Ministro alegou problemas de saúde em carta entregue nesta terça-feira ao presidente Michel Temer, mas delações da Odebrecht podem ser real motivo da saída do tucano

 

Por Edson Rodrigues

O pedido de demissão do agora ex-ministro José Serra pode significar, na prática, que “a porteira foi aberta” em relação à declaração do presidente Michel Temer de que ministros citados nas delações da Ava Jato seriam imediatamente afastados de seus cargos. Outros ministros que têm seus nomes citados por vários.e vários delatores já pensam em tomar o mesmo caminho, antes de serem obrigados a fazê-lo no embalo das 77 delações dos executivos e ex-executivos da Odebrecht.

O Planalto terá um mês de março de muitos tsunamis de médio, grande e enormes efeitos destruidores sobre muitas careiras publicas. Uma fonte em Brasília já nos adiantou que cada estado onde houver ramificação da Lava Jato terá operações feitas pelos competentes órgãos de praxe, como a Polícia Federal, a Controladoria- geral da União e a Receita Federal.

A casa já está caindo. Poucos conseguirão se salvar e, muitos, em breve, estarão em uma “morada” que eles mesmos construíram.

 

A DEMISSÃO

José Serra, pediu demissão ao presidente Michel Temer nesta quarta-feira. Em uma carta entregue a Temer, o tucano alega problemas de saúde que o “impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função de Chanceler” e dificultam seu trabalho no dia a dia.

Em dezembro de 2016, o ministro passou por uma cirurgia na coluna no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele apresentava um quadro de compressão da raiz nervosa e tinha problemas de estabilidade nas vértebras.

A aliados próximos, que souberam da decisão dele na madrugada desta quarta-feira, Serra se queixava frequentemente de dores.

Ele afirma na carta entregue a Michel Temer que o tempo de recuperação prescrito pelos médicos é de quatro meses e que pretende retomar seu mandato no Senado, para o qual foi eleito em 2014.

 

HISTÓRICO

Serra estava no cargo desde maio do ano passado, quando Temer assumiu como presidente em exercício.

O tucano é senador por São Paulo e tem mandato até 2022. Ele havia se licenciado para assumir o Itamaraty.

Ao longo do período em que ocupou o Ministério das Relações Exteriores, José Serra se envolveu em algumas polêmicas, como quando determinou o envio de uma circular a embaixadores em todo o mundo para rebater a tese da ex-presidente Dilma Rousseff de que ela foi vítima de um "golpe" no processo de impeachment.

Com a saída de Serra, o secretário-geral do Itamaraty, Marcos Galvão, deverá responder pela pasta até que um novo ministro seja nomeado.

 

TRECHOS DA CARTA

Na carta de demissão, Serra diz que deixa o cargo "com tristeza'. Segundo o ministro, os problemas de saúde o impedem de cumprir as viagens internacionais necessárias ao cargo, além das atividades do dia a dia.

José Serra acrescenta, ainda, que os médicos estimam um período de quatro meses para o "restabelecimento adequado" da saúde.

"Para mim, foi motivo de orgulho integrar sua equipe. No Congresso, honrarei meu mandato de senador trabalhando pela aprovação de projetos que visem à recuperação da economia, ao desenvolvimento social e à consolidação democrática do Brasil", conclui José Serra na carta.

Na carta de demissão, José Serra não especifica os problemas de saúde que enfrenta. Em dezembro do ano passado, o então ministro foi submetido a uma cirurgia na coluna no Hospital Sírio-Libanês.

Além disso, em janeiro de 2014, Serra foi submetido a uma cirurgia na próstata. Ele apresentava um quadro de hiperplasia prostática benigna, quando há aumento do órgão.

Antes disso, em julho de 2013, o ministro foi submetido a um cateterismo. À época, os médicos colocaram no coração dele um stent, mola metálica que expande a artéria e aumenta a capacidade de fluxo sanguíneo.

 

PSDB no governo Temer

Mesmo com a saída de José Serra, o PSDB continua sendo um dos principais partido que integram a base de apoio do presidente Michel Temer.

Isso porque a legenda comanda os ministérios das Cidades (Bruno de Araújo-PE), da Secretaria de Governo (Antonio Imbassahy-BA) e dos Direitos Humanos (Luislinda Valois-BA).

Além disso, o líder do governo no Senado é o tucano Aloysio Nunes (SP), candidato a vice-presidente em 2014 na chapa formada com Aécio Neves (MG), que acabou derrotada.

 

Posted On Quinta, 23 Fevereiro 2017 08:25 Escrito por O Paralelo 13

DILMA PODE SER CANDIDATA AO SENADO PELO TOCANTINS

 

Por Edson Rodrigues

Poderíamos começar este artigo usando um dos mais velhos ditados populares conhecidos no folclore brasileiro, aquele que diz que “onde há fumaça, há fogo”.  Mas, conhecendo nossa política como conhecemos, nem precisamos usar desses subterfúgios para alertar aos eleitores tocantinenses que há, sim, fundamentos, bases lógicas e, principalmente, conversações que confirmam as informações de que a ex-presidente Dilma Vana Rousseff pode vir a se candidatar ao Senado pelo Estado do Tocantins, a convite da sua “amiga para sempre”, senadora Kátia Abreu (PMDB).

A informação que surgiu dos bastidores há dois dias já foi veementemente negada por Kátia Abreu, que chegou a utilizar o fato para capitalizar sobre as eleições de 2018, afirmando que “a hora é de buscar projetos e soluções para o Tocantins e, não para campanha antecipada”.

Já Dilma Rousseff saiu pela tangente, afirmando que não é candidata a nada.

Mas, de todo esse burburinho, fica  o grande questionamento: o povo tocantinense, o eleitor tocantinense, foi sequer consultado quanto à essa possibilidade?

Porque do jeito que as coisas acontecem por aqui (de radialista pára-quedista a Wanderlei Luxemburgo), parece que o estômago de nossos eleitores é similar ao de avestruz, e aceita qualquer rejeito.

Com mandato cassado, devido ao processo de impeachment sofrido em 2016, no qual foi impedida de continuar na presidência, mas não perdeu os direitos políticos, Dilma Roussseff pode se candidatar a qualquer cargo eletivo já no ano que vem.

A candidatura de Dilma, segundo a Legislação vigente no País, é legal.  Mas, para o povo tocantinense – não por ser melhor que nenhum outro eleitor brasileiro, mas por não ter sequer sido consultado sobre se isso seria uma votade ou até uma tendência do eleitorado – no entanto, é considerada desmoralizante justamente pelo caráter de “goela abaixo” que passa a configurar.  Sem contar que a classe política do Tocantins passaria, de vez, o atestado de “barriga de aluguel” de gestações políticas alheias à sua vontade.

 

ATÉ TU, SIQUEIRA?

E essa história de Dilma Rousseff vir a ser candidata ao Senado em uma chapa encabeçada e liderada pela senadora Kátia Abreu ao cargo de governadora, não para por aí. Segundo a origem da história, existe ainda a possibilidade de a outra vaga a senador ser disputada pelo ex-governador Siqueira Campos.

Com sua vasta história política, incluindo quatro passagens como governador do Tocantins, além de vereador e deputado Constituinte, é muito pouco provável que o maior estadista que a história do Tocantins jamais teve vá deixar sua história de lado e se sujeitar a fazer parte de uma estória tão esdrúxula.

De tudo o que já foi dito até agora, a única certeza dessa, digamos, possibilidade, é que Siqueira Campos, com Dilma ou sem Dilma, com Kátia ou sem Kátia, se realmente sentir-se capaz e saudável para um novo mandato, consegue sua eleição.  O resto é apenas especulação.

E pensar que a chapa Kátia governadora, Dilma e Siqueira senadores, segundo os boatos, seria encabeçada por ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva como o candidato a presidente.  De acordo com seus idealizadores, essa possível chapa corre o risco de fazer “cabelo, barba e bigode”, eleger do presidente da república à maioria dos senadores e deputados federais e, porque não, os governadores!

Só esqueceram de combinar com a Lava Jato!

 

NOSSO PONTO DEVISTA

Mais uma vez parece que o povo tocantinense está sendo tratado como mera “massa de manobra”, nosso Estado e nossas leis comparados a uma republiqueta populista e totalitária, onde quem estiver no poder manda e que for comandado, baixa a cabeça e cumpre.

O Tocantins não pode retroceder, mergulhar em um passado nefasto, do qual não temos saudades, quando fomos, em outras palavras, estuprados politicamente quando trouxeram pessoas de outros estados da federação para serem candidatos principais e candidatos a suplentes, que se elegeram e escafederam, como nos casos Mascarenhas de Morais e Maurício Rabelo, e só não emplacaram com o técnico de futebol Luxemburgo porque foram primários na estratégia e o próprio Luxemburgo, num rasgo de dignidade, não embarcou na ideia, segundo ele mesmo, por respeito .

Sabemos da seriedade e do histórico político da senadora Kátia Abreu.  Sem dúvida uma política das mais bem preparadas do Congresso Nacional e do Brasil que temos que, além de respeitar, reconhecer sua ascensão política. Uma mulher que claramente tem discurso, conhecimento, laços de respeito com a mídia nacional e é muito bem preparada para a missão a que se propôs.

Mas, isso, por si só, não a gabarita, caso os boatos se confirmem por ela mesma, a achar que tem cacife suficiente para eleger a ex-presidente Dilma senadora pelo Tocantins.

Casos anteriores que deram certo envolveram políticos de muito mais peso e prestígio – e passado – que a própria Dilma Rousseff, como o ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek, que foi candidato por Goiás a uma vaga a senador, e o ex-presidente José Sarney, que transferiu seu domicílio eleitoral do Maranhão para  Amapá, no qual assumiu mandato no senado, eleito pelo Estado.      

Será uma vergonha, desmoralização para classe e para os partidos políticos – para não dizer do Estado e sua boa gente.

Se a informação se confirmar, será, em meu ponto de vista, uma “patifaria política que não me surpreende, pois pode ser só o começo. É importante ressaltar que será uma jogada de mestre da senadora Kátia Abreu, independente de ser ético, moral, imoral, não há dúvidas quanto a isso. Vale ressaltar que outro político dado a jogadas ousadas já se manifestou positivamente a respeito.  Falamos de Carlos Amastha, prefeito de Palmas, que em entrevista a uma emissora de rádio e em outras oportunidades já deu a entender que vai fazer de tudo para mudar o quadro político do Tocantins a partir do ano que vem, a começar pelos atuais ocupantes de cargos eletivos, a quem considera despreparados ou que perderam a oportunidade que tiveram de fazer alguma coisa pelo Tocantins e pelo povo.

Esperemos que, cada um em suas pretensões e acessos de megalomania, se for para prejudicar, que prejudiquem o menos possível esse nosso Estado tão querido, que precisa de coisas novas e boas, certamente.  Mas por vias legais e, principalmente, por meio do diálogo.

Tem que ser combinado e bom para todos.  Senão, é estelionato eleitoral!

Este artigo é nossa humilde contribuição para que a classe política tocantinense tenha, em mãos, subsídios suficientes a uma reflexão profunda durante seus dias de carnaval e lembrem-se de suas raízes, tradições e origens!!!

Posted On Quarta, 22 Fevereiro 2017 20:53 Escrito por O Paralelo 13

Com Redação

 

O governador Marcelo Miranda inaugurou na tarde desta segunda-feira, 20, o Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde (Integra SUS) e entregou 29 veículos e 17 ambulâncias para reforçar as ações no interior do Estado. A solenidade foi realizada na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com a presença de prefeitos, deputados estaduais e auxiliares do governo. Marcelo Miranda destacou que a implantação do Centro vai concentrar informações para a gestão dar respostas ágeis às demandas da população.

 

O governador Marcelo Miranda fez um discurso cheios.de "entre linhas" falando para um público seleto de prefeitos de vários seguimentos partidários. Em seu pronunciamento, o governador simbolizou ao nosso ponto de vista “um estender a mão com um lenço branco. Com um discurso pacífico o Marcelo Miranda demonstrou estar disposto a estreitar laços em prol de paz e harmonia entre os mantedores de cargos eletivos, em prol de ampliar o número de recursos para o Estado. Na ocasião agradeceu a senadora Kátia Abreu por ter trabalho realizado em prol do Estado, pelos recursos federais investidos via emenda para a melhoria da Saúde.

Miranda agradeceu ainda todos os senadores, e com seu jeito humilde de ser cumprimentou o poder Legislativo Estadual e Federal como responsáveis por ter ajudado o Executivo a enfrentar a crise política, financeira e constitucional. Por inúmeras vezes repetiu o seu reconhecimento pelos legisladores.

Fez questão de dizer que os poderes constituídos no Estado estão tendo uma convivência harmônica.  Com uma aparência cansada, e visivelmente mais magro, o governador finalizou seu pronunciamento com um recado aos que trabalham contra o seu governo. “estamos firmes, determinados a construirmos caminhos que possamos em conjunto com os demais poderes Legislativos federal e Estadual, Comunidade, Judiciário, apoio dos prefeitos, do presidente da ATM, e demais pessoas fundamentais neste processo, vamos vencer as dificuldades e fazer uma gestão melhora pra os tocantinenses”, disse.

Bastidores

Não é mais segredo para ninguém que o governador Marcelo Miranda está abrindo um leque de conversas com os congressistas em Brasília, tanto na Câmara como no Senado. O governador Marcelo Miranda vem costurando ainda uma boa parceria com o legislativo tocantinense e já prepara um pacote de ações voltadas para parcerias municipais. Isso, em outras palavras significa demarcação de território. Em sua vida pública Marcelo Miranda sempre demonstrou humildade, sem perseguição ou inimizades com a base opositora a seu governo.  Semeando paz união, paz, para colher a harmonia que sempre plantou.

 

Integra SUS

O Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde é um espaço dentro da Secretaria da Saúde, que vai concentrar informações estratégicas para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. É o segundo Centro do gênero implantado no Brasil e, por meio dele, serão monitorados os indicadores de saúde, a exemplo da taxa de mortalidade por violência, doenças crônicas, casos de dengue, zika, chikungunya, leishmaniose, doenças transmissíveis, inspeções da vigilância sanitária, leitos de hospitais, entre outros.

 

Veículos

Ainda na Sesau, o governador entregou 29 veículos, por meio do Projeto de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado do Tocantins, que contou com emenda residual da senadora Kátia Abreu. O Projeto visa a cessão de automóvel para 29 municípios com vistas a estruturar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) municipais, para que possam qualificar as ações desenvolvidas nos seus territórios de atuação referentes a atendimentos na zona rural, atendimento domiciliar (populações acamadas, domiciliadas, busca ativa).

 

 

Posted On Terça, 21 Fevereiro 2017 14:06 Escrito por O Paralelo 13

Com Redação

Segundo matéria veiculada pela Agência Estado, o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), discursou por quase uma hora no plenário do Senado, nesta segunda-feira (20) para se defender das acusações de que tenta atrapalhar a Operação Lava Jato. Ele acusou a imprensa de tentar fazer o "linchamento" dos políticos.

Após recuar do projeto que poderia blindar os membros da linha sucessória da presidência, na semana passada, Jucá foi hostilizado ao desembarcar em aeroporto de Boa Vista, na última sexta-feira (17). Citando referências históricas, Jucá afirmou que a imprensa "aponta a guilhotina" para os parlamentares e depois "parte para o estraçalhamento".

"Está parecendo que estamos vivendo o período da inquisição, ou a Revolução Francesa. Estão querendo pregar em todos nós a estrela de Israel no peito, como os nazistas pregaram nos judeus que viviam na Alemanha. No passado, a turba fazia linchamentos, hoje quem tenta fazer é a imprensa e setores da sociedade", atacou. O líder do governo se referia à estrela de Davi, símbolo do Judaísmo que era costurado nas roupas dos judeus no período nazista, na Alemanha, para identificá-los.

O peemedebista disse ainda que os jornalistas teriam pressionado parlamentares a retirar as assinaturas na última quinta-feira, 16. Após as notícias sobre a sua proposta ser divulgada, pelo menos dois senadores desistiram do apoio ao texto. "Estamos agora sofrendo patrulhamento na tramitação de projetos? Isso comigo não funciona", declarou. Ele afirmou que recuou da proposta para que o Congresso coloque "os pontos nos is" e "não se diminua". "Da minha parte, não haverá diminuição", continuou. Após o discurso, ele avaliou que a proposta pode ser discutida novamente no futuro.

Ele criticou ainda o vazamento das delações premiadas pelos jornalistas, que chamou de "nova vivandeiras e carpideiras". "É liberdade imprensa vazar um pedaço de delação? E a que preço essa imprensa recebe o pedaço da delação? Não sei", continuou. O líder do governo possui um projeto em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que propõe o fim do sigilo para todos os acordos de delações premiadas. O intuito, garantiu, é garantir "mais clareza" aos processos.

Jucá afirmou que os profissionais da imprensa "choram defuntos ainda vivos", citando nomes de alguns colunistas. "Quero dizer com muita tranquilidade, aos meus adversários e a quem quer me marcar com uma estrela no peito: eu não vou morrer de véspera, eu não me entrego, eu sei o que eu defendo, eu sei o que eu fiz, e eu sei o que vou fazer." O peemedebista assegurou que continuará apresentando propostas polêmicas. "Jucá é sinônimo de uma madeira que não quebra e não se enverga."

O líder do governo voltou a explicar os motivos que o levaram a apresentar a PEC que iria impedir a eventual investigação e o julgamento dos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que o objetivo era garantir a independência entre os poderes e negou que tenha por objetivo atrapalhar a Operação Lava Jato.

Investigado na operação, Jucá "pediu" para que os procuradores "concluam" os seus inquéritos. "Façam um mutirão Romero Jucá. Juntem-se e investiguem o que tiver que investigar. Para mim, não há problema", discursou.

Jucá concluiu o pronunciamento explicando que a gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, onde aparece dizendo que é preciso "estancar a sangria", não se referia à Lava Jato, mas ao "desmonte" do País promovido pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. "A Lava Jato não é sangramento, é remédio", defendeu.

 

Posted On Terça, 21 Fevereiro 2017 11:19 Escrito por O Paralelo 13

Recurso de R$ 500 mil será destinado ao equipamento e manutenção da instituição durante um ano

 

Mara Santos
Fotos/crédito: Marcos Filho/Ascom

A Prefeitura de Araguaína irá destinar o recurso que seria para a organização das comemorações de Carnaval para a aquisição de equipamentos e manutenção da Escola de Artes de Araguaína (Reciclarte). O anúncio foi feito pelo prefeito Ronaldo Dimas durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 20. O valor de R$ 500 mil garantirá o funcionamento da escola por um ano.
 
“Esses recursos serão aplicados prioritariamente em equipamentos, instrumentos musicais, toda a gama de necessidades para as aulas de teatro, dança, e demais equipamentos como ar-condicionado e coisas dessa natureza”, finalizou o prefeito.
 
Localizada à Rua Sabiá, Setor Maracanã, a Reciclarte conta com um galpão (auditório), três salas, sala administrativa, cozinha, banheiros, área de lazer e jardim, podendo ser posteriormente ampliada de acordo com a demanda.
 
“Esse prédio foi construído com um recurso do Ministério das Cidades para a implantação de uma unidade de reciclagem. Essa unidade estaria em um lugar totalmente inadequado, isso veio da gestão anterior, pois não é possível instalar uma unidade de reciclagem dentro de um bairro residencial, ao lado de um posto de saúde”, explicou Ronaldo Dimas.
 
Funcionamento
As inscrições serão abertas na segunda quinzena de março e o início das atividades será no início de abril. Inicialmente, serão ofertadas 600 vagas para pessoas com idade mínima de seis anos, priorizando o atendimento aos trabalhadores da reciclagem (catadores de lixo) e suas famílias. As outras serão abertas aos estudantes da rede pública municipal e à comunidade em geral.
 
Com atividades nos três turnos, a instituição ofertará cursos de reciclagem, teatro, dança, música (teoria e prática de canto e instrumentos como teclado, violão, sanfona, flauta, bateria), capoeira, cinema e artes plásticas.
 
Nova Rodoviária
Na oportunidade, Dimas realizou a entrega do primeiro pavilhão do terminal rodoviário, cuja reconstrução foi custeada, em parte, com recurso da não-realização da festa de Carnaval do ano passado. “Já era uma vontade antiga minha de trabalhar uma escola de artes em Araguaína”, afirmou o prefeito.
 
Acompanhado de vereadores e secretários municipais, o prefeito vistoriou todas as instalações da estrutura que agora conta com 15 guichês, salas administrativas, banheiros com acessibilidade, fraldário, sala Vip, duas lojas, três lanchonetes e guarda-volumes. A reconstrução contemplou ainda a troca do calçamento, reforma de todas as instalações elétricas e hidráulicas.
 
“É uma das portas de entrada da nossa cidade, e é importante que as pessoas que chegam aqui percebam que Araguaína já mudou e continua mudando”, comentou o presidente da Agência de Segurança Trânsito e Transporte (ASTT), Fábio Astolfi.
 
No decorrer desta semana, assim que a concessionária de energia elétrica efetuar as ligações já solicitadas, os comerciantes provisoriamente acomodados no segundo pavilhão serão notificados para efetuar a assinatura de seus respectivos contratos e poderão providenciar a transferência para as novas instalações. Em seguida, as obras do segundo pavilhão serão iniciadas.

Posted On Terça, 21 Fevereiro 2017 07:39 Escrito por O Paralelo 13
Página 152 de 286