Parlamentares têm somente 12% de aprovação entre entrevistados da pesquisa

 

Por g1 — São Paulo

 

Pesquisa Datafolha divulgada pelo site do jornal "Folha de S. Paulo" nesta segunda-feira (1º) aponta que 6 em cada 10 brasileiros não se lembram do nome do deputado federal ou do senador que votaram em 2018.

 

Os que dizem não se recordar em quem votou têm índices semelhantes quando a pergunta é feita com senador (65%) ou deputado federal (64%).

 

Entre os 20% que dizem se recordar do deputado ou do senador, cerca de 15% afirmam que o candidato acabou eleito. Destes, 64% dizem acompanhar o trabalho do parlamentar e 36% dizem não acompanhar.

 

A pesquisa Datafolha também mostra que a população brasileira avalia negativamente o trabalho dos parlamentares federais. A rejeição é de 39%, com apenas 12% de aprovação. O resultado é um dos piores da atual legislatura, iniciada em 2019.

 

Na pesquisa anterior, em dezembro de 2021, os que classificavam o trabalho de deputados federais e senadores como ruim ou péssimo era 41%, enquanto os 10% diziam que o desempenho era ótimo ou bom.

 

O resultado da pesquisa atual aponta uma tendência de melhora na avaliação do Congresso, que atingiu um pico em setembro do ano passado, quando 44% reprovavam e 10% aprovavam.

 

O maior nível de rejeição foi aferido em dezembro de 2019, quando 45% classificavam o trabalho de deputados e senadores como ruim ou péssimo. Naquele mês, no entanto, a porcentagem dos que consideravam o desempenho bom ou ótimo (14%) era maior que os resultados recentes.

 

A pesquisa ouviu 2.566 eleitores nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

 

 

Posted On Terça, 02 Agosto 2022 06:27 Escrito por

Ala lulista do MDB tenta convencer senadora a deixar a disputa e apoiar o ex-presidente no 1º turno

 

Por: Fernando Jordão

 

A desistência do deputado Luciano Bivar (União Brasil-PE) de disputar a Presidência da República, formalizada neste domingo (31.jul), deve aumentar a pressão para que outra presidenciável também deixe a corrida ao Planalto: a emedebista Simone Tebet.

 

Apesar de Bivar ter apresentado o nome da senadora Soraya Thronicke (MS) como possível alternativa, nos bastidores, há uma movimentação para que o União Brasil esteja com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno -- o que já virou alvo de críticas por parte dos filhos do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

 

No MDB de Tebet, a articulação nem está mais na coxia. Há uma ala lulista no partido que defende o apoio publicamente. A voz mais ressoante nesse sentido é a do senador alagoano Renan Calheiros. Em entrevista ao programa Poder Expresso, do SBT News, ele disse que a candidata emedebista "tem bom senso" e deverá apoiar o petista.

 

Lula também pode angariar o apoio de André Janones (Avante), com quem se reúne na próxima 5ª feira (4.ago). A conversa foi marcada a convite do ex-presidente, em gesto que o deputado classificou como de "humildade". Depois de uma troca de mensagens com o petista, Janones admitiu que pode retirar a candidatura.

 

A última pesquisa Datafolha mostra Lula com 47% das intenções de voto, ante 29% de Bolsonaro. Tebet apareceu com 2% e Janones com 1%. Bivar não pontuou.

 

"Até o final"

 

Questionada neste domingo sobre as desistências no campo que ficou conhecido como terceira via, Tebet disse que para ela "é ótimo" e afirmou que não desistirá de sua candidatura.

 

"Para mim é ótimo. As pessoas querem votar numa alternativa de poder, se não querem Lula nem Bolsonaro, se tiver vários candidatos do centro -- eu não falo nem mais que é terceira via, é a única via, a única alternativa à polarização --, se eles querem algo diferente dessa polarização, quanto menos candidatos desse centro, desse campo democrático, é óbvio que nós temos mais chances, não só de nos tornarmos mais conhecidas, mas também de termos o voto que é o voto que rejeita o que está sendo colocado. O que nós não podemos é ter uma eleição plebiscitária, que estabeleça para o eleitor sem dar a miníma oportunidade para o eleitor optar por algo diferente. A soberania é popular, o voto é do povo, é ele que escolhe. Mas os partidos políticos precisam dar opção. Isso é que é democracia. E é por isso que eu sou persistente, eu sou guerreira, eu tenho coragem, eu não desisto, a minha candidatura vai até o final."

 

 

Posted On Segunda, 01 Agosto 2022 06:09 Escrito por

Convenção do Republicanos para lançar ex-ministro ao governo de SP foi marcada por exaltação do presidente

 

Por Simone Queiroz e Fernando Jordão

 

O Republicanos oficializou, neste sábado (30.jul), a candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo, durante convenção na capital paulista. O evento, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi marcado por críticas ao PT e à gestão do PSDB em São Paulo, bem como por exaltação do atual chefe do Executivo.

 

Bolsonaro chegou ao local às 11h, acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Logo depois, uma criança que usava uma farda da Polícia Militar de São Paulo cantou o Hino Nacional.

 

Tarcísio falou por volta das 11h30. Em seu discurso, deixou a impressão de que era mais cabo eleitoral do presidente do que o contrário. "Ter ideias é fácil, mas não é todo mundo que tem capacidade de tirar essas ideias do papel. Foi o que o governo do presidente Bolsonaro mais fez nesse período. Tirou ideias do papel, transformou sonhos em realidade, plantou, semeou o futuro, semeou a esperança", disse. "O presidente fez a diferença. Com coragem, enfrentou todas as batalhas que venceu e está conduzindo o Brasil para um caminho de prosperidade, para um caminho de futuro", acrescentou.

 

O agora candidato também elencou medidas que pretende adotar caso eleito, com ênfase em obras e prometendo um plano baseado em "dois pilares": "O cuidado com as pessoas e a geração forte de empregos".

 

Não faltaram críticas às gestões dos PSDB no Palácio dos Bandeirantes. Segundo Tarcísio, o dia de hoje marcava "o fim de um ciclo". "O ciclo de um partido que está há 28 anos no poder. Um partido que criou raízes profundas e essas raízes hoje impedem o estado de andar."

 

Além de candidatos do Republicanos aos mais diversos cargos, o evento contou com as presenças do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha -- preso por corrupção -- que acompanhou todo o evento de cima do palco. A cerimônia também foi marcada por falhas técnicas, com organizadores reclamando constantemente do sistema de som.

 

Michelle e Bolsonaro

 

Depois de Tarcísio, quem teve a palavra foi a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que, em tom religioso, exaltou a esposa de Tarcísio, Cristiane Freitas. "Nesse momento, como mulher, como mãe -- e eu sei das dificuldades de estar ao lado de um presidente da República, eu quero pedir que Deus cenha abençoar a sua vida", disse. "A missão é árdua, mas Deus está com vocês", acrescentou Michelle, que recebeu um abraço do ex-ministro aos prantos.

 

A primeira-dama também recebeu afagos do marido, o presidente Jair Bolsonaro, que, em sua fala, chamou Michelle de sua "dona", apontou feitos de seu governo relacionados a pessoas com deficiências auditivas, os quais, segundo o presidente, foram ideias da primeira-dama, e disse ser mais feliz após o casamento.

 

O discurso amoroso dirigido à primeira-dama destoou do restante das declarações de Bolsonaro que, assim como Tarcísio, atacou o PSDB, inclusive, fazendo menção, sem citar o nome, ao ex-tucano e ex-governador paulista Geraldo Alckmin -- hoje no PSB e vice da chama de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência -- classificado como "criminoso conhecido por suas falcatruas no estado de São Paulo".

 

O presidente também repetiu declarações sobre a pandemia -- dizendo "que não errou nada" e criticando o fechamento do comércio -- e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro ainda convocou apoiadores a manifestações no 7 de Setembro e anunciou um desfile das Forças Armadas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no Dia da Independência.

 

 

Posted On Domingo, 31 Julho 2022 06:29 Escrito por

Ele irá apoiar Lula. Para apoiar Lula ou Bolsonaro na disputa ao Palácio do Planalto deste ano, o dirigente do União Brasil pediu em troca o apoio dos presidenciáveis para se eleger presidente da Câmara dos Deputados em 2023.

 

POR ELIELSON LIMA

O então pré-candidato à Presidência da República pelo União Brasil, Luciano Bivar, desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto nas eleições de 2022. Dono do maior fundo eleitoral e partidário graças a Jair Bolsonaro em 2018, o político conseguiu operar uma fusão de seu PSL com o DEM. Agora, ele deve ser candidato à reeleição como deputado federal, por Pernambuco. Foi o que apurou a reportagem da CBN, após a reunião da Executiva Nacional do União Brasil.

 

Havia ainda a expectativa de que Bivar apoiasse o ex-presidente Lula (PT) na corrida pela presidência da República. Porém, a negociação neste sentido não avançou em alguns estados - como Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul. Assim, o também presidente nacional do União Brasil decidiu liberar os estados para optarem pelo candidato que preferirem.

 

O posto de vice na chapa com Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição pelo governo de São Paulo, também estava sendo cobiçado tanto pela ala do União Brasil oriunda do PSL, quanto pelo MDB. Porém, ainda de acordo com informações obtidas pela reportagem da CBN, a sigla de Bivar não conseguiu emplacar um nome para ocupar o cargo.

 

Luciano Bivar lançou Jair Bolsonaro à presidência em 2018. O então candidato acabou sendo eleito pelo PSL. Depois, o deputado federal atraiu o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro ao União Brasil. E, por fim, ele sinalizou uma possível aliança com Lula, ex-presidente do Brasil e candidato à presidência pelo PT.

 

Posted On Sábado, 30 Julho 2022 09:57 Escrito por

Com informações do Poder 360

 

Um levantamento feito pelo site Poder360 mostra que os dois partidos de centro, MDB e União Brasil, possuem as candidaturas mais competitivas nos estados. Ao todo, são onze, seis do UB e cinco dos emedebistas.

 

Juntos na esfera nacional, PT e PSB tem outras seis candidaturas competitivas. Desse total, quatro são socialistas e outras duas petistas. PSD e Republicanos aparecem na sequência, com quatro candidaturas, duas para cada partido. As outras siglas contam com apenas 1 candidatura, cada.

 

O Poder360 compilou levantamentos de 23 Estados e do Distrito Federal, os disponíveis até o momento e registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foram consideradas todas as pesquisas com metodologias conhecidas e das quais foi possível verificar a origem das informações. Entende-se como candidatos competitivos aqueles que lideram em 1º lugar isolado ou estão empatados, dentro da margem de erro, nessa posição.  O PSB, que reformulou o quadro interno e atraiu o deputado federal Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro, e João Azêvedo, na Paraíba, ganhou força e se somou aos Estados já governados por pessebistas que disputam a reeleição –Espírito Santo e Pernambuco. Hoje, o partido tem 4 candidaturas que lideram isoladas ou na margem de erro.

 

O PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um dos principais afetados pela ascensão do União Brasil. O partido encaminha a reeleição de Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte e lidera com Fernando Haddad em São Paulo, maior colégio eleitoral do país (34,7 milhões de eleitores). Está atrás, porém, no Piauí, Ceará e Bahia, 3 Estados do Nordeste em que venceu em 2018.  Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL tem 1 nome competitivo: Cláudio Castro, atual governador do Rio de Janeiro –justamente no reduto eleitoral em que o chefe do Executivo federal construiu sua carreira política. 

 

O PSD, no Mato Grosso do Sul e no Paraná, e o Republicanos, em Santa Catarina e no Tocantins, registram 2 pré-candidatos em 1º lugar isolado ou em empate técnico nessa posição.  Novo (Minas Gerais), PSDB (Rio Grande do Sul), PP (Acre), PTB (Alagoas) e Solidariedade (Pernambuco) completam a lista de partidos com 1 candidato competitivo cada um. 

 

 

Posted On Sábado, 30 Julho 2022 04:27 Escrito por
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