ISTOÉ MOSTRA QUE POLARIZAÇÃO DOS EXTREMOS E DA IRRACIONALIDADE. VEJA FALA SOBRE A DEMOCRACIA ENTRE A LUZ E A S TREVAS E ÉPOCA CHAMA CIRO GOMES DE “REGRA –TRÊS”
ISTOÉ
ANTI-PT X PT
Com a polarização e a desidratação do centro, que reluta em se aliar enquanto há tempo, o eleitorado parte para escolher quem considera menos pior para presidir o Brasil.
Se confirmado o que indicam os últimos levantamentos, o dia 7 de outubro, data da votação e escrutínio das urnas, ficará marcado na história brasileira como a eleição do “anti”. O paradoxo se explica: para além dos aspectos positivos que deveriam marcar a escolha pelo eleitor do perfil do candidato a presidente da sua preferência, o que definirá o pleito são os aspectos que o cidadão enxerga nos concorrentes que ele de modo algum deseja que tenham sucesso.
Assim, o menos rejeitado – entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), os primeiros colocados e favoritos para alcançar o 2º turno – triunfará.
A duas semanas do pleito, a eleição virou um plebiscito entre os que abraçam a volta do lulopetismo e aqueles que o reprovam a toda prova. No meio dos extremos, uma população que avalia os riscos de ameaças como corrupção, compadrios, afronta à Justiça e às instituições ou autoritarismo, preconceitos, violência e atentados à democracia.
Engolfada pela onda de polarização e maniqueísmo que tomou conta do país, ela olha para os dois candidatos que mais rejeita e avalia qual deles seria o menos pior para governar o país pelos próximos quatro anos.
Tem até educação fake na Sobral de Ciro
O presidenciável Ciro Gomes sempre alardeou que sua terra ostentava o melhor modelo educacional do País, mas para a polícia os testes que comprovam esse bom desempenho podem ter sido fraudados.
Alardeada como uma das principais bandeiras dos Ferreira Gomes no Ceará e usada no discurso do presidenciável Ciro Gomes (PDT) como modelo a ser ampliado para todo o Brasil, a gestão educacional de Sobral e de várias cidades do interior cearense virou caso de polícia. Nas últimas semanas, surgiram denúncias de que os bons índices alcançados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não somente em Sobral, cidade administrada pelo irmão de Ciro, Ivo Gomes, mas também em outras cidades próximas, podem ter sido fraudados. O Ideb é o índice que mede a qualidade da educação nos municípios. As denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Ceará, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal.
A mala suspeita dos amigos de Lula
Autoridades de Guiné Equatorial, na África, ligadas ao ex-presidente Lula, foram presas no aeroporto quando desembarcavam no Brasil com uma fortuna de US$ 16 milhões. A PF desconfia que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral.
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VEJA
A DEMOCRACIA: ENTRE A LUZ E AS TREVAS
No último meio século, regime que consagra a vontade popular experimentou avanços e recuos, mas foi tema incontornável mesmo nas ditaduras — e seguirá sendo.
VEJA teve o azar de nascer às vésperas do Ato Institucional Nº 5 mas a sorte de viver a maior parte dos cinquenta anos agora completados sob o regime mais democrático que o Brasil já conheceu. A edição nº 1 da revista chegou às bancas na segunda semana de setembro de 1968, com data de capa do dia 11 daquele mês, quarta-feira. A lâmina liberticida do AI-5 desabou sobre o país três meses depois. Fechava-se o Congresso, suspendiam-se as garantias de liberdade de expressão e reunião, retomava-se a temporada de cassações de mandato e demissões sumárias, abria-se a possibilidade de confisco de bens e impedia-se o habeas-corpus para os “crimes políticos”. A foto de capa escolhida para a ocasião mostrava o presidente Costa e Silva sozinho no Congresso, sentado entre cadeiras vazias.
Só ele agora mandava, era o recado. A revista teve toda a sua edição apreendida nas bancas, por ordem do Exército, inaugurando oito anos em que a convivência com a censura prévia se alternaria com a violência das apreensões de exemplares nas bancas.
O período ditatorial conheceu o seu ocaso com a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, em janeiro de 1985. A revista escreveria, na edição que precedeu a votação no chamado Colégio Eleitoral: “Pela primeira vez em 21 anos, um civil ocupará a chefia do governo brasileiro, encerrando o único ciclo duradouro de poder militar da história do país. Saído do PMDB e apoiado por uma dissidência do partido do governo, Tancredo será também o primeiro oposicionista a ocupar o Palácio do Planalto depois do mais longo período de monopólio do poder ocorrido em toda a vida nacional. Com ele deverá começar o que com suas palavras chamou, em dezembro de 1984, uma ‘Nova República’ ”.
Democracia e seu reverso, a ditadura. Democracia e sua construção. Seus êxitos e seus tropeços, suas virtudes e suas deficiências.
A democracia foi, nos últimos cinquenta anos, e possivelmente continuará sendo, nos próximos cinquenta — no Brasil e no mundo —, um tema recorrente e incontornável. Discutiu-se a democracia em teoria e viveu-se a prática de seus avanços e retrocessos.
Agora, Bolsonaro e Haddad querem o voto de centro
Os prováveis contendores no segundo turno das eleições, agora planejam moderar o discurso para tirar votos dos candidatos de centro. Os levantamentos mais recentes divulgados pelo Ibope e pelo Datafolha confirmam que Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e Fernando Haddad (PT-SP) são os candidatos premiados pelo eleitorado com o passaporte para ir para o segundo turno. Se nada imprevisível ocorrer daqui até o dia 7, a última trincheira do embate eleitoral se dará entre os dois principais representantes dos extremos, candidatos que até agora investiram no discurso radical para sedimentar seus votos. Ocorre que, para conseguir ampliar sua base eleitoral para além do que já têm — Bolsonaro está com 28%, Haddad varia de 16% a 19%, conforme o instituto —, tanto um quanto o outro terão de buscar o voto do eleitor mais moderado. Para isso, os dois deram início a uma nova fase de suas campanhas: a de apresentar ao país uma versão menos estridente de si mesmos.
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ÉPOCA
O REGRA-TRÊS
Ciro Gomes tenta se tornar a alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo. Atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) tenta se mostrar como alternativa viável para chegar ao segundo turno, criticando oponentes à direita e à esquerda. Joga sua última cartada para tentar demonstrar que é a voz dos anti-radicais, mas esbarra na personalidade explosiva que construiu na vida pública.
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Jornalista alemão diz que pelo menos sete em cada dez brasileiros não confiam nos partidos, mas, ao que tudo indica, uma renovação de fato deve ficar para outra eleição
Da Redação
Diz o jornalista Thomas Milz, da emissora alemã Deutsche Welle, que democracias representativas estão em crise no mundo todo. No Brasil, em meio à série de escândalos de corrupção, a desconfiança é especialmente alta. E quase todos os partidos são afetados. Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros não confiam nas legendas políticas – no Ibope, a cifra chega a 87%.
"É natural que alguém se desencante com a política quando é excessivamente exposto a escândalos de corrupção desta magnitude", comenta o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Esse desencanto perigoso deixa margem para a demonização da politica, a essa interpretação de que todos os políticos são corruptos e que todos são iguais. Isso cria problemas de legitimidade democrática, cria a crença de que a democracia é incapaz de resolver os problemas da sociedade."
Esse distanciamento entre política e povo não é novo. Já existia no Brasil bem antes dos protestos de 2013 e do início das revelações da Operação Lava Jato, um ano depois. Na verdade, afirma o cientista político Marco Aurélio Nogueira, vem dos tempos da ditadura.
"A política era uma coisa longínqua, estranha, até porque não era possível exercê-la", afirma. Foi só com a redemocratização, em meados dos anos 1980, que a sociedade brasileira de fato se politizou. "As pessoas aceitaram o convite para participar e se preocupar com a política." Nos últimos anos, porém, instaurou-se uma grande desilusão, "um novo distanciamento dos cidadãos da política institucional".
Hoje, diz Nogueira, há dois tipos típicos de reação em relação à política: "A vertente minoritária diz que a política feita fora das instituições, em ONGs ou conselhos, é mais efetiva do que a feita nas instituições. A segunda vertente, majoritária, diz que não dá para confiar nos políticos, que eles não vão mudar, que eles são viciados nesse jogo de poder e que é preciso procurar outras opções."
Após os protestos de 2013, muitos esperavam uma renovação na política. Mas ela praticamente não apareceu.
"Os grandes partidos não foram capazes de fazer um processo de renovação dos seus quadros. E a ideia do outsider verdadeiro também não vingou. Temos Jair Bolsonaro, que se coloca como outsider e com discurso de outsider, sendo ele próprio alguém que já está na política há muitos anos", assinala Michael Freitas Mohallem, professor e coordenador do Centro de Justiça e Sociedade da FGV-Direito Rio. "Os partidos viraram as costas para esta demanda da sociedade, porque estavam num processo de autodefesa."
Nas eleições de 7 de outubro, 19 réus e 12 acusados da Operação Lava Jato são candidatos, e muitos deles aparecem bem nas pesquisas de intenção de voto. Um novo mandato lhes daria foro privilegiado. E a ideia de punir políticos nas urnas continuará uma ilusão. A instituição dos chamados "puxadores de voto" – que acabam elegendo colegas que, se dependessem dos seus próprios votos, não o conseguiriam – colabora para isso.
Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), em 2014 apenas 36 dos 513 deputados foram eleitos com votos próprios. Os outros 477 não receberam os votos suficientes para se eleger. Tiririca (PR-SP), por exemplo, com seus mais de um milhão de votos, puxou vários colegas para a Câmara.
Tatiana Roque, candidata do Psol no Rio de Janeiro, aposta no colega Marcelo Freixo, conhecido nacionalmente, como "puxador de votos". A "transferência" de votos dentro do partido, para ela, é positiva.
"Quando o eleitor dá um voto para aquele candidato, ele também dá o voto para o partido daquele candidato. É uma filosofia que não é ruim, é uma filosofia que atribui muita importância aos partidos", argumenta. Mas ela admite que os "puxadores" no Brasil acabam prejudicando a representatividade num sistema de partidos sem ideologias claras. "O sistema foi concebido para que acontecesse numa situação ideal. Concordo que não está mais acontecendo."
Para Carlos Pereira, é preciso entender que há efeitos colaterais do sistema. "É bom frisar que não existem sistemas ideais. Todo sistema tem problemas." Ao contrário do sistema americano, onde metade dos votos não está representada no Congresso – continua o cientista político – o Brasil quer ver a maior representação possível.
"Resta às sociedades decidirem o que querem ganhar com isso e o que topam perder. A sociedade brasileira tem historicamente preferido ganhar representação e inclusão. A contrapartida é que alguns votos vão eleger candidatos em quem não se votou."
Outro obstáculo para a renovação política é o modelo de financiamento de campanha. São os líderes dos partidos que decidem qual campanha será financiada, e os nomes antigos da política, na maioria das vezes, acabam se beneficiando.
Segundo levantamento do jornal O Globo, dos 843 milhões de reais distribuídos pelos partidos para as campanhas ao Congresso Nacional, 67% foram para quem tem ou já teve mandato como senador ou deputado federal. E os outros 33% não vão todos para novos políticos – acabam também nas mãos de nomes como a ex-presidente Dilma Rousseff ou Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha.
Também entre os novos está Flávia Arruda. Seu marido, ex-governador do Distrito Federal, a colocou na disputa por uma vaga no Congresso porque ele mesmo, condenado em segunda instância por improbidade administrativa, não pode concorrer.
A Operação Lava Jato, que reúne os mais expressivos representantes do Ministério Público, da Procuradoria Geral da República, da Policia Federal e do Judiciário brasileiro, no combate a corrução, na imposição de regras éticas na politica e, acima de tudo, apontando caminhos para um País que necessita urgentemente ser passado a limpo, alguns homens públicos, representantes do povo nos poderes constituídos, continuam agindo à margem da civilidade, da urbanidade, da moral e da respeitabilidade para com a sociedade e seus princípios fundamentais
Da Redação
É assim que está se portanto um grupo expressivo de vereadores de Porto Nacional, que buscando levar vantagens financeiras, estão usando e abusando do cargo que ocupam, por sinal bem remunerado - (R$ 10 mil mensal, por dois dias de trabalho na semana). Desde meados do ano passado, cada um deste seleto grupo de parlamentares municipais, recebe de um certo deputado estadual cerca de 5 mil reais por mês, intitulado (mensalinho eleitoral), para levar seu nome ao eleitorado portuense.
Eles negam sob tortura que a negociata está em curso, mas há evidências e alguns descontentes - (alijados da maracuitia), já “abriram o bico”. Contam que há uma verdadeira engenharia logística para os repasses dos valores, buscando com isso legitimar e deslamear o apoio que estão dando à reeleição do deputado estadual em questão, que é um dos mais ricos da política do Tocantins, segundo levantamento do TER – Tribunal Regional Eleitoral.
Bolsos cheios
Os edis portuenses, de sorrisos largos, bolsos cheios e malandragem na alma, andam com caros plotados, santinhos no peito e um discurso rasteiro, pedindo apoio para este tal deputado estadual, levando ao eleitorado local “a maravilha que é votar neste indicado.” Na verdade, na linguagem cifrada da política, o que estão fazendo é fechando o pacote para entregar os votos para a reeleição do parlamentar estadual em questão, sempre presente em santinhos, preguinhas e adesivos colados nos seus peitos. O eleitor, enganado sorrateiramente, ainda não sabe que seu voto já foi comercializado desde o ano passado, pagos mensalmente a peso de ouro.
Repudio nas urnas
Pela movimentação das lideranças em Porto Nacional, onde o processo eleitoral é acalorado, não é difícil perceber as articulações dos grupos políticos, suas intenções e apoios, o que neste caso especifico remete à negociata. Está mais do que claro que o pacote de voto já foi vendido por este grupo de vereadores e os pagamentos, o “mensalinho eleitoral”, vem sendo pago desde meados do ano passado. Certamente o eleitorado portuense não vai permitir esta falda de vergonha e ética na política, e vai reagir repudiando e ajudando a derrotar nas urnas o tal parlamentar estadual.
A nossa reportagem apurou que na mesma condição também trabalham alguns ex-vereadores, recebendo o tal “mensalinho eleitoral” no valor de R$ 2.5000. Além disso, todos os envolvidos indicarão assessores no gabinete do deputado, se reeleito. Como sabemos que o eleitor de Porto Nacional é politizado e certamente não se submeterá e esta maracutaia, este seleto grupo de edis corre um sério risco de não conseguir entregar o que prometeram, dada a rejeição que todos eles têm da sociedade portuense. Esta realidade já é mostrada nas pesquisas de intenção de voto no município, onde o tal deputado pontua nos últimos lugares.
Obs.
A nossa Assessoria Jurídica está nos calçando dentro das normas legais e do bom jornalismo, o que possivelmente nos permitirá na próxima edição revelar o nome do deputado, dos vereadores e dos ex-vereadores que estão ganhando dinheiro com a negociata de votos do povo portuense.
Aponta as normas constitucionais que a função de um deputado estadual é legislar no campo das competências legislativas do Estado, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar e derrogar leis, tanto ordinárias como complementares, elaborar e emendar a Constituição. Além disso, o parlamentar, representante direto do povo na Assembleia Legislativa, apresenta junto ao Poder Executivo, proposituras que viabilizam importantes benefícios às suas coletividades. Neste quesito, o deputado Toinho Andrade é singular, é diferenciado. Verdadeiramente uma liderança com expressiva folha de serviços prestados a mais de três dezenas de municípios.
Por Edivaldo Rodrigues
A atuação parlamentar do deputado estadual Toinho Andrade, por tudo isso, o coloca como uma das mais festejadas lideranças políticas do Estado, dado o volume de benefícios que ele tem ajudado a levar a milhares de famílias, que vem recebendo atendimento de qualidade nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública, Assistência Social, dente outros.
Em Porto Nacional, polo de desenvolvimento econômico, politico e social, que engloba no oferecimento de ações públicas a mais de uma dezenas de municípios circunvizinhos, o deputado Toinho Andrade é o responsável pela implantação de importantes órgãos de atendimento à população como o Hemocentro, o IML, o Corpo de Bombeiros, o Procon, além de mais recentemente do Colégio Militar. Suas proposituras também são responsáveis pela qualidade, capacidade funcional, humanização, e a implantação de uma nova infraestrutura no Hospital Regional, que foi ampliado, ganhou novas áreas, novos leitos, contratou profissionais gabaritados, e adquiriu equipamentos de última geração, se constituído assim numa das mais festejadas e recomendadas unidades hospitalares do Estado.
É por tudo isso que o deputado Toinho Andrade, em todas as pesquisas de intenção de voto, vem pontuando entre os primeiros colocados, o que foi confirmado recentemente, no último dia 10 de setembro, oportunidade em que ele lançou oficialmente de sua candidatura a reeleição. No evento, o parlamenta portuense foi ovacionado por milhares de correligionários, apoiadores, simpatizantes e populares. Além da uma multidão que lotou as dependências do Radiancy Eventos, os arredores de ruas, vias e avenidas do populoso setor Vila Nova, o parlamentar se fez acompanhado nesta expressiva festa democrática do governador Mauro Caelsse, do vice-governador Vanderlei Barbosa, que buscam a reeleição; dos candidatos a senador Eduardo Gomes e César Halum; de deputados federais e estaduais; de dezenas de vereadores oriundos de várias regiões do Estado, além de prefeitos, vice-prefeitos e destacados ex-prefeios como Fábio Martins, Tereza Martins e Otoniel Andrade.
O que disse o deputado Toinho Andrade
Durante seu discurso, Toinho Andrade agradeceu a presença de todos, pontuou ações realizadas em seu mandato, destacando seu compromisso em continuar trabalhando pelo Estado. “Estamos aqui hoje de cabeça erguida, consciência tranquila, o que eu tenho feito por Porto Nacional me credencia a entrar na casa de vocês e pedir uma oportunidade para que eu continue a trabalhar pelo Tocantins. Das nossas emendas parlamentares, destinei R$ 500 mil para a construção do Hospital do Câncer Em Palmas, porque sabemos que este será a extensão do Hospital de Barretos”. Conforme o deputado é de seu conhecimento as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com câncer, e este hospital em Palmas contribuirá para salvar muitas vidas.
Para a Educação, Toinho salientou seu anseio em solicitar que todos os municípios tenham colégios militares, atualmente referência no Tocantins.
Toinho Andrade também pediu a população para realizar um momento de análise e reflexão para escolher os seus candidatos. No final do evento reforçou o pedido de voto. Atualmente, o deputado Toinho Andrade é o único parlamentar com mandato eletivo, filiado ao PHS, mesmo partido do Governador
Carlesse promete ponte
Visivelmente emocionado com a receptividade do povo portuense, o governador Mauro Carlesse enalteceu a capacidade de trabalho do deputado Toinho Andrade, destacando sua diuturna luta em defesa dos interesses de suas comunidades, principalmente a centenária coletividade de Porto Nacional. De sorriso solto no rosto ele assumindo diante da multidão o compromisso de iniciar as obras da construção da ponte que liga as duas margens do Lago Luiz Eduardo Magalhães na cidade. ”Passando a eleição, e se o senhores nos eleger, já vamos dar início ao canteiro de obras desta importante ação logística que vai retomar o aquecimento da economia de toda uma região que é rica no agronegócio, na prestação de serviços e na indústria. Vamos gerar os empregos aqui. Isso já está definido, Essa será umas das grandes obras da minha gestão”, garantiu Carlesse.
Apoio
O governador também destacou o grande apoio que recebeu dos eleitores de Porto Nacional, durante a eleição suplementar em junho. No 2º turno da eleição suplementar, Mauro Carlesse teve uma expressiva votação no município, ficando com 70,99% dos votos válidos. “Porto Nacional nos deu uma votação expressiva na suplementar e agora as pesquisas mostram que ganharem aqui com uma grande margem de frente dos nossos concorrentes”, disse.
Daciolo e Meirelles estão tecnicamente empatados nas pesquisas; Meirelles declarou ter gasto R$ 43 milhões na campanha, contra R$ 738,37 de Daciolo
Por iG São Paulo
Dinheiro traz felicidade? Talvez sim, mas não tem garantido votos nas eleições presidenciais deste ano – ao menos não para o candidato Henrique Meirelles, responsável, no MDB, por “defender o legado” de Michel Temer no pleito de outubro. Para se ter uma ideia, Cabo Daciolo e Meirelles estão empatados tecnicamente na corrida pelo Planalto, mesmo com gastos absolutamente desiguais.
Tendo dispendido, até o momento, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, R$ 43 milhões de seu próprio bolso no custeio de sua campanha, o ex-ministro da Fazenda do MDB está estagnado nas pesquisas, empatado com presidenciáveis com pouca expressão política e quase nenhuma verba. No caso, o empate técnico entre Daciolo e Meirelles ilustra bem, além da disparidade de gastos, o peso negativo do apoio de Temer.
Com 2% das intenções de voto, Henrique Meirelles foi alcançado, dentro da margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou para menos, pelo cabo dos Bombeiros do Rio de Janeiro que pretende salvar o Brasil de uma delirante conspiração Illuminati , e que declarou ter gasto R$ 738,37 (setecentos e trinta e oito reais e trinta e sete centavos, sim), em sua campanha eleitoral.
Enquanto o principal fiador da campanha do emedebista é ele próprio, o pouco dinheiro de que dispõe Daciolo vem de uma campanha de financiamento coletivo na internet. O cabo recebeu doações na casa dos R$ 9 mil – ou seja, ainda lhe resta mais de R$ 8 mil para gastar nas próximas semanas.
Outras candidaturas bastante modestas também estão emparelhadas com a de Meirelles. Vera Lúcia, do PSTU, é a preferida de 1% dos eleitores, assim como Guilherme Boulos , do PSOL. Dentro da margem de erro, estão empatados com o ex-ministro, ainda, João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC).
João Amoêdo (Novo), outro milionário que disputa as eleições, também não decolou, alcançando apenas 3%. Ainda assim, a comparação é negativa para Meirelles, uma vez que este conta com um dos maiores tempos de TV entre os candidatos.
Daciolo e Meirelles têm, ainda, pouco mais de duas semanas para melhorara suas posições nas pesquisas. Uma reviravolta vinda dos dois, contudo, é considerada improvável por todos os institutos de pesquisa.