ATAÍDES OLIVEIRA (PROS) DEFINE NOS PRÓXIMOS CINCO DIAS SE COLIGA COM UM DOS CANDIDATOS AO GOVERNO OU SEGUE CANDIDATURA SOLO AO SENADO

Posted On Quinta, 21 Julho 2022 05:34
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Ataídes Oliveira e o jornalista Edson Rodrigues Ataídes Oliveira e o jornalista Edson Rodrigues

Dando continuidade à série de entrevistas com lideranças políticas que o jornal O PARALELO 13 fará durante o desenrolar da campanha política deste ano, nosso convidado é o ex-senador Ataídes Oliveira, pré-candidato ao Senado Federal nas eleições de 02 de outubro próximo.

 

Da Redação

 

Ele revelou aos jornalistas Edson Rodrigues e Luiz Pires que está em conversações com pré-candidatos ao Governo do Estado e que define sua posição nos próximos cinco dias. O diálogo está mais adiantado com o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PL).

 

Mais de 800 vereadores na base de apoio

Ataídes já conta com o apoio de cerca de 800 vereadores, vereadoras, além de líderes políticos e comunitários, prefeitos e ex-prefeitos tocantinenses

 

Ataídes começou sua campanha de forma independente bem antes dos outros pré-candidatos ao Senado. Discretamente, ele buscou apoio nas Câmaras Municipais e hoje afirma ter mais de 800 vereadores defendendo sua candidatura.

 

“Descobri qual é o mandato de um vereador no município é mais importante do que o mandato de um senador da República. O vereador é o ombro amigo do nosso eleitor. O vereador é o parachoque da comunidade. O trabalho do político é um sacerdócio e o vereador prova isso claramente para nós. Levando em consideração a importância desse político na sua comunidade e o nosso propósito de ajudar as pessoas, eu abracei a causa dos vereadores”, afirma Ataídes.

 

O pré-candidato escreveu, inclusive, um livro dedicado aos vereadores, com o título “Vereador capacitado, mandato eficiente!”. Sendo eleito, Ataídes garante que vai criar uma frente nacional em prol dos vereadores.

 

Condições para alavancar a economia do Tocantins

Enquanto Senador, Ataídes trouxe quase meio bilhão em recursos para os municípios do Tocantins

 

O ex-senador disse a O PARALELO 13 que é preciso alavancar a economia do Tocantins. “Temos oportunidades para quem quer empreender no estado em todos os campos, agropecuária, agricultura, turismo, mineração”, esclareceu, “mas lamentavelmente três coisas nós não temos: Estabilidade política:  - Desde 2006 nenhum governo terminou seu mantado; Segurança jurídica - O Tribunal de Justiça do Tocantins tem cinco desembargadores afastados por venda de sentença. É o tribunal com o maior número de desembargadores afastados do Brasil e o estado tem apenas 34 anos; Mão-de-obra deficiente”.

 

E o que é preciso fazer a curto médio prazo para que o estado possa fortalecer sua economia?

Ataídes comemora apoios ao lado de  vereadoras e vereadores da região sudeste do Tocantins

 

Segundo Ataides Oliveira, “para consertar o Estado do Tocantins a curto e médio prazo precisamos debelar a corrupção, essa praga que cada vez aumenta mais em nosso estado, e atrair grandes empresários, grandes indústrias para gerar emprego e renda para o nosso povo. E para resolver essas coisas precisamos de um governador ou governadora que seja honesto/a e competente comprovadamente. Precisa ter compromisso com o estado. Precisa ter vontade de fazer, acima de tudo ter coragem para fazer.

 

Oportunidade para os jovens

 

O pré-candidato ao Senado ver o desemprego como um dos grandes problemas do Estado, especialmente entre os jovens. Para Ataídes, é preciso dar aos jovens tocantinenses a oportunidade de um curso profissionalizante, para que sejam qualificados. “Feito isso, tenho certeza que esses jovens não vão para o álcool, para a droga, para o crime, para a prostituição, porque eles não querem isso para a vida deles. Eles estão sendo levados e nós podemos recuperar esses jovens, trazer alegria para suas famílias, e mais, aproveitar essa grande força de trabalho que está sendo jogada no ralo”, diz, animado.

 

Como senador, qual sua proposta para resolver o problema da seca no sudeste do Tocantins?

 

Ao responder essa pergunta, Ataídes Oliveira lembra que o sudeste tem dezenas de rios perenes e que todos nascem, praticamente, no pé das Serras Gerais. “O que precisamos é de um governo que tenha competência e vontade de fazer. Podemos canalizar 30 por cento das águas desses rios perenes, lá em cima da serra, e, com isso, abastecer uma grande área. Podemos também fazer os açudes, as cacimbas, poços artesianos... O subsolo do sudeste tem água. O problema de nossa seca é fácil de resolver. Uma perfuratriz perfura dois/três poços artesianos por dia. Falta ação de governo”, afirma.

 

Qual seu projeto para ajudar no desenvolvimento do Bico do Papagaio?

Ataídes é o único senador tocantinense que presidiu 3 importantes Cpi’s; ficha limpa e contra o fórum privilegiado, tem posição forte contra a corrupção

 

“Temos uma solução, que já está meio caminho andado, para resolver toda situação socioeconômica do Bico do Papagaio. O Ecoporto de Praia Norte tem que acontecer e vai acontecer. O porto está pronto. O grande problema é Pedral de São Lourenço. Na época da chuva, as barcaças passam todas por cima (do pedral), mas no período de seca as pedras impedem a navegação”, o pré-candidato começa sua dissertação.

 

“No passado fizeram um projeto que determinava a derrocagem de 143 metros de largura do rio por 176 quilômetros comprimento. Um projeto com o custo hoje muito próximo de um bilhão de reais. Projeto desnecessário. Conversando com o ex-ministro Blairo Maggi, que atua no setor de transporte marítimo, pedi uma orientação sobre o Pedral de São Louirenço. Segundo ele, basta derrocar 30 metros em vez de 143. Na época da seca as barcaças passam enfileiradas nesse trecho e depois monta-se o comboio e está resolvido o problema. Com isso, o custo aproximado hoje de 900 milhões de reais vai cair para 200 milhões de reais”, continua explicando.

 

“O ecoporto de Praia Norte vai funcionar, porque o seu uso barateia em muito o trânsito de mercadorias vindas da Zona Franca de Manaus. A distância do ecoporto para a ferrovia ou para a rodovia federal é de 80 quilômetros. De Belém até o multimodal de Porto Franco, usando o ecoporto, vamos economizar 675 quilômetros de transporte por rodovia. Com toda essa economia, não tem como o ecoporto não funcionar. Com isso, vamos gerar no mínimo oito mil empregos diretos. Está resolvido o problema do Papagaio”, finaliza Ataídes Oliveira.