“Não há grandeza onde não há verdade”
GOTTHOLD EPHRAIM LESSING
Por Edson Rodrigues
Fazendo uma análise profunda e atenta do governo Mauro Carlesse, pode-se, facilmente, chegar a uma conclusão de que os resultados têm sido muito mais positivos que negativos. Não há governo, seja no Brasil, chega no mundo, que não enfrente momentos de desafios e obstáculos e que não tenha épocas de alta popularidade, realizações e reconhecimento.
Mauro Carlesse migrou do mundo empresarial para a política, passando pela Assembleia Legislativa e chegando, com facilidade, vencendo três eleições seguidas no mesmo ano, ao governo do Estado. Logo, ainda é um político em plena formação e vem se saindo bem às adaptações e aprendizados da vida pública.
Governador Mauro Carlesse esteve no almoxarifado central da Secretaria de Estado da Saúde(SES)
O ano de 2021 se desenha como um dos momentos de bonança para o governo do Estado, depois de turbulências internas e externas que influenciaram diretamente na administração de Mauro Carlesse, que foram a pandemia de Covid-19 e os problemas econômicos e sociais enfrentados por todo o País, além, claro, das medidas impopulares que o governo se viu obrigado a tomar para que o estado conseguisse, finalmente, seu enquadramento à Lei de Responsabilidade Fiscal, que reabriu as portas dos ministérios e do governo federal para a celebração de convênios, além de liberar o envio de recursos por meio das emendas impositivas da bancada estadual no Congresso Nacional.
Pode até parecer simples obrigação de um Estado se manter habilitado a receber recursos federais, mas o Tocantins é um dos poucos – e foi o primeiro – a cumprir todos os critérios impostos pelo governo federal para garantir o enquadramento à Lei, e isso não foi fácil.
Muitos estados muito mais evoluídos financeiramente, industrializados e tradicionais, não conseguiram cumprir as metas estipulados pela equipe econômica do governo federal e permanecem sem poder receber recursos da União.
Secretário Claudinei Quaresemin é presidente do Conselho de Parcerias e Investimentos
Para conseguir tal façanha, o governo do Estado contou com o total apoio da Assembleia Legislativa, onde os parlamentares agiram de forma exemplar e suprapartidária, e com uma atuação dura e assertiva dos secretários de Planejamento, Sandro Henrique Armando, e de Captação de Recursos e Parcerias, Claudinei Quaresmim, que vêm conseguindo diversas conquistas.
TRABALHO SÉRIO
Foi com esse espírito que o governo do Tocantins enfrentou todo o ano de 2020, segundo muitos pelo mundo afora, “o ano que não deveria ter existido”, por conta da pandemia de Covid-19 e seus efeitos econômicos e sociais, em que poucos recursos foram destinados a obras e ações que não fossem voltadas ao combate à pandemia.
Estamos falando de um governo que está terminando o Hospital Geral de Gurupi, que ficou parado 8 anos e, em dois anos já foi feito mais nos outros 3 governos juntos, implantou leitos de UTI no Bico do Papagaio, que não tinha nenhum até então, terminou o centro cirúrgico do HGP e continua a ampliação dessa unidade hospitalar, anunciou que pretende fazer uma nova maternidade em Palmas, aumentou em mais de 300% o número de leitos de UTI em Araguaína, passando de 10 para mais de 40, acabou com as filas nos corredores e com as farmácias hospitalares desabastecidas - quando falta é um outro pontual, por causa da pandemia ou que fornecedor não conseguiu entregar e está começando a obra do Hospital Geral de Araguaína.
Não se pode deixar de ressaltar, também que, hoje, os fornecedores que evitavam vender para o governo por falta de pagamento, procuram o Estado para entregar produtos, foram distribuídas mais de um milhão de cestas básicas no decorrer da pandemia para a população menos favorecida e para os estudantes da rede pública de ensino.
Enquanto os estudantes estão fora da sala de aula por conta da pandemia, as Escolas de Tempo Integral, cujas obras estavam abandonadas pelo governo passado, estão sendo concluídas, com previsão para a inauguração da de Araguaína.
O Hospital Geral de Gurupi (HGG) é uma obra realizada pelo Governo do Tocantins, por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF)
Outras obras importantes realizadas são a do Batalhão do Bope, pronto para ser inaugurado, em Palmas, a TO-080 recuperada e pronta para ser reinaugurada, a NS-15, anel viário de Palmas, em obras, com investimento de mais de 100 milhões de reais, e o Quartel do Comando Geral dos Bombeiros sendo reformado, em Palmas.
O Estado abriu concurso público para mil PMs, para reforçar a Segurança Pública, vem mantendo o pagamento dos servidores todo dia primeiro.
Enfim, o Estado investe pouco em propaganda, por isso a população não fica sabendo o quanto de obras estão sendo realizadas nem o montante de recursos destinados a elas, essa falta de publicidade, talvez, seja até um elemento a ser colocado na “prateleira” do que precisa melhorar, mas não atinge diretamente a qualidade de vida da população.
Com uma secretaria da Comunicação tão bem estruturada e com um secretário competente e sem medo de trabalhar, fica fácil para o governo transformar tudo o que faz em notícia, não só mostrando – e explicando – o que foi feito, como exaltando o que está por ser feito, dando significado real, prático e histórico à administração de Mauro Carlesse.
FUTURO PROMISSOR
Já quando se olha para o futuro, pela quantidade, pelo ritmo e pelos recursos já garantidos para obras, pode-se vislumbrar a construção efetiva da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, que teve sua primeira viga concretada nesta quinta-feira (21), o que é o início de mais uma etapa promissora para o governo e para o povo do Tocantins em 2021.
Sandro Henrique Armando, secretário da Fazenda e Planejamento do Tocantins
Representantes do Banco do Brasil estiveram em visita ao governador Mauro Carlesse na última quarta-feira, colocando uma linha de crédito à disposição do governo para obras de infraestrutura, o que é um sinal cristalino de que as dificuldades enfrentadas para reenquadrar do Tocantins à Lei de Responsabilidade Fiscal foram necessárias e a forma correta e firme com que foi cumprida essa etapa, deu ao Tocantins um status diferenciado dos demais estados brasileiros, assim como a forma com que está sendo enfrentada a pandemia de Covid-19, com o apoio irrestrito do Poder Legislativo e da bancada federal, o que pode nos garantir um futuro de menos dificuldades e de mais apoio por parte dos agentes financiadores e do próprio governo federal, o que indica um período de tranquilidade em termos de recursos, parcerias e obras.
A “MOSCA NA SOPA”
Assim como, em editorial recente, ressaltamos os problemas enfrentados pelo governo de Mauro Carlesse e erros cometidos por sua administração, O Paralelo 13 não poderia se furtar em mostrar tudo o que está dando certo e o que está funcionando, até porque o desempenho do Tocantins, por mais que se fale mal, está em destaque no governo federal, sendo motivo de elogios e exemplo para muitos.
Com a aproximação das discussões políticas sobre a sucessão estadual em 2022, os ânimos começam a se exaltar e a oposição fará de tudo para desgastar a imagem do governo do Estado.
Com isso, muitas vezes a imagem do governo “sangra” sem necessidade, por denuncismo, por calúnias, que seriam fáceis de serem anuladas com respostas documentadas e baseadas em fatos reais, mas, na maioria das vezes em que isso aconteceu, o governo primeiro deixou “o fogo pegar” para só depois apagar o incêndio.
Secretário de Estado da Comunicação, Élcio de Souza Mendes
Esse tipo de desgaste precisa ser evitado, principalmente por causa do momento eleitoral que se aproxima. As operações da Polícia Federal na secretaria estadual da Saúde foram pirotécnicas, mas, até agora, não resultaram em nada, tiveram resultados nada conclusivos, mas a sociedade não sabe disso – e precisa saber. Nenhuma dúvida deve pairar sobre os assuntos que levaram a PF a realizar as operações, muito menos sobre culpados – se houver - ou inocentes.
Esse, justamente, é o papel da imprensa, como deve ser feito o bom jornalismo e como O Paralelo 13 vem agindo há mais de 32 anos, sempre com uma linha editorial independente, mas pautada na verdade, na ética e na moral, respeitando as instituições e seus dirigentes, evitando prejulgamentos e jamais se furtando em fazer críticas construtivas, apontar erros e falhas, assim como as soluções, no intuito de cumprir seu compromisso com seus milhares de leitores, amigos e simpatizantes.
É exatamente por isso que chamamos esta parte do editorial de “mosca na sopa”, pois mesmo nas melhores administrações há problemas cruciais. Jamais haverá um governo perfeito, sem problemas ou sem ações a serem corrigidas, mas a população tocantinense já passou por muita vergonha com as dezenas de operações da Polícia Federal na porta das casas de seus políticos.
É por isso que a “sirene de alerta” voltou a tocar nesta última quarta-feira, disparada por parceiros do governo, da área da Saúde Pública, e os fatos precisam ser esclarecidos.
Em conversa reservada com um membro do primeiro escalão do governo de Mauro Carlesse, uma versão um tanto convincente nos foi contada: seria um “alarme falso, pois não estaria faltando medicamentos muito menos profissionais da Saúde. Tudo seria uma espécie de “forçação de barra” para receber valores devidos pelo governo.
Viga da nova Ponte de Porto Nacional
Nosso confidente foi claro ao adiantar que de nada adianta essa situação, uma vez que o Estado tem dinheiro em caixa para arcar com seus compromissos, mas ainda está sem orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa, que está em recesso e só volta aos trabalhos em primeiro de fevereiro. Até lá, qualquer pagamento é impossível, pois seria “fora da lei”.
SOLUÇÃO CASEIRA
Diante dessa situação, do alarme avisando que o perigo se avizinha na área da Saúde, o governo poderia, sim, fazer do “limão azedo uma limonada”, utilizando um expediente caseiro, que são os veículos de comunicação do Estado, para dar publicidade aos investimentos e recursos oriundos do governo federal, via emendas impositivas dos nossos congressistas, deputados federais e senadores.
A secretaria da Saúde pode fazer uma explanação de todos os investimentos feitos na área durante o governo de Mauro Carlesse. A imprensa já faz – e muito bem-feita – uma cobertura pormenorizada sobre a pandemia e suas consequências no Tocantins, dando todo o espaço necessário para as autoridades informarem e a população ficar ciente de onde estão sendo investidos os recursos destinados ao enfrentamento dessa praga.
Em situação de crises, um bom sistema de comunicação é a principal prioridade, pois só a partir da ciência dos fatos é que se pode tomar decisões e agir.
A imprensa está a postos, apenas aguardando para poder cumprir seu papel.
Fica a dica!