Formatura foi o momento de coroamento do compromisso das crianças participantes do Proerd em se manterem longe das drogas
Por Jarbas Coutinho
O governador Marcelo Miranda prestigiou nesta quinta-feira, 17, em Paraíso do Tocantins, a solenidade de certificação dos formandos do curso do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), considerado o programa mais emblemático de prevenção e combate às drogas no Tocantins. Ao todo 1.075 alunos participaram do programa em 2017 na cidade.
Também foram entregues viaturas e coletes balísticos à Polícia Militar, que vão fortalecer a segurança pública no Estado. O evento foi realizado no Quartel do 8º Batalhão da Polícia Militar e, na ocasião, o governador autorizou a implantação do Colégio Militar de Paraíso do Tocantins.
A formatura foi o momento de coroamento do compromisso das crianças participantes do Proerd em se manterem longe das tentações de qualquer prática que possa levar ao vício em drogas. Um dos momentos mais esperados foi a leitura das duas melhores redações, redigidas pelas alunas Itauanie Silva Noleto, da Escola Municipal Professora Adélia Aguiar Barbosa; e Alany Antônia Soares de Sousa, da Escola Municipal Jardim Paulista. As duas receberam prêmios das diretoras das respectivas escolas.
Marcelo Miranda disse que diante da realidade dos jovens com as drogas em todo o Brasil, participar de um evento dessa natureza reforça a sua esperança num mundo melhor. “Ao presenciar a formatura dessa turma do Proerd, aqui em Paraíso, me vem o sentimento de esperança em um futuro melhor, num mundo que também será construído por cada um desses alunos”, ressaltou, lembrando da importância da família, da escola e de toda a comunidade no processo educacional de crianças e adolescentes atendidas pelo programa.
O vice-prefeito de Paraíso, Celso Morais, lembrou que o Proerd completa 15 anos com bons resultados no Tocantins. "O Governo do Estado, a PM e a Prefeitura só têm o que comemorar nesses quinze anos do programa no município".
Proerd O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência foi implantado no Tocantins em 2002, como iniciativa da Polícia Militar, para apresentar às crianças opções saudáveis de vida, com vistas à formação de uma geração consciente do exercício da sua cidadania, por meio de decisões corretas que o leve a uma vida saudável e focada na resistência às pressões ao uso de drogas e à prática da violência. É desenvolvido por policiais militares preparados por meio de metodologia específica para o currículo. Desde que foi implantado, há 15 anos no Estado, o Proerd já beneficiou 372.637 estudantes, além de 4.703 pais, por meio de um currículo diferenciado.
Paraíso Em Paraíso, o Proerd também foi implantado em 2002, em unidades educacionais das redes pública e privada. Em 2017 foram atendidos 512 alunos do 5º ano e 563 alunos do 4º ano do ensino fundamental. Nos 15 anos de atuação foram envolvidos pela iniciativa mais de 26 mil crianças e adolescentes em toda a regional.
A solenidade celebrou a formatura de alunos das escolas municipais Irmã Júlia; José Ribeiro Torres; Pedro Ludovico Teixeira; Jardim Paulista; Pouso alegre; Adélia Aguiar Barbosa; Luzia Tavares; José Odete e Escola Municipal 23 de Outubro.
Além de Paraíso, receberam as ações do Proerd na região escolas de Pugmil, Nova Rosalândia, Lagoa da Confusão, Barrolândia, Caseara, Monte Santo, Chapada da areia e Divinópolis. O programa deve ser ampliado com atendimento nos municípios de Marianópolis e Araguacema.
Viaturas O governador entregou outras 16 viaturas à Polícia Militar, sendo uma para o Proerd de Paraíso. As demais serão distribuídas para as cidades de Arraias, Chapada da Natividade, Araguaína, Gurupi, Miracema, Guaraí, Araguatins, Batalhão Ambiental e Batalhão Rodoviário de Divisas, todos com uma viatura, além de Palmas, que foi beneficiada com seis unidades. As viaturas são equipadas com giroflex, sirene, rádio e ar-condicionado, para proporcionar melhores condições de trabalho aos militares. Além das viaturas, foram entregues 942 coletes balísticos, equipamento de uso e proteção individual. Esses equipamentos são frutos de convênio entre a Polícia Militar do Tocantins e a União, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Foram investidos R$ 877.388.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Glauber Oliveira Santos, comemorou, afirmando que ganham a população e os policiais. "Reforçamos a segurança no Estado, com a entrega das viaturas; e todos os policiais militares do Tocantins podem trabalhar com mais segurança com os coletes balísticos", afirmou, agradecendo o apoio do governador à Corporação.
A solenidade também foi prestigiada por prefeitos da região; deputados estaduais Osires Damaso, Valdemar Júnior e Nilton Franco; secretários de Estado e vereadores da cidade.
Fotos: Lia Mara/Governo do Tocantins Legendas: Foto 2: Marcelo Miranda prestigiou, nesta quinta-feira, 17, em Paraíso do Tocantins, a solenidade de certificação dos formandos do curso do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) Foto 6: O Governador disse que diante da realidade dos jovens com as drogas em todo o Brasil, participar de uma formatura do Proerd reforça a sua esperança num mundo melhor Foto 12: Em 2017 foram atendidos 512 alunos do 5º ano e 563 do 4º ano do ensino fundamental em Paraíso do Tocantins Foto 11: Na solenidade, Marcelo Miranda entregou 942 coletes balísticos à Polícia Militar, equipamento de uso e proteção individual Foto 10: Além dos coletes, foram entregues também 16 novas viaturas, os equipamentos são frutos de convênio entre a Polícia Militar do Tocantins e a União, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública
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Ao que tudo indica, o cenário político tocantinense começa a partir desta quinta-feira, 17, a desenhar um novo formato, no qual será claro a divisão de grupos aqui e também em Brasília. Isso se deve a expulsão da senadora Kátia Abreu na tarde desta quarta, pela cúpula nacional do PMDB.
Por Edson Rodrigues
Quem estiver com Kátia e Irajá, também estará contra Temer e Marcelo, e vice-versa. “Agora será olho por olho e dente por dente”. Será? Nos foi confidenciado uma por um grande mestre palaciano.
A expulsão da Senadora se adéqua a qualquer outro caso político de membros do PMDB, como deputados, prefeitos, vereadores e lideranças. Dirigentes de Órgãos públicos comissionados.
O Diário Oficial será a receita para os que preferem seguir acompanhando a família Abreu. Ontem foi o dia limite para isso, com a decisão unânime dos nove membros da Comissão Nacional de Ética e Disciplina do PMDB nesta quarta-feira, 16, que já era comentada e muito esperada pelos brasileiros desde setembro de 2016 , mas que tornou-se um dos principais assuntos no cenário político do País nesta quinta-feira, 17.
A senadora Kátia Abreu, eleita pelo Tocantins, foi expulsa da sigla, conforme os membros do colegiado, por ferir a ética, a disciplina partidária com críticas à legenda, a Michel Temer e por ter votado contra matérias defendidas pelo governo.
Na semana passada o governador Marcelo Miranda encontrou-se com o presidente Michel Temer em Brasília para discutir sobre possíveis investimentos no Estado. Conforme nos foi confidenciado, na ocasião o presidente citou sobre a expulsão da senadora da sigla, sem nenhuma oposição do governador.
Em Brasília, ministros foram orientados para que a partir de hoje deem aos aliados de Kátia e Irajá Abreu um tratamento de adversários políticos. O mesmo que desde sempre vem sido feito por eles, tratando adversários como adversários. E o mesmo tratamento será seguido por Marcelo Miranda.
Entenda
Para suspender Kátia, a comissão de ética do PMDB utilizou artigo que prevê a medida em casos na qual “a demora do processo” torne a penalidade ineficaz. É o caso, por exemplo, de uma eventual mudança de legenda.
O PMDB já havia determinado a suspensão das atividades partidárias da senadora que estava impedida de ocupar cargos de direção no partido e podem ser afastados de eventuais posições em comissões, mas mantêm as atividades parlamentares normalmente.
Aliada ao PT, de Dilma Rousseff, a a ida de Kátia para o PMDB em 2014 foi tumultuada e ela é acusada por parte dos peemedebistas de ter usado o Partido apenas para se reeleger Senadora. Kátia nos últimos anos tornou-se quase petista, mas entanto não é aceita pelo grupo do PT. A senadora ainda não divulgou qual será o novo partido da sua filiação, mas ao que tudo indica ela não optará pelo PSD, presidido pelo filho no Tocantins.
Diretório Regional do Tocantins
A expulsão de Kátia Abreu atendeu a uma representação do diretório regional do Tocantins. Ao discursar contra a aprovação da Reforma Trabalhista e criticar peemedebistas como o governador do Tocantins, Marcelo Miranda, Temer e Romero Jucá, a parlamentar praticou atos "nocivos, provocativos e desrespeitosos" e promoveu "inequívoca afronta ao partido".
Em sua defesa, a senadora aponta “vícios processuais” no pedido de expulsão e pede que sejam ouvidos 24 testemunhas, incluindo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e os ministros Leonardo Picciani (Esportes) e Gilberto Kassab (Comunicações), os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O PMDB ainda não se posicionou sobre a solicitação da senadora.
Retrospectiva
O Portal CT, trouxe uma retrospectiva sobre o ingresso da senadora ao PMDB. A breve história de Kátia Abreu nos faz compreender muito sobre o atual cenário. Conforme retratado no Portal, a senadora Kátia Abreu deixou o PSD em setembro de 2013 para ingressar no PMDB. Ela teve importante papel para garantir o comando do partido no Estado ao governador Marcelo Miranda, que disputava a sigla com o então deputado federal Júnior Coimbra. Para isso, Kátia usou a influência que tinha junto ao então presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, e ao então vice-presidente da República, Michel Temer.
Para dar a legenda a Kátia e Marcelo nas eleições do Tocantins de 2014, a cúpula peemedebista chegou a fazer uma intervenção em diretórios municipais do Estado às vésperas das convenções. Kátia foi colocada como vice-presidente do PMDB estadual na comissão provisória criada e assumiu a presidência com a saída do senador Waldemir Moka (MS).
Após a vitória de outubro de 2014, Kátia rompeu com Marcelo, numa briga homérica no final de dezembro daquele ano. Depois começou outra batalha pelo comando do PMDB tocantinense com o governador, que só acabou com um acordo na executiva nacional, que dividiu os cargos meio a meio, deixando a presidência com o marcelista Derval de Paiva.
Em cinco anos de administração não há muito o que mostrar, e por mais que tente ainda não conseguiu emplacar-se no cenário tocantinense
Por Edson Rodrigues
Já em seu segundo mandato como prefeito de Palmas, Carlos Amastha, pode até parecer aos olhos de um leigo um gestor responsável, que tem um trabalho voltado para a população palmense, mas caso façamos uma análise mais detalhada sobre sua campanha, propostas, e de fato trabalho prestado é possível que nos espantemos com os resultados. Eles não são tão visíveis e na verdade são meramente pontuais.
Não é precipitado dizer que o gestor da Capital tocantinense está mais perdido do que cego em tiroteio, ou freira em bordel. Sem nenhum conhecimento sobre a população, suas reais necessidades, e até mesmo cultura do povo em quase cinco anos de administração não há muito o que mostrar, e por mais que tente ainda não conseguiu emplacar-se no cenário tocantinense.
Durante suas duas campanhas eleitorais houveram inúmeras promessas, dentre elas construção de hospital municipal, habitação, regularização fundiária, escolas em tempo integral, maternidade, patrulha mecanizada, mas as obras ainda não foram iniciadas.
Amastha tem uma grande qualidade que não podemos deixar de ressaltar, sua gestão é marcada pelo paisagismo, organizou a cidade, fez asfalto, calçamento, notificou os donos de lotes, protestou os Imposto Predial, Territorial Urbano (IPTUs), que estavam atrasados, obrigou muitos moradores a murar seus terrenos. Palmas hoje de fato está linda, mas falta o básico, saúde, segurança, assistência social. As mulheres ainda aguardam a maternidade prometida, os doentes esperam pelo tão sonhado hospital, assim como tantas outras obras que até então, não passaram de promessas de campanha.
Em contrapartida, com o apoio de sua bancada na câmara, na calada da noite, conseguiu aprovar reajustes dos impostos como taxa de iluminação pública, IPTU, assim como o Imposto Municipal Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), e o Imposto Estadual relativo a Circulação de Mercadoria e sobre Prestação de Serviço de Transporte (ICMS).
Algum morador de Palmas já esqueceu o aumento de 25% divulgado em janeiro deste ano, após a posse do prefeito sob a justificativa de que o reajusto era porque o valor estava defasado há três anos? Ou do reajuste do valor do transporte público que após vários adiamentos ele conseguiu emplacar em junho deste ano? A passagem que custava R$3,00 passou para R$ 3,50. Parece pouco, mas são R$2,00 por dia a mais. O usuário ou empresário que pagava R$ 12,00 passou a gastar R$14,00 por dia.
Depois de todos esses reajustes, sem mencionarmos as centenas de radares espalhados pela Capital que contribuíram para a arrecadação do município, o atual prefeito tem o descaramento de chamar alguns políticos do Tocantins de “vagabundos”. Mais do que ofensas, essa é sem dúvida uma falta de respeito com os representantes do povo. Assim como ele, escolhidos após um exercício de cidadania exercido pela população.
Independente de serem honrosos ou não, é leviano generalizar, pois existem bons políticos, assim como maus, e Amastha infelizmente conseguiu provar que não foge à regra. Não devemos condenar, ninguém foi posto no banco dos réus, e mesmo que a opinião pública vá ao encontro do xingamento do prefeito, existem duas formas de decidir o futuro de qualquer gestor ou legislador no Estado. Por meio da justiça, que tem autonomia e idoneidade para tal julgamento e sentença, ou nas urnas, quando a população por meio do voto aprova ou desaprova determinado político.
Denegrir a imagem de uma pessoa respinga em toda uma sociedade. A falta de respeito do prefeito de Palmas não é só para com a classe política, mas com familiares, filhos, esposas, destes, que geralmente nada tem haver com a decisão de determinada pessoa, mas sofre na pele as consequências de comentários levianos, nem sempre verídicos e de cunho claramente estratégico e pretensioso. Nada mais é do que o desejo do atual prefeito em tornar-se o gestor do Palácio Araguaia.
Diante de uma ação impensada, com inúmeros resultados negativos, hoje Carlos Amastha sobre uma grande rejeição da sociedade, diante de tantas ações desnecessárias, que visaram apenas o aumento da arrecadação municipal, em que a população tem sido a maior penalizada de todos estes reajustes de taxas. O povo gosta de discurso, mas que ele esteja em harmonia com o que é executado, pois promessas que não são cumpridas, não passam de promessas.
Olé!
Não poderíamos deixar de reconhecer ou citar o drible que o senador Ataídes Oliveira deu no preito de Palmas. Com testemunha nacional da cúpula do PSB, o prefeito da maior cidade do Brasil, João Dória. Ataídes deu um show ao vivo e a cores em Amastha com plateia vip. Claramente humilhou o prefeito que se viu obrigado a submeter-se a pegar uma carona em Ataídes para subir no gabinete de Dória, correligionário do senador.
A situação foi tão constrangedora e desagradável que de uma hora para outra os representantes do PSB esvaziaram a embarcação. Aliados estes que também são políticos e se encaixam nos xingamentos do prefeito no qual rotula a classe de vagabunda e se menciona como o novo.
Apoio
Todos sabemos que ninguém vive sozinho. E este termo se adéqua em qualquer circunstância social, familiar, pessoal, profissional. A convivência faz-se necessária, pois vivemos em sociedade. A regra também se aplica à política. Um prefeito precisa de um candidato a vice-prefeito para compor sua chapa, candidatos a vereadores. Assim como o deputado federal precisa estar coligado a um grupo no Estado no qual disputa. O candidato a deputado estadual, o governador, o senador, que ainda precisa dos suplentes.
A postura de Amastha intriga e nos traz inúmeros questionamentos. Como um suposto candidato a governador chama os demais políticos de vagabundos? Estes vagabundos farão parte do elenco que o apoiará a governo do Estado? O discurso do prefeito diante dos seus aliados vai mudar tendo em vista que o processo eleitoral já acontece nos bastidores. E estes esquecerão dos xingamentos? Pode até ser que sim, mas os reajustes continuam vivos na memória e no bolso da população.
Porto Nacional obtém 29º melhor indicador de gestão fiscal do País
Por Edson Rodrigues
Qualquer pai que vê um filho seu se destacar, é envolvido por um sentimento de satisfação e dever cumprido que só quem é pai conhece.
Pois uma pessoa em especial foi surpreendida por esse sentimento com a publicação, por um órgão federal, de que a cidade de Porto Nacional é o 29° município do Brasil no Ranking de Indicadores de Gestão Fiscal, com referência ao ano de 2016 e o líder desse mesmo Ranking no Estado do Tocantins, com um conceito de 0,7695, correspondente à “boa gestão”, que a deixou bem próxima de receber o conceito de excelência, que seria a partir de 0,8.
Para se ter uma ideia, Palmas, a Capital, ficou na 23ª colocação no Estado e apenas com a 876ª nacional, com um conceito que a classifica como “gestão com dificuldade”. O levantamento usa o Índice Firjan de Gestão Fiscal (http://www.firjan.com.br/ifgf/)(IFGF), ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a responsabilidade administrativa, em busca de maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, assim como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.
O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal, criado em 2006, faz um diagnóstico de como os municípios administram os recursos públicos, estimulando uma cultura de responsabilidade fiscal. Para isso, o IFGF analisa cinco variáveis: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. O índice é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras, ou seja: informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
OS “PAIS DA CRIANÇA”
Quando uma cidade como Porto Nacional, situada em um Estado novo, com uma industrialização ainda em fase de implantação, recebe um reconhecimento em nível nacional de que vem fazendo o máximo possível para melhorar a qualidade de vida da sua população por meio de uma gestão voltada para o desenvolvimento e a qualificação, isso se transforma em uma notícia digna das maiores comemorações, pois demonstra que há, no Brasil e em Porto Nacional, gestores preocupados em fazer os seus papéis, em cumprir os seus deveres, longe dos ditames e entranhas da corrupção.
Porto Nacional só chegou a esse patamar porque teve um prefeito, Otoniel Andrade, que montou uma equipe baseada no mérito e na capacidade administrativa, comandada pelo Economista, pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Luso Albateno Alves Guimarães, que montou o planejamento de crescimento estratégico para a cidade que, uma vez posto em andamento, conduziu a cidade aos trilhos do progresso, chegando à essa posição no Ranking da Firjan que, além de ser um marco histórico para a cidade, é o maior exemplo que o Tocantins já teve de um trabalho sério, embasado em conhecimentos técnicos e executado com maestria por um gestor público.
Luso Albateno Alves Guimarães, hoje é Gerente Executivo de Saúde do SESI e mantém a humildade ao falar da conquista: “não fiz nada mais que meu trabalho. A única ressalva que faço, é que foi um trabalho muito sério, criterioso e voltado para o interesse da cidade, da coletividade. Fico muito feliz pelo reconhecimento, mas divido com o ex-prefeito, Otoniel Andsrade e com a equipe que o realizou comigo, todos os louros que estamos colhendo. Porto Nacional merece isso e muito mais. Basta termos seriedade e vontade de fazer bem feito”, completou.
CONHECENDO O TRABALHO
O Paralelo 13: Quais foram os principais desafios para que Porto Nacional alcançasse esse patamar de excelência em gestão?
Luso Albateno: Entendendo a necessidade de desenvolver o empreendedorismo no município através das Zonas Especiais de Negócios, o Prefeito Otoniel Andrade, Secretariado e corpo técnico, buscaram ações imediatas para o desenvolvimento econômico do Município atuando em vários eixos, com o objetivo de proporcionar uma gestão integrada entre as Secretarias com o foco em resultados. Entre elas podemos apontar: realizar Missão técnica a um município de referência no setor logístico em Rio das Ostras – RJ; criação da área de zoneamento do distrito de Luzimangues; implantar a Subprefeitura no distrito de Luzimangues, promovendo a descentralização da sede da prefeitura para maior acesso dos empresários ao pode público; criar a Terra Porto; implantação do Setor de Gerenciamento de Projetos e Captação de Recursos; criar Salas do empreendedor para melhoria do ambiente empreendedor; implementar a lei geral da Micro e Pequena empresa; incentivar ações e parcerias, visando à formação e à capacitação de empreendedores e o surgimento de novos negócios; acesso ao crédito, criação do Banco de Porto; promover ações de qualidade de vida; implantar o Porto Rápido e o sistema para emissão de nota fiscal eletrônica; formalização dos empresários do Polo Multisetorial e outras atividade prioritárias; inserção do município na rota do turismo; apoio ao pequeno produtor e a criação da moeda de Porto.
O Paralelo 13: Como estava a economia da cidade de Porto Nacional antes dessas ações?
Luso Albateno: Antes da implantação do projeto não existia qualquer ação para atração de novos investimentos para o município, havia uma retração e o crescimento empresarial estava estagnado. Os empresários não possuíam lugar adequado para receber informações importantes para o crescimento de seu negócio, agravado mais ainda pela burocracia na implantação de um novo negócio ou ampliação. O Distrito de Luzimangues estava abandonado, não existindo qualquer definição de área urbana ou industrial, sem qualquer investimento para o desenvolvimento.
Os empreendedores tinham que recorrer a outros centros para se qualificar ou buscar oportunidades, pois não existia demanda no município.
A lei geral da micro e pequena empresa encontrava-se aprovada, mas somente no papel, pois não havia uma implementação, não existia sala do empreendedor, agente de desenvolvimento e nem mesmo um local para que os empresários recebessem orientação.
Ainda existia muita informalidade, pois não haviam políticas voltadas a benefícios e nenhuma atração que fomentasse o empreendedorismo.
O Paralelo 13: Como podemos resumir o ambiente econômico após a implantação dos projetos?
Luso Albateno: Com a implantação de uma gama de ações e aprovação da lei complementar N.º 008 de 08 de Julho de 2014, o Distrito de Luzimangues recebeu um zoneamento urbano e industrial evitando um crescimento desordenado, transformando Porto Nacional economicamente, conforme divulgado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicadas, resultado da descentralização das riquezas, antes concentradas nas grandes metrópoles, fator que promoveu o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto do interior em 49%, 10 pontos percentuais a mais do que os grandes centros urbanos, somando a isso os significativos investimentos públicos e privados.
Sua gestão está focada também em formar parcerias com a iniciativa privada, que tem a favor, vários incentivos para a instalação de empresas de todos os portes em áreas propicias e especificas. Este volume realizações, somado à vontade de abrir as portas do município para bem receber quem quis investir nesta nova fronteira de desenvolvimento do Brasil, garantiu a Porto Nacional as mais especiais condições de crescimento e desenvolvimento, o que nos permitiu pontuar entre as 10 cidades dentro da chamada Rota do Emprego.
A criação Porto rápido, a implantação da nota fiscal eletrônica, as 3 (três) salas do empreendedor, a nomeação do agente de desenvolvimento, a assessoria prestada pela Secretaria de Industria e Comércio no processo de viabilidade e atração de investimentos, transformaram o município em um parceiro do empresário, facilitando todo processo de formalização e de desenvolvimento, sendo que 90% das licitações do município recebem a participação das MPE’S.
O Paralelo 13: Após esse reconhecimento, essa conquista, o que você, que participou ativamente desse processo, tem a dizer sobre o destaque que Porto Nacional está recebendo em nível nacional?
Luso Albateno: O município de Porto nacional é hoje um dos mais atrativos do país, não só pela sua localização privilegiada, mas sobretudo por um esforço em desenvolver uma série de ações que estão concatenadas e que tiveram êxito dado ao acerto de suas proposições e sobretudo a ousadia do poder público em empreender projetos que tornaram a economia local, diversificada e bem mais dinâmica.
O prefeito municipal tinha uma clara visão de que se adotasse políticas públicas adequadas, principalmente implementando ações estruturantes como a das zonas especiais, onde oferta áreas apropriadas para localização de empresas e outros incentivos, estaria gerando um grande estimulo à economia local.
O processo de captação de empresas foi bastante vigoroso, e os secretários atuaram de forma proativa, para oferecer todo o apoio ao empreendedor o que resultou em atração de inúmeras empresas ancoras para a economia local. A secretaria de Indústria e Comércio realizou um trabalho competente de interação com empresas.
Vale dizer que o poder público, não só ofertou áreas como ofereceu todo um conjunto de ações, que foram desde a tramitação burocrática, capacitação de funcionários, dentre outros.
Sob o prisma da visão estratégica, as propostas tiveram êxito total, já que a atração de empresas permitiu construir-se um projeto de fornecedores locais. Ampliou-se a oferta de mão de obra qualificada, elevou-se a renda e houve um crescimento vertiginoso do número de empregos ofertados.
Porto Nacional, hoje ostenta o privilégio de ter três áreas destinadas a empresas, sendo uma delas especificamente voltada a empresas de pequeno porte.
O município distingue-se também por ter inúmeras parcerias, com instituições e empresas, o que potencializa sua capacidade realizadora.
O resultado de todo este conjunto de ações é uma maior propulsão econômica e tornar-se uma referencia para outros municípios que buscam se inspirar no modelo no exemplo de empreendedorismo aqui vivenciado.
Fico muito feliz, orgulhoso e emocionado ao ver a nossa cidade, a minha cidade, ser celebrada nacionalmente por causa de um trabalho do qual fiz parte, em que o ex-prefeito Otoniel Andrade me incumbiu de traçar planos para que nossa cidade tivesse um crescimento em longo prazo e estou vendo que deu certo. Dediquei muito da minha capacidade e da minha vontade de ver uma Porto Nacional cada vez melhor. Estou muito feliz!
Modelo prevê que mais votados são eleitos, sem levar em conta os partidos
Com Agência Câmara
A comissão especial da Câmara que analisa a reforma política aprovou na madrugada de hoje (10) um destaque que modificou o texto-base aprovado na noite de ontem (9) da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03 e alterou o sistema eleitoral para as eleições de 2018 e 2020, que passará a ser feita pelo chamado distritão. Por esse sistema, serão eleitos os candidatos mais votados para o Legislativo, sem levar em conta os votos recebidos pelo conjunto dos candidatos do partido, como é o sistema proporcional adotado atualmente.
O texto apresentado originalmente pelo deputado Vicente Candido (PT-SP), mantinha o sistema eleitoral atual para 2018 e 2020 e estabelecia que o sistema de voto distrital misto, que combina voto majoritário e em lista preordenada, dever ser regulamentado pelo Congresso em 2019 e, se regulamentado, passa a valer para as eleições de 2022.
A mudança foi aprovada por 17 votos a 15, em destaque do PMDB, com apoio das bancadas do DEM, do PSDB, do PSD e do PP e o distritão seria um modelo de transição ao distrital misto, que valeria a partir de 2022, mantendo a necessidade de regulamentação pelo Congresso.
“Nós precisamos de um tempo para montar a distribuição dos distritos no Brasil. E o ‘distritão’ caminha para esse novo sistema, quebrando com o sistema proporcional que gerou um desgaste enorme até hoje”, disse o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ).
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) considera a mudança de modelo na votação para o Legislativo essencial. “O modelo atual está esgotado. Não dá para fingir que está tudo bem e continuar com o sistema atual, vamos de ‘distritão’ na transição para um sistema misto mais elaborado e transparente a partir de 2022”, disse.
Oposição
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) considerou o distritão “um modelo elitista, no qual prepondera a presença individual, quando o Parlamento é, por natureza, coletivo na sua atribuição”.
O líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), argumentou que nada impede que a transição seja o modelo proporcional. “Não é verdade que adotar o distritão seja uma transição, o maior risco é que se torne permanente com a eleição de um Congresso em 2018 completamente diferente do atual e que dificilmente vai regulamentar o distrital misto”, disse.
O presidente da comissão que analisa a proposta, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), adiou a votação dos destaques de bancada que ainda não foram analisados para as 10 h desta quinta-feira.
* Com informações da Agência Câmara