índices já estavam em queda desde o segundo semestre 2023

 

Por Ana Luiza Dias

 

Em Palmas, os índices de homicídios chegaram a zero neste mês de janeiro de 2024. Conforme dados da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), em janeiro de 2023 foram 16 mortes e esta é a primeira vez, desde o ano de 2020, em que, em Palmas, não há homicídios durante todo o período de um mês.

Em queda desde julho de 2023, a redução de crimes contra a vida, na Capital, chegou a 77% se comparado aos primeiros seis meses do mesmo ano, quando a cidade teve um aumento nos índices, em decorrência da disputa de poder entre facções criminosas.

A significativa redução nos crimes dessa natureza é um reflexo de uma série de ações realizadas pelas forças de segurança pública na Capital, apoiadas pelo Governo do Tocantins. Entre elas o reforço de efetivo policial da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas), a intensificação de operações que visam combater o tráfico de entorpecentes e o fortalecimento dos Conselhos de Segurança Comunitária na região sul da cidade.

O secretário da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira, comemora os resultados e enfatiza o comprometimento da Polícia Civil em dar sequência a esse trabalho. “A queda nos números é algo que devemos comemorar, é bom que o palmense sinta-se seguro novamente. Mas não podemos baixar a guarda. O trabalho da Polícia Civil permanece diuturno para que esses índices de criminalidade se mantenham em baixa e para que a população, não só de Palmas, mas de todo o Tocantins, confie cada vez mais no trabalho desenvolvido pelas forças de segurança”, destaca o secretário.

 

 

Posted On Sexta, 02 Fevereiro 2024 14:48 Escrito por

Principal suspeito foi localizado e preso em Balneário Camboriú (SC)

 

 

Da Assessoria

 

 

Foi preso na manhã desta quinta-feira, 1º, em Balneário Camboriú (SC), C.A.P.O., 30 anos, investigado pela prática de furtos eletrônicos mediante a utilização de cartões de crédito clonados, dados de terceiros e documentos de identidade falsificados, entre outros crimes. A prisão, coordenada pela Polícia Civil do Tocantins com apoio da Polícia Civil catarinense, ocorreu em cumprimento de mandado de prisão preventiva

 

A prisão é um desdobramento da Operação Fake Card, deflagrada pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC - Palmas), em abril de 2023, em decorrência de investigações iniciadas assim que a unidade especializada tomou conhecimento dos delitos. “Uma das vítimas revelou ter sido contatada por inúmeros lojistas, de todo o país, que a indagaram sobre mercadorias (algumas de cunho luxuoso) adquiridas com seus dados pessoais, o que foi prontamente refutado e chamou sua atenção para possíveis práticas criminosas realizadas às suas custas”, explicou o delegado titular da DRCC - Palmas, Lucas Brito Santana.

 

Operação

 

C.A.P.O. é o principal suspeito das práticas criminosas. Em abril do ano passado, foram cumpridos dois mandados de busca domiciliar em imóveis vinculados ao suspeito, que se encontrava em um dos endereços. No local foram apreendidas dezenas de itens de procedência suspeita, tais como mercadorias adquiridas com cartões e dados de terceiros (inclusive joias e outros bens de luxo), notas fiscais de objetos em nome de vítimas, documentos notoriamente falsos constando dados de vítimas (empregados para aquisições fraudulentas e abertura de contas bancárias), cartões bancários, telefones celulares (alguns utilizados especificamente para as práticas fraudulentas), chips telefônicos (SIM Cards) e outros.

 

Na ocasião, também foram encontradas, em condição de armazenamento, diversas substâncias entorpecentes, sendo mais de trinta pinos plásticos contendo cocaína, porções de crack, comprimidos de ecstasy, frações de maconha, pílulas contendo material similar a insumo para composição de drogas, além de petrechos para fracionamento e utilização, como balança de precisão, pequenos tubos plásticos, dichavador, isqueiros e quantia em espécie.

 

O suspeito foi preso em flagrante por tráfico ilícito de drogas, tendo sua prisão, naquela oportunidade, convertida em preventiva pelo Poder Judiciário.

 

Reiteração criminosa e nova prisão

 

“Meses depois, ao ser colocado em liberdade, ele retornou sem hesitação às empreitadas delituosas, tornando a empregar documentos falsos e dados da mesma vítima, no intuito de adquirir artigos de luxo em lojas virtuais”, informou o delegado.

 

Diante da reiteração criminosa, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do indivíduo, prontamente deferida pelo Poder Judiciário. “Após o compartilhamento de informações, ele foi preso nesta data em Balneário Camboriú, por agentes da Polícia Civil de Santa Catarina. Na ocasião, um outro indivíduo foragido da justiça catarinense que estava em companhia de C.A.P.O. também foi preso”, informou o delegado.

 

Após os procedimentos legais cabíveis, ambos foram encaminhados para uma unidade prisional local, onde C.A.P.O. permanecerá à disposição da justiça tocantinense.

 

O inquérito policial já foi finalizado e C. A. P. O. foi indiciado por furto mediante fraude (por meio de dispositivo eletrônico/informático), estelionato mediante fraude eletrônica, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento público falso e falsa identidade. O procedimento foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público Estadual.

 

Balanço

 

Ao fazer um balanço do ano de 2023, o delegado Lucas Brito Santana ressaltou que as ações de repressão às infrações penais cometidas em meio virtual, apesar do crescimento exponencial de tais ocorrências, foram extremamente exitosas ao longo do ano, resultando em sete prisões (entre provisórias e flagranciais), cumprimento de 44 mandados de busca domiciliar e no indiciamento de 38 indivíduos por delitos similares, além da apreensão de dezenas de dispositivos eletrônicos, de produtos/proveitos criminosos e bloqueio de valores em contas de investigados.

 

 

 

 

 

 

Posted On Sexta, 02 Fevereiro 2024 04:13 Escrito por

Denúncias podem ser feitas pelos números (63) 3363-1682 ou (63) 3363-1664

 

 

Por Vania Machado

 

 

A Polícia Civil do Tocantins está à procura de Abrão Laurindo de Albuquerque, 39 anos, e Lindomar da Silva, 58 anos, ambos são investigados pelo crime de estupro de vulnerável, fatos ocorridos em Porto Nacional, no ano passado. Os casos são investigados pela pela 8ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Porto Nacional) e ambos estão com mandados de prisão preventiva em aberto. Quem souber de qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeitos, entre em contato pelos telefones/whatsapp (63) 3363-1682 (DEAMV) ou (63) 3363-1664 (Central de Flagrantes). O anonimato é garantido.

 

A delegada responsável pelas investigações, Fernanda de Siqueira, explica que o primeiro suspeito, conhecido como “Pastor Abrão”, é investigado pelo crime de estupro de vulnerável e exploração sexual, praticado contra um adolescente de 12 anos, crime ocorrido em outubro do ano passado. “Temos muitos elementos que indicam ele como autor desse crime, inclusive suspeita de aliciar outros adolescentes. Nesse caso específico, a vítima relatou o abuso para mãe, para o tio e confirmou durante a escuta especializada”, informa.

 

Já o segundo suspeito é investigado por abusar de uma adolescente menor de 14 anos, fato ocorrido em maio de 2023.

 

Em ambos os casos, todas as diligências e procedimentos necessários foram adotados, mas os suspeitos não foram encontrados até o momento. “Contamos com a ajuda da população para ajudar a encontrar esses dois homens e assim dar uma resposta a essas vítimas. Qualquer informação que possa nos ajudar a encontrar os suspeitos pode ser enviada por esses contatos, de forma anônima e sigilosa. O que precisamos é saber onde eles se encontram para que possam responder pelos crimes que cometeram”, finaliza.

 

 

Posted On Terça, 30 Janeiro 2024 14:25 Escrito por

De acordo com ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a operação deflagrada nesta segunda-feira trata-se de uma perseguição pelo governo do presidente Lula (PT)

 

Por Isabel Dourado

 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (29/1), que nunca recebeu nenhum relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele disse ainda que desconhece que os filhos dele tenham pedido qualquer informação para Alexandre Ramagem.

 

"Desconheço qualquer pedido deles (de meus filhos) para o Ramagem, de qualquer assunto confidencial"

 

 

A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã, nova fase da Operação Vigilância Aproximada, contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

 

De acordo com Bolsonaro, a operação deflagrada nesta segunda-feira trata-se de uma perseguição pelo governo do presidente Lula (PT) e afirmou que nada será encontrado. “Eles querem me associar a essa ‘Abin paralela’ mas não vão encontrar nada. É uma pesca em piscina. Não vão tirar um peixe. Estou sendo perseguido pelo governo do Lula”, disse Bolsonaro à rede CNN.

 

O ex-presidente afirmou que estava sem sinal de celular, por volta das 6h, na praia da Joaquina, na região de Angra. “Eu estava sem sinal de celular. Somente por volta das 9h30 que soube dessa operação. Eu sempre saio bem cedo para pescar. A pergunta que fica é: por que a PF chegou por volta das 7h30? Por que não chegaram às 6h, como fazem?” Bolsonaro também negou que houve apreensão de computador da Abin, e alegou que a informação a respeito da apreensão de um computador da Abin era fake news por parte da imprensa.

 

Depoimento na PF

 

Segundo o ex-presidente, o filho Carlos Bolsonaro vai prestar depoimento na PF nesta terça-feira (30/1). Bolsonaro afirmou que o processo está em segredo de justiça, que o depoimento do filho dele já estava marcado e negou qualquer ligação com a apreensão deflagrada nesta segunda-feira.

 

"Ele (Carlos Bolsonaro) vai prestar depoimento, já estava marcado a alguns dias. Poxa, que participação que ele tem na Abin paralela?", perguntou. Questionado se ele teria dado algum tipo de orientação ao filho Bolsonaro afirmou que ele estará acompanhado pelos advogados. "Os advogados vão acompanhar e orientar, não serei eu."

 

* Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

 

 

Posted On Terça, 30 Janeiro 2024 04:18 Escrito por

Por Ana Luiza Dias

 

 

O cenário atual das organizações criminosas (Orcrim) no Sistema Prisional Brasileiro foi tema da palestra ministrada pelo diretor de Inteligência e pelo chefe de operações de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Sandro Abel Sousa Barradas e Sérgio Medeiros, respectivamente, a policiais civis, penais, militares e federais que compõem as forças de segurança do Tocantins. A palestra ocorreu na tarde desta quinta-feira, 25, no auditório da Escola Superior de Polícia (Espol), em Palmas.

Durante a palestra, os membros do Senappen abordaram as estruturas das principais facções criminosas do país e apresentaram diagnósticos e ações para reduzir o impacto das Orcrim no cárcere e nos crimes que afetam a segurança pública local e nacional.

Para o diretor de inteligência da Senappen, Sandro Abel Sousa Barradas, a vinda ao Tocantins é de suma importância porque quando se fala de crime organizado é essencial entender o que acontece em todo o país para que se tenha uma visão ampla dos locais que impactam a segurança pública do estado.

“É muito importante identificar melhor a estrutura dessas organizações para que o Estado consiga concentrar forças em áreas e ações com mais eficiência. E o nosso objetivo aqui é trazer essa percepção a todos. O Tocantins nos mostrou que temos uma evolução muito grande, mesmo com alguns momentos críticos, temos um avanço no controle dessas organizações, principalmente com o ambiente prisional controlado e operações integradas e pontuais ligadas às organizações criminosas”, completou o diretor Sandro Abel.

 

 

 

Posted On Sexta, 26 Janeiro 2024 05:40 Escrito por
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