A gestora estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais
Por Erica Lima
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que irá garantir agilidade no processo de federalização dos trechos das rodovias TO-020, entre Palmas e Aparecida do Rio Negro, e TO-050, entre Porto Nacional e Silvanópolis.
O ministro recebeu a secretária da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Juliana Passarin, para uma audiência na manhã desta segunda-feira, 03. Juliana estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais.
Secretária Juliana Passarin apresenta demandas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas
Aos tocantinenses, o ministro falou sobre o processo de federalização e disse que o Governo Federal tem interesse na reintegração dos trechos a sua malha viária. “Nós estamos na reta final da federalização da TO-020 e da TO-050 e iremos ter a condição de assumir a manutenção dessas rodovias tão importantes para a chegada e a saída de Palmas”, destacou.
Segundo a secretária Juliana Passarin, que também é presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), as rodovias são vias importantes para o escoamento da produção local. “São duas estradas de grande fluxo, que recebem diariamente o tráfego intenso de caminhões de cargas e o Governo federal se comprometeu a agilizar o processo, porém enquanto os tramites caminham junto ao Dnit, o Governo do estado continuará realizando a manutenção dos dois trechos”, explicou.
Além do processo de reintegração à malha viária federal desses dois trechos de rodovias estaduais, a secretária também apresentou outras demandas que têm como objetivo fortalecer o sistema logístico do estado. A gestora pediu agilidade no processo para construção da rodovia Transbananal, ligando o Estado do Tocantins e o Estado do Mato Grosso. “A interligação dos dois trechos da TO-500 e BR-242, que corta a Ilha do Bananal e liga os municípios de Formoso do Araguaia a São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, irá beneficiar diretamente cidades do Vale do Araguaia, que é uma região de alta produção econômica”, explicou ela.
Outro assunto debatido foi o derrocamento do Pedral do Lourenço (Rio Tocantins), no trecho de 43 quilômetros de extensão entre a Ilha do Bogéa e Vila Tauri no Estado do Pará. Os serviços irão garantir a navegabilidade no local e favorecer o escoamento da produção mineral, agrícola e da pecuária de toda a região por meio da hidrovia.
A secretária também solicitou a construção de uma ponte sobre o Rio Araguaia, ligando os municípios de Caseara e Santana do Araguaia, no Pará, e outra, no Rio Tocantins, ligando os municípios de Filadélfia e Carolina, no Maranhão. As estruturas contribuirão com o desenvolvimento econômico e turístico das duas regiões. “O Tocantins está trabalhando para fortalecer o seu sistema logístico, por isso, além das pontes, pedimos ao ministro apoio para retomada e conclusão das obras das rodovias BR-010, da BR-242/TO e BR-235/TO, o qual os seus traçados estão localizados em regiões que tem grande produtividade de soja e outros grãos, pois isso vai facilitar o escoamento da safra e vai atrair investimentos para o Estado”, explicou a gestora.
O senador Eduardo Gomes comemorou o resultado da visita e disse que o trabalho do ministério está em sintonia com os anseios do estado. “Esse é um Ministério dos resultados, da boa técnica, mas também da ação precisa”, disse.
O deputado federal Carlos Gaguim ressaltou que a reunião foi promissora. “No geral, podemos destacar que foi uma reunião em que o Tocantins foi ouvido em que o governo federal mais uma vez mostrou que está interessado em solucionar as questões”, frisou.
Ministério Público também requer informações sobre superlotação do HGP
Com Assessoria
O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Araguaína, ingressou na última sexta-feira, 30, com Ação Civil Pública (ACP) em desfavor do Estado do Tocantins para que o ente adote providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Araguaína (HRA), 24h por dia. Nos últimos dois meses, segundo o apurado, por diversas vezes pacientes ficaram desassistidos em razão da inexistência de médicos nos plantões.
A falta de médicos intensivistas nos plantões foi identificada em investigação do MPTO que, após denúncia anônima, realizou diligências para apurar os fatos. Nas anotações do livro de registros de enfermagem, cuja cópia a Promotoria de Justiça teve acesso, verificou-se que em vários dias dos meses de março e abril, faltaram médico em plantões diurnos e noturnos e, em outros, apenas um médico era responsável pelas duas unidades intensivas do HRA.
Em uma das situações, um paciente deixou inclusive de realizar exame de endoscopia digestiva porque não havia médicos plantonistas na unidade.
“Tais situações acabam por prejudicar o tratamento e a assistência médica ofertada aos pacientes internados naquelas UTIs. Resta patente que os pacientes internados na UTIs sem assistência médica ficam sem prescrições, sendo administrados medicamentos sem a necessária avaliação da (in)evolução do quadro clínico de cada paciente, prejudicando, inclusive, a realização de exames agendados”, declara a Promotora de Justiça Bartira Quinteiro na ação.
Com base nesses apontamentos, o MPTO requer que seja concedia tutela provisória de urgência, determinando ao Estado do Tocantins, em caráter imediato, a adoção de providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões, bem como a organização e fiscalização efetiva da execução de escalas médicas de plantão.
Superlotação no HGP
Diante de reclamação recebida, que relata superlotação dos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP) por pacientes, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou, nesta segunda-feira, 3, pedido de esclarecimentos ao secretário estadual da Saúde.
O encaminhamento foi realizado pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, que atua na área de defesa da saúde em Palmas. Ele questiona o motivo da lotação do HGP e as providências que serão adotadas para sanar o problema.
O representante do Ministério Público requer que seja informado quais procedimentos são aguardados pelos pacientes que se encontram nos corredores, os motivos que impedem a oferta imediata dos atendimentos, quais providências estão sendo adotadas e a previsão para a oferta do serviço.
(Denise Soares)
As eleições de 2022 precisam ser um marco da guinada do Tocantins para a retomada do crescimento econômico e do cuidado com o seu povo, resiliente, valente, mas muito sofrido por conta de omissões históricas de seus governantes anteriores. Não que eles não tenham feito nada. Pelo contrário, fizeram muito. Mas, também deixaram de fazer muitas coisas. O principal, foram as rupturas, as mudanças de foco, a cada novo governo que assumiu, deixando projetos importantes, obras em andamento e ações sociais descontinuadas ou, simplesmente, colocados de lado.
Por Edson Rodrigues
O futuro governador do Tocantins, a ser eleito em 2022 tem a missão e o dever de resgatar o Estado que todos nós, tocantinenses, sonhamos, desde a sua criação. Um Estado em constante desenvolvimento, gerando empregos, qualidade de vida, com moradias populares que atendam ás famílias de baixa renda, uma saúde Pública descentralizada, Educação de qualidade e Segurança Pública. E isso se faz com Projetos de Estado para os próximos 15, 20 anos e, não, com projetos de governo.
Esses Projetos de Estado precisam ser pautados em iniciativas populares. A população é que deve pautar a esses candidatos as prioridades.
Esta discussão, aqui proposta por O Paralelo 13, independe de partidos ou segmentos políticos. É uma iniciativa que precisa partir da população e unir entidades classistas, empresariais, religiosas, estudantis e de todos os setores da sociedade, para que os sonhos coletivos sejam trazidos à tona e cobrados efetivamente dos candidatos de 2022, para que eles entendam que, sem comprometimento, não haverá voto.
EQUILÍBRIO FINANCEIRO
E esses Projetos de Estado dos quais falamos, só serão possíveis, porque o governo de Mauro Carlesse preparou o terreno para que fossem possíveis, ao reequilibrar as finanças do Tocantins e reenquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, deixando tudo pronto para que o governo possa receber emendas impositivas, recursos da União, celebrar convênios e captar empréstimos e investimentos com entidades financiadoras nacionais e internacionais, resgatando a credibilidade do Tocantins no mercado financeiro.
Essa, talvez, tenha sido a grande realização do governo Mauro Carlesse, assim como a sua condução no enfrentamento à pandemia, e pode ser sua marca histórica na política tocantinense, conquistada com a harmonia estabelecida entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo estaduais.
Ou seja, será uma conquista de Carlesse e de todos o Legislativo Estadual, sob a batuta do presidente da Assembleia legislativa, Toinho Andrade, pois foi ele que conduziu, de forma apartidária, essa harmonização com o Executivo, aprovando Leis e mudanças, muitas vezes impopulares, mas que foram cruciais para que o Tocantins recuperasse sua capacidade econômica, como um dos poucos estados da nação em condições com o “nome limpo” junto ao governo federal.
PROJETOS QUE PRECISAM DESLANCHAR
Dentre vários projetos que destravariam a economia tocantinense de vez, O Paralelo 13 relembra, aqui, alguns dos que são considerados prioritários para as próximas duas décadas, como é o caso da rodovia Transbananal, ligando o Tocantins ao Mato Grosso, passando por Gurupi, um projeto defendido pelo deputado Eduardo do Dertins, a extensão da energia rural para atender milhares de propriedades, o aproveitamento dos nossos lagos em Peixe e na Usina do Lajeado, que banha os municípios de Palmas, Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Ipueiras, e que pode ser utilizado tanto para o turismo quanto para a criação de peixes – já está comprovado que o Tocantins poderia ser o maior produtor de peixes em tanques-rede do Brasil – a revitalização dos projetos de fruticultura no Manoel Alves, dos Projetos Rio Formoso e São João, todos com potenciais comprovados, mas, não se sabe por quê, inativos ou a passos de tartaruga.
Abrimos um adendo importantíssimo: a Região Sudeste do Tocantins não tem um hospital geral sequer e o atendimento da população, nos municípios, é feita por clínicos gerais, não há um médico especialista à disposição.
Por quê, até hoje, não há um hospital para a população tão sofrida do nosso Sudeste tocantinense?
Para isso, será necessária a integração do governo do Estado com todas as entidades possíveis, que entendam dos assuntos, como Faet e Fieto, acionar os agentes financiadores, como Basa, Banco do Brasil, Caixa Econômica, bancos internacionais e todas as instituições que tenham interesse legítimo de atuar, com seriedade, no Tocantins, cuidando para que em todos os projetos, senão toda, mas a maioria da mão de obra seja de cidadãos locais.
RESGATE DA CULTURA
O futuro governador precisa, durante suas andanças pelo Estado, separar um tempo para interagir com os profissionais da cultura tocantinense, para ouvi-los sobre os planos de resgate da nossa história, do nosso folclore, que é riquíssimo, com as cavalgadas do Congo, as Folias de Reis, Festa do Divino, festivais de música, até mesmo os Jogos Estudantis, que alavancam o turismo, juntamente com nossas riquezas naturais.
Esse setor também precisa de investimentos e financiamentos e precisa de um Projeto de Estado, e não de governo, com uma linha de recursos públicos e apoio efetivo aos nossos artistas de todas as vertentes.
“Quem não tem passado, não tem história”, já diziam os sábios. E somente por meio do reconhecimento e da valorização dos nossos artistas, teremos uma história para contar às nossas futuras gerações.
HOSPITAL DE PORTO NACIONAL
Um novo Hospital em Porto Nacional precisa ser projetado, discutido e ter a sua construção assegurada pelo futuro governador a ser eleito em 2022. Mais que uma necessidade, essa é uma urgência e condição “sine qua non” para que os pré-candidatos recebam os votos da Capital da Cultura Tocantinense.
Logo, essa é uma missão para os eleitores portuenses e das 12 cidades circunvizinhas que se valem dos serviços do nosso Hospital. Simplesmente não votar, em massa, naquele que não tiver essa condicionante em seu projeto de governo.
Dizemos isso porque cada um dos governadores que passou e o que aí está, fizeram o possível para manter o Hospital Regional de Porto Nacional em funcionamento. Uns mais, outros menos, mas todos apenas remediaram situações pontuais, nenhum “curou” o mal de que sofre nossa maior unidade de Saúde Pública.
O que nossa cidade precisa é de um Hospital à sua altura, com centros cirúrgicos, UTIs adulto e infantil e médicos das mais importantes especialidades. Estamos falando de uma dívida de Estado, de honra, não de governo.
SOCIEDADE UNIDA
Voltamos a ressaltar que essa iniciativa tem que partir da sociedade portuense e dos demais municípios atendidos pelo nosso Hospital, das lideranças classistas, empresariais, religiosas, estudantis para, só então, depois de discutida e debatida, chegar na esfera política, formatada, pronta e “embrulhada”, para que não haja desculpas nem procrastinação.
Aí será a vez dos políticos, principalmente os que estão em cargos eletivos e os candidatos a deputados estaduais, federais e senadores e ao governo, mostrarem o quanto estão engajados e preocupados com as demandas portuenses e dos municípios circunvizinhos, e colocarem a construção de um novo Hospital Regional de Porto Nacional em seus programas de governo ou atuação legislativa.
OUTRAS DEMANDAS
Porto Nacional ficou parada, estagnada no tempo por um período longo demais. Não nos cabe, agora, buscar as causas dessa paralização econômica e institucional, mas é hora de recuperar o tempo perdido e resgatar a importância política e econômica da nossa cidade.
Dessa forma, há muitas demandas a serem discutidas e observadas pelos pretensos candidatos à eleição e à reeleição. Podemos elencar as principais delas neste editorial, como o pátio industrial da Ferrovia Norte-Sul, no Distrito de Luzimangues, uma parceria público-privada pactuada entre o governo municipal e o governo estadual prevendo a construção de infraestrutura total para viabilizar a industrialização de grãos em território tocantinense, gerando empregos, renda e impostos para Porto Nacional e para o Estado, absorvendo mão de obra de profissionais tocantinenses e colocando, de vez, Porto Nacional no mapa logístico do Brasil, não apenas como um ponto de passagem.
A intenção deste editorial é dar o ponta pé inicial nessa ideia e começar a sua disseminação entre os formadores de opinião e as cabeças pensantes.
Está na hora de colocar as mazelas apenas na conta dos maus políticos, aqueles que cuidam apenas dos seus interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo, afinal, somos nós, povo tocantinense, que os escolhemos e, se existem políticos bons, verdadeiros representantes do povo, por que não votar neles?
E, já que é assim, que tomemos a decisão e o posicionamento corretos: sem desenvolvimento nos programas de governo, sem votos nas urnas.
Simples assim!
Gaguim diz que leilão da BR 153 foi um sucesso e que Tocantins venceu com articulação
Com Assessoria
O deputado federal pelo Tocantins Carlos Gaguim, vice-líder da maioria do Congresso Nacional, esteve presente no Leilão da duplicação da BR 153 e destacou que a duplicação da rodovia no Tocantins ‘ a realização de um sonho pessoal e de um sonho de todo o povo do Estado, que vêem nessa obra mais segurança e mais oportunidades para as cidades que margeiam os trechos.”Esta obra é um sonho antigo, desde quando fui governador sonhei em implantar isso. Não consegui fazer na minha gestão, mas trabalhei para que fosse realizada. Ela e muito importante para o crescimento do nosso Estado”, destacou Gaguim.
O Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, também participou do leilão que é considerado um sucesso pelo Governo Federal. Nos bastidores, os comentários são da grande vitória política e da grande capacidade de articulação do Governador Carlesse, do senador Eduardo Gomes e do deputado Carlos Gaguim, que não aderiram ao documento que a bancada federal enviou para o Ministério da Infraestrutura pedindo o cancelamento do leilão por conta de um trecho do texto do edital que dizia que a obra no Tocantins poderia demorar até 20 anos para ficar pronta, após a implantação dos pedágios.
Em seu instagram, o deputado federal publicou um vídeo gravado logo após o leilão e destacou a importância da articulação do Governador Mauro Carlesse para reverter o prazo de 20 anos para um tempo menor. “ Política não é a arte do enfrentamento. Política é a arte de articular, conversar, convencer e conquistar. Foi assim que o Tocantins conseguiu esta semana alterar o prazo de entrega da duplicação da BR 153. Após uma reunião do Governador do Estado, Mauro Carlesse, com o Ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, em que eu e o senador Eduardo Gomes participamos, a duplicação da rodovia no Estado se tornou mais real e mais próxima. Hoje com o leilão esse sonho se tornou oficialmente real. Só temos que comemorar essa conquista que é de todos os Tocantinenses e agradecer ao Ministro Tarcísio e ao Governador Bolsonaro por essa sensibilidade com nosso povo.”, escreveu o deputado.
Na terça-feira, 27, o Governador Mauro Carlesse, acompanhado do senador Eduardo Gomes e do deputado federal Carlos Gaguim, se reuniu com o Ministro da Infraestrura e conseguiu sensibilizá-lo a utilizar 75% do valor da outorga do leilão de concessão da BR-153, entre Aliança (TO) e Anápolis (GO), para financiar as obras de duplicação do trecho localizado no Tocantins. Com isso, o Estado não terá que aguardar 20 anos, como prevê o edital, para ver a duplicação em ritmo mais acelerado.
O Leilão
O leilão das BRs 153/080/404/TO/GO foi realizado na tarde desta quinta-feira, 29 de abril. O resultado foi considerado um sucesso pelo Ministro da Infraestrutura Tarcisio de Freitas. Durante a cerimônia, Freitas destacou que com a privatização pessoas terão vidas poupadas e uma rodovia de melhor qualidade.
A Ecorodovias, por meio do consórcio Eco 153 venceu o leilão do trecho que liga Anápolis, em Goiás, a Aliança do Tocantins, no Tocantins. A companhia levou a concessão com lance de R$ 320 milhões em outorga depois de empatar na oferta de tarifa para trechos homogêneos de pista simples com a CCR. Ambas ofereceram R$ 0,10218 por quilômetro. Segundo o Ministério da Infraestrutura, esse valor de outorga é 1/4 do montante que que será aplicado. Ao todo, será R$ 1,280 bilhão dos quais R$ 960 milhões irá para uma conta vinculada, cujos recursos serão usados em obras ou descontos na concessão.
O certame foi realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) no prédio da B3, sede da Bolsa de Valores de São Paulo. Ao todo, são previstos R$ 14 bilhões em melhorias ao longo dos 850,7 quilômetros de extensão da via. O contrato é de 35 anos, prorrogáveis por mais 5. O programa de exploração da rodovia prevê a duplicação obrigatória de 623,3 quilômetros, sendo 349,2 quilômetros do 3º ao 10º ano, e outros 274,1 quilômetros do 19º ao 25º ano de concessão.
O período de vacinação vai 1º a 31 de maio
Por Laiane Vilanova
O vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, representando o governador do Estado, Mauro Carlesse, promoveu nesta quinta-feira, 29, o lançamento oficial da 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O evento foi realizado de maneira virtual devido à pandemia da Covid-19.
Na ocasião, o vice-governador Wanderlei Barbosa parabenizou a atuação da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e dos produtores rurais pelo empenho em transformar a produção de proteína animal do Estado em uma das melhores do país e do mundo. “Há 24 anos, o Estado não registra um caso de infecção por aftosa nos nossos rebanhos, e mesmo assim os produtores continuam empenhados na vacinação do seu gado para garantir a venda de um produto bom e seguro, que é a carne tocantinense. Isso para nós é de uma satisfação muito grande”, afirmou.
O presidente da Adapec, Paulo Lima, destacou que os bons resultados que o Tocantins tem alcançado no setor do agronegócio se dão pela parceria entre Governo do Estado e o governo federal. “Temos feitos convênios para aquisição de veículos, equipamentos de trabalho e qualificação da nossa equipe e tudo isso reflete no bom desempenho do setor", destacou.
Em 2020, o Tocantins exportou um total de 80 mil toneladas de carne, produtos e subprodutos para 69 países. Entre eles, os maiores exportadores foram China, Hong Kong, Rússia, Egito e os Emirados Árabes.
Campanha
A primeira etapa da campanha ocorrerá entre os dias 1º e 31 de maio e a expectativa é que sejam vacinados cerca de 9 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), independentemente da idade.
A vacinação contra a aftosa é obrigatória e a legislação prevê multa para quem deixar de vacinar, sendo de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada, além de outras sanções. O prazo para declaração da vacinação foi estendido para 10 de julho, devido ao contexto de pandemia, para oferecer mais segurança aos produtores rurais e aos servidores do órgão que atuarão no atendimento à vacinação.
Também presente na live, o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Jaime Café, ressaltou a conquista de um rebanho livre da aftosa. “Quero agradecer a todos os servidores da Adapec e a todos os produtores pelo empenho em defesa do nosso rebanho e da nossa produção. A atuação de todos foi fundamental para que chegássemos a esse cenário de um rebanho livre da aftosa”, declarou.
Obrigatoriedade da vacina
No evento on-line, o superintendente Federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra, explicou que este ano será o último da obrigatoriedade da vacina em todo o País. “A retirada gradual da vacina faz parte de um plano federal que tem o objetivo de tornar o país livre da aftosa sem imunização. O rebanho bovino brasileiro não registra nenhum caso de febre aftosa há quase 15 anos”, frisou.
O presidente do Fundo Privado de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Tocantins (Fundeagro), Saddin Bucar, também participou da solenidade e fez apontamento sobre as possibilidades econômicas que uma carne livre de aftosa pode alcançar. “Com a parceria do Governo do Tocantins e um bom produto de proteína animal, o produtor tocantinense com certeza fica mais fortalecido para novos investimentos e aberturas comerciais”, concluiu.