânia, Íris Rezende Machado que, com 82 anos, teve o marketing de sua campanha considerado como o 2°melhor de todas as capitais, justamente a característica que diferencia a velha da nova política. Íris fez uma campanha totalmente profissional, moderna, atualizada e com bons profissionais na área publicitária.
No Tocantins as eleições municipais foram também recheadas de marketing profissional. Os poucos que apostaram na campanha primitiva, do coronelismo ou da troca de votos por favores, foram levados ao banco dos derrotados.
Isso indica que os povos do mundo, do Brasil e do Tocantins, apostarão em 2018 em quem lhe mostrar um novo caminho como alternativa, fizer uma campanha baseada em propostas e soluções, enfim, no novo, mas um novo moderno e confiável.
DEPURAÇÃO
O Brasil, já vem há anos, mesmo que em passos lentos, passando por uma depuração, com as explosões dos escândalos de corrupção do Mensalão, Lava-jato e outros de menor poderio explosivo.
Essa depuração teve uma aceleração extraordinária nas últimas eleições municipais, nos maiores colégios eleitorais, como: Belo Horizonte, São Paulo e Distrito Federal, onde os políticos tradicionais foram derrotados por candidatos que se mostraram, além de modernos, antenados às demandas da população, que clama pelo fim da corrupção e da politicagem.
TOCANTINS E A DEPURAÇÃO
Com a vitória de Carlos Amastha derrotando ex-governadores, ex-prefeitos de Palmas, senadores, deputados federais e estaduais, “donos de partido”, e lideranças tradicionais, juntando-se a isso, a Operação Ápia, a delação da Odebrecht, que envolve a venda da Saneatins e o empréstimo de R$800 milhões junto à Caixa Econômica Federal, o “enforcamento” da CPI na Assembleia Legislativa, a Lei de Ficha Limpa, o julgamento dos processos de improbidade administrativas de políticos tocantinenses no TCU, CGU, STF, STF, TCE, TJ e TRE, com processos julgados até 2017 ou até maio de 2018, pode-se esperar nas eleições majoritárias de 2018 uma das maiores depurações políticas já vistas em um Estado brasileiro.
Vale ressaltar que a venda da Seneatins e o destino do empréstimo de 800 milhões de reais entraram na mira da Lava Jato e do temido juiz Sérgio Moro por duas vertentes. A delação premiada de Marcelo Odebrecht e a prisão de Eduardo Cunha, que foi o “padrinho” do empréstimo.
Caso essas investigações sigam o mesmo curso das demais tocadas por Sérgio Moro, muito mais políticos tocantinenses, além dos adeptos da velha política, vão ter suas carreiras interrompidas de forma abrupta, pois o povo já demonstrou que quer e apoia uma “faxina geral”
As urnas já deram o recado em outubro passado. Para bom entendedor, meia palavra basta. Mas, para o mau entendedor, meio voto, não basta!