A transferência foi 1 pedido do MPF (Ministério Público Federal) e determinada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. Preso em julho do ano passado no âmbito da operação Sépsis, Funaro negocia acordo de delação com o MPF. O retorno para a PF é para que o operador fique à disposição da Justiça.
Por Fábio Serapião
O corretor Lucio Bolonha Funaro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e voltou para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal na última quinta-feira, 17, e autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, para o período que vai de hoje, 21, até a sexta-feira, 25.
Em negociação de sua colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.
O corretor Lucio Bolonha Funaro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e voltou para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal na última quinta-feira, 17, e autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, para o período que vai de hoje, 21, até a sexta-feira, 25.
Em negociação de sua colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.
Parceiro do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro já vem prestando depoimentos no âmbito das Operações Sépsis, na qual foi preso em 1.º de julho de 2016, e na Cui Bono?.
Um depoimento de Funaro foi utilizado na denúncia dps los procuradores Anselmo Cordeio Lopes e Sara Moreira contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de Justiça.
Só do Grupo J&F, segundo planilha entregue pelo empresário Joesley Batista em sua delação, Funaro recebeu cerca de R$ 170 milhões nos últimos 12 anos.
À Lava Jato, o corretor promete explicar quais políticos participaram dos esquemas que resultaram nesses pagamentos e qual a suposta participação do presidente Michel Temer.