SOBRE O GOVERNO DE MAURO CARLESSE À IMPORTÂNCIA DA OPOSIÇÃO: A HORA DA COLHEITA

Posted On Quarta, 26 Fevereiro 2020 04:27
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"Triste de um povo e de um governo que não tem uma oposição forte competente e responsável"

 

Por Edson Rodrigues

 

Se as eleições municipais de outubro próximo fossem hoje ou nos próximos 90 dias, é bem provável que ninguém iria querer ter o governador Mauro Carlesse em seu palanque.  Porém, a partir de  julho, essa afirmação pode ser totalmente ao contrário e todos os candidatos a qualquer de qualquer município fará de tudo para ter Mauro Carlesse em seus “santinhos” ou em seus palanques eleitorais e, principalmente, no Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV.

 

O governo do Estado tem um planejamento para os próximos meses, até o fim do ano, que pode fazer de Mauro Carlesse o maior cabo eleitoral do Tocantins, juntamente com o senador Eduardo Gomes, o deputado federal Carlos Gaguim e a maioria dos membros da Assembleia Legislativa que compõem a base política do governo do Estado, deixando a oposição aos Palácio Araguaia sem discurso e sem bandeira, totalmente ofuscada.

 

ORDENS DE SERVIÇO

Essa mudança de posicionamento em relação ao governo de Carlesse será lenta, mas progressiva e constante após a assinatura de ordens de serviço para obras nos 139 municípios, a geração de milhares de empregos diretos e indiretos e o aquecimento da economia, fazendo o comércio e a população usufruírem de dias muito melhores.

 

Caso isso aconteça, a imagem do governo, claro, terá outro peso na corrida eleitoral.  Uma imagem popular e de credibilidade, que começará a ficar imbatível quando o governo começar a resgatar o pagamento das progressões e promoções do funcionalismo, com a recuperação financeira dos cofres públicos, que anda a todo vapor.

 

OPOSIÇÃO

A oposição ao governo de Mauro Carlesse age de forma democrática como manda o manual político.  Ainda bem!  Como diria Golbery do Couto e Silva, “triste do governo e da sociedade que não têm uma oposição forte, competente e responsável”.  Assim tem sido a oposição no Tocantins.

 

 

Boa parte dela vem apertando e cobrando o governo sobre diversos problemas e tem alertado as autoridades fiscalizadoras acerca de alguns desvios de função de membros do governo do Estado e tem cobrado soluções para problemas nas áreas da Saúde, Educação e outros pontos da administração pública.

 

É por isso que reafirmamos que nenhum governo que não tenha uma oposição forte e atuante, consegue bons resultados.

 

Esse relacionamento entre governo e oposição faz parte de todo jogo democrático e é um embate legal que não tem fim.  Sempre há demandas e sempre há cobranças. Quando esse jogo é “bem jogado”, sempre a população é quem sai ganhando, pois precisa dos dois “competidores” – governo e oposição – jogando bem, utilizando todas as suas habilidades, para que o resultado seja o melhor para todos.

 

IMAGEM RECUPERADA

As ações empreendidas pelo governo Mauro Carlesse em busca do reenquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, muitas delas impopulares, mas absolutamente necessárias, tiveram como fim específico a busca do equilíbrio fiscal e financeiro, para possibilitar que o Estado “decole” economicamente, com capacidade para atender as reivindicações da população, resgatando a credibilidade do nome “Tocantins”, servindo como “cartão de visitas” para os investidores nacionais e internacionais.

 

Com praticamente todas as rodovias pavimentadas recuperadas ou em recuperação, investimentos nas áreas da Saúde e Segurança Públicas, com grande queda nos índices de criminalidade, o governo Mauro Carlesse começa a mostrar à sociedade tocantinense que sua gestão está, sim, comprometida com o futuro do Estado, garantindo, a partir de agora, grandes e importantes obras nos 139 municípios.

 

Essas ações vêm recuperando a imagem de Mauro Carlesse e de seu governo, vez que começam a ser compreendidas pela sociedade como resultado direto das ações impopulares que tomou assim que assumiu o Estado.  Com a volta da movimentação econômica, resultante das obras e o destravamento dos pagamentos de progressões e promoções dos servidores estaduais, a possibilidade de Mauro Carlesse encerrar seu governo com bons índices de popularidade é praticamente certa.

 

PARCERIAS

Nessa luta gigantesca para enfrentar as diversas crises que cruzaram os caminhos da sua administração, Mauro Carlesse só conseguiu reverter a situação e transformá-las em vitórias, graças aos 100% de apoio do Poder Legislativo que, mesmo sabendo do desgaste em aprovar medidas impopulares, os nobres deputados estaduais, sob o comando do portuense Toinho Andrade, presidente da Casa de Leis, aprovaram todas as mudanças necessárias em forma de Projetos de Lei , aprovados e sancionados, que deram ao governador Mauro Carlesse e à sua equipe econômica, sob a batuta do competente secretário de Planejamento, Sandro Henrique Armando, as condições para implantar as mudanças que serviram para tirar o Estado do atoleiro econômico.

 

Outra parceria decisiva para que as mudanças resultassem em reconhecimento e apoio por parte do governo federal, veio do senador Eduardo Gomes que, como o “homem forte” do Tocantins em Brasília, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, segundo secretário da Mesa Diretora do Senado e relator setorial do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, vem abrindo as portas necessárias em Brasília para que o governo de Mauro Carlesse possa pleitear milhões de reais em recursos federais – alguns desse milhões já à disposição do Tocantins e outros muitos mais ainda por vir.

 

 

Nessa batalha, outro aliado de suma importância é o ex-governador e atual deputado federal Carlos Gaguim, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.

 

A IMPORTÂNCIA DE PALMAS

Os grandes partidos, detentores de grandes bancadas na Câmara dos Deputados, terão em caixa milhões de reais para as eleições municipais de outubro próximo, que serão oficialmente gastos nas campanhas dos candidatos a prefeito e a vereador do próprio partido, sem poder ser dividido para os candidatos de partidos coligados.

 

Pelo fato de Palmas de a Capital do Estado e o maior colégio eleitoral, as cúpulas nacionais das principais legendas irão concentrar o maior volume de recursos nas candidaturas de prefeitos e vereadores das capitais. E os partidos, líderes partidários, dirigentes das Comissões Provisórias ou de Diretórios, terão seus candidatos a prefeito em Palmas, que tem cobertura publicitária e jornalística dos principais veículos de comunicação do Estado, além do Horário Gratuito de Rádio e TV, veiculados nas emissoras de TV e Rádio.

 

 

A expectativa é que se elejam vereadores que possam vir a ser bons reforços nas eleições majoritárias de 2022, que elegerão o Presidente da República, o Governador e um Senador, oito deputados federais e 24 deputados estaduais.  Ter um reforço no cenário político palmense é fator de sobrevivência para quem almeja um desses cargos em 2022.

 

Some-se isso ao fato de as eleições de 2022 serem o primeiro pleito sem as coligações proporcionais, o que significa que os partidos precisarão ter um patrimônio político que se estenda aos municípios do interior para conquistar vagas de status estadual.  Ter o prefeito da Capital a seu favor é preponderante, assim como ter vereadores na Capital também é muito significativo. É por isso que os grandes partidos devem ter candidatos próprios a prefeito e a vereador em Palmas, pois significa, em caso de vitória ou bom desempenho nas urnas, uma semente fértil, pronta para brotar em 2022.

 

As peças começam a se apresentar e a ser dispostas no tabuleiro eleitoral.  Vamos aguardar os próximos movimentos e as novas peças, para mostrar aos eleitores qual será o real cenário eleitoral para outubro.

 

Até abril, muita água ainda há de passar sob essa “ponte”.

 

Até breve!