Com o propósito de debater pautas de interesse dos seus integrantes e simpatizantes no Tocantins, a cultura Hip Hop se reunirá nos dias 18 e 19 de maio na Casa do Artesão de Taquaruçú (Palmas – TO) para seu 1º Encontro Estadual
Da Assessoria
O evento contará com a presença de instituições públicas, mesas propositivas e uma vasta programação artística composta por DJ´s, MC´s, Grafiteiros, B.Boys e B.Girl´s. Dentre as temáticas a serem abordadas, constam: "O Movimento Hip Hop e o Panorama da Cultura Hip Hop", “Hip Hop e a educação antiracista”, “A mulher na construção da cultura Hip Hop e a violência de gênero” e “Hip Hop e as organizações da sociedade civil”.
Idealizado pelo GT Tocantins pela Construção Nacional do Hip Hop em celebração aos 50 anos do seguimento, em parceria com a Nação Hip Hop Brasil e colaboração do ponto de cultura Casa do Artesão de Taquaruçú (Centro de Educação Popular). O encontro tem por objetivo promover a interação entre artistas, militantes, articuladores e simpatizantes do seguimento cultural no Tocantins, além de ampliar as discussões em torno da elaboração de políticas públicas específicas, valorização, visibilidade e reconhecimento do Hip Hop.
Em reconhecimento a iniciativa por parte dos agentes que integram a comissão organizadora, bem como as diversas instituições parceiras, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) estará disponibilizando certificados aos inscritos e participantes do evento.
Programação Geral:
Dia 18/05 - Sábado
08h às 12h - Credenciamento
08h às 10h - Palco aberto e performances
10h - Roda de Conversa 01: "O Movimento Hip Hop e o Panorama da Cultura Hip Hop"
12h às 14h - Almoço com palco aberto e performances
14h às 17h - Abertura oficial e Mesa Temática 01: "Construção Nacional da Cultura Hip Hop"
17h às 19h - Mesas Temáticas paralelas:
Mesa 02: "A Mulher na Construção do Hip Hop e o Combate à Violência de Gênero"
Mesa 03: "Hip Hop e as Organizações da Sociedade Civil"
Mesa 04: "Hip Hop e a Educação Antirracista"
19h às 0h - Sarau da Cultura Hip Hop
Dia 19/05 - Domingo
08h às 9h - Café da manhã com palco aberto e performances
09h - Roda de Conversa 02: "Perspectivas para Construção do Fórum Estadual da Cultura Hip Hop Tocantins"
11h - Elaboração e leitura do Documento Ata do I Encontro Estadual da Cultura Hip Hop Tocantins
12h - Almoço e encerramento
Atrações Artísticas
DLPM - Da Laje Pro Mundo
Sombras do Hip Hop
Fisionomia do Rap
Dallag Beats
Esparro Sonoro
Mano Josi
J.D.A
Mano Naughty
Treplikas
Mc Raphael
DJ Marcos PS
Pastor Hélio (Rdv Crew)
Ministério Revolução das Ruas
Prince do Norte
Versus Impactantes
Espaço Nulo
Sabraj
Lucas Reset
Tirocínio Mc de Cristo
Damentte
Matheus Mv
B.Boy Jardel
DJ Elias
O agora escritor Marco Antônio Costa, engenheiro e empresário de sucesso, se disse surpreendido com o grande número de pessoas presentes no lançamento de seu livro de poesias “O Espaço do núcleo” em Palmas, no dia 8 de maio.
Por Luiz Pires
“Fiquei muito feliz com o resultado do nosso lançamento. Recebemos a concorrência de centenas de pessoas e eu entendi isso como uma valorização do tocantinense pela nossa arte”, afirmou ao jornalista Luiz Pires, em matéria especial para o Jornal O Paralelo 13.
Marco Antônio se prepara agora para lançar o livro em Porto Nacional, sua cidade de origem, a quem dedica um capítulo exclusivo na obra.
“Alguns críticos dizem que o leitor consegue navegar inclusive no que não foi escrito. Isso é muito bacana”, surpreende-se o escritor.
Luiz Pires - Quando você começou a sentir essa veia literária, especialmente essa veia poética?
Marco Antônio Costa – Eu sempre gostei de literatura. Esse sentimento vem desde criança. Eu começo a escrever desde a minha juventude, com maior intensidade nesse início. Depois, com os afazeres da vida profissional, com a vinda de filhos, essa produção literária foi diminuindo e começou a acelerar novamente agora, já na fase adulta. E foi o que me deu condições de reunir o material para o lançamento do livro “O espaço do núcleo”.
Luiz Pires - Estamos vivendo em um mundo em que a leitura diminuiu muito e o Brasil é um país em que se lê muito pouco. E você está entrando agora nesse mundo difícil de conquistar leitores. No entanto, tivemos a surpresa de superlotação no lançamento de seu livro. Como você reage a isso?
Marco Antônio Costa – Eu fiquei muito feliz com o resultado do nosso lançamento. Recebemos a concorrência de centenas de pessoas e eu entendi isso como uma valorização do tocantinense pela nossa arte. Eu entendo que a questão de ler é um up grade que temos da experiência da vida. A gente ter experiência que a gente não viveu resumida na leitura.
Luiz Pires – Daí a importância de se conquistar mais leitores, não é?
Sim, eu acho isso importante. Daí porque no nosso lançamento, a gente fez, como se fosse uma vernissage, com os quadros com trechos de poemas expostos para buscar naquelas pessoas que foram ao evento, um sentido de se identificar com alguma coisa ali e poder ler de fato o livro com todo gosto, ler com atenção. Essa busca nossa é no sentido de incentivar que a leitura volte ao nosso criado (à cabeceira de nossa cama).
Luiz Pires - Todo artista quer ver o resultado do seu trabalho. O que as pessoas que já leram, e se manifestaram, estão achando do seu livro?
Marco Antônio Costa – Tenho recebido muito estímulo de quem leu antes e de quem leu agora, que estão revelando uma identificação muito grande com os poemas. Eu considero isso um estimulo para que eu possa rever e trabalhar meus poemas já escritos e escrever outros para outro para outros lançamentos. Me conforta muito saber que essas pessoas têm dado um sentido muito elevado aos meus versos. Alguns críticos dizem que o leitor consegue navegar inclusive no que não foi escrito. Isso é muito bacana.
Luiz Pires - Quando você pretende lançar em Porto Nacional, sua terra de origem?
Marco Antônio Costa – Eu quero muito lançar na minha cidade. O livro até tem um capítulo que foi todo dedicado à minha cidade, que são escritos que eu tive desde a minha juventude ali e vou marcar para a gente estar lançando em junho em Porto Nacional.
Campeão do reality da Globo com Mani Rego teve o fim anunciado na última semana
Por Davi Valadares
Davi Brito foi o grande campeão do Big Brother Brasil 24. Durante os 100 dias que ficou confinado, o motorista de aplicativo falou bastante sobre o relacionamento com a cozinheira Mani Rego. O público vivia a expectativa para acompanhar o reencontro do dois do lado de fora da casa. Porém, o agora ex-casal não resistiu nem 48 horas na vida real. Desde então, um dos questionamentos mais lidos nas redes sociais é se o ex-brother teria que dividir o prêmio de R$ 2,92 milhões que conquistou no reality show com a ex-companheira.
Além do montante --o maior da história do reality show da Globo--, Davi também ganhou R$ 100 mil (mais consultoria especializada) de uma patrocinadora, R$ 20 mil em outra ação no programa, R$ 5 mil em eletrodomésticos, R$ 5 mil para gastar em delivery, videogame, celular, um carro avaliado em R$ 281,9 mil e uma bolsa de estudos.
O Terra ouviu advogados especialistas em Direito de Família e Sucessões que explicaram que a Justiça pode fazer duas leituras sobre o relacionamento de Davi e Mani. A primeira, seria considerar que o relacionamento tratava-se de uma "união estável", de acordo com os requisitos legais. A segunda, seria considerar apenas como namorados. Os dois estavam juntos há um ano e meio, e moravam juntos. Além disso, o soteropolitano declarou que a então companheira era quem emprestava o carro para que pudesse trabalhar como motorista de aplicativo.
Sobre o primeiro entendimento, o Código Civil, em seu artigo 1.723, traz o conceito de união estável. De maneira geral, diz que para se caracterizar união estável é necessário ter “convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.
Laísa Santos, advogada especializada em planejamento sucessório e sucessões, explica que embora as características da união estável sejam bastante subjetivas, há a possibilidade deste relacionamento ser assim caracterizado, principalmente diante das falas trazidas pelo ganhador do prêmio durante o programa.
“Na hipótese de ser declarada a união estável e, inexistindo contrato de convivência que determine o regime da separação total de bens, a partilha dos bens adquiridos será devida até a separação de fato do casal. Assim, tanto o prêmio final quanto aqueles recebidos ao longo do programa seriam partilhados”, diz Laísa Santos.
Fabio Botelho Egas, advogado especializado em Direito de Família e Sucessões, afirma que se o for o segundo entendimento, não haverá partilha de bens já que casal de namorados não formam família, pois seus objetivos enquanto par estão aquém daqueles configuradores de um núcleo familiar.
"Caso se entenda que era de namoro que se tratava não haverá reflexo patrimonial algum e cada um segue a vida com seus bens próprios, assim como com suas dívidas, o que não parece ser o problema de Davi Brito, agora milionário", finaliza Botelho Egas.
A apresentadora Xuxa Meneghel foi condenada a pagar R$ 31,3 mil em honorários advocatícios depois de perder uma ação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar foi processada por Xuxa após criticar um livro de temática LGBTQIA+, de autoria da apresentadora, que conta a história de uma recém-nascida que tem duas mães
Por Gabriel de Sousa
Em 2020, Xuxa lançou o livro infantil Maya: Bebê Arco-Íris, que conta a história de uma recém-nascida que desce do céu em busca de uma família, representada na obra por um casal formado por duas mulheres. Pelo X (antigo Twitter), Zambelli afirmou que a ficção poderia “destruir os valores humanos”.
“O alvo dessa teia de destruição de valores humanos não é mais você. Essa mira está apontada para a mente das nossas crianças! Sexualizar e instigar inocentes ao sexo pavimenta a pedofilia e a depravação”, afirmou Zambelli.
A defesa de Xuxa considerou que a deputada do PL teve uma intenção “cristalina” de caluniar a artista ao imputar a ela o crime de pedofilia “como forma a atingir a sua honra”. A apresentadora pediu uma indenização de R$ 150 mil.
Porém, a juíza Carolina Pereira de Castro, da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), considerou que Zambelli não agiu de “má-fé” nas críticas feitas à apresentadora. A magistrada também considerou que não foram utilizadas palavras de baixo calão ou frases que atingissem a vida pública de Xuxa.
“Ainda que a crítica tenha sido contundente, tendo a ré explanado sua opinião e insatisfação, não foram utilizadas palavras de baixo calão ou aptas atingir a vida pública da autora. Por certo que tais críticas acarretam aborrecimentos, mormente quando, de acordo com a autora, a intenção primordial do livro era chamar a atenção para a violência a que crianças são submetidas diuturnamente no Brasil”, disse a juíza.
Em nota enviada ao Estadão, Carla Zambelli afirmou que a decisão do TJ-SP foi uma “vitória para a liberdade de expressão e o direito à opinião divergente”. “Ao longo dos anos, a carreira de Xuxa tem sido marcada por episódios que revelam um padrão de censura e intimidação. Desde processos judiciais até tentativas de proibir a menção de seu nome e utilizado seu poder e influência para tentar suprimir informações”, afirmou a parlamentar.
O Estadão procurou o advogado Carlos Fernando Neves Amorim, representante de Xuxa Meneghel no processo judicial, mas não obteve retorno.
Xuxa perdeu outro processo sobre críticas ao livro LGBTQIA+
Essa foi a segunda derrota judicial de Xuxa em uma semana. No último dia 27 de março, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu em favor da ex-deputada estadual do Rio Rosane Félix (PSD), após a apresentadora pedir R$ 150 mil por críticas da ex-parlamentar ao livro infantil.
A ação judicial foi movida por Xuxa em 2020, após Félix pedir uma moção de repúdio à obra no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em pronunciamento na Casa, a ex-deputada também associou o livro infantil à pedofilia.
“Já não basta a pedofilia, a exploração sexual infantil? Essa turma está querendo mais o quê? Precisam deixar as nossas crianças em paz. Não vamos permitir que a inocência das crianças seja afetada por esse tipo de coisa”, disse.
O TJ-RJ considerou que a moção de repúdio pedida por Félix não traduzia uma ofensa à honra de Xuxa. A decisão considerou também que “trata-se de manifestação de opinião crítica a respeito de obra literária, não desbordando do regular exercício da liberdade de expressão, de modo que não é capaz de gerar dever de indenizar”.
Com a perda da ação, Xuxa teve que pagar as custas do processo e os honorários da defesa de Félix, que foram fixados em R$ 15 mil.
Com Assessoria
Dia 23 de março entrou para a história, aconteceu na aldeia Fontoura da etnia Karajá que fica no município da Lagoa da confusão na ilha do Bananal o lançamento do livro “A subida Travessia do Rio Araguaia ” que foi escrito tendo como base e personagens alguns indígenas daquela comunidade , entre eles, cacique tradicional Isac Ixio , cacique Cleber , o Xamã Karajá , o livro foi escrito por Tom Lyra.
O lançamento foi um sucesso tendo como um fato inédito no Brasil o primeiro lançamento de uma obra literária em uma aldeia Karajá com a participação de vários indígenas da mesma etnia e de outras aldeias , o projeto começou dia 23 de março de 2024 com um sarau literário envolvendo toda a comunidade e depois de seguiu a festa do lançamento do livro simultaneamente à festa do retohokan que aconteceu na Aldeia e reuniu algumas instituições do município, O prefeito Thiago participou com os secretarios e ficou encantada com a obra,também tiveram presentes as secretárias de Turismo e meio ambiente do município da lagoa da Confusão.
Segundo depoimentos gostaram muito do evento e disseram que estão dispostas a fazerem o que for necessário para que a parceria continue aproximando o poder público das comunidades nesses eventos ligados à cultura e literatura .
Outra grande presença foram do prefeito Dr. Thiago Carlos e da chefe da Funai e SESAI responsável pela equipe de saúde indígena do município que ressaltou a importância desses projetos na comunidade que relatam as tradições e contos dos povos indígenas.
Para o escritor Tom Lyra , “fazer esse projeto na aldeia e lançar no reduto deles é de suma importância tanto para nós escritores como para a comunidade, é um verdadeiro incentivo para termos uma educação de qualidade despertando interesses dos jovens para a leitura e a escrita, o projeto teve um resultado totalmente positivo, várias pessoas querendo participar da próxima edição e isso é muito gratificante”.