Ciro, no entanto, manifestou desejo de ir ao segundo turno contra Lula. "Eu gostaria que o Brasil se livrasse do Bolsonaro já no primeiro turno."

 

Com Agencias 

 

"Se eu for para o segundo turno com o Bolsonaro, claro que eu quero o apoio do Lula. O contrário (apoiar Lula), não é mais viável. Como eu dizendo que eles são corruptos, incompetentes, vou subir no palanque com eles? Passa a ser cumplicidade. Lula é responsável maior pela tragédia que está acontecendo no País", disse o presidenciável em entrevista ao Central das Eleições, da GloboNews.

 

Ciro, no entanto, manifestou desejo de ir ao segundo turno contra Lula. "Eu gostaria que o Brasil se livrasse do Bolsonaro já no primeiro turno." Em 2018, quando não chegou ao segundo turno, Ciro evitou declarar apoio ao então candidato do PT, Fernando Haddad, que disputou a etapa final da eleição com Jair Bolsonaro.

 

Segundo pesquisa Ipespe divulgada na segunda-feira, Ciro segue em terceiro lugar na disputa, com 9%; Simone Tebet (MDB) tem 4%; André Janones (Avante), 2%; Pablo Marçal (Pros) e Felipe D’Avila (Novo) têm 1% cada. Outros pré-candidatos não pontuaram. À frente estão Lula e Bolsonaro, com 44% das intenções de voto e 35%, respectivamente.

 

PSB

 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a aliança com o PT é "indestrutível". Segundo ele, a divergência com os petistas em torno da candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao Senado será discutida internamente "na base do diálogo e do convencimento". Com cobranças do PT ao cumprimento do acordo entre os partidos, o pré-candidato ao governo do Estado, deputado Marcelo Freixo, selou a aliança com o ex-prefeito Cesar Maia (PSDB) em reunião em um hotel em São Conrado.

 

Ao lado da deputada Benedita da Silva (PT) e do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB), Siqueira não confirmou a candidatura de Molon. Disse ainda que a aliança no Rio de Janeiro "não será rachada". "Nossa aliança é indestrutível. Não podemos ter pequenez. Não acredito que essa frente poderá ser rachada. Acreditamos que encontraremos a solução. Estamos tratando a eleição do Rio de Janeiro na base do diálogo internamente", afirmou Siqueira.

 

A participação de Siqueira no lançamento da chapa de Freixo e Maia foi apenas um dos seus compromissos no Rio. O principal objetivo da visita é tentar solucionar a crise entre Molon e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga da chapa ao Senado.

 

Os petistas afirmam que, pelo acordo com o PSB, teriam apoiado Freixo em troca da vaga para tentar o Senado pela coligação. Molon, porém, nega que esse acerto tenha sido feito. Outro complicador é que o deputado pessebista tem bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto para senador, com mais de 10% em todas. Isso o fortalece na disputa. Já Ceciliano tem em torno de 4% e fica entre os últimos colocados.

 

Defensores de Molon apontam a proximidade do presidente da Assembleia Legislativa do governador Cláudio Castro (PL), que consideram excessiva, para acusar Ceciliano de apoiar o voto Castro/Lula. Nesse cenário, o petista apoiaria a reeleição do mandatário estadual, que é ligado ao presidente Jair Bolsonaro, e o voto em Luiz Inácio Lula da Silva para presidente.

 

 

Posted On Quinta, 28 Julho 2022 08:22 Escrito por O Paralelo 13

Após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, indeferir pedido do prefeito de Cacimbinhas (AL), Hugo Wanderley, aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), para adiar a convenção do MDB, a senadora Simone Tebet (MS) deve ser homologada com o apoio de ampla maioria do partido como candidata à Presidência da República nesta quarta-feira, 27.

 

Por Pedro Venceslau

 

Segundo integrantes da ala pró-Lula no MDB, o movimento de Renan Calheiros foi um ato isolado e um gesto para “mostrar serviço” ao ex-presidente. Na prática, os diretórios regionais emedebistas estão liberados nos Estados para apoiar quem quiserem.

 

Com apoio do presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), Simone Tebet conseguiu pacificar a legenda institucionalmente e evitar uma disputa fratricida no dia da convenção. “Atuamos para reposicionar o MDB desde 2019. Lutamos por uma Câmara e o Senado independentes, e recusamos qualquer participação no governo. A candidatura da Simone é o resultado de todo esse processo de renovação democrática do MDB. Ela sempre foi emedebista, tem experiência no Executivo e no Legislativo e fez um grande trabalho no Senado”, disse Baleia Rossi ao Estadão.

 

Pela primeira vez na história do partido, uma convenção presidencial do MDB será no formato virtual, o que gerou protestos de integrantes da sigla. Mesmo assim, o voto será secreto e o encontro será transmitido ao vivo pelo Youtube.

 

O PSDB e o Cidadania também realizam suas convenções nesta quarta-feira e vão formalizar o apoio à candidata emedebista, apesar de ainda existirem pendências regionais entre os partidos, em especial no Rio Grande do Sul. A expectativa entre os dirigentes era de que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fosse anunciado como candidato a vice, mas o tucano desistiu, nesta terça-feira, 26, de concorrer. A preferida para a vaga é a senadora Eliziane Gama (Cidadania -DF).

 

“A Justiça Eleitoral devolveu a tranquilidade ao partido e tirou o clima de disputa. Essa será uma convenção homologatória”, disse o ex-deputado federal Lucio Vieira Lima (MDB-BA), que integra o grupo pró-Lula no partido.

 

A leitura entre caciques do MDB é que o partido deve se manter em rota de aproximação com Lula e apoiar o ex-presidente no 2° turno. Os petistas mantém canais de diálogos abertos até com o ex-presidente Michel Temer, que apoiou o movimento pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Depois da convenção, MDB e PSDB esperam realizar mais dois eventos juntos de lançamento da chapa: um em Três Lagoas (MS), cidade natal de Simone Tebet, e outro em São Paulo. Aliados da candidata esperam que ela conte com R$ 40 milhões dos cerca de R$ 400 milhões do Fundo Eleitoral do MDB, o que seria equivalente a 10% dos 30% reservados à cota de mulheres.

 

 

 

Posted On Quarta, 27 Julho 2022 06:34 Escrito por O Paralelo 13

Federação de partidos quer cobrança de multa de R$ 1,48 milhão. Partido de Bolsonaro desembolsou R$ 742 mil em peças de 15 a 30 segundos no YouTube no fim de semana.

 

Com Agências 

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou na segunda-feira, 25, com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido Liberal (PL) por suposto impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral nos dois dias que antecederam a convenção que oficializou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), à reeleição para o Palácio do Planalto. O Estadão entrou em contato com o PL, mas o partido disse que não irá se pronunciar sobre o caso.

 

Em dois dias, 22 e 23 de julho, o PL gastou R$ 741 mil em 15 anúncios, segundo plataforma de transparência do Google, que apresenta dados sobre mídia paga. Um dos pedidos do PT é a interrupção imediata dos impulsionamentos dos 15 vídeos. Segundo cálculos feitos a partir de dados aproximados fornecidos pela plataforma, os vídeos teriam alcançado, no mínimo, 74,35 milhões de visualizações, podendo chegar a quase 82 milhões. O Partido dos Trabalhadores calculou 81 milhões de visualizações.

 

Além disso, o PT demanda o pagamento de multa equivalente ao dobro do valor gasto para impulsionar os vídeos, o que totalizaria mais de R$ 1,4 milhão. O último pedido é que haja investigação sobre a origem dos recursos aplicados para averiguar um possível uso irregular de recursos do Fundo Partidário no impulsionamento dos vídeos.

 

Segundo os advogados do Partido dos Trabalhadores, os vídeos configuram violação às regras de propaganda no período de pré-campanha, "dada a inobservância do dever de moderação de gastos com impulsionamento previsto na legislação eleitoral".

 

No vídeo em questão, apresentado como anúncio online no Youtube, o Partido Liberal se refere a Bolsonaro como "capitão do povo", afirmando que ele seria a "salvação" do Brasil. Já a representação feita pelo PT se refere a trechos do jingle para a pré-campanha de Jair Bolsonaro, lançado pela dupla sertaneja Mateus e Cristiano, cujo trecho diz que o atual presidente "vai vencer de novo".

 

Bolsonaro já havia divulgado o jingle no Facebook em maio deste ano, durante live com a participação da dupla sertaneja, além da presença do pré-candidato a vice, general Braga Netto, e o empresário Luciano Hang.

 

 

 

Posted On Terça, 26 Julho 2022 15:04 Escrito por O Paralelo 13

Lideranças do partido no Nordeste defendem apoio a Lula no 1º turno

Com G1

Um integrante do diretório estadual do MDB em Alagoas, presidido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (25) para pedir a suspensão da convenção nacional do partido, marcada para esta quarta (27).

 

No evento, o partido deve confirmar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República.

 

O autor da ação é Hugo Wanderley Caju, eleito pelo diretório alagoano do MDB como representante na convenção nacional da sigla.

 

No documento, Caju afirma que a plataforma escolhida para a realização da reunião "não é capaz de garantir o sigilo do voto" na convenção. Segundo ele, o voto secreto é garantido pelo estatuto do MDB e o sistema escolhido "não é capaz de assegurar esse nível primordial de segurança e de sigilo das informações".

O representante estadual também pede que a convocação da convenção seja anulada.

 

"A realização da Convenção Nacional Ordinária [...] vulnera tal garantia [do sigilo do voto], por se tratar de meio comprovadamente inidôneo para assegurar o padrão de sigilo necessário a deliberações dessa natureza. O problema não é, portanto, o modo pelo qual a convenção será realizada (presencial ou virtualmente), mas, sim, a tecnologia oferecida aos filiados com direito a voto", afirma o autor da ação.

 

Em uma rede social, o diretório nacional do MDB disse ter confiança no sistema eletrônico escolhido.

 

"O MDB irá responder ao TSE a ação apresentada pelo emedebista alagoano Hugo Caju. A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros", publicou o perfil oficial do partido.

 

Renan Calheiros, que preside o MDB em Alagoas, vem defendendo o apoio da sigla à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, de quem é aliado. Ele e outros caciques do partido, em especial os das regiões Norte e Nordeste, são próximos ao petista.

 

No mesmo documento, o representante do diretório alagoano do MDB pede ao TSE, além da anulação da convocação da convenção e da suspensão da reunião: a convocação das eleições partidárias em modalidade que garanta o sigilo das votações; e caso a convenção não seja suspensa antes da realização, que sejam anuladas as decisões tomadas.

 

Disputa interna

Lula com Renan Pai e Renan Filho em Alagoas

 

Representantes de alas distintas do MDB vêm protagonizando, nas últimas semanas, uma disputa interna para decidir quem a legenda apoiará no primeiro turno das eleições para presidente.

 

No último dia 18, lideranças de 11 estados se reuniram em São Paulo para declarar apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

 

No dia seguinte, o MDB divulgou uma nota assinada por dirigentes do partido em 19 estados para reiterar apoio à pré-candidatura de Simone Tebet.

Além do próprio MDB, PSDB e Cidadania estão unidos em uma aliança para lançar a candidatura de Tebet – definida pelos partidos como a "terceira via" para enfrentar a polarização entre Lula e Bolsonaro.

 

 

 

Posted On Terça, 26 Julho 2022 04:34 Escrito por O Paralelo 13

O presidente Jair Bolsonaro (PL) almoçou na tarde desta segunda-feira (25) com 135 empresárias e executivas no Palácio Tangará, em São Paulo, voltou a falar dos preços dos combustíveis, tema sensível para o eleitorado, e reafirmou que trocaria o presidente da Petrobras sempre que necessário.

 

POR DOUGLAS GAVRAS

 

No evento, organizado pelo Grupo Voto, Bolsonaro aproveitou para elogiar algumas realizações de seu governo, como o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família e é pago sobretudo às mulheres de baixa renda que são chefes de domicílio.

 

O presidente mencionou também a Lei de Liberdade Econômica, uma tentativa de desburocratizar o processo de abertura das empresas. Ele também anunciou a criação de uma linha de crédito de R$ 50 bilhões, voltada para pequenos empresários e MEIs (Microempreendedores Individuais).

 

Ao mencionar a crise no preço dos combustíveis, Bolsonaro disse que o Brasil ocupa hoje o primeiro quartil dos 25 países que têm os combustíveis mais baratos, reforçando que vai trocar o comando da Petrobras sempre que for necessário.

 

O evento foi organizado pelo Grupo Voto, presidido pela empresária Karim Miskulin. Também estiveram presentes Esther Schattan (presidente e fundadora da Ornare), Carla Sarni (fundadora da Sorridents), Claudia Papa Scarpa (vice-presidenta para a América Latina da Star Insurance Company), Ana Carolina Paiffer (da Atom) e Marly Parra (da iHub e embaixadora da Endeavor Brasil).

 

O almoço serviu para Bolsonaro tentar aproximar do empresariado paulista o seu pré-candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas.

 

O evento também acontece após uma série de demonstrações públicas por parte do empresariado, que tem feito declarações em defesa do sistema eleitoral e da democracia, alvos de ataques recorrentes de Bolsonaro.

 

Na semana passada, ele chegou a protagonizar um evento com diplomatas estrangeiros em que repetiu críticas sem comprovação contra o sistema eleitoral.

 

O episódio foi interpretado por empresários e juristas como um dos mais graves capítulos na escalada antidemocrática de Bolsonaro e atos foram marcados para o próximo dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

Na sexta-feira (22), por exemplo, o presidente da Natura, Fábio Barbosa, recordou, por meio de uma postagem em seu perfil no LinkedIn, que esteve envolvido com o manifesto "Eleições serão respeitadas", de 2021, e aproveitou para reiterar os princípios do movimento em defesa da democracia.

 

Acompanharam Bolsonaro no evento desta segunda o ministro Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil), Daniella Marques (a nova presidente da Caixa Econômica Federal), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o deputado federal Capitão Derrite (PL-SP) e Flávio Rocha (secretário especial de Assuntos Estratégicos).

 

Também estiveram o ex-ministro Marcos Pontes, Luiz Eduardo Ramos (ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República), Cristiane Britto (ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), Joaquim Alvaro (ministro do Meio Ambiente) e Marcos Montes (ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

 

Segundo os organizadores, Lula e Simone Tebet (MDB) também foram convidados para eventos semelhantes, mas ainda não confirmaram presença.

 

Em abril do ano passado, o presidente se reuniu no mesmo local, com mais de 40 executivas. Na ocasião, disse que o Paulo Guedes não apitava na parte política de seu governo.

 

"Converso com eles [ministros] antes de tomar qualquer decisão, seja a mais simples, a mais normal. Chamo Damares e pergunto o que fazer. Paulo Guedes, na economia, quase nada falo. Temos um bom relacionamento porque eu não apito em economia e ele não apita em política", afirmou Bolsonaro em um vídeo obtido pelo jornal Folha de S.Paulo à época.

 

 

 

Posted On Terça, 26 Julho 2022 04:16 Escrito por O Paralelo 13
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