POR MÔNICA BERGAMO
O líder sem-teto e candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) ingressou nesta segunda-feira (19) com uma representação no Ministério Público Federal pedindo a investigação dos recebimentos acima do teto de auxílio-moradia pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ação, Boulos pede o ressarcimento aos cofres públicos e a responsabilização criminal e administrativa do parlamentar.
A representação tem como base uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo que revelou que Eduardo e outros cinco colegas recebem, mensalmente, R$ 6.000 de auxílio-moradia. O valor está acima do teto de R$ 4.253 previsto pela Casa.
Eles se utilizam de uma brecha aberta em 2015, na gestão do ex-deputado Eduardo Cunha (PTB-SP), que permitiu transferir da cota de gastos exclusivos com a atividade parlamentar um extra de R$ 1.747 para pagamento de aluguel dos deputados.
Procurado pela reportagem, Eduardo Bolsonaro não quis se manifestar. O deputado mora com a mulher e a filha em um condomínio fechado, em Brasília.
"Não basta ter 51 casas compradas em dinheiro vivo, o clã Bolsonaro ainda tem a cara de pau de furar o teto do auxílio-moradia", diz Boulos. "Se existe uma brecha para faturar, pode ter certeza: a família Bolsonaro estará lá", segue o líder sem teto.
Dorinha destinou R$ 150 milhões para a Capital, sendo que para Educação foram R$ 115 milhões; Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) são de 2021
Da Assessoria
Após o Ministério da Educação (MEC) divulgar que Palmas registrou um excelente desempenho, ficando em 1º lugar entre as capitais nas séries finais do fundamental, a candidata ao Senado Professora Dorinha (UB/TO) parabenizou o excelente resultado e reafirmou o seu compromisso de contribuir ainda mais com a Educação do Tocantins e da Capital, sendo eleita Senadora pelo Tocantins no próximo dia 2 de outubro.
"Foram R$ 150 milhões para Palmas como deputada federal. Isso é resultado dos investimentos feitos e a valorização dos professores com a aprovação do piso, luta minha constante no Congresso Nacional e, anteriormente, como relatora do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que agora está assegurado na Constituição Federal", destacou Dorinha.
Para a Educação de Palmas, Dorinha assegurou construções de Escola Infantil - Creche Pré-Escola - na ARSE 102; no Santo Amaro; na ARSE 111 AI 14 - 1104 sul, Plano Diretor Sul; no Bertaville; Assentamento Marmelada; Escola Municipal Thezilda Sampaio de Oliveira; Centro de Formação Continuada de Professores no Tocantins - APE 02 Quadra ACSUNE 70, Rua 6B acesso principal 02, APE, na LO-16 em frente ao SESC, entre outros.
"Garantir recursos para Educação não é um gasto, mas investimentos a longo prazo, prova disso são os resultados positivos que Palmas tem obtido nos exames. A Educação muda a vida das pessoas e me sinto muito feliz em poder contribuir com todos os tocantinenses como professora e parlamentar", enfatizou Dorinha.
Além disso, preocupada em levar ensino superior de qualidade aos tocantinenses, Professora Dorinha também destinou recursos para melhorias nos campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Instituto Federal do Tocantins (IFTO) para infraestrutura e aquisição de mobiliário.
Para o Esporte, área que anda lado a lado a Educação, Professora Dorinha assegurou mais de R$ 7,7 milhões, montante destinado reforma de nove quadras esportivas em diferentes quadras de Palmas: duas na Arse 12, Arse 13, Arse 14, Arse 23, Arso 41, Setor Vale do Sol, Aureny IV e Arse 92, bem como construção de quadra coberta e campo de futebol no Taquari; construção de campo de futebol no Aureny IV; construção de quadra de esportes na Arse 21 e reforma do campo de futebol no complexo das Arnos.
Estamos há duas semanas das eleições que acontecem em 02 de outubro e o Observatório Político de O Paralelo 13 teve acesso ao resultado de uma pesquisa sobre as intenções de votos proporcionais encomendada por um grupo de empresários na qual os resultados revelaram um alto índice de indecisos em quais candidatos irão escolher para representá-los na Assembleia e Câmara dos Deputados.
Por: Edson Rodrigues
Nem tudo está perdido...
Enganam-se os candidatos e candidatas a deputado federal e estadual que acreditam que nestas últimas duas semanas, que antecedem o processo eleitoral, os tocantinenses já decidiram quais serão os seus representantes pelos próximos anos.
Mera ilusão! O número de indecisos chega a 43.5% e a maior parte deles estão entre os jovens de 16 a 26 anos de idade. Outro fator que vale ressaltar é que elas são a maioria do eleitorado, mas dominam também o grupo da indecisão, principalmente nos maiores colégios eleitorais que são Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional.
Além de não ter um candidato definido, alguém para representá-los e lutar pelos seus direitos, os jovens possuem outra característica, não conhecem boa parte dos candidatos a estadual ou federal e poucos parecem dispostos a realmente discutir a política. Há um descontentamento massivo.
Os Motivos
Hoje, muitas mulheres, mães, em sua maioria chefes de famílias, que sustentam seus filhos com muita luta e diante da precariedade do serviço público nem sempre têm tempo de buscar conhecimento ou aprofundar-se no universo político. É comum deparar com uma sociedade com desconhecimento sobre as funções de um parlamentar.
Por outro lado, no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral estamos nos deparando com uma enxurrada de candidatos despreparados, que seja no rádio ou na tv, tem desestimulado o eleitor a buscar mais conhecimento sobre o tema.
Na pesquisa foi possível identificar ainda que os moradores dos bairros, em sua maioria já decidiram pelos seus candidatos à majoritária: presidente da República e governador, mas o senado é outro enigma e tem oscilado em torno de 35% a 42% a quantidade de pessoas que já escolheram seus candidatos.
Desconhecimento
A sociedade clama por mudança. E essa necessidade de mudar, testar algo novo, recomeçar inicia dentro de nós, nas nossas vidas. Na política não é diferente e os eleitores anseiam por mais representatividade e desejam mudanças nas representatividades tanto na Assembleia, quanto na Câmara dos Deputados.
Mas é exatamente por falta de conhecimento do trabalho dos deputados estaduais e federais que os eleitores tem o preconceito, uma visão distorcida da real atuação de um deputado e isso traz sérias consequências sociais onde todos nós pagamos a conta.
Conquistar o eleitor do voto em branco ainda é possível
Ainda há tempo de um corpo a corpo, principalmente para os candidatos à reeleição que tentam fazer reuniões nas redes sociais. É preciso apresentar propostas, passar informações, levar ao conhecimento do eleitor seus feitos durante o mandato, fazer uma prestação de contas que lhe convença a confiar mais uma vez.
Corpo a Corpo
Resta aos atuais detentores de mandatos vir para as ruas, visitar os bairros, promover reuniões, mostrar ações e melhores condições de continuar contribuindo com o Tocantins. Atualmente cada deputado conta com uma cota parlamentar para divulgar à sociedade informações sobre o seu mandato, mas no Tocantins, em específico muitos optam por não utilizar dos serviços e diante disso caem no esquecimento e tem seu trabalho apagado.
Já os candidatos que buscam o primeiro mandato estão em um campo fértil, com um enorme espaço para conquistar e para isso trabalhar a sua imagem perante o eleitorado é fundamental.
Os tempos são outros e o candidato que antes tinha seis meses para percorrer o Estado têm 45 dias para cumprir agenda, falar com as pessoas e neste cenário ter à imprensa como aliada pode abranger ainda mais o número de famílias alcançadas.
Exemplos de políticos subestimando a inteligência dos eleitores, temos aos montes no Brasil. Basta ver o papelão que vem sendo representado por Geraldo Alckmin, inimigo visceral de Lula e do PT, que o chamou de ladrão, chefe de quadrilha e outros adjetivos pejorativos e, hoje, diz que “Lula é a salvação do Brasil”.
Por Edson Rodrigues
Mas, no Tocantins, estamos vivendo o ápice da representação, da interpretação de um papel artístico, digno de um “Oscar”.
Quem vê a senadora Kátia Abreu discorrer elogios ao ex-governador Marcelo Miranda, chega a achar que os dois sempre foram aliados políticos, sempre tiveram afinidades e são melhores amigos na vida pessoal.
Um vídeo que viralizou nas redes sociais, mostra, primeiro, Kátia Abreu em um palanque, ao lado de um constrangido Marcelo Miranda, afirmando que “se Marcelo Miranda é candidato, não vai ter pra ninguém”. Em seguida, o vídeo mostra a mesma Kátia, na tribuna do Senado, afirmando que “fui expulsa de um partido (MDB) que virou escárnio nacional e que envergonha o Tocantins por prática de corrupção”, emendando outra imagem, em outro palanque, em que Kátia brada em alto e bom tom: “Marcelo cassado Miranda. Foi esse que destruiu o Tocantins e que me odeia, porque eu enfrentei ele na tribuna do Senado e chamei ele de malandro”. (vídeo no fim da matéria)
PODER PELO PODER
A primeira pergunta que podemos fazer é como Marcelo Miranda aceitou esse “casamento sem amor”. Qual foi o motivo? Qual foi o “canto da sereia” cantado por Kátia Abreu que o levou a esquecer tudo o que a senadora já vociferou contra ele?
A outra pergunta é como Marcelo Miranda vai justificar essa sua atitude junto às suas bases, que aprenderam com ele a se manter distantes de Kátia Abreu, suas ideias e seus seguidores?
E a pergunta final é como estará Dr. José Edmar de Brito Miranda, lá em cima, vendo essa situação envolvendo seu filho dileto?
A única certeza que se tem dessa “união de forças“ entre Marcelo Miranda e Kátia Abreu tem como único objetivo vencer – Kátia, Marcelo e Dulce Miranda, cada uma na sua pretensão – as eleições de dois de outubro, e que essa manobra na da tem de ideológica, afinidade política ou busca por um Tocantins melhor para seus cidadãos.
Trata-se apenas de uma união movida pela busca do poder pelo poder. Simples assim.
O ELEITOR NÃO É BOBO
O Observatório Político de O Paralelo 13 traz esta análise por entender que o eleitor tocantinense já está cansado de ser feito de bobo, de ter sua inteligência subestimada e de ser tratado como massa de manobra.
Não há como o eleitor aceitar que Marcelo Miranda, uma pessoa humilde, carismática e respeitada na política estadual, assim como sua esposa, deputada federal Dulce Miranda, precisem se sujeitar a passar pelo constrangimento de ver seus nomes elogiados pela mesma pessoa que destratou, por anos, o político e a pessoa, Marcelo Miranda.
Marcelo Miranda precisa explicar, primeiro aos seus companheiros de MDB. Segundo, ao povo tocantinense os motivos que o levaram a aceitar essa “aliança”.
O eleitor não é bobo. São mais de um milhão de cidadãos aptos a votar no Estado do Tocantins sendo subestimados em suas inteligências e capacidades analíticas por essa “união nada estável” entre Kátia Abreu e Marcelo Miranda.
É por isso que pregamos uma grande reflexão, uma reflexão ainda maior, por parte dos eleitores, para avaliar que tipo de político vai eleger pelos próximos quatro ou oito anos e se está consciente sobre os tipos de acordos e “negociações” que levam a esse tipo de união entre antagonistas, que deixam todos perplexos pela improbabilidade.
O vídeo citado nesta análise estará à disposição dos nossos (e)leitores para que possam tirar as suas próprias conclusões, nesta que podemos chamar de “tentativa de estupro” à consciência política dos eleitores tocantinenses, apresentando uma situação que os próprios políticos estranharam e que deixou o seguidores dos envolvidos perplexos, sem saber no que acreditar, se no passado ou se no presente.
Nós mostramos esse vídeo para um senhor, emedebista, com mais de 78 anos de idade, residente na cidade de Porto Nacional. Ele pediu para ver mais uma vez e foi taxativo: “me sinto mal, muito ma. Dá vontade de vomitar. Isso é uma vergonha e um desrespeito ao passado político do MDB e do Tocantins”.
Por isso, fazemos um apelo aos nossos eleitores, que reflitam muito. Reflitam em dobro, antes de fazer sua escolha. Há políticos bons e bem-intencionados, buscando de forma honesta e ética receber o seu voto, ao mesmo tempo em que há políticos desesperados, fazendo de tudo para conseguir se eleger, mas que não estão preocupados com os eleitores e, sim, em voltar ou permanecer no poder.
Não se deixe enganar, eleitor! Nem sempre um bom político age de maneira correta em busca de uma eleição. Da mesma forma que nem sempre uma união de forças pode significar, literalmente uma união, muito menos um trabalho em conjunto em benefício do povo tocantinense.
Pode significar, sim, uma forma de ludibriar os eleitores, em busca apenas da permanência ou volta ao poder.
Fiquem atentos e contem conosco!
Por Edson Rodrigues e Luiz Pires
No desenvolvimento dessa campanha política insossa no Tocantins este ano, o nome do ex-governador Siqueira Campos é sempre lembrado, pairando acima das agremiações partidárias. Quem não se lembra da União do Tocantins? Temos alguém com esse perfil no Estado hoje? é a pergunta que se faz.
Analisando o espectro político tocantinense, acreditamos que sim. E esse nome é o do senador Carlos Eduardo Torres Gomes. Antenado com os novos tempos, Eduardo Gomes transita entre todos os partidos políticos brasileiros como Líder do Governo no Congresso Nacional, costurando acordos importantes para estabilidade econômica e social do país.
Em seus primeiros quatro anos no Senado, Eduardo Gomes já tem seu nome na história do Tocantins pelo montante de recursos destinados ao Estado, tanto no governo Mauro Carlesse quanto no atual de Wanderlei Barbosa, e aos 139 municípios tocantinenses.
O senador teve comportamento exemplar durante um dos momentos mais difíceis do Tocantins e do Brasil, em consequência da epidemia do Covid-19. A chegada de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) carregado de equipamentos hospitalares, como respiradores artificiais e outros, essenciais para o tratamento dos infectados pelo vírus, estão em nossa memória. Esses equipamentos foram essenciais para o combate à pandemia em nosso Estado em um momento crucial.
Pensando no desenvolvimento do Tocantins como um todo, Eduardo Gomes articulou a vinda para o Estado da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Programa Calha Norte, beneficiando a maioria dos municípios tocantinenses, independente de cor partidária, sendo aliados, ou não, do Governo Federal ou estadual.
Eduardo Gomes conseguiu chegar ao topo da elite política brasileira como Líder do Governo no Congresso Nacional, usando seu prestígio 24 horas por dia em favor do país e do Tocantins. Exemplo disso é que o senador comanda a entrega nesta segunda-feira, 19/09, de maquinários pesados, caminhões e outros equipamentos, no valor de mais de 10 milhões de reais, a dezenas de municípios, administrados por prefeitos filiados a partidos políticos de todas as tendências.
O magnânimo no senador Eduardo Gomes, num momento decisivo das eleições majoritárias tocantinenses, é que, mesmo como coordenador da campanha ao Governo do Estado do ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, para quem trouxe o apoio dos prefeitos de grandes municípios, como Gurupi, Paraíso do Tocantins, Miracema e Axixá, por exemplo, ele não discrimina quem decidiu seguir outro caminho político nesse primeiro turno das eleições.
São muitos os parceiros de Eduardo Gomes que optaram por apoiar outro candidato a governador que não o seu. Pode-se citar o caso da deputada federal Professora Dorinha, que foi incentivada por Gomes a disputar uma vaga no Senado Federal e achou por bem compor com o governador Wanderlei Barbosa, candidato à reeleição.
Apesar das baixas durante a caminhada eleitoral, o senador Eduardo Gomes segue uma das máximas do "Velho Siqueira": varrer pra dentro. Ele segue firme no comando da coordenação da campanha de Ronaldo Dimas ao Governo do Estado, acredita em um segundo turno das eleições, com Dimas como um candidatos que avançará na disputa, e que os companheiros por hora dispersos retornarão á nave mãe para participar da vitória final. Por isso mesmo continua mantendo o companheirismo e o respeito à decisão de cada liderança nesse primeiro momento.
Enquanto isso continua trazendo benefícios para o Estado e municípios, mesmo após as eleições do dia dois de outubro. A nosso ver, esse é o papel de um líder político que enxerga além de seu próprio umbigo e se preocupa com destino de seus liderados.