Por:EDSON RODRIGUES
Na manhã desta terça-feira, 7 de junho, o amigo Cleber Toledo trouxe uma notícia reveladora: o afastamento da deputada federal Professora Dorinha (União Brasil) da Câmara dos Deputados, para se dedicar com exclusividade à sua candidatura a senadora. Até aí, nada demais. Mas, o que nos chamou a atenção foi a ascensão de Lázaro Botelho (PP) ao cargo. O movimento indica que Lázaro apoiará a candidatura da Professora Dorinha ao Senado e não a reeleição da senadora Kátia Abreu, presidente do PP no Tocantins.
Sem dúvida uma dúvida uma jogada de mestra da Professora Dorinha, causando desconforto para a senadora Kátia Abreu. Nossas fontes deixam bem claro que Lázaro Botelho tem garantida sua vaga como candidato a deputado federal nas eleições deste ano pelo partido, pois goza de ótimo conceito junto à cúpula do PP Nacional.
Mais detalhes sobre o afastamento da Professora Dorinha ainda esta semana aqui no OLHO POR OLHO.
Até breve.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (6); o empate técnico acontece em todos os cenários
Com Rede TV
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão tecnicamente empatados em todos os cenários de pesquisa do instituto Gerp. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (6).
O empate técnico ocorre tanto nos cenários estimulados, quando nomes são apresentados, quanto na pesquisa espontânea, em que não são sugeridos candidatos. A Gerp ouviu 2.095 eleitores em todas as regiões do país entre 30 de maio e 3 de junho.
A margem de erro é de 2,13 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00123/2022. Veja a seguir os cenários.
Primeiro cenário induzido (quando são apresentados os nomes dos candidatos)
Lula (PT): 39%
Bolsonaro (PL): 37%
Ciro Gomes (PDT): 7%
André Janones (Avante): 3%
Michel Temer (MDB) 2%
Simone Tebet (MDB): 2%
Leonardo Péricles (UP): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 4%
Não sabem ou não quiseram responder: 5%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Segundo cenário induzido (quando são apresentados os nomes dos candidatos)
Lula (PT): 39%
Bolsonaro (PL): 37%
Ciro Gomes (PDT): 8%
André Janones (Avante): 3%
Simone Tebet (MDB): 2%
Leonardo Péricles (UP): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 4%
Não sabem ou não quiseram responder: 6%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Cenário espontâneo (quando não são apresentados os nomes dos candidatos)
Bolsonaro (PL): 31%
Lula (PT): 28%
Ciro Gomes (PDT): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 1%
Não sabem ou não quiseram responder: 39%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Rejeição aos candidatos à Presidência
Bolsonaro (PL): 49%
Lula (PT): 43%
Michel Temer (MDB): 19%
Ciro Gomes (PDT): 14%
Luciano Bivar (UB): 7%
Simone Tebet (MDB): 7%
Pablo Marçal (Pros): 7%
Vera Lúcia (PSTU): 7%
José Maria Eymael (DC): 6%
Felipe D'Avila (Novo): 6%
André Janones (Avante): 6%
Leonardo Péricles (UP): 6%
Sofia Manzano (PCB): 5%
Não votariam em nenhum candidato: 2%
Não sabem ou não quiseram responder: 2%
Votaria em qualquer um deles: 1%
Com 90 parágrafos, o documento destaca o PT em ações de combate à corrupção, reforça o papel do estado na economia, enaltece o Bolsa Família e propõe a revogação do teto de gastos e da reforma trabalhista implementada pelo ex-presidente Michel Temer, além da revisão do regime fiscal.
Por Sérgio Roxo
A coordenação da pré-campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou nesta segunda-feira as diretrizes para a elaboração do programa de governo para a eleição deste ano. Com 17 páginas e 90 itens, o documento trata, entre outros temas, da revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos, além de defender o papel das empresas estatais na promoção do desenvolvimento.
O texto foi enviado aos sete partidos que devem compor a coligação (PT, PCdoB, PV, PSOL,PSB, Solidariedade, Rede e PSOL) e ainda poderá receber emendas até quinta-feira.
Apesar de se colocar contra a reforma trabalhista implantada pelo governo Michel Temer, o documento não prevê a volta do imposto sindical.
“O trabalho estará no centro de nosso projeto de desenvolvimento. Defendemos a revogação da reforma trabalhista feita no governo Temer e a construção de uma nova legislação trabalhista, a partir da negociação tripartite, que proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do imposto sindical, construa um novo sistema de negociação coletiva e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”, afirma um dos itens.
O documento ainda critica o atual regime fiscal do país:
“Vamos recolocar os pobres e os trabalhadores no orçamento. Para isso, é preciso revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, que é disfuncional e perdeu totalmente sua credibilidade.”
Além disso, o texto se opõe de forma direta às privatizações da Petrobras, da Eletrobras e dos Correios. Defende um fortalecimento dos bancos públicos e das empresas estatais em geral na promoção do desenvolvimento.
“Será necessário proteger o patrimônio do país e recompor o papel indutor e coordenador do Estado e das empresas estatais para que cumpram, com agilidade e dinamismo, seu papel no processo de desenvolvimento econômico e progresso social do país.”
É defendida uma reforma tributária com elevação da taxação sobre “os muito ricos” e combate à sonegação. “Proporemos uma reforma tributária solidária, justa e sustentável, que simplifique tributos e distribua renda. Essa reforma será construída na perspectiva do desenvolvimento, ‘simplificando’ e reduzindo a tributação do consumo, corrigindo a injustiça tributária ao elevar a taxação de renda sobre os muito ricos, preservando o financiamento do Estado de bem-estar social, restaurando o 11 equilíbrio federativo, contemplando a transição para uma economia ecologicamente sustentável e aperfeiçoando a tributação sobre o comércio internacional. Queremos também corrigir um mecanismo que historicamente transfere renda das camadas mais pobres para as camadas de maior renda da sociedade: a sonegação de impostos.”
O documento ainda critica a atual política cambial e diz que ela contribui para a inflação. “Reduzir a volatilidade da moeda brasileira por meio da política cambial também é uma forma de amenizar os impactos inflacionários de mudanças no cenário externo. A orientação passiva para a política cambial dos últimos anos acentuou a volatilidade da moeda brasileira em relação ao dólar com consequências perversas para o índice de preços.”
Com Estadão Conteúdo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantém em segundo lugar, aponta levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quarta-feira, dia 1º.
O petista aparece 6,1 pontos porcentuais à frente do atual chefe do Executivo, com 41,4% ante 35,3%. Lula ampliou moderadamente sua vantagem sobre o presidente, dado que a distância entre ambos era de 4,8 pontos na rodada anterior da pesquisa, divulgada em maio passado.
O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 7,7% da preferência. Simone Tebet (MDB) tem 1,4%. André Janones (Avante), 1,3%. Felipe Dávila (Novo), Luciano Bivar (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (PROS) e Eymael (DC) foram considerados pelo levantamento, mas não atingiram 1% das intenções de voto.
Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores expressam sua preferência sem que seja apresentada uma lista de opções, Lula e Bolsonaro empatam na margem de erro. O petista foi lembrado por 28,3% dos entrevistados; o chefe do Executivo, por 27,3%.
O Instituto Paraná Pesquisas consultou 2.020 eleitores presencialmente entre os dias 26 e 30 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código BR-04618/2022.
O apresentador José Luiz Datena anunciou neste sábado (4) que não vai concorrer nas eleições de outubro deste ano. Em vídeo divulgado na página do "Brasil Urgente", no Facebook, ele afirmou que prefere representar o povo onde sempre esteve, na televisão.
Com Yahoo Notícias
"Hoje o povo de São Paulo elegeria o seu senador, mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando, por isso, de verdade, eu prefiro representar o povo onde sempre representei", disse.
Datena era cotado para disputar uma vaga no Senado por São Paulo e estava na liderança nas pesquisas de intenção de voto. Ele faria parte da chapa bolsonarista no estado, ao lado de Tarcísio Freitas, que é pré-candidato ao governo do estado. O apresentador chegou a mudar de partido, saindo do União Brasil em abril deste ano e se filiando ao PSC, que é parte da base aliada ao Planalto.
Com isso aumentaram as expectativas para que ele se associasse ao candidato de Bolsonaro em São Paulo. Até então, o apresentador mantinha conversas com o tucano Rodrigo Garcia, atual governador de São Paulo. Em outros anos, o comunicador já teve seu nome vinculado a cargos políticos e, se confirmada, essa será a terceira vez que ele desiste de disputar o pleito. Em 2016, Datena era cotado para prefeito de São Paulo e em 2018 também se lançou como pré-candidato ao Senado.
Dessa vez, ele alega, sem entrar em detalhes, que se sente rejeitado por parte do mundo político.
"Mas a política e alguns políticos continuam me rejeitando. Por isso, de verdade, eu prefiro continuar representando o povo onde sempre representei", complementa.
Datena disse ainda que acredita que o pré-candidato Tarcísio será eleito em outubro.
“Tarcísio será eleito governador. Nós seremos eleitos juntos com uma votação que você vai nos dar, fantástica”,
A intenção do então pré candidato era deixar o programa que comanda na Band em junho para se dedicar a campanha.