Candidatos poderão fazer inscrições de 8 de setembro a 22 de outubro de 2017

 

Por Lúcia Gomes

Interessados em ingressar em algum dos cursos cursos técnicos integrados, concomitantes e subsequentes ao ensino médio e cursos superiores, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) já podem fazer sua inscrição no Processo Seletivo e Vestibular para entrada no primeiro semestre de 2018.

Este ano, haverá duas formas possíveis de pagamento das inscrições. Os candidatos poderão escolher entre pagar o boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU), ou doar alimentos não perecíveis. No caso dos cursos superiores o valor da inscrição é de R$ 25,00, ou 4kg de alimentos, já para os de nível técnico integrado ao ensino médio, o valor é R$ 20,00, ou 3kg de alimentos, e para os concomitantes e subsequentes, a inscrição custa R$ 10,00, ou 2kg de alimentos.

Há vagas disponíveis em todos os 11 campi do IFTO, sendo 563 destinadas aos cursos de nível superior e 1.813 para cursos do ensino médio. Todos os cursos oferecidos são gratuitos, além disso, a instituição conta com professores qualificados e uma rede de assistência que possibilita ao aluno participar de programas com bolsas e auxílios financeiros, assim como estágios e intercâmbios, que contribuem para a formação de profissionais com mais chances de inserção no mercado de trabalho.

As inscrições vão até o dia 22 de outubro e poderão ser efetuadas por meio do Portal do IFTO. Para os candidatos que optarem por fazer o pagamento com alimento não perecível, cada campus disponibilizará horário e local de entrega.

As provas dos cursos técnicos de nível médio estão previstas para acontecer dia 26 de novembro: modalidade integrados e concomitante no período vespertino e subsequente no período matutino. Já as dos cursos superiores, a previsão é que ocorram dia 19 de novembro, no período vespertino.

 

Todas as informações sobre o Processo Seletivo e Vestibular 2018/1 podem ser obtidas por meio do Portal do IFTO.

Posted On Sábado, 09 Setembro 2017 06:30 Escrito por

Ele estava no prédio em que cumpria prisão domiciliar, em Salvador. Na terça-feira (6), agentes encontraram R$ 51 milhões em outro imóvel que seria utilizado por ele

 

Com G1 Bahia e O Globo

 

 

Geddel Vieira Lima, do PMDB, deixou na manhã desta sexta-feira (8) o prédio em que vivia, em Salvador, levado pela Polícia Federal, após um pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público Federal.

 

Geddel deixou o prédio pouco antes das 7h, no banco de trás de uma viatura da PF. Sete agentes e dois carros da PF chegaram ao prédio pouco antes. Segundo a TV Bahia (afiliada da Rede Globo), um vendedor ambulante, que estava na região, foi levado para dentro do condomínio, possivelmente para servir de testemunha.

 

Fortuna em outro imóvel

Na terça-feira (5), a PF apreendeu R$ 51 milhões em um apartamento que seria utilizado por Geddel em Salvador. O dono do imóvel afirmou à PF que havia emprestado o imóvel ao ex-ministro para que ele guardasse pertences do pai, que morreu no ano passado.

Segundo o jornal "O Globo", a PF reuniu 4 provas que reforçam a ligação Geddel com o dinheiro.

 

As impressões digitais de Geddel foram encontradas no próprio dinheiro, uma outra testemunha confirmou que o espaço tinha sido cedido ao ex-ministro, e uma segunda pessoa é suspeita de ajudar Geddel na destinação das caixas e das malas de dinheiro. Além disso, a PF identificou risco de fuga, depois da divulgação da apreensão do dinheiro.

 

Ex-minisitro de Lula e Temer

Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixou o cargo de ministro da Secretaria de Governo em novembro de 2016. Ele foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tê-lo pressionado para liberar uma obra na Ladeira da Barra, áre nobre de Salvador. Geddel era um dos principais responsáveis pela articulação política do governo Temer com deputados e senadores. Ele ficou no cargo por seis meses.

 

O peemedebista também foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010, depois de ter sido crítico ferrenho do primeiro mandato do petista e defensor do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ministério, encampou a transposição do Rio São Francisco, que prometeu efetivar em seu mandato.

 

Atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013, cargo do qual chegou a pedir exoneração pelo Twitter à então presidente Dilma Rousseff, pela possibilidade de concorrer nas eleições seguintes. Quem o convidou para o cargo foi Michel Temer. Foi derrotado por Otto Alencar (PSD) na eleição ao Senado.

 

Formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília, é natural de Salvador, onde foi assessor da Casa Civil da Prefeitura entre 1988 e 1989. Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado federal.

Posted On Domingo, 29 Novembro -0001 20:46 Escrito por

PGR vai ouvir o ex-procurador da República Marcelo Miller nesta sexta (8/9) antes de enviar o novo material ao STF

 

Por Juliana Cavalcante  e Uol

A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu nesta quinta-feira (7/9) a primeira etapa da tomada de depoimentos após o anúncio de que o acordo de colaboração premiada de três delatores da JBS deve ser revisto. A medida foi tomada após o órgão ter acesso a uma gravação na qual Joesley Batista, dono da holding J&F, controladora da JBS, e Ricardo Saud, diretor do grupo, indicam que o ex-procurador da República Marcelo Miller teria auxiliado os executivos nas tratativas da delação.

 

A expectativa agora é que Janot peça a revogação dos benefícios concedidos ao grupo, segundo fontes ligadas ao procurador. Decisão nesse sentido pode acarretar pedido de prisão dos delatores.

 

Joesley Batista chegou a Brasília na manhã desta quinta, em seu jatinho particular. Do aeroporto, seguiu direto para a PGR, onde foi ouvido por aproximadamente quatro horas. Além de Joesley, outros dois delatores foram convocados para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Os depoimentos tiveram início por volta das 10h. Primeiro a falar, o advogado da JBS Francisco de Assis e Silva, antecedeu o dono da empresa nas oitivas. O último a depor foi Ricardo Saud, que deixou a Procuradoria por volta das 20h. À noite, Joesley deixou Brasília.

O próximo passo da PGR é ouvir o ex-procurador e advogado Marcelo Miller. A oitiva está marcada para esta sexta-feira (8/9), no Rio de Janeiro, por meio de videoconferência. Após a conclusão dos procedimentos, Rodrigo Janot anunciará sua decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em nota, a J&F Investimentos informou que, em razão do sigilo, não seria possível fornecer detalhes da oitiva realizada nesta quinta-feira. “O empresário e os executivos continuam à disposição para cooperar com a Justiça”, destacou.

 

Revisão do acordo
Na segunda (4), o procurador-geral abriu o procedimento de revisão do acordo após analisar uma gravação em que Joesley fala sobre a orientação de Marcelo Miller, ex-procurador que atuou na Operação Lava Jato, para que fosse celebrado o acordo com a PGR.

 

Janot concedeu inicialmente até sexta (8) para que todos os esclarecimentos sejam prestados. A intenção é resolver a situação o quanto antes, para solucionar o problema dentro dos 10 dias que ainda possui à frente do cargo de procurador-geral.

 

Depois que a PGR encaminhar ao Supremo sua avaliação sobre o que deve ser feito com o acordo, o ministro Edson Fachin terá que decidir se analisa o caso sozinho ou leva para debate em plenário. No caso JBS e em outras polêmicas no curso da Lava Jato, a opção do ministro tem sido por compartilhar com o colegiado o tema para que o plenário dê a palavra final.

Posted On Sexta, 08 Setembro 2017 06:49 Escrito por

Denúncia é por obstrução de justiça no episódio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil. Defesa de Lula vê na PGR 'atuação afoita e atabalhoada de disparo de denúncias'

 

André Richter - Repórter da Agência Brasil

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou hoje (6) nova denúncia contra a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por suposto crime de obstrução de Justiça. No entendimento de Janot, a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil em 2016 teve objetivo de combater as investigações porque ele já figurava como réu em um dos processos da Lava Jato. O ex-ministro Aloizio Mercadante também foi denunciado.

 

Em março de 2016, por uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a nomeação de Lula foi suspensa, por entender que a nomeação para o cargo teve o objetivo de retirar a competência do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, para julgá-lo e passar a tarefa ao Supremo, instância que julga ministros de Estado.

 

Terça-feira (5), Janot apresentou outra denúncia contra Lula e Dilma, além dos ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, pelo crime de organização criminosa. Na denúncia, Janot sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no Partido dos Trabalhadores (PT) para receber propina desviada da Petrobras durante as investigações da Operação Lava Jato.

 

Outro lado
Em nota, a defesa do ex-presidente Lula declarou que Janot tem atuação “afoita e atabalhoada” nos últimos dias do seu mandato. “Essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato”, diz o texto.

 

A assessoria de Mercadante disse que o ex-ministro foi absolvido das mesmas acusações pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em nota, os assessores também destacam que a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, usada pela PGR para basear as acusações, é questionada pelo próprio Ministério Público.

 

“Por tudo isso, temos plena convicção, que agora na Justiça, teremos uma nova oportunidade de absolvição definitiva desta mesma denúncia já julgada pela Comissão de Ética Pública”, diz a nota de Mercadante.

 

A ex-presidenta Dilma considerou lamentável que o procurador-geral da República faça duas denúncias seguidas em menos de 24 horas com base em “provas ilegais e nulas”. Dilma também questionou que a divulgação de uma conversa dela com o ex-presidente Lula, pelo juiz Sérgio Moro, não tenha sido investigada.

 

“É curiosa a inversão de papéis. Os que praticam abusos de direitos e vazamentos ilegais de informações recobertas pelo sigilo legal não são sequer investigados e seus delitos punidos. Os que são vítimas destas situações abusivas e ilícitas, ao ver do procurador-geral da República, devem ser transformados em réus de uma ação penal. A presidenta eleita Dilma Rousseff acredita na Justiça. A verdade será restabelecida nos autos dos processos e na história”, diz nota divulgada por sua assessoria.

 

Posted On Quinta, 07 Setembro 2017 07:09 Escrito por

Luiz Fux, Celso de Mello e Marco Aurélio disseram que eventual perda de benefícios pelos delatores não invalida material que entregue à PGR. Rodrigo Janot já disse que provas seguem válidas.

 

Com Agência Brasil

 

Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram hoje (6) que o eventual cancelamento dos benefícios concedidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) aos delatores da JBS não anulará as provas obtidas. Para os ministros Celso de Mello, Luiz Fux e Marco Aurélio, os elementos probatórios podem ser aproveitados na investigação.

 

Na segunda-feira (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou abertura do processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, delatores ligados à empresa. A medida foi tomada após a PGR passar a desconfiar que os delatores omitiram fatos criminosos nas delações.

 

Na avaliação do ministro Marco Aurélio, as provas permanecem válidas mesmo com a revogação do acordo de delação pela PGR. “Anular a delação, não. O que se torna insubsistente é a cláusula dos benefícios. Só isso. O que é a delação? Um depoimento. E depoimento prestado não se vai para o lixo”, disse.

 

Para o ministro Luiz Fux, as provas têm “vida própria” dentro da investigação. “Acho que as provas que subsistem autonomamente devem ser aproveitadas. A prova testemunhal dele não pode valer, mas os documentos que subsistem por si sós, eles têm de ter vida própria”, disse.

 

De acordo com Celso de Mello, decano da Corte, com a possível anulação, as provas só poderão ser descartadas se forem as únicas a basear as acusações contra terceiros. “Na eventualidade de uma revisão do acordo de colaboração premiada, ainda que o fato seja imputável ao agente colaborador, em havendo a rescisão, as provas coligidas a partir do depoimento, em relação a terceiras pessoas, vale dizer, em relação aos delatados, elas são válidas”.

 

A expectativa é que a decisão sobre a revogação dos benefícios concedidos aos delatores da JBS, entre eles, a imunidade penal, seja divulgada pelo procurador Rodrigo Janot antes de sua saída da PGR, no dia 18 de setembro, após dois biênios no cargo.

 

Posted On Quinta, 07 Setembro 2017 07:05 Escrito por