Marcelo Freixo (PSB-RJ) é pré-candidato ao cargo de governador do Rio de Janeiro
Com Agências
Em reunião do diretório estadual do Rio de Janeiro, o PT aprovou neste domingo, 3, o apoio à candidatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) para o governo do Estado. A aliança com o PSB também envolve o nome de André Ceciliano (PT) para o Senado.
A aprovação de Freixo foi quase unânime, conquistando 52 dos 55 votos dos dirigentes petistas. Em suas redes sociais, o parlamentar agradeceu: “Muito feliz com o apoio do PT e do presidente Lula. Vamos juntos vencer o bolsonarismo e reconstruir o Brasil e o Rio de Janeiro.”
Com apoio de Lula, Freixo aparece na frente de Cláudio Castro nas intenções de voto ao governo do Estado. © Dida Sampaio/Estadão Com apoio de Lula, Freixo aparece na frente de Cláudio Castro nas intenções de voto ao governo do Estado.
Com apoio de Lula, Freixo lidera disputa ao governo. Segundo os resultados da pesquisa Genial/Quaest para o Palácio Guanabara, publicada nesta terça-feira, 22, Freixo aparece empatado tecnicamente, no limite da margem de erro, com o atual governador Cláudio Castro, do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Em simulação de primeiro turno, o governador tem 21% das intenções de voto, ante 17% de Freixo.
A mesma pesquisa simulou um eventual segundo turno entre os dois candidatos. Sem apoio dos presidenciáveis, Castro fica na frente com 34% das intenções de voto, enquanto Freixo tem 30%. Na pergunta em quem o eleitor votaria para governador se Freixo tivesse apoio de Lula e Castro de Bolsonaro, as intenções de voto no parlamentar do PSB sobem para 41%, enquanto Castro aparece com 36%.
Ex-ministro, que cumpre pena em liberdade condicional por crimes como lavagem de dinheiro, participou de evento que formalizou união entre o PT e o MDB no maior colégio eleitoral do Nordeste
Da CNN
O PT e o MDB da Bahia oficializaram a chapa que concorrerá ao governo do estado. O pré-candidato é o petista Jerônimo Rodrigues, que era secretário estadual da Educação. Seu vice será Geraldo Júnior (MDB), presidente da Câmara Municipal de Salvador.
Ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geddel Vieira Lima esteve na sede do MDB da Bahia durante o evento que formalizou a aliança, na quarta-feira (30). A informação foi confirmada à CNN pela assessoria do senador Jaques Wagner (PT). Geddel não possui cargo formal no MDB da Bahia, segundo o partido, mas ainda tem influência sobre a legenda e “abençoou” a aliança.
Geddel cumpre pena em liberdade condicional pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das malas com cerca de R$ 51 milhões encontradas em um apartamento em Salvador.
O emedebista foi deputado federal pela Bahia por cinco mandatos consecutivos, entre 1991 e 2011. Nesse período, foi ministro da Integração Nacional do governo Lula entre 2007 e 2010, quando deixou o cargo para se candidatar ao governo da Bahia ― ele foi derrotado por Jaques Wagner, que concorria à reeleição.
Em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), Geddel voltou a ser ministro, assumindo a chefia da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB). Em novembro daquele ano, deixou o cargo.
“Bunker da propina”
Geddel teve a prisão provisória decretada em julho de 2017. Ele e o irmão, o também ex-deputado Lúcio Vieira Lima, foram condenados pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2019.
Geddel foi condenado a 14 anos e dez meses de prisão; Lúcio, a dez anos e seis meses, além de pagar um valor de R$ 52 milhões por danos morais.
Os dois foram denunciados após a Polícia Federal (PF) encontrar cerca de R$ 51 milhões em caixas e malas em um apartamento em Salvador, no caso que ficou conhecido como “bunker da propina”.
Geddel está em liberdade condicional desde fevereiro, após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo.
Além da progressão de regime, o ministro também reduziu a pena de Geddel em 681 dias por motivos de trabalho e estudo. Na decisão, Fachin argumentou que o ex-ministro participou de cursos de capacitação profissional, se dedicou à leitura e elaboração de resenhas, além de ter sido aprovado em quatro áreas do conhecimento no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Após vários diálogos com o presidente estadual do MDB Tocantins, Marcelo Miranda e com demais correligionários históricos da sigla, o deputado estadual Valdemar Júnior, encaminhou a mensagem comunicando a sua saída do partido na tarde da sexta-feira, dia 01
Com Assessoria
Valdemar que passa a integrar o Republicanos, partido da base do governador Wanderlei Barbosa, que é pré-candidato ao governo do Estado, deixou um recado aos emedebistas: “Estou saindo do MDB, mas, a minha afeição pelo partido e pelos os companheiros permanece viva em minha essência”, disse o parlamentar.
“Valdemar faz questão de ressaltar a importância do MDB em sua carreira política e das conquistas que fez durante os anos que esteve filiado à agremiação. “Foram quase 8 anos filiado ao MDB, e lá, tive a oportunidade de ser eleito para presidir o diretório metropolitano de Palmas, por cerca de 3 anos. Posso afirmar que durante a minha passagem pelo partido, dei a minha contribuição, promovendo filiações partidárias de boas lideranças junto à sigla, ajudando a eleger prefeitos e vereadores emedebistas e participando de grandes debates para o fortalecimento do MDB, com a militância da qual tenho grande carinho e considero forte e aguerrida”, declarou.
O deputado explicou os motivos que levaram a decisão de desfiliação do partido. “As mudanças no quadro político do estado, tornou difícil a nossa permanência e também as indefinições de como se dará a união dos partidos, por meio do novo sistema de composição, as Federações”.
“Hoje estou no Republicanos, onde fui convidado pelo governador Wanderlei a filiar-me. Mas, saio do MDB onde fui muito feliz e com o sentimento de gratidão, da oportunidade que tive de poder ter construído uma trajetória dentro da sigla de lutas e conquistas em prol do nosso Tocantins e também de grandes aprendizados e fortes laços de amizades de pessoas que tenho admiração, respeito e que continuarei desfrutando do convívio pelo resto da minha vida”, exaltou.
Ainda em sua fala, Valdemar disse que é pré-candidato a deputado estadual e que pretende continuar trabalhando pelo desenvolvimento do Estado. “Quero continuar trabalhando com muita vontade e com o intuito de melhorar cada vez mais o nosso Tocantins e a vida da nossa gente. Quero continuar contribuindo para levar educação de qualidade, mais acesso a uma saúde humanizada e projetos sociais, contribuindo principalmente para levar comida para a mesa das famílias que mais precisam”, complementou.
Renan Filho, em Alagoas, e Camilo Santana, no Ceará, renunciaram no último dia previsto pela legislação eleitoral; ao todo, seis governadores podem disputar eleições em outubro
Com Agências
Os governadores Renan Filho (MDB), de Alagoas, e Camilo Santana (PT), do Ceará, formalizaram no sábado (2) suas renúncias para poderem disputar as eleições de 2022. As iniciativas ocorreram na data limite prevista pela legislação eleitoral para o afastamento dos cargos, a seis meses do pleito, em outubro.
Outros quatro governadores já haviam deixado as funções durante a semana: Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, João Doria (PSDB), de São Paulo, Flávio Dino (PSB), do Maranhão, e Wellington Dias (PT), do Piauí.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que está no final de seu segundo mandato, desistiu de concorrer a outro cargo. Ele vinha sendo incentivado, inclusive pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a tentar uma vaga no Senado, mas decidiu permanecer no governo até o final do ano.
Dos seis governadores que renunciaram, dois podem vir a ser candidatos ao Planalto.
Doria deixou o comando de São Paulo como pré-candidato à Presidência pelo PSDB. Ele venceu as prévias do partido em novembro de 2021, mas vem sendo pressionado a desistir por não ter decolado nas pesquisas de intenção de voto, e sofre resistências dentro do próprio partido devido à sua alta rejeição.
O vice Rodrigo Garcia (PSDB) assumiu o governo paulista e deve ser candidato à reeleição.
Derrotado nas prévias do PSDB, Leite deixou a função de governador do Rio Grande do Sul ainda sem definir a que cargo irá concorrer. Ele reconheceu a legitimidade do processo de escolha do partido, mas tem dito que as prévias não são definitivas. O PSDB deve definir um candidato após negociações com o Cidadania, o MDB e o União Brasil.
Quem assume o comando do governo gaúcho é o vice Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).
Quem pode concorrer ao Senado
Os outros quatro governadores que estavam no fim do segundo mandato e, por isso, não poderiam tentar a reeleição, devem entrar na disputa por uma vaga no Senado em 2022.
No Ceará, Camilo Santana passou o cargo a Izolda Cela (PDT), vice-governadora e agora a primeira mulher a comandar o estado. Ele irá concorrer ao Senado, enquanto a vice tentará a reeleição.
Em Alagoas, Renan Filho também renunciou para tentar uma vaga como senador ― caso eleito, ele atuará ao lado do pai em Brasília. O cargo, porém, não foi assumido pelo vice, porque Luciano Barbosa, que exercia a função, renunciou em 2020 para disputar a Prefeitura de Arapiraca.
Com a renúncia, o governo provisório seria assumido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor, que deveria convocar uma eleição indireta em 30 dias para a escolha de um governador tampão.
Mas como Victor deixou o Solidariedade e se filiou ao MDB para tentar a reeleição como deputado estadual, o cargo de governador ficará com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, o desembargador Klever Loureiro, a quem caberá conduzir a escolha indireta.
Há uma articulação de Renan Filho para que o deputado estadual Paulo Dantas (MDB) seja eleito indiretamente na assembleia e dispute a reeleição em outubro.
No Maranhão, Flávio Dino oficializou na quinta-feira (31) sua saída do governo e confirmou sua pré-candidatura ao Senado. O vice-governador Carlos Brandão (PSB) assumiu a vaga e irá tentar uma reeleição.
No Piauí, Wellington Dias também renunciou na quinta-feira para disputar uma cadeira no Senado. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Regina Sousa (PT). Ela também é a primeira mulher a governar o estado e não deve tentar a reeleição.
Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, 1º , o ex-juiz contrariou o seu próprio comunicado de que teria desistido da Presidência
Com Terra noticias
Após dizer que desistiu de disputar à Presidência nas eleições 2022, Sergio Moro (União Brasil) anunciou que "não desistiu de nada" e que não será "candidato a Deputado Federal". As declarações foram deitas em coletiva realizada nesta sexta-feira, 1º, em São Paulo.
"Peciso esclarecer a todos que eu não desisti de nada, muito menos do meu sonho de mudar o Brasil, pelo contrário sigo firme na construção de um projeto para o país", afirmou o ex-juiz.
Moro também defendeu "com urgência" a união de nomes que pretendem concorrer ao Palácio do Planalto, como Simone Tebet (MDB), do que ele chama de centro democrático em torno de um projeto para enfrentar Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nos últimos dias, o ex-juiz deixou o Podemos para se filiar ao União Brasil. O novo partido é resultado da fusão do DEM com o PSL. A filiação de Moro foi negociada com a ala oriunda do PSL, como o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, e o deputado Júnior Bozzella, que administra a sigla em São Paulo.
A ala do partido que veio do DEM, no entanto, só aceitou a filiação de Moro com a condição de que ele deixasse de ser presidenciável. A avaliação é que ter o ex-ministro como candidato ao Planalto atrapalharia a eleição para governadores, senadores e deputados.
União Brasil fala em desfiliação
Após a manifestação de Moro, o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disseram que vão pedir a desfiliação dele do partido caso o ex-juiz não desista de ser candidato a presidente."Se ele for se filiar para ser candidato a presidente, vamos pedir a impugnação da filiação dele agora", afirmou Caiado ao Estadão.
ACM Neto declarou que será apresentado ainda nesta sexta-feira, 1º, o pedido de desfiliação do ex-ministro. “Vamos apresentar, ainda hoje, um requerimento de impugnação da filiação dele. Será assinado pelos 8 membros com direito a voto no partido, o que corresponde a 49% do colegiado. A filiação, uma vez impugnada, requer 60% para ter validade”, disse.
Se a expulsão de Moro do União Brasil for confirmada, o ex-juiz precisará se filiar a uma nova legenda até amanhã, 2, se quiser ser candidato a qualquer cargo. Pelas regras eleitorais, para ser candidato o político precisa filiado a um partido pelo menos a seis meses do primeiro turno, que acontece no dia 2 de outubro. (*Com informações do Estadão.)