PT anuncia o deputado estadual André Quintão como o vice de Kalil em MG

Com Isto é

 

Quem é de Belo Horizonte já se acostumou a assistir às cenas histriônicas do ex-prefeito da cidade, Alexandre Kalil. Desde os tempos de Atlético Mineiro, clube em que foi presidente e levou à bancarrota, o ‘cabra-macho’ é useiro e vezeiro de berros, ofensas, tapas na mesa e agressões a Deus dará.

 

Kalil já chamou de ‘borrões’ os jogadores do Galo após uma derrota. Já discutiu, com o dedo em riste, com pessoas em bares e restaurantes. Já cansou de ofender opositores políticos. Já desrespeitou cidadãos, empresários e pequenos comerciantes durante a pandemia e os ameaçou com multas.

 

Mas não só: ultimamente, o político, que se diz um ‘não político’, também deu para atacar os grandes empresários do estado, chamando-os pejorativamente de ‘milionários’ e ‘elite estúpida e ignorante’, como se não fosse ele próprio um milionário e membro de uma das famílias mais tradicionais da elite belo horizontina.

 

O valentão bravateiro que ameaça sair no braço, mas sempre protegido por dois ou três brutamontes, é candidato ao governo de Minas, e muito, mas muito atrás nas pesquisas, em franco desespero recorreu ao apoio de Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, na tentativa de ganhar relevância em Minas.

 

Sim, porque apenas na capital, onde seus berros são ouvidos, Kalil possui expressão eleitoral. No interior do estado, onde o que os prefeitos e as populações carentes precisam são de apoio e de trabalho real (não de bravatas!), o ex-prefeito é quase um João Ninguém, e precisa de uma babá para carregá-lo no colo.

 

Daí, já que acertadamente nunca se misturou com Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e o bolsonarismo – não sem antes tentar e levar um belo pé no traseiro, diga-se -, restou-lhe rastejar aos pés do ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) em busca de palanque eleitoral.

 

Ocorre que Kalil, outrora, já disse, dentre suas agressões generalizadas, que o PT destruiu o Brasil (ao lado do PSDB), mas agora, além de repetir os bordões lulopetistas contra os empresários, se tornou uma espécie de Geraldo Alckmin das Alterosas; um bibelô, uma tchutchuquinha de Lula e do PT.

 

O neo-socialista radical, inclusive, declarou que o cargo de vice-governador em sua chapa seria escolhido, não pelos mineiros, mas pelo chefão do Petrolão e do Mensalão. Dito e feito! Hoje, Kalil foi beijar a mão do capo petista em São Paulo, e anunciar a chapa com o deputado estadual André Quintão, do PT, como vice.

 

Notem, a cerimônia de subserviência explícita ocorreu em solo paulistano! Lula nem sequer precisou se deslocar a BH. Agora, com Kalil ‘carneirinho’, a capital de Minas é São Paulo, e é um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro que dita os rumos da política mineira. Quem te viu e quem te vê, hein, papai Kalil?

 

 

Posted On Sexta, 27 Mai 2022 05:31 Escrito por

Na última terça-feira (24.mai), foi aprovada a federação formada pelo PT, PCdoB e PV

Com Rede TV

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (26.mai), a federação dos partidos PSDB e Cidadania. O relator ministro Ricardo Lewandowski afirmou que houve o preenchimento de todos os requisitos, documentação exigida foi apresentada e não houve contestação do edital.

 

O advogado Gustavo Severo, que representa a federação partidária, fez um discurso sobre a importância da união e aliança entre os partidos.

 

"Não há cenário de governabilidade razoável com 32 partidos registrados e 23 com representação no congresso nacional. [...] É isso que as federações promovem: um enxugamento democrático do espectro partidário que facilita a governabilidade, preserva correntes ideológicas históricas e assegura um pressuposto central na Constituição brasileira, o pluralismo político" destacou.

 

Bruno Araújo, presidente do PSDB, e Roberto Freire, presidente do Cidadania, estavam presentes durante a sessão plenária no TSE.

 

Psol e Rede

 

A federação entre os partidos Psol e Rede ainda não foi julgada de forma definitiva, mas o TSE aprovou a federação de forma provisória. O pedido da aliança foi para a antecipação de tutela, que é quando o direito solicitado é dado antes da decisão final, ou seja, a federação está aprovada até a entrega de um último documento, que é o registro do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da federação. Assim que for entregue, vai haver um novo julgamento para aprovar definitivamente a federação.

 

O ministro do TSE Carlos Horbach foi o relator do processo e votou a favor da federação, todos os outros ministros acompanharam o voto do relator.

 

No último dia 24, houve a aprovação da Federação Esperança Brasil, formada pelo PT, PCdoB e PV. O pedido foi o primeiro aprovado pelo TSE após a reforma eleitoral.

 

Por meio da federação partidária, os partidos se unem como uma só legenda para concorrer à disputa eleitoral, devendo permanecer com a colaboração ativa pelo período mínimo de quatro anos. As siglas que integram o grupo mantém identidade e autonomia, mas aquele que for eleito deve respeitar a fidelidade ao estatuto da federação.

 

Posted On Quinta, 26 Mai 2022 15:13 Escrito por

O ex-presidente e pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou nas últimas semanas as referências religiosas em suas falas, em um movimento de contraponto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e parte de uma ofensiva para tentar recuperar o espaço perdido pelo PT entre a população evangélica.

 

Por Lisandra Paraguassu

 

Lula liderava em março as intenções de voto entre os evangélicos com 39% contra 34% do atual presidente, de acordo com pesquisa Ipespe, mas no mais recente levantamento do instituto, da semana passada, os números estavam em 34% para o petista contra 48% para Bolsonaro.

 

A avaliação dentro do PT é que Lula tem sido prejudicado pela ação de algumas igrejas, especialmente de grandes grupos neopentecostais, com os chamados "pastores midiáticos" e a divulgação "fake news" contra o ex-presidente, de acordo com uma fonte envolvida na estratégia para atrair de volta o voto evangélico para Lula.

 

"Essa diferença (para Bolsonaro) aumentou um pouco, e isso nos preocupou bastante", disse a fonte.

 

Diante dos números pouco animadores, o partido traçou uma estratégia para reconquistar essa população, que hoje representa cerca de um terço dos eleitores. Um dos pontos centrais é chegar até onde os fiéis estão.

 

"A gente percebeu que dialogar com a cúpula, de um modo geral, não adianta. Grande parte está cooptada pelo atual governo. Mas na base tem um terreno muito amplo", afirmou a fonte.

 

Um dos planos do partido é a criação dos comitês populares espalhados pelo país, uma estratégia que não é restrita à ação com evangélicos, mas será adotada também por religiosos ligados ao partido para abrir canais com esse grupo, especialmente nos bairros mais pobres.

 

O pastor Oliver Goiano, da Igreja Batista da Lagoa, em Maricá (RJ), afirmou que os comitês vão começar de fato a trabalhar assim que a lei eleitoral permitir, tanto fisicamente quanto virtualmente.

 

"O caminho que temos é abordar a vida real, a pobreza, a falta de recursos, o dia a dia que muitas famílias evangélicas passam no dia a dia", disse Goiano. "Lembrar que a vida era melhor antes."

 

Pastores do núcleo ecumênico do PT com quem a Reuters conversou ressaltaram dois pontos essenciais. Um deles é que não é possível tratar a população evangélica como um grupo só, uma vez que existem pelo menos três divisões: os pentecostais, as igrejas independentes e os chamados neopentecostais, que reúnem a maior parte dos pastores ligados a Bolsonaro.

 

"Os evangélicos são caracterizados pela diversidade, não é um bloco monolítico", disse o pastor Goiano.

 

Lula tem maior entrada dentro dos grupos pentecostais e independentes, com igrejas menos midiáticas e menos inclinadas a levar a política para dentro das igrejas, e que tem uma preocupação com a ligação generalizada da religião com a defesa de ideias de extrema-direita.

 

"Tudo que hoje a gente considera discurso extremista está sendo ligado aos evangélicos, infelizmente. Isso inclusive afasta os mais jovens", disse o pastor.

 

Para chegar até essa juventude, uma das ideias que devem ser trabalhadas pelo grupo petista é a criação de um podcast para ser distribuído nas redes sociais dos grupos evangélicos.

 

Fora do PT, o ex-presidente conseguiu o apoio da chamada Frente Evangélica pelo Estado de Direito, um grupo de pastores suprapartidário, de diversas denominações religiosas, que decidiu apoiá-lo por ver em Lula uma figura mais ligada aos direitos humanos defendidos pelas igrejas.

 

O grupo já faz uma revista e um programa de rádio semanal, divulgado em 31 rádios pelo país, em que trabalha contra notícias falsas e trata de questões de direitos humanos e sócio-econômicas.

 

"Há avanços consideráveis de afastamento do atual governo. Primeiro por causa da pandemia, muitos fiéis perderam entes queridos. A Covid-19 foi desastrosa para os evangélicos, e muito por causa das pregações negativas", afirmou o pastor Ariovaldo Ramos, um dos coordenadores do grupo. "Além disso, vem a questão da fome, do desemprego, que atinge muito forte as comunidades."Ramos reconheceu que existe uma dificuldade com a chamada pauta "moral e familiar", e que há muitas dúvidas dentro da comunidade evangélica se o PT é ou não contra a chamada "família cristã".

 

"Nosso primeiro trabalho é mostrar que direitos humanos é uma pauta cristã, que distribuição é uma pauta cristã, e que tudo isso é absolutamente coerente com um partido de esquerda", afirmou.

 

ABORTO

 

Dentro do PT, alguns aliados do presidente atribuem a queda de Lula entre evangélicos a dois fatores: o crescimento das "fake news" e a exploração por pastores ligados a Bolsonaro da fala do ex-presidente em que defendeu o aborto como uma questão de saúde pública.

 

Lula falou inicialmente sobre o assunto em 23 de março, em uma entrevista para uma rádio de Minas Gerais, em que deixou claro ser pessoalmente contra o aborto.

 

"Eu, Lula, pai de 5 filhos, eu se perguntado, sou contra aborto e sempre fui contra. Agora eu, chefe de Estado, tenho que tratar a questão do aborto como uma questão de saúde pública. O que eu penso pessoalmente é meu. Agora como eu vou tratar como chefe de Estado? Eu tenho que tratar todas as mulheres em igualdade de condições", afirmou à época, em uma fala que não chamou a atenção.

 

Algumas semanas depois, em um evento na Fundação Perseu Abramo, o ex-presidente repetiu o mesmo raciocínio, mas não destacou que era pessoalmente contrário ao aborto, o que foi usado contra ele. Dias depois, voltou a repetir que era contrário pessoalmente, mas foi acusado de mudar de ideia.

 

Aliados do presidente consideram que esse é um assunto que apenas dá munição a Bolsonaro e seus aliados e já havia uma decisão interna de evitar polêmicas como essa, mas, perguntado, Lula respondeu.

 

"Só mencionar aborto já cria uma celeuma muito grande. A gente evita entrar nesse assunto", disse à Reuters o pastor metodista Jair Alves, coordenador estadual do setorial inter-religioso do PT.

 

A setorial fez uma cartilha com alguns pontos considerados mais polêmicos, entre eles o aborto, uso de drogas, mas, segundo o pastor, não trata de posições definidas, porque dentro do próprio PT há divergências.

 

O pastor Goiano disse que usa evidências nas conversas sobre o tema. "Lula foi presidente oito anos. Os governos do PT foram abortistas? Claro que não. Os evangélicos que estão no PT não estariam lá se essa fosse a postura. A gente precisa trazer a conversa para a realidade".

 

O assunto, no entanto, não voltou a ser tema nas falas do ex-presidente. A ordem dentro do PT é não alimentar polêmicas que podem tirar votos e não agregar.

 

(Edição de Pedro Fonseca)

 

Posted On Quinta, 26 Mai 2022 15:10 Escrito por

A candidatura depende de liberação do União Brasil

 

Com Agências 

 

O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro confirmou, nesta quarta-feira (25), que é pré-candidato ao Senado pelo União Brasil em São Paulo. “Eu estou no União Brasil construindo o meu espaço. Hoje, sou pré-candidato ao Senado aqui em São Paulo”, disse à CNN Brasil. Na última semana, em entrevista à uma webradio, o ex-ministro já tinha declarado o desejo da candidatura ao Senado, mas sem confirmar o projeto.

 

“Claro que vai depender de eu tomar uma decisão definitiva quanto a isso [candidatura], e o próprio partido. Mas, em princípio, a posição é essa. Onde eu estiver, eu vou ser sempre o mesmo”, completou Moro. Além do ex-juiz, o São Paulo tem como pré-candidatos ao Senado Datena (PSC), Janaína Paschoal (PRTB), Aldo Rebelo (PDT), Nise Yamaguchi (PTB), Heni Ozi Cukier (Podemos) e Ricardo Mellão (Novo). O ex-governador Márcio França, do PSB, apesar de se colocar como pré-candidato ao governo, também é cotado ao Senado.

 

Apesar da escolha de Moro, o União Brasil tem preferência que ele dispute uma vaga à Câmara por São Paulo porque acredita em seu potencial eleitoral. Ele seria um “puxador de votos”, ajudando a eleger outros nomes do partido no estado. Moro, no entanto, vem enfrentando dificuldades na Justiça Eleitoral do estado. Partidos de esquerda, como o PT, tem questionado a legalidade da mudança de seu domicílio eleitoral de Curitiba, no Paraná, para São Paulo, em ano eleitoral.

 

Programa de governo

Além do projeto eleitoral em São Paulo, Sérgio Moro fará parte da equipe que vai elaborar o programa de governo da candidatura presidencial do União Brasil. No dia 31 de maio, o partido vai lançar a candidatura do deputado federal Luciano Bivar (União-PE) à Presidência – esse projeto vai permitir que os diretórios estaduais decidam qual candidatura apoiar, não necessariamente a do partido. Moro ficará responsável pela pauta de combate à corrupção no programa de governo. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ficará com a área da saúde. Já o ex-ministro Mendonça Filho pela educação.

 

 

Posted On Quinta, 26 Mai 2022 06:42 Escrito por

Prefeitos paulistas filiados ao Partido Verde ignoraram a aliança do PV com o petista Fernando Haddad e manifestaram apoio ao governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). As informações são da coluna do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

 

Com Rede TV

 

A decisão do racha aconteceu logo depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou o pedido da federação que une PT, PV e PCdoB na mesma chapa.

 

 

O racha demonstra que, na prática, os prefeitos do PV não respeitarão a regra da federação. O governador de São Paulo já havia conseguido atrair políticos de partidos alinhados à pré-candidatura do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos)

 

O apoiador de maior destaque é Chico Sardelli, que administra a cidade de Americana desde o início de 2021.

 

Os demais foram:

 

Aldo Mansano (Prefeitura de Arco-Íris);Rafael do Vava (Prefeitura de Brejo Alegre);

 

Daniel Sarreta (Prefeitura de Buritizal);

 

Tati Guilhermino (Prefeitura de Lucélia);

 

Acácio Ferreira (Prefeitura de Macaubal);

 

Ricardo Watanabe (Prefeitura de Mariápolis);

 

Vagner de Lima (Prefeitura de Nova Guataporanga);

 

Ivana Camarinha (Prefeitura de Pederneiras);

 

Fernando Barberino (Prefeitura de São João do Pau D’Alho);

 

Alair Batista (Prefeitura de Taciba);

 

e José Roque (Prefeitura de Tarabai).

 

Rodrigo Garcia (PSDB) é pré-candidato de seu partido para a reeleição neste ano.

 

Em abril deste ano, Garcia apenas figurava nas pesquisas de intenção de voto na quarta colocação, atrás de Fernando Haddad (PT), Márcio França (PSB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), no entanto ele contava com o apoio de cerca de 500 prefeitos do interior para sua reeleição e maior parte dos deputados da Assembleia Legislativa.

 

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Posted On Quinta, 26 Mai 2022 06:37 Escrito por
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