Eventos zeraram fila de hemodinâmica, amenizaram a fila de ortopedia e focará em pacientes oncológicos
Por Aldenes Lima e Luciana Barros
Maior hospital público do Estado do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HGP) é uma unidade de alta complexidade que opera na maior parte do tempo com superlotação, por ser uma unidade portas abertas do Sistema Único de Saúde (SUS). Em busca de atender a grande demanda, a gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), juntamente com a gestão e equipe multiprofissional da unidade, têm realizado forças tarefas, intensificando atendimentos em áreas com grande quantidade de pacientes, como ortopedia, cardiologia e oncologia.
Na última ação, realizada pela unidade entre os dias 12 a 31 do mês passado, o HGP realizou 217 procedimentos ortopédicos durante uma força tarefa, totalizando em todo o mês de agosto 300 cirurgias. As atividades contaram com médicos ortopedistas, médicos residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem, instrumentadores e a equipe da gestão do centro cirúrgico.
Um dos pacientes atendidos na força tarefa da ortopedia foi o lavrador Adauto dos Santos Ribeiro, morador de Recursolância, que teve o tornozelo quebrado enquanto cuidava do gado. “Fui encaminhado para o HGP e no dia que cheguei fiz uma cirurgia, depois esperei mais alguns dias e fiz uma segunda cirurgia. Não tenho o que dizer de ruim, fui muito bem cuidado por toda equipe do hospital”, afirmou.
Em abril deste ano, a unidade realizou o 5º mutirão de Cateterismo Cardíaco no setor de Hemodinâmica, quando zerou a fila de espera por procedimentos eletivos cardíacos. Na ocasião foram realizados 51 procedimentos de alta complexidade cardiovascular. Desde o início do serviço em 2012, já foram realizados aproximadamente 12 mil procedimentos.
Próximos eventos
Nos dias 07 e 08, 14 e 15 de setembro das 8 às 17 horas, o Hospital Geral de Palmas receberá o mutirão de tomografia e ressonância, que irá beneficiar cerca de 200 pacientes. “Nosso intuito maior é poder realizar atividades como esta e possibilitar zerar a lista de pacientes a espera de exames para dar andamento ao tratamento”, destacou o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo, acrescentando que “estamos trabalhando para que a partir da próxima semana sejam retomadas as atividades de intensificação das cirurgias ortopédicas, com a disponibilização de duas salas do centro cirúrgico, especificamente para a especialidade”.
Programa “Pioneiros Pátria Amada” pretende atender inicialmente 25 mil jovens
Por Élcio Mendes
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, cumpre agenda oficial em Belém-PA nesta segunda-feira, 2, a convite do Governo Federal e do governador do Pará, Helder Barbalho, para uma nova reunião, agora com cinco ministros de Estado, para discutir o combate aos incêndios, o desmatamento ilegal e também alternativas de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.
Em sua fala, o governador Mauro Carlesse defendeu a educação ambiental para jovens e crianças como a principal alternativa visando à preservação das florestas e do cerrado no futuro. De acordo com o Governador do Tocantins, a falta de conhecimento leva tanto os moradores da zona rural, como também o cidadão urbano, a agir de forma inadequada com o meio em que vive.
O Governador tocantinense defendeu a implantação de uma política que eduque as novas gerações, criando uma consciência coletiva voltada à proteção da fauna e flora. “Ou fazemos isso ou seguiremos gastando milhões no combate às queimadas e não vamos atingir um resultado positivo”, afirmou.
Como alternativa de conscientização das novas gerações, o governador Mauro Carlesse apresentou aos demais governadores e ministros o programa Pioneiros Pátria Amada. Na proposta do governador Carlesse, inicialmente o programa deve atender cerca de 25 mil crianças nos 139 municípios, visando o complemento da atividade escolar e tendo como principal foco a educação ambiental e o ensinamento de práticas sustentáveis de manejo, visando formar um cidadão consciente e ativo na preservação. “Parte do Fundo da Amazônia pode ser utilizado diretamente para financiar esse programa que poderá ser ampliado para os demais Estados”, propôs o governador Carlesse, que também entregou cópia do projeto aos demais governadores e ministros.
Presentes
Cinco ministros estão presentes nesta reunião em Belém: Onyx Lorenzoni (Casa Civil); Ricardo Salles (Meio Ambiente); Fernando Azevedo (Defesa); Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Jorge Oliveira (Secretaria Geral da Presidência da República). Além do anfitrião Hélder Barbalho, governador do Pará, e do governador do Tocantins, Mauro Carlesse, também estão presentes o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes; o governador do Amapá, Waldez Góes, que também é presidente do consórcio interestadual da Amazônia Legal; e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (Setas) e a Prefeitura de Colinas assinaram na noite dessa quinta-feira, 29, o Plano de Ação da Inclusão Produtiva Urbana e Rural; o evento aconteceu na Praça 7 de Setembro, em Colinas do Tocantins. Já em Porto Nacional, o termo de cooperação técnica será assinado às 17 h, desta sexta-feira, no Centro de Convenções Vicentão. Os projetos da Inclusão Produtiva devem beneficiar, nos dois municípios, mais de 5000 famílias; 2500 em Colinas e 2800 em Porto Nacional
Por Alexandre Alves
Os projetos articulam ações e programas que favorecem a inserção das pessoas no mundo do trabalho por meio do emprego formal, do empreendedorismo ou de empreendimentos da Economia Solidária. Entre as ações serão oferecidos cursos interativos online, como inglês, espanhol, estética, preparatórios para o Enem e profissionalizantes; com duração entre 60 e 120 horas/aula.
Segundo o diretor e presidente do Centro Nacional de Educação Profissional (Cenep), empresa responsável pela metodologia das qualificações, Jethlenio Calisto, a tecnologia usada nas qualificações já está presente em mais de 500 escolas no país e o certificado é válido em todo território nacional.
Plano de Ação
O Plano de Ação da Inclusão Produtiva tem como público-alvo agricultores familiares, empreendedores de economia solidária, jovens e adultos, micro e pequenos empresários, famílias atendidas pelos programas de transferência de renda, e organizações da sociedade civil. O conselheiro de economia solidária da Setas, Valter Frota, explica que depois da qualificação profissional os beneficiados pelos programas terão linha crédito facilitado para montar o próprio negócio.
Entrega de certificados em Colinas do Tocantins
O secretário da Setas, Messias Araújo, falou sobre a importância da assinatura do termo de cooperação. “O que a sociedade precisa é dar oportunidade para essas pessoas de baixa renda e inseri-las no mercado de trabalho”, ressaltou o gestor.
O prefeito de Colinas do Tocantins, Adriano Rabelo da Silva, disse como o Plano de Ação vai beneficiar o município. “Esse trabalho social é extremamente importante para a população, já que a profissionalização das pessoas gera oportunidades e transforma vidas”, afirmou o prefeito.
Entrega de Certificados
Foram entregues quase 100 certificados do programa de Inclusão Produtiva durante o evento dessa quinta-feira. Para Deuziane Pereira, 17 anos, a entrega do certificado de Design de Sobrancelhas e Maquiagem foi um momento especial em sua vida; mesmo com filho de 1 ano de idade no colo, ela fez as 40 horas do curso. “Vou moldurar esse certificado e colocar na parede”, exalta a dona de casa.
Porto Nacional e São Valério
Nesta sexta-feira serão entregues 245 certificados da Inclusão Produtiva em Porto Nacional, às 17h, no Centro de Convenções Vicentão.
Já no sábado, às 8h, mais de 50 certificados serão entregues em São Valério, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade, localizado à Rua Ayrton Senna.
Beleza, panificação e artesanatos
Durante a semana foram capacitadas com os cursos na área da beleza, panificação e artesanatos, cerca de 400 tocantinenses nos três municípios. O público alvo são famílias que se encontram em situação de extrema pobreza, inscritas no Cadastro Único do Governo Federal, com ênfase para os beneficiários do Programa Bolsa Família.
Por Edson Rodrigues
O Brasil vive um momento de instabilidade política, ética e econômica e, no Tocantins, a situação não é diferente, mas com um agravante: é o estado mais novo da federação e vem sofrendo um processo de dilapidação do erário público desde que foi criado, em todas as esferas dos poderes Executivo, legislativo e Judiciário, com o envolvimento de boa parte dos membros mais importantes dessas engrenagens.
Por outro lado, a salvação econômica do Estado tem sido a iniciativa privada, que tem investido em várias frentes, com grande destaque para o agronegócio, que vem superando as médias nacionais em crescimento na produção de grãos – principalmente de soja – e na exportação de carne – para mais de 23 países – mantendo uma evolução que bate recorde após recorde, anualmente, e que vêm sendo acrescidos nos bons índices por novas produções, como a de adubo, que já é exportada para vários estados.
No rastro desse crescimento na produção, vêm as linhas de crédito por parte do BASA, banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros agentes financeiros, com juros moderados e vantagens como prazos estendidos e longas carências, que vêm atraindo outros tipos de atividades econômicas, como indústrias cervejeiras e hotéis, impulsionando a qualificação da nossa mão de obra.
MÁCULA INDELÉVEL
Infelizmente, nada desse crescimento tocado a ferro e fogo pela iniciativa privada alivia a tristeza de ver a falta de zelo com o patrimônio Público. Ela supera até mesmo a presença de pessoas sérias na condução do governo em todos os níveis e Poderes, pois praticamente todos os órgãos e instituições do Estado estão comprometidos pela corrupção, com investigações em andamento na Polícia Federal, no Ministério Público – Estadual e Federal – nos Tribunais de Contas do Estado e da União, na própria Polícia Civil do Estado, onde há provas incontestáveis, segundo nossas fontes.
Ou seja, a mácula, a mancha negra da corrupção, no Tocantins, já é indelével, inapagável.
OUSADIA OU BURRICE?
Mas, o que os pratica
ntes desses atos que tanto envergonham os tocantinenses não estão levando em conta é o empenho e a determinação dos órgãos investigativos federais e estaduais em investigar e descortinar os crimes que vêm sendo cometidos.
Os criminosos ou são muito ousados ou muito burros, pois a os órgãos investigativos são muito competentes e, certamente, polícia está, em breve, batendo á porta de cada um deles.
São escutas telefônicas, extratos bancários e outras provas irrefutáveis anexados aos processos que traçam o caminho para, em breve, uma “bomba radioativa” explodir em solo tocantinense, segundo uma das nossas fontes em Brasília, que contaminará muito mais gente que se imagina, no Tocantins.
Principalmente os – muitos – agentes públicos espalhados pelos três poderes tocantinenses, que agiram de forma irresponsável, achando que eram os “sabichões”, mas que deixaram rastros facilmente mapeados pelos órgãos investigativos.
Segundo essa nossa fonte, se apenas uma autoridade decidisse julgar todas as denúncias já formalizadas contra essas “figuras” tocantinenses e todos fossem condenados à prisão, seria necessário um estádio para abrigar a todos.
SILÊNCIO ESTRONDOSO
Uma das coisas que mais nos preocupa é o silêncio de algumas autoridades. É bom lembrar que, mesmo não envolvidas nas investigações, muito de seus comandados estão e, contrariando o velho ditado, o que “vem de baixo” atinge, sim, quem está por cima.
Enquanto essas autoridades se calam, muitas ordens de prisão, bloqueio de contas, confisco de bens – até aqueles em nome de laranjas e “mexericas” – estão em fase de conclusão para serem decretados.
Aqueles que sofrem do pecado da gula pelo dinheiro público, que têm a “garganta larga” e a “mão leve”, devem esperar, para breve, a mão pesada da justiça. Alguns nem tem vínculos familiares no Tocantins, mas aqueles que têm, farão sofrer pais, mães, irmãos, primos, avós, enfim, todos os que, de alguma forma, levam o mesmo sobrenome em seus documentos.
A prisão pode ser a maior tortura que um ser humano pode sofrer, principalmente os que têm vida pública e social, pois seus familiares sofrerão junto a humilhação de ver seus nomes envolvidos com falcatruas, com desonestidade e com o descaso com a vida dos menos favorecidos.
Infelizmente, como disse o ex-governador do estado do Rio de Janeiro e, hoje, presidiário, condenado a mais de 186 anos de prisão, “a gula é grande, o vício toma conta e quanto você mais tem, mais quer”, lembrando que quem rouba um tostão, já tem a receita para roubar um milhão.
Vale ressaltar que, dos que acabam presos, cerca de 30% passam a ter problemas mentais, psicológicos ou psiquiátricos e até 5% desenvolvem demência, loucura, mesmo. E, hoje, no Brasil, de ex-presidente à participante de rinha de galo, passando por ex-senadores, ex-deputados federais, estaduais, ex-prefeitos, ex-vereadores e ex-ordenadores de despesa, ou seja, dos “deuses” à ralé, a prisão está aberta para todos.
ESPERANÇA
Minha grande e única expectativa boa em relação a tudo isso que vem acontecendo no Brasil e no Tocantins é que vai servir para botar um fim em, pelo menos, 40% dos casos de corrupção. Esses 40% serão formados por aqueles que vão perceber que o crime não compensa, que não vale a pena estragar a vida e a honra de suas famílias, como fizeram Lula da Silva, Eduardo Cunha, José Dirceu e tantos outros, antes intocáveis, cujos filhos, esposas e familiares hoje fazem questão de omitir os sobrenomes em locais de convívio social.
E olha que o Tocantins é apenas um naco do Brasil, onde todos conhecem todos, onde nomes, sobrenomes e apelidos estão na ponta da língua...
Será que alguns tostões valem tanta humilhação – para o resto da vida?
O certo é que “a casa está prestes a cair” no Tocantins. Temos os nomes dos citados, investigados, envolvidos e acusados, mas nos daremos ao respeito de esperar o fim das investigações, a nominação dos culpados por parte da Justiça, para divulgar esses nomes.
Afinal, ética, honra e respeito fazem parte do nosso dia a dia de trabalho no Paralelo 13.
Por Edson Rodrigues
Ao escolher o ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas, Carlos Braga para ser o seu secretário de Governo – e porta voz –,a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro trouxe para o seu lado um dos maiores articuladores políticos da Capital.
Braga esteve, nos dois últimos dias, na Câmara Municipal, dialogando com os vereadores a importância da aprovação de projetos de interesse público, enviados pelo Executivo, principalmente o que trata do Refis.
Foram muitas conversas, ajustes, discussões e consensos com o presidente da Casa de Leis, Marilon Barbosa, que acabou por colocar em votação, em sessão extraordinária, o projeto do Refis, aprovado por unanimidade por seus pares.
A atitude de Marilon mostra que a Câmara Municipal de Palmas chegou a um nível de amadurecimento que coloca os interesses da coletividade acima dos interesses pessoais.
OPOSIÇÃO
Como dizia Golbery do Couto e Silva, “triste do governo que não tem uma oposição forte, competente e responsável”. Pois foi isso o que se viu com a demonstração de respeito e equilíbrio democrático, por parte da Câmara, ao colocar os interesses públicos em pauta e, junto com o Executivo, colocar em andamento projetos que só beneficiam à população.
Que não se enganem pensando que não há, mais, oposição ao governo de Cinthia Ribeiro na Câmara Municipal de Palmas. Ela existe, é forte e consistente. Mas, mostrou que está amadurecida, politicamente, à altura do povo que a elegeu.
A aprovação dos projetos merece aplausos de todos, mas não deve servir de “cortina de fumaça” para o exercício de uma oposição presente, forte e consciente.
É assim que funciona uma democracia. É assim que deve ser o relacionamento entre os Poderes!