“Unidos resistimos. Divididos caímos Não nos separemos em facções que devem destruir a união da qual depende nossa existência”
PATRICK HENRY
Por Edson Rodrigues
O Paralelo 13 vem acompanhando a evolução política da Capital, Palmas, e tem observado o desempenho e a postura ética e política de humildade, de Lucas Marques de Araújo, o popular Lucas da Lince.
Clayton Cardoso
Lucas é apaixonado pela política e se movimentou bastante nos bastidores durante as campanhas sucessórias de Palmas e, em 2008, como um dos coordenadores políticos do PTN, conseguiu eleger dois candidatos a vereador Divina Márcia e Folha. Em 2012, como presidente metropolitano do PSL, coordenou a campanha do partido e conseguiu eleger os vereadores Cleyton Cardoso e Gérson da Mil Coisas.
Gérson da Mil Coisas
Em 2014, na eleição estadual, Lucas ousou ao criar uma “chapinha”, que atraiu a atenção dos analistas e articuladores políticos, pois conseguiu eleger os deputados estaduais Clayton Cardoso e Júnior Evangelista.
Em 2016, como presidente metropolitano do PSL, e já visto como uma liderança política em ascensão, conseguiu as eleições de Vanda Monteiro e Gérson da Mil Coisas como vereadores.
Eduardo do Dertins presidente Estadual do Cidadania
Em 2018, como presidente metropolitano do Cidadania, conseguiu a eleição, como deputados estaduais, de Ivory de Lira e Eduardo do Dertins, novamente se valendo do seu método de “chapinha”, dando voz e vez aos partidos pequenos e comprovando a eficácia do seu método de formação de campanhas, que coloca em evidência os representantes do “povão”.
E, neste ano de 2020, novamente fazendo frente aos partidos tradicionais e às campanhas milionárias, conseguiu a eleição, novamente pelo Cidadania, dos vereadores Joatan e Rubens Uchôa.
CURRÍCULO
Além das vitórias improváveis que vem conseguindo nas últimas eleições, Lucas da Lince é um cidadão comum, do povo, porém sério e comprometido com a comunidade da qual faz parte, dono de uma empresa importante que presta serviços a vários órgãos públicos e empreendimentos privados com a distribuição de jornais e revistas e outros serviços.
Lucas da Lince entre os vereadores eleitos pelo cidadania em 15 de novembro, Joatan e Rubens Uchoa
“Eu sempre trabalhei como empresa em um meio político e eu venho vendo e ouvindo as pessoas fazendo política e, juntando esse conhecimento desenvolvi esse método, da chapinha, que é a maneira mais fácil dos pequenos partidos chegarem ao poder. A disputa eleitoral com quem está no poder, é desproporcional. Tem que haver uma articulação onde os pequenos possam, sem estrutura financeira, encarar os grandes, que trabalham com milhões. Dessa forma, os pequenos têm que vir como eu chamo, com uma chapa que forme uma constelação e não apenas com uma estrela. Nesses grupos que vimos trabalhando, elegendo sempre, no mínimo dois vereadores e dois deputados, colocamos todos no mesmo nível de igualdade. O segredo é esse, todos disputam com as mesmas condições. Nós estamos sempre voltados para comunidade e defendendo o lado do menos favorecido, politicamente falando”, explicou Lucas.
CONVITES
O Paralelo 13 identificou, nesta eleição municipal recém-findada, a participação efetiva de Lucas nas articulações que culminaram nessa surpreendente eleição de dois vereadores em meio a partidos grandes e com estrutura, que falharam de forma vexatória. Hoje, Lucas da Lince está sendo cobiçado e convidado e procurado por muitas dessas lideranças que não obtiveram o êxito esperado, buscando sua sobrevivência política por meio de uma articulação que os leve à presidência da Câmara, que seja articulada por Lucas. Na última terça-feira, inclusive, foram várias lideranças que solicitaram reuniões.
Sendo uma pessoa democrática, Lucas vai conversar com seus dois vereadores eleitos para saber se há a vontade de ambos em fazer essa articulação, colocando sempre à frente os interesses da população e sem prejudicar o desenvolvimento da Capital.
Em uma conversa anterior ás eleições, com O Paralelo 13, Lucas da Lince pontuou as prioridades que ele, como presidente de partido, considerava que deveriam constar das planilhas de todos os candidatos a prefeito e fez uma declaração contundente.
“Na verdade, quem tem o mandato são os vereadores, o partido deve ter a inteligência e a sabedoria de estar sempre em contato com o prefeito e, neste momento, como nós temos dois vereadores eleitos por regiões carentes de Palmas, o Joatan do Aureny III e o Rubens, no Aureny IV, setores da região Sul da Capital que nunca tiveram representantes, nós estamos com o pensamento voltado para que o Executivo da Capital priorize as ações sociais aos menos favorecidos. Nós temos os exemplos de anos atrás, quando existiam programas sociais como os Pioneiros Mirins e o Ama. As crianças iam primeiro para os Pioneiros Mirins e quando saíam de lá, com 13, 14 anos, iam direto para o AMA. Hoje, nós temos grandes profissionais na Capital, que passaram por esses programas. Então, vamos lutar para que haja mais programas sociais como aqueles. Não é dar o peixe, mas dar a vara para pesca-lo, porque só assim as pessoas crescem com dignidade e respeito”, sentenciou.
RECONHECIMENTO
“Neste momento em que estamos todos voltados para o desenvolvimento de Palmas, temos dois vereadores que, de comum acordo, vão auxiliar a prefeita a ter a devida noção do tamanho de Palmas, ajudando a gerir, a administrar e a fiscalizar, reconhecendo aqueles que são pioneiros, que estão aqui desde o início e incentivando o seu aproveitamento onde for possível. Esse é o papel do nosso partido. O partido é, simplesmente, um conjunto de pessoas e o que fortalece a sigla é a união entre essas pessoas. Nós temos hoje dois vereadores e um deputado estadual, Eduardo do Dertins, que acaba de assumir como presidente da Assembleia. Nós entendemos que o Cidadania não teve candidato a prefeito, mas atingiu seu objetivo, que sempre foi o de eleger dois vereadores. Os demais partidos, que tinham candidato a prefeito e fizeram dois a três vereadores, precisaram de uma estrutura muito grande voltada para isso, com um gasto muito grande. O Cidadania não teve gastos milionários e contou com o auxílio de todos os seus 26 candidatos a vereador, por isso, nos sentimos fortalecidos ante aos demais”, explicou.
Lucas da Lince finaliza afirmando que o objetivo do Cidadania, agora, é se fortalecer quanto legenda, baseado em atuações firmes de seus vereadores e do seu deputado estadual, que contarão com a participação de todos os membros orientando e ajudando os eleitos a desenvolver mandatos que tenham como prioridade o povo, mantendo a palavra e as promessas que fizeram em campanha, buscando um crescimento como representantes legítimos e leais ao povo.
“Nós escolhemos Palmas e o Tocantins para morar, viver e morrer, por isso, queremos que nossas futuras gerações nos vejam como pessoas que contribuíram para a melhoria de suas vidas desde o passado, que é o nosso presente, e que se encham de orgulho de nós”, acrescentou.
PLANOS PARA 2022
“Nossos planos para 2022 começaram neste ano de 2020. Não vimos este pleito como apenas uma eleição, mas como uma preparação para o futuro. Um projeto político tem começo, mas não pode ter fim, e o nosso projeto é usar a mesma metodologia desta eleição, formando uma chapa com 36 candidatos, pois se pelo menos 20 deles fizerem cinco mil votos, vamos eleger de três a quatro deputados estaduais, e um deputado federal, continuando a pensar nos menos favorecidos contra os candidatos milionários. Nós queremos dar chances a candidatos que nunca exerceram mandato nas câmaras municipais e no Legislativo estadual. Nosso projeto é baseado em pessoas, mas sem pessoas não há projeto. Ninguém é dono do Cidadania, somos todos trabalhadores coesos e unidos em busca de voz ativa junto à comunidade e ao governo do Estado”, finalizou.