O ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) irá anunciar na próxima terça-feira, 12, que será candidato ao Senado pelo Paraná. O pronunciamento será feito em Curitiba e deve contar a presença do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e do presidente do diretório paranaense da sigla, Felipe Francischini.
Por Lauriberto Pompeu
Integrantes do União Brasil, em conversas reservadas, confirmam que o ex-ministro da Justiça irá disputar o Senado. Moro evitou antecipar a decisão que será anunciada, mas admitiu que ser senador é uma opção. “Será divulgado na terça. Senado é uma possibilidade”, disse ao Estadão.
O partido no Paraná ainda não definiu quem irá apoiar para governador. A sigla tem negociação aberta com o projeto de reeleição do governador Ratinho Júnior (PSD), mas ainda não tem previsão de bater ou não o martelo para a aliança. Outros pré-candidatos ao Senado, como o deputado Paulo Martins (PL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), também tentam estar na mesma chapa do governador.
Pesquisa Ipespe divulgada nesta semana mostra Moro em segundo lugar nas intenções de voto para o Senado, com 24%, atrás do senador Álvaro Dias (Podemos), que aparece com 31%.
Já a pesquisa Real Time Big Data divulgada na semana passada aponta Moro em primeiro lugar nas intenções de voto para o Senado, com 30%, e Dias em segundo com 23%. O senador do Podemos foi um dos principais incentivadores para que Moro entrasse na política.
A decisão encerra uma série de idas e vindas que marcou a participação de Moro no período pré-eleitoral. Inicialmente ele foi apresentado como candidato à Presidência da República e para isso se filiou ao Podemos em novembro do ano passado. No entanto, o ex-ministro da Justiça enfrentava resistência de parte da bancada do partido no Congresso, que estava insatisfeita em dividir os recursos financeiros com uma candidatura presidencial.
Em abril, perto do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para trocar de legenda e participar das eleições, Moro se filiou ao União Brasil, partido originado da fusão do DEM com o PSL e com muito mais recursos financeiros, com uma cifra que se aproxima de R$ 1 bilhão.
Ele entrou na nova sigla já com o aviso de que teria de desistir de disputar o Palácio do Planalto. Caciques do União Brasil temiam que uma eventual candidatura presidencial de Moro contaminasse as eleições para governador em Estados que os eleitores possuem resistência ao ex-ministro.
Quando trocou de partido, Moro também tentou mudar o domicílio eleitoral para São Paulo, mas a Justiça do Estado invalidou a mudança e ele mudou os planos para concorrer no Paraná, sua terra natal.
A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-ministro, será candidata a deputada federal por São Paulo. Diferente do marido, ela não teve a mudança de domicílio contestada. Nesta quinta-feira, 7, o ex-juiz compartilhou uma entrevista da advogada publicada pelo jornal O Globo em que ela confirma que irá concorrer a deputada e disse que “tem muito orgulho” dela.
O União Brasil lançou Luciano Bivar como candidato à Presidência. Mesmo assim, integrantes do partido nos Estados, como o senador Márcio Bittar (AC), o governador do Amazonas, Wilson Lima, e a deputada Clarissa Garotinho (RJ) declaram abertamente o apoio a Bolsonaro.
Com Yahoo notícias
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o adiamento da votação da PEC das bondades no Congresso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tomou a decisão na 5ª feira (7.jul.2022) ao entender que a medida poderia ser rejeitada pela Casa.
Em uma sequência de posts no Twitter na madrugada desta 6ª feira (8.jul), o chefe do Executivo responsabilizou lockdowns “irracionais” e a guerra na Ucrânia pela crise no Brasil. Disse que o seu governo alertou sobre o problema e fez a sua parte.
Também atacou a oposição –que chama a distribuição de benefícios a 3 meses da eleição de eleitoreira– e a imprensa.
“Não bastasse a falta de iniciativa, que deveria vir de outras esferas, o que vemos é o contrário. O esforço, principalmente de políticos ligados ao PT, tem sido para impedir a redução de impostos e o socorro aos brasileiros. Querem se promover às custas do sofrimento do povo”, escreveu o presidente. “A tragédia era anunciada, mas parte da imprensa preferiu ser parceira na demagogia”, completou.
Leia a íntegra do post:
Mesmo com o empenho do ex-governador Márcio França (PSB) e após a costura de alianças em dois Estados, o PT ficou sem o apoio do PSD em São Paulo. O fracasso nas investidas sobre o partido de Gilberto Kassab, que deve anunciar chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta quinta-feira, 7, se dá no momento em que petistas e líderes do PSB externam conflitos nas articulações no Rio e em mais cinco Estados.
Por Rayanderson Guerra e Luiz Vassallo
A decisão de Kassab pelo apoio a Tarcísio foi informada a diretórios e pré-candidatos do PSD nesta quarta-feira. A composição envolve a indicação do ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD) a vice de Tarcísio, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.
Petistas e aliados que queriam o PSD com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) ficaram frustrados. França, que desistiu de disputar o Palácio dos Bandeirantes para concorrer ao Senado, chegou a abrir mão de indicar um vice em favor de um nome ligado a Kassab.
Petistas minimizaram a adesão a Tarcísio. “Não perdemos o PSD porque nunca o tivemos. Estamos muito animados com a frente que está se formando em torno do Haddad”, disse o deputado estadual Emídio de Souza (PT) e coordenador da campanha do petista ao governo.
O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou que até agora o correligionário já conseguiu uma “ampla coalizão”, com apoios de Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL), ambos candidatos à Câmara. Segundo Padilha, Haddad precisa buscar “uma mulher ou uma grande liderança do interior” para vice.
Já a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse “lamentar” a posição de Kassab por entender que ele está reforçando o “palanque de Bolsonaro em São Paulo”. No entanto, segundo ela, a decisão não afeta alianças com o PSD em Minas Gerais, onde o PT apoia o ex-prefeito Alexandre Kalil e na Bahia, onde o PT recebeu o apoio do PSD.
As alianças do PT com candidatos do partido de Kassab são usadas como argumento pelo PSB para criticar a tentativa de tirar o deputado federal Alessandro Molon (RJ) da disputa pelo Senado no Estado. Petistas defendem a candidatura do deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) na chapa encabeçada por Marcelo Freixo (PSB) ao Palácio da Guanabara.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), seu candidato a vice, estiveram ontem no Rio e fizeram uma série de afagos em Ceciliano, que também é próximo de bolsonaristas. O impasse local levou preocupação a aliados do PT no Nordeste, como mostrou a Coluna do Estadão nesta quarta-feira. Nessas disputas, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, criticou uma suposta quebra de acordos.
“Estamos reivindicando o que o PT fez em Minas Gerais. O PT tinha candidato e abriu mão para apoiar o candidato do PSD, que não apoia o partido em nível nacional. No Rio Grande do Norte, reivindicamos a candidatura ao Senado, e eles preferiram apoiar um nome do PDT alinhado ao Bolsonaro. Por que não podem fazer essa concessão no Rio? Apenas o PT pode resolver essa questão. Queremos que os dois (Molon e Ceciliano) sejam candidatos”, afirmou Siqueira.
Já Gleisi afirmou que a cobrança do PSB é “injusta”. Segundo ela, são o PSB e Molon que estão descumprindo acertos. “No Rio de Janeiro, eu fiz um acordo com o Siqueira lá atrás. Ele disse: ‘Olha, tem a candidatura do Freixo, e o Molon está querendo ser candidato’. Eu disse: ‘Mas nós queremos participar da chapa’. Ele disse: ‘Se o PT quer indicar o nome para participar da chapa, o Molon retira, sem problema’. O acordo é que a vaga seria do PT”, disse Gleisi.
Durante um encontro de sambistas com Lula no centro do Rio na quarta-feira, Molon afirmou que não participou de nenhum acordo. E disse estar “perplexo” com a cobrança pública feita por Freixo para que abra da disputa. “Nossos adversários são outros. Fogo amigo não ajuda”, afirmou.
O deputado federal tem se apegado a pesquisas eleitorais para se manter na disputa. Levantamento divulgado pelo RealTime Big Data na quinta-feira passada mostra o senador Romário (PL) e Molon empatados na margem de erro, com 19% e 14%. Daniel Silveira (PTB) tem 8%, e Ceciliano, 4%.
Além do Rio, as desavenças entre PSB e petistas se dão em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas e Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT), por exemplo, fará um evento no próximo dia 23 para homologar a candidatura em aliança com Carlos Eduardo (PDT), com quem rivalizou em 2018. Naquela eleição, ele chegou a apoiar Bolsonaro.
O candidato do PSB é o ex-deputado federal Rafael Motta, presidente do diretório estadual. As bases petistas têm compartilhado nas redes sociais falas dos últimos anos em que Carlos Eduardo criticou duramente a petista.
Outro ponto de conflito é a Paraíba, em que o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) é o candidato de Lula ao Senado. O PT vai apoiar Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo. Coutinho está cassado pelo TSE e busca reverter a decisão da corte. Bancado por Lula, é um crítico feroz do governador João Azevêdo (PSB), que busca a reeleição. Ambos, um dia já foram do PSB.
Nessa briga, Siqueira tem cobrado “equilíbrio”. Gleisi, por sua vez, disse que decisões tardias tanto na Paraíba quanto no Rio Grande do Norte levaram ao desalinhamento. Já no Rio Grande do Sul, as siglas encerraram as tratativas na semana passada, sem acordo, e ambas vão disputar o governo.
Em Pernambuco, o PT abriu mão de uma candidatura ao governo e está com o deputado federal Danilo Cabral (PSB). No entanto, Marília Arraes (Solidariedade), que se desfiliou do PT, se lançou colada à imagem de Lula e com apoio de ex-correligionários. Quadros petistas lançaram a campanha “oPTeiMarília”.
A iniciativa é liderada pela vereadora Fany Bernal, de Garanhuns, terra natal de Lula, que acabou expulsa do PT. “Hoje, o manifesto conta com 500 lideranças petistas. Para a surpresa nossa, não filiados estão participando do manifesto”, afirmou. Além dela, outros nove petistas foram expulsos do partido por manifestar apoio a Marília. A decisão foi tomada anteontem pelo diretório estadual da legenda.
Órgão ministerial defende permanência do processo que condenou Soares na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba por não haver conexão com crimes eleitorais
Com Assessoria
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual opina contrariamente à concessão de habeas corpus ao ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares. Na manifestação, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, refuta o argumento apresentado pela defesa quanto à incompetência da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba para julgar a ação penal na qual Soares foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro.
No parecer, o MPF esclarece que o Supremo firmou entendimento no sentido de que apenas os crimes relacionados diretamente aos interesses da Petrobras estariam inseridos na competência da Lava Jato. No entanto, o que justificaria a permanência do processo condenatório de Soares nesse Juízo seria o critério de “conexão” com outra ação penal em trâmite na 13ª Vara Federal de Curitiba e que possui relação direta com os interesses da petrolífera.
As investigações comprovaram que, na condição de tesoureiro do PT, Delúbio Soares intermediou e financiou a solicitação e o pagamento de empréstimo ilícito no valor de R$ 12 milhões aos donos do Banco Schahin. O valor teria sido quitado por meio da celebração de contrato fraudulento entre o banco e a Petrobras, gerando prejuízo financeiro à estatal. Nesse sentido, o parecer destaca que a ação penal contra Soares foi conectada ao processo referente a esse fato.
Contrária ao argumento de que a ação deveria ser deslocada para a Justiça Eleitoral, a vice-PGR esclarece ainda que não há evidências de utilização da verba referente à lavagem de dinheiro para o cometimento de crimes eleitorais, circunstância que foi apurada na segunda ação penal. “O deslocamento do presente feito para a Justiça Eleitoral somente se justificaria se restassem presentes mínimos indícios de ilícitos penais eleitorais, o que não se verificou na espécie”, afirma no parecer. Com isso, conforme pontua a manifestação, o HC em favor de Delúbio Soares “representa uma inequívoca tentativa de incursão probatória”, algo inviável na via estreita do habeas corpus.
Na noite desse sábado, 02, a deputada federal, pré-candidata ao Senado e presidente do UB-TO, Professora Dorinha participou, acompanhada do seu esposo, Fernando Resende, do 30º Congresso Unificado da CIBE, com o tema: O Legado da Mulher Cristã, em Palmas.
Da Assessoria
O evento religioso reúne mais de 7 mil mulheres inscritas e, nesta noite de sábado, aberto ao público, é confirmada a presença de aproximadamente 10 mil pessoas na Capital.
A deputada, que foi convidada pelos amigos vereador Marcos Duarte, de Araguaína e Pr. Moisés Alves, de Palmas, falou sobre a missão da mulher cristã. “Nosso maior legado é a família e nossos filhos. Nossa missão é de união, de amor e oração pela nossa família”, disse Dorinha.
“Grato pela companhia da amiga e deputada Dorinha, nessa noite de adoração, de comunhão com Deus”, falou o pastor Moisés que acompanhou a deputada no evento.