O Brasil registrou mais 61 mortes por Covid e 7.966 novos casos da doença neste domingo (29).

 

Com Agências 

 

O país chega, assim, a 666.496 vidas perdidas e a 30.948.372 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

 

A média móvel de casos cresceu 30% em relação ao dado de duas semanas atrás. Ela agora é de 23.147 infecções por dia. A média de mortes é de 117 por dia, situação de estabilidade (sem variação superior a 15% também em relação ao dado de duas semanas atrás).

 

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

 

O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados. Nos dias úteis, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.

 

A mudança, que estreou no mês passado, deve-se a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Sete estados já não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem por vezes informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.

 

Não há alteração no balanço de casos e mortes pelo coronavírus, que continua sendo publicado pelos veículos todos os dias, às 20h.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:42 Escrito por

Depois de dois anos de hiato, a primeira edição da Virada Cultural pós-pandemia teve alta voltagem política, refletindo o clima conflituoso que impera no Brasil. Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro e as ações negacionistas de seu governo em relação ao coronavírus foram constantes nos shows no sábado e no domingo em São Paulo.

Com Folha de São Paulo

 

Os dois dias de evento, com expectativa de reunir 2 milhões de pessoas em torno dos palcos espalhados pela cidade, foram marcados ainda por episódios de violência, com arrastões, roubos e ao menos seis esfaqueados no Anhangabaú.

 

Tradicionalmente a Virada atrai protestos, o que se acentua num ano como este, de eleição presidencial centrada em dois candidatos de raiz popular --Bolsonaro, do PL, e Lula, do PT. Como ocorre na área cultural, as manifestações foram unânimes em favor do petista e contra o atual ocupante do Planalto, com gritos de "fora, Bolsonaro" e "olê, Lula".

 

Na tarde de domingo, xingamentos ao presidente tomaram a Freguesia do Ó no show de Ludmilla, um dos mais aguardados da Virada, quando a cantora interrompeu a primeira canção por problemas técnicos de som.

 

No encerramento, Ludmilla pediu ao público para fazer o "L" com as mãos, gesto frequente em vários shows, o que no caso dela pode ser interpretado tanto como referência a seu próprio nome ou ao do ex-presidente Lula.

 

A cantora, no entanto, saiu de cena com o telão do palco se alternando entre as cores vermelho e branco, as mesmas do PT, com quem colaborou no jingle da campanha de Lula. Ainda assim, Ludmilla não citou o nome do candidato ao Planalto do PT.

Não mencionar o nome do ex-presidente tem sido uma tônica de muitos artistas na Virada. Seja por escolha própria, seja por medo de serem acusados de fazer propaganda eleitoral antecipada, como ocorreu com Pabllo Vittar no Lollapalooza. A maioria dos artistas evitaram declarar apoio explícito a Lula.

 

No show do Planet Hemp, no viaduto do Chá, o mais político do evento, o rapper Marcelo D2 convocou quem se identifica como antifascista a puxar gritos de "Marielle presente", depois de cantar a música "Hip Hop Rio", que fala sobre as belezas e a violência do Rio de Janeiro. "Eles podem matar um, dois, mas não vão matar a ideia", disse o músico.

 

O rapper BNegão então criticou a operação policial no Complexo da Penha, no Rio, que deixou mais de 20 mortos, e a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado depois de ser trancado numa viatura por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe.

 

No refrão da música "Stab", que diz que "nossa vitória não será por acidente", o público respondeu com xingamentos a Bolsonaro. Convidado pelo Planet Hemp, João Gordo, vocalista dos Ratos de Porão e ícone do hardcore de São Paulo, chegou ao palco gritando "fora, Bolsonaro", cantou a música "Crise Geral", de sua banda, e perguntou quem tinha um cigarro de maconha.

 

No palco montado no viaduto do Chá, o maior do festival no centro da cidade, a secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, agradecia aos trabalhadores da Virada quando o público puxou xingamentos contra Bolsonaro.

 

Os gritos ganharam volume logo antes de a cantora Luísa Sonza subir ao palco. "A voz do povo é a voz de Deus", disse a cantora ao menos duas vezes depois dos inúmeros momentos em que a plateia bradava contra o presidente.

Na mesma tarde, o cantor Hariel defendeu a importância do voto. "Não venda seu voto para criminoso, vamos tirar aquele homem de lá", disse.

 

No sábado, os protestos de tom político começaram mais tímidos pela tarde, mas já eram preponderantes perto do final da noite. No palco Parada Inglesa, na zona norte, a cantora Ana Cañas, depois de cantar "Alucinação", de Belchior, pediu que "a gente saiba votar e mudar essa realidade dura que estamos vivendo". O público respondeu entoando "olê, olê, olá, Lula, Lula".

 

Na Praça das Artes, na região central da cidade, o rapper Don L disse que esta seria a "Virada da Vacina". Ao fim da música "Éldwood", o rapper pediu que o público fizesse um "L" com a mão, mais uma referência que permite dupla leitura, o nome do rapper ou Lula, e depois declarou "com certeza, se não tivéssemos um presidente genocida, muito mais pessoas estariam aqui com a gente", aludindo aos mortos pela pandemia.

 

Enquanto tocava a música "Respeito É pra Quem Tem", o rapper MV Bill também puxou coro contra o governo federal. "É para o povo de Brasília escutar." No Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, ele afirmou que não precisa mencionar nem xingar o nome de qualquer político. "Quem acompanha nossa música sabe o que pensamos."

 

Nos intervalos das apresentações, os gritos políticos serviam de espécie de esquenta para a plateia. No palco do Campo Limpo, na zona sul, no hiato entre Vitão e Xande de Pilares, o público bradava "fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro, você acabou com a minha vida".

 

Na quase uma hora de atraso de Criolo no palco Parada Inglesa, muitos de seus fãs se divertiam e dançavam com xingamentos a Bolsonaro.

 

Logo no início do show, Criolo engatou uma manifestação, mas desta vez direcionada à própria organização da Virada. "Se você puder entrar no Instagram do padre [Júlio] Lancellotti, vai ser tão interessante", disse, em referência às acusações do padre de que trabalhadores teriam sido explorados pelo evento.

 

Segundo Lancellotti, moradores em situação de rua recebiam uma marmita e R$ 60 por 12 horas de trabalho na montagem dos palcos do evento, sem qualquer equipamento de proteção. Sobre essa questão, a Prefeitura de São Paulo informou que a montagem é realizada por empresas terceirizadas e que não havia identificado nenhuma irregularidade na produção.

 

Também na noite de sábado, alargando o escopo das pautas políticas nos shows, Margareth Menezes e Sidney Magal lamentaram a violência contra mulheres no país.

 

"Não é comum numa sociedade se matar tantas mulheres como no nosso país", disse a cantora, no viaduto do Chá, no centro. "E não é pobreza. Tem lugares que têm pobreza, mas o povo não fica se matando como no Brasil. Precisamos resolver essa questão. Não é só questão de política, mas de comportamento social também. Vamos respeitar o outro. Não dá para não mudar."

 

Já Magal, na zona norte, antes de tocar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor, declarou que "esse negócio de machão não é comigo, estou fora". Ao terminar a música, pediu pelo fim da violência contra a mulher. A plateia respondeu com aplausos.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:39 Escrito por

Presidente afirmou que governo fará monitoramento ininterrupto e enviará equipes para socorrer vítimas na região do Recife

Chuvas provocaram ao menos 29 mortes apenas neste sábado (28)

 

Por Ana Maria Miranda

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou neste sábado (28) que o Estado contará com o reforço das Forças Armadas para atender às ocorrências relacionadas às chuvas. Só neste sábado, as precipitações que caíram na Região Metropolitana do Recife (RMR) provocaram ao menos 29 mortes.

 

"Tivemos um dia muito difícil hoje, uma área de abrangência de chuvas que pegou a Região Metropolitana, Zona da Mata Norte, uma parte da Zona da Mata Sul. Todo o efetivo foi empregado ao longo do dia e agora nós vamos reforçar isso", declarou o governador, em entrevista à TV Globo.

 

O reforço deverá valer a partir deste domingo (29), quando também são esperadas chuvas fortes durante todo o dia no Grande Recife, Zona da Mata e Agreste.

 

"Vamos ter o apoio agora das Forças Armadas, o Exército já vai nos ajudar também a qualquer tipo de ocorrência que a partir de agora ocorra, e também estamos chamando concursados, antecipamos a nomeação de concursados, 92 bombeiros militares também, já a partir de amanhã vão se integrar também às forças operativas e vamos continuar acompanhando", afirmou.

 

Em uma rede social, o presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia informado que as Forças Armadas, o Ministério da Defesa e o Ministério da Cidadania seriam mobilizados para auxiliar no socorro às famílias atingidas no Grande Recife. O Ministério do Desenvolvimento Regional monitora a situação.

 

De acordo com o governo federal, os ministros Daniel Ferreira (Ministério do Desenvolvimento Nacional), Carlos Brito (Turismo), Marcelo Queiroga (Saúde) e Ronaldo Bento (Cidadania) estarão no Recife para "apoiar e orientar as Defesas Civis locais".

 

Uma equipe de técnicos da Secretaria Nacional de Defesa Civil chega ao Estado na manhã do domingo para auxiliar e instruir os gestores municipais na elaboração dos Planos de Trabalho para agilizar a liberação dos recursos federais. O governo garante que a equipe do MDR permanecerá em Pernambuco "o tempo que for necessário".

 

 

Posted On Domingo, 29 Mai 2022 06:51 Escrito por

Presidente aparece com 39,1% das intenções de votos

 

Por Agencia Estado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de votos no estado de São Paulo para a corrida presidencial, de acordo com o instituto Paraná Pesquisas, divulgado neste sábado (28).

 

Bolsonaro aparece com 39,1% das intenções, na versão estimulado, contra 35%, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes com 5,4% das obtenções de votos, seguido do ex-governado do estado, João Doria, 3,9%, que teve menção ao seu nome, pois a pesquisa foi realizada antes de sua desistência. André Janones e Simone Tebet aparecem empatados com 1,1%, Pablo Marçal e Vera Lúcia com 0,6%, Eymael com 0,3% e Felipe D‘Avila com 0,2%.

 

O atual presidente também aparece a frente na pesquisa espontânea, com 24,3%, conta 20,1% do petista.

 

No levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas, 1880 eleitores foram entrevistados em 76 municípios paulistas.

 

 

Posted On Domingo, 29 Mai 2022 06:43 Escrito por

Presidente criticou projeto de lei que torna crime o financiamento e a disseminação de fake news. Texto está sob análise de deputados

 

POR MAYARA OLIVEIRA

Entre outros pontos, a proposta fixa pena de 1 a 3 anos e multa para quem promover ou financiar, mediante uso de contas robôs e outros meios, a disseminação em massa de mensagens que contenham fake news.

 

Durante sua transmissão ao vivo nas redes sociais, excepcionalmente nesta sexta, o chefe do Executivo federal correlacionou o projeto a discursos recentes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a regulamentação da mídia. Segundo Bolsonaro, a regulação da mídia e das redes sociais será “uma prisão fora de uma cela”.

 

“O que eu entendo, até porque o outro lado, o lado aí do senhor Lula, ele tem falado constantemente em regular a imprensa, essa que está aí, a antiga imprensa, e também regular as mídias sociais. Qual a conclusão que eu tiro lendo esse projeto de forma mais apurada? Que a regulação da mídia e das redes sociais nos levará a uma prisão fora de uma cela”, afirmou Bolsonaro.

 

 

Posted On Sábado, 28 Mai 2022 06:15 Escrito por
Página 405 de 921