Governo irá contratar mais dois caminhões frigoríficos e levar o imunizante para atender as regiões sul e sudeste do Tocantins
Por Laiane Vilanova
Mais dois caminhões serão utilizados pelo Governo do Tocantins na logística da distribuição das vacinas contra a Covid-19 aos municípios. A determinação do governador Mauro Carlesse foi comunicada na manhã desta quinta-feira, 24, durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) para o Monitoramento do Plano Estadual de Vacinação. Os caminhões irão atender as regiões sul e sudeste do Estado, além do polo que já existe em Araguaína para atender os municípios da região norte.
Sob coordenação do secretário-executivo da Governadoria, Divino Allan; e da superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Perciliana Bezerra, a reunião discutiu pontos como logística, chegada de novas vacinas, subnotificações quanto à aplicação das vacinas e demais assuntos relacionados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Tocantins.
O secretário Divino Allan reforçou que o objetivo do GT é dar celeridade à vacinação no Estado
O secretário Divino Allan reforçou que o objetivo do GT é dar celeridade à vacinação no Tocantins. “Nosso objetivo, ao implantar este grupo de trabalho, é contribuir de maneira direta para melhorar esse processo de vacinação no nosso Estado e, ao mesmo tempo, informar à população sobre as ações que estão sendo realizadas de maneira transparente”.
O primeiro encaminhamento da reunião foi quanto à contratação de mais dois caminhões refrigerados para distribuição das vacinas aos municípios. O objetivo é montar mais dois pontos de apoio, sendo um em Gurupi para atender a região sul do Estado, incluindo a Ilha do Bananal; e o outro em Dianópolis, para apoio aos municípios da região sudeste.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, destacou que o Governo do Tocantins quer facilitar ainda mais a logística para retirar as vacinas e contribuir para o avanço da vacinação. “A distribuição das vacinas é feita toda semana de quarta a sexta-feira, mas há municípios que não conseguem vir a Palmas toda semana, pelos gastos que esse deslocamento provoca, por isso a ideia de instalação dos novos polos de distribuição vem para facilitar esse acesso. Os caminhões sairão de Palmas, indo até essas cidades; e lá, os prefeitos poderão retirar as doses destinadas aos seus municípios", enfatizou.
Vacinas da Janssen
Na oportunidade, a Superintendente esclareceu também alguns pontos sobre a distribuição da vacina da Janssen, prevista para chegar ao Estado nesta sexta-feira, 25. “A princípio, as doses do imunizante iriam apenas para as capitais para agilizar a aplicação e não perder a validade de 15 dias. Mas, após a Anvisa ampliar este prazo para 30 dias, o Governo do Estado consultou o Ministério da Saúde e o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] sobre a destinação das vacinas e ficou facultado, aos Estados, o critério para distribuição, permitindo assim a ampliação da distribuição para Araguaína e Gurupi”, explicou.
A decisão de incluir os municípios de Araguaína e Gurupi para o recebimento do imunizante da Johnson & Johnson junto com Palmas, se deu devido ao grande número de casos de Covid-19 registrados nessas localidades. Os três municípios juntos desde o início da pandemia, acumulam aproximadamente 50% do total de casos de Covid-19 registrados no Tocantins.
Subnotificações
Alguns municípios têm apresentado demora para registrar a aplicação das vacinas nos sistemas de informação do Ministério da Saúde e isso provoca também um atraso nos números do Vacinômetro. “Há municípios que só possuem uma sala de vacinação e precisam ao mesmo tempo armazenar as vacinas de rotina, como as vacinas da gripe. Sem a notificação no prazo correto, nós não sabemos se aquele município aplicou ou não os imunizantes” explicou Perciliana Bezerra.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, destacou que aprimorar a logística na distribuição das doses vai avançar a vacinação
As notificações sendo mais rápidas permitem avançar também na imunização de outras faixas etárias e da população em geral, conforme destacou a superintendente em Saúde, Perciliana Bezerra. "O público prioritário vem descrito pelo Ministério da Saúde, definido pelo PNI [Plano Nacional de Imunização] do Ministério da Saúde e distribuímos aos municípios rigorosamente, conforme as porcentagens, então não há um município que recebe mais que o outro. Se por acaso um município avançou na imunização do público-geral se deve ao fato de terem sobrado doses após a imunização completa dos grupos prioritários”, disse.
Definições
Outros pontos definidos pelo GT foram: o reforço às campanhas de conscientização; política permanente de uma busca ativa do público para vacinação e o estímulo, com apoio dos órgãos de fiscalização, para que haja celeridade do registro das vacinas aplicadas por parte dos municípios.
Fazem parte do GT também a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, a Polícia Militar do Estado do Tocantins, e a convite, o Ministério Público do Estado do Tocantins, o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins e a Defensoria Pública do Estado do Tocantins.
O secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, também participou do encontro.
O observatório de O Paralelo 13 testemunhou, assim como os demais veículos de comunicação que fazem a cobertura jornalística do Executivo estadual, documentando os atos do governo Mauro Carlesse e suas ações políticas, pode perceber que, na sua estada na Região do Bico do Papagaio, onde vem autorizando e assinando várias ordens de serviço de pavimentação asfáltica em diversos municípios, e o reinício da construção do Hospital Regional de Tocantinópolis, entrega de títulos de propriedade de terras na zona rural e distribuição de cestas básicas, uma coisa está diferente das demais viagens: o vice-governador, Wanderlei Barbosa, tem estado presente em todos os atos governamentais, com um protagonismo nunca antes visto
Por Edson Rodrigues
Wanderley está discursando, sendo citado e participando de todos os momentos e movimentos de Carlesse, atuando como uma espécie de “garoto propaganda” do governo do Estado, em uma atuação meio “forçada”, para que ganhe popularidade na esteira dos atos governamentais, algo muito “chapa branca”.
Aqui, da nossa Capital da Cultura Tocantinense, nossa Porto Nacional, observamos que a forma com que Wanderlei está sendo forçosamente exposto junto à população, como estratégia de popularidade, está errada. Até hoje o nobre vice-governador, pré-candidato ao governo do Estado, com apoio explícito do Palácio Araguaia, não decolou, e permanece patinando no mesmo lugar.
Segundo os principais analistas políticos, Wanderlei Barbosa é uma “pepita” não lapidada, que está sendo “queimada” antes do tempo e, da forma com que vem sendo tratada, não conseguirá nenhum êxito, pois a política de tentar fazer do vice o candidato natural de uma administração, na base do improviso, não é mais tão fácil e imediato como era antes.
Vice Governador em inauguração de Delegacia
Wanderlei Barbosa e seus familiares são pessoas que já estiveram no poder em várias esferas do Executivo e Legislativo de Palmas, com uma valiosíssima folha de serviços prestados, principalmente junto às famílias de baixa renda, por meio de um trabalho feito com muito amor pela saudosa Dona Maria Rosa, primeira-dama de Palmas, esposa do primeiro prefeito da Capital, Fenelon Barbosa.
A família, além de Fenelon, teve Wanderlei na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, seu irmão, Marilon Barbosa, na presidência da Câmara Municipal de Palmas e o deputado estadual Léo Barbosa, filho de Wanderlei, na Assembleia Legislativa. A saudosa Dona Berenice Barbosa, já esteve à frente da secretaria de Educação de Palmas, ou seja, até hoje, por onde passaram, os membros da família Barbosa tiveram boas atuações, muito bem avaliadas e sem nenhuma mácula em seus currículos, para desespero dos seus mais ferrenhos opositores.
Por incrível que pareça, nada disso está sendo levado em conta ou está sendo utilizado como exemplo, na divulgação e no trabalho do nome de Wanderlei Barbosa como pré-candidato a governador do Tocantins.
A candidatura de Wanderlei Barbosa não irá decolar enquanto estiver sendo tocada pelo improviso, até porque, trata-se de uma candidatura “chapa branca”, colocada no páreo faltando, ainda, um ano e três meses para o processo eleitoral.
Ou mudam a forma de apresentação da candidatura de Wanderlei Barbosa para um pleito de propostas e com planejamento, ou sua candidatura pode se transformar em um verdadeiro “Titanic”, onde todos estarão à deriva sem colete ou bote salva-vidas à disposição.
CORRIGINDO A ROTA
O nobre Wanderlei Barbosa pode ser o primeiro tocantinense de nascença a ser eleito governador do Tocantins. Esse é outro ponto não observado nem valorizado pelos seus apoiadores. Para isso acontecer – a eleição de Wanderlei – o próprio candidato não pode cair na tentação de terceirizar sua candidatura, pois, a um ano e três meses da eleição, ainda dá tempo de fazer – e refazer – muita coisa em benefício da sua postulação.
O governo Mauro Carlesse está fazendo a sua parte, intervindo, sempre que possível, em benefício de Wanderlei, mas uma candidatura a governador tem que passar, obrigatoriamente, por uma bateria de pesquisas qualitativas, feitas por, no mínimo, duas empresas idôneas, com a orientação de um profissional de marketing, gabaritado e com experiência de Tocantins.
O improviso, por mais segurança que os postulantes a um cargo da importância do que está em jogo, é coisa do passado e não se enquadra, mais, no jogo político atual.
CORREÇÃO IMEDIATA OU SERÁ TARDE DEMAIS
O fraco desempenho da pré-candidatura de Wanderlei, se não for corrigido imediatamente fatalmente irá comprometer as demais candidaturas da chapa palaciana para os cargos de deputado estadual, federal e senador, pois, enquanto estiver patinando, o eleitor pode ir se decidindo a votar em outros candidatos pela “lei da liderança”, ou seja, pelos nomes que se destacam nas pesquisas e, até agora, a candidatura de Wanderlei não mostra, nas pesquisas, nenhum sinal que aponte para uma vitória em outubro de 2022.
Dessa forma, o eleitor passa a ser “namorado” pelos candidatos a senador, deputado federal e estadual das chapas que apresentam postulantes ao governo que estejam à frente das pesquisas, que serve como grande atrativo de votos.
Pelo que se viu, até agora, o Palácio Araguaia não conta com nenhum “plano B” em relação à candidatura de Wanderlei Barbosa, que, por enquanto, apresenta “ares de Titanic”, que pode fazer naufragar todos os que estejam com ele.
Se, antes, o Tocantins tinha apenas quatro partidos consolidados e as eleições permitiam coligações, hoje, está tudo mudado. Não há mais empreiteiras bancando campanhas de deputado federal a governador, passando por federais e senador. A Legislação eleitoral, além de não permitir mais isso, está rígida quanto ao cumprimento e à fiscalização, assim como da utilização do Fundo Partidário.
Somando tudo isso ao fato de o candidato do Palácio Araguaia, Wanderlei Barbosa, não estar filiado a nenhum partido, fica mais fácil ainda perceber que “o carro está na frente dos bois”.
PROJETOS DE ESTADO
Além de todas as nuances acima, colocamos em pauta a necessidade de o Tocantins discutir Projetos de Estado, projetos que contemplem o desenvolvimento da economia como um todo e que estejam um passo à frente das condições pós pandemia que o Brasil vai estar passando em 2022.
Essa é a linha de pensamento, a filosofia política que O Paralelo 13 vem priorizando em seus artigos e análises políticas desde o início deste ano de 2021.
Se o nobre vice-governador, Wanderlei Barbosa, por ser um político genuinamente comprometido com o futuro promissor do Tocantins e da sua população se sente preparado para disputar uma eleição estadual, concorrendo ao governo, tem que estar preparado para não ser surpreendido pelos seus concorrentes.
Que fique claro que O Paralelo 13 não tem nada contra a candidatura do vice-governador, Wanderlei Barbosa, ao governo do Estado. Nossa obrigação é especular todas as possibilidades e traçar todos os cenários possíveis para que nem nós sejamos surpreendidos por uma situação que venha a ocorrer.
Nossas análises políticas e panoramas servem, justamente, a esse propósito, de antecipar cenários e possibilidades de acordo com o que acontece a cada dia no desenrolar dessa corrida sucessória, com o único intuito de bem informar e de difundir os fatos e atitudes que ocorrem em todos os processos sucessórios, deixando, sempre, a opinião e a decisão final, aos nossos leitores.
Por enquanto, é só!
Iniciativa também inclui parcerias com os estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Piauí e Bahia
Por Brener Nunes
A iniciativa do governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, em estabelecer parcerias com os seis estados limítrofes, criando uma agenda de trabalho cooperativa para levar obras e projetos aos municípios localizados nas divisas do Tocantins com os estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Piauí e Bahia, foi apresentada na tarde desta quarta-feira, 23, ao governador do Maranhão, Flávio Dino. A apresentação foi realizada pelo secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), Tom Lyra, no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense em São Luís (MA).
Com êxito, o governador do Maranhão, Flávio Dino, deu sinal verde ao Projeto de Integração Geopolítica Interestadual e pré-agendou uma visita ao Tocantins nos dias 22 e 23 de julho. Na oportunidade, Flávio Dino pretende conhecer o Jalapão.
O novo projeto, elaborado pelo governador Mauro Carlesse, busca a efetivação de políticas públicas capazes de gerar benefícios concretos para os estados. A iniciativa foca em oito áreas: saúde, infraestrutura, agronegócio, economia, segurança pública, turismo, ciência e tecnologia da informação e fronteiras.
Na reunião, o secretário Tom Lyra reforçou a recuperação econômica dos estados do Tocantins e Maranhão
Na reunião, o secretário Tom Lyra reforçou a recuperação econômica de ambos os Estados pós-pandemia. “Em atenção às diretrizes apontadas pelo governador Mauro Carlesse, no sentido de fortalecer parcerias e endossar a recuperação econômica pós-pandemia, apresentei este importante projeto ao governador Flávio Dino. Sabemos que os dois estados, Tocantins e Maranhão, além de estabelecerem fronteiras, possuem características semelhantes e interesses em comum. Nesse sentido, poderemos buscar soluções e efetivar políticas públicas em conjunto”, explicou o secretário Tom Lyra, atribuindo o resultado positivo da agenda ao governador Mauro Carlesse.
Ações previstas
A princípio, as cooperações se darão em pontos específicos. Com o Maranhão, estão previstos o desenvolvimento de ações voltadas ao escoamento das produções e o melhor aproveitamento da Ferrovia Norte-Sul e do Porto de Itaqui.
Com a Bahia, estão previstas ações voltadas à produção agrícola e ao turismo interestadual. A parceria com o Piauí também se dará por meio do turismo, além das energias renováveis.
Com o Pará, serão firmadas parcerias nas áreas de produção mineral e aprimoramento das vias de acesso. A mobilidade entre estados também fará parte da parceria com o Mato Grosso, além de ações voltadas ao agronegócio.
Por fim, com o estado de Goiás, serão desenvolvidas parcerias para o desenvolvimento das produções agrícolas e minerais, barreiras de fiscalização e turismo.
Iniciativa visa à efetivação de políticas públicas em oito áreas
por Laiane Vilanova
Com foco no desenvolvimento social, político e econômico da região Central do Brasil, o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, quer estabelecer com os seis estados limítrofes uma agenda de trabalho cooperativa que inclui obras e projetos beneficiando às comunidades dos municípios localizados nas divisas com os estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Piauí e Bahia.
O Projeto de Integração Geopolítica Interestadual visa à efetivação de políticas públicas, capazes de gerar benefícios concretos para os estados em oito áreas: saúde, infraestrutura, agronegócio, economia, segurança pública, turismo, ciência e tecnologia da informação e fronteiras.
Juntos, os estados do TO, MA, PI, BA, PA, MT e GO concentram 1.530 municípios com uma população total de 45 milhões de habitantes, o que representa 21,74% da população nacional.
“O Tocantins tem uma posição estratégica e privilegiada. Isso nos permite estabelecer relações com os nossos vizinhos que podem melhorar e muito a economia dos estados e principalmente a vida das pessoas que sempre foi o compromisso desta gestão”, destaca o governador Mauro Carlesse.
O Chefe do Executivo Estadual estima que, com a retomada da economia pós-pandemia, algumas ações já possam ser executadas. “À medida que avançarmos na imunização das pessoas, e esse é o interesse de todos os gestores desses estados, poderemos voltar à vida normal e precisamos estar preparados para isso. Então já podemos discutir projetos, porque eu acredito que essa cooperação entre os estados vai contribuir para essa recuperação econômica", ressalta o governador Mauro Carlesse, adiantando que uma agenda de reuniões com os respectivos governos está sendo elaborada.
Metodologia
A princípio, as cooperações se darão em pontos específicos. Com o Maranhão, estão previstos o desenvolvimento de ações voltadas ao escoamento das produções e o melhor aproveitamento da Ferrovia Norte-Sul e do Porto de Itaqui.
Com a Bahia, estão previstas ações voltadas à produção agrícola e ao turismo interestadual. A parceria com o Piauí também se dará por meio do turismo, além das energias renováveis.
Com o Pará, serão firmadas parcerias nas áreas de produção mineral e aprimoramento das vias de acesso. A mobilidade entre estados também fará parte da parceria com o Mato Grosso, além de ações voltadas ao agronegócio.
Por fim, com o estado de Goiás, serão desenvolvidas parcerias para o desenvolvimento das produções agrícolas e minerais, barreiras de fiscalização e turismo.
O promotor de Justiça da área da saúde da capital, Thiago Ribeiro, empreendeu inspeção no Hospital Geral de Palmas (HGP) na manhã desta quarta-feira, 23
Com Assessoria
Na ocasião, foi verificada a situação das alas da ortopedia, pronto-socorro, psiquiatria e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além de conversar com pacientes e familiares, o promotor também ouviu profissionais da saúde sobre as condições de atendimento da Unidade e conferiu as escalas dos médicos plantonistas.
A visita se iniciou pelo corredor do pronto atendimento, local onde foram contabilizados 22 pacientes deitados em macas, na maioria idosos e com graves enfermidades. Os acompanhantes abordaram o promotor de Justiça para relatar as condições de internação dos familiares, dentre eles, uma senhora de mais de 80 anos, que há cerca de 10 dias aguardava por uma vaga em leito e internação. Questionado sobre o prazo para conclusão da reforma de 24 leitos, o diretor-geral, Leonardo Toledo, afirmou que a obra será concluída no próximo sábado e que a partir da terça-feira, 48 novos leitos estarão disponíveis no HGP.
Thiago Ribeiro (foto) ainda passou pela sala vermelha e, na sequência, na ala ortopédica, onde conversou com os médicos plantonistas e verificou a escala de plantão.
Na Unidade de Terapia Intensiva, o promotor de Justiça verificou a falta de dois medicamentos essenciais, como Midazolam, utilizado para sedação; e Heparina, anticoagulante. Além destes, os médicos apontaram a ausência de Sinvastatina, para controle do colesterol, e outros antibióticos. Constantemente, segundo as enfermeiras, faltam compressas, ataduras para curativos e micropore.
Com base no que foi apurado, o promotor de Justiça Thiago Ribeiro oficiará, de imediato, à Secretaria Estadual de Saúde, para a adoção de providências urgentes.
Ala psiquiátrica
Na ala psiquiátrica, médicos e enfermeiros reclamaram da falta de estrutura. O local dispõe de apenas 10 leitos, enquanto existem, atualmente, 25 pacientes, dentre os quais, três internos compulsórios. Conforme os profissionais, 15 deles ficam no pronto-socorro com outros pacientes, colocando em risco a integridade física dos demais. Há quatro dias, uma das pacientes que estava no pronto-socorro, ao retornar para a ala, foi encontrada com uma faca.
Segundo os profissionais, o ambiente é inadequado, visto que homens e mulheres dividem o mesmo espaço, não há local disponível para banho de sol e até as camas apresentam defeitos que oferecem riscos aos usuários. Desde o início da pandemia, os internos não saem para o ambiente externo.
O psiquiatra Leonardo Baldaçara afirma que, para atender à demanda, seriam necessários mais 20 leitos psiquiátricos no Hospital Geral de Palmas e que o espaço que deveria ter sido destinado à expansão de leitos está funcionando como ala de Covid-19.