Vimos, por meio desta, manifestar total e incondicional apoio ao colega, amigo e irmão, Cléber Toledo, em relação às ofensas sofridas por ele, por meio das mídias sociais atribuídas à senadora Kátia Abreu, onde é afirmado que Cléber “apenas vende anúncios” e que “o que ele faz não é jornalismo”.
Em tempos de recrudescimento em relação à Liberdade de Imprensa e de Expressão, em que o mundo todo repudia o que vem fazendo o presidente da nação mais poderosa do mundo, senhor Donald Trump, nos causa espécie que surjam, em pleno solo tupiniquim, pessoas que resolvam copiar os métodos criticados, tripudiados e condenados mundo afora.
Afrontar o jornalismo bem feito – afinal, Kátia Abreu, quando falou ou fez coisas benéficas ao povo tocantinense, foi manchete no portal do jornalista ora criticado – é o mesmo que dar um tiro no próprio pé.
A desculpa divulgada pela senadora, de que “tem uma equipe que faz as postagens, não sendo ela própria quem as faz” não a exime de culpabilidade nesse ataque à liberdade de expressão.
Perguntamos, pois: a CNA ou outras entidades comandadas pela senadora, nunca anunciaram ou patrocinaram blogs, sites, programas de televisão ou jornais? E, se o fizeram, não procuraram veículos que fossem afinados com suas ideologias?
Quando acusa o jornalista Cléber Toledo de “apenas vender anúncios”, por favor, explique-nos, então, de que forma sobrevive todo e qualquer veículo de comunicação, senão por espaços de publicidade?
E quem anuncia em veículos de comunicação o faz, simplesmente, porque concordam com o que está escrito ou porque aquele veículo, com sua credibilidade, é lido, assistido, acessado, por milhares de leitores/consumidores?
Todos nós temos uma ideologia, uma forma de pensar. Caso a senadora Kátia Abreu fosse proprietária de um veículo de comunicação, aceitaria, ela, um anúncio que fosse contrário à sua linha ideológica, consequentemente,a de seu veículo?
O informativo da CNA, quando presidida pela senadora, publicaria um anúncio do Greenpeace, que dedica sua vida contra os vegetais geneticamente modificados?
É obvio que não!
Cada veículo de comunicação tem um proprietário. Cada proprietário tem uma ideologia e ele cria – e usa – seu veículo, em benefício da sua ideologia. O dono de um jornal que falasse sobre ecologia, jamais aceitaria o anúncio de um carro super poluente, e assim por diante!
Logo, usar as redes sociais para tentar denegrir a imagem de um jornalista é um tiro no próprio pé, pois vai contra os próprios mandamentos do jornalismo e tenta, em vão, esconder a autoria, pois, da mesma forma que um jornal não publicaria nada contra sua ideologia, uma página de rede social também só vai publicar coisas a seu favor, assim como fizeram o Facebook e o Twitter da senadora.
Ficou mais feio, ainda, tentar culpar os assessores responsáveis pelas publicações, pois, sabemos nós que não agiram por vontade própria.
Falar mal dos outros em rede social é mais fácil quando há o anonimato. Fazê-lo via rede social, em que há autoria da propriedade da informação é, no mínimo, achar que o povo é burro!
Toda força a Cleber Toledo e à Liberdade de Expressão!
Todo repúdio aos que tentam ser xiitas sem saber utilizar as ferramentas que têm!!
Que o sejam com propriedade, pelo menos!!!!
Por Edson Rodrigues – Diretor-presidente de O Paralelo 13
e Edvaldo Rodrigues – Diretor-geral de O Paralelo 13
Vimos, por meio desta, manifestar total e incondicional apoio ao colega, amigo e irmão, Cléber Toledo, em relação às ofensas sofridas por ele, por meio das mídias sociais atribuídas à senadora Kátia Abreu, onde é afirmado que Cléber “apenas vende anúncios” e que “o que ele faz não é jornalismo”.
Em tempos de recrudescimento em relação à Liberdade de Imprensa e de Expressão, em que o mundo todo repudia o que vem fazendo o presidente da nação mais poderosa do mundo, senhor Donald Trump, nos causa espécie que surjam, em pleno solo tupiniquim, pessoas que resolvam copiar os métodos criticados, tripudiados e condenados mundo afora.
Afrontar o jornalismo bem feito – afinal, Kátia Abreu, quando falou ou fez coisas benéficas ao povo tocantinense, foi manchete no portal do jornalista ora criticado – é o mesmo que dar um tiro no próprio pé.
A desculpa divulgada pela senadora, de que “tem uma equipe que faz as postagens, não sendo ela própria quem as faz” não a exime de culpabilidade nesse ataque à liberdade de expressão.
Perguntamos, pois: a CNA ou outras entidades comandadas pela senadora, nunca anunciaram ou patrocinaram blogs, sites, programas de televisão ou jornais? E, se o fizeram, não procuraram veículos que fossem afinados com suas ideologias?
Quando acusa o jornalista Cléber Toledo de “apenas vender anúncios”, por favor, explique-nos, então, de que forma sobrevive todo e qualquer veículo de comunicação, senão por espaços de publicidade?
E quem anuncia em veículos de comunicação o faz, simplesmente, porque concordam com o que está escrito ou porque aquele veículo, com sua credibilidade, é lido, assistido, acessado, por milhares de leitores/consumidores?
Todos nós temos uma ideologia, uma forma de pensar. Caso a senadora Kátia Abreu fosse proprietária de um veículo de comunicação, aceitaria, ela, um anúncio que fosse contrário à sua linha ideológica, consequentemente,a de seu veículo?
O informativo da CNA, quando presidida pela senadora, publicaria um anúncio do Greenpeace, que dedica sua vida contra os vegetais geneticamente modificados?
É obvio que não!
Cada veículo de comunicação tem um proprietário. Cada proprietário tem uma ideologia e ele cria – e usa – seu veículo, em benefício da sua ideologia. O dono de um jornal que falasse sobre ecologia, jamais aceitaria o anúncio de um carro super poluente, e assim por diante!
Logo, usar as redes sociais para tentar denegrir a imagem de um jornalista é um tiro no próprio pé, pois vai contra os próprios mandamentos do jornalismo e tenta, em vão, esconder a autoria, pois, da mesma forma que um jornal não publicaria nada contra sua ideologia, uma página de rede social também só vai publicar coisas a seu favor, assim como fizeram o Facebook e o Twitter da senadora.
Ficou mais feio, ainda, tentar culpar os assessores responsáveis pelas publicações, pois, sabemos nós que não agiram por vontade própria.
Falar mal dos outros em rede social é mais fácil quando há o anonimato. Fazê-lo via rede social, em que há autoria da propriedade da informação é, no mínimo, achar que o povo é burro!
Toda força a Cleber Toledo e à Liberdade de Expressão!
Todo repúdio aos que tentam ser xiitas sem saber utilizar as ferramentas que têm!!
Que o sejam com propriedade, pelo menos!!!!
Por Edson Rodrigues – Diretor-presidente de O Paralelo 13
e Edvaldo Rodrigues – Diretor-geral de O Paralelo 13
Os novos leitos irão se juntar aos outros 96 entregues pelo governador no início de maio, totalizando 192
Por Cláudio Paixão
O governador Marcelo Miranda vistoriou na manhã desta terça-feira, 8, o andamento das obras do 3° piso do Hospital Geral de Palmas (HGP). A boa notícia, conforme o governador, é que, em breve, os novos leitos estarão concluídos e prontos para atender a população.
"Se tudo transcorrer dentro do previsto, entregaremos, até o final deste mês, mais 96 leitos de internação", anunciou Marcelo Miranda. Ele acrescentou que as novas unidades de internação irão fortalecer a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). "Juntamente aos outros benefícios já entregues, acreditamos estar cumprindo desafios de forma a garantir o atendimento à população no setor da Saúde", destacou.
Os novos leitos irão se juntar aos outros 96 entregues pelo governador no início de maio, totalizando 192. Na época, a entrega destes leitos, dispostos em 48 enfermarias, com banheiros amplos e adaptados, acolheram os pacientes que ficavam no anexo provisório do hospital.
Melhorias
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, as vistorias são indispensáveis para os ajustes necessários das obras. "Essas são obras de melhoria geral. Em breve poderemos ocupar esses espaços, assim como o novo Centro Cirúrgico e os leitos de UTI, novas áreas de infraestrutura. Poderemos atender a mais pessoas com mais qualidade e dignidade", ressaltou.
Além da ala de internação, também está previsto para serem inaugurados ainda neste semestre, quatro leitos de UTI adulta e mais dois de UTI infantil. Atualmente o hospital já conta com 26 leitos de UTI adulto e oito pediátricos.
Vistorias
Ainda pela manhã o governador esteve na sede da Vigilância em Saúde do Estado. O prédio passou por readequação da estrutura física. Agora, cada área técnica fica em um andar específico, o que melhorar o fluxo e consequentemente as condições de trabalho para aperfeiçoamento das ações da saúde.
Ao checar dados da área, na Sala de Situação da Vigilância Sanitária, Marcelo Miranda elogiou os profissionais pelos bons índices alcançados em alguns setores. Na ocasião, reunido com a equipe, determinou a continuação do empenho e mais divulgação dos avanços obtidos no setor. "Percebo que precisamos continuar nosso trabalho. Está dando certo. Precisamos dar mais visibilidade às nossas conquistas", determinou.
O governador também esteve no Estoque Regulador do Estado, que tem a função de armazenar e abastecer os hospitais regionais do Tocantins com medicação e materiais hospitalares. O estoque também controla se o hospital está fazendo o uso correto dos medicamentos por meio de ferramentas de informatização.
De acordo com o governador, os serviços do Estoque Regulador avançaram graças ao planejamento do Governo do Estado. "Atualmente respondemos 85% da demanda de medicamentos e materiais hospitalares do Estado, e, com planejamento, temos consciência que vamos avançar cada vez mais", finalizou.
Padronização
Em 2015, o governador Marcelo Miranda determinou a implantação do sistema de padronização de medicamentos, que por meio da série histórica do consumo, possibilita a compra correta. A Padronização de Medicamentos da Rede Hospitalar Estadual, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), busca reduzir custos na aquisição de medicamentos e de manutenção, simplificar as rotinas de aquisição e ter maior controle de estoque na Secretaria de Estado da Saúde.
Legendas:
Iniciou-se agosto, conhecido como “mês do cachorro doido”, dias que caminharão carregados de especulações sobre o processo eleitoral que findará no principiar de outubro de 2018, momento em que acontecerão as eleições gerais, pleito que dará ao eleitor a condição de escolher 24 deputados estaduais, 8 deputados federais, o futuro governador do Tocantins, dois senadores e o Presidente da República.. Quem quiser concorrer a uma dessas vagas, deve estar filiado a um partido político até a data limite de março do ano que vem. Até lá, muita lama vai rolar sob as pontes, inclusive cobrindo os feitos daqueles que são políticos e estarão do lado do prefeito Carlos Amastha, momento que deverão pedir desculpa ao eleitor, por serem vagabundos assumidos.
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
As definições mais aguardadas recaem nas perguntas que teima em não calar: por qual partido o ex-governador Siqueira Campos será candidato ao Senado? Quem serão seus dois suplentes? Quem encabeçará esta chapa majoritária? Certamente tanto o partido, quanto os nomes que acompanharão esta que é uma das mais expressivas figuras públicas do Tocantins, pelas ruas e praças do Estado, estarão fazendo história, dada a liderança que ele ainda exerce sobre o povo tocantinense.
Outro questionamento diz respeito à senadora Kátia Abreu que, hoje, “está no PMDB, mas não é do PMDB”, como falam nos bastidores e mostram os fatos internos do partido, que está sob total comando do governador Marcelo Miranda. Logo, a congressista tocantinense não terá outra alternativa senão mudar de legenda até março de 2018.
Os vagabundos
Um dos questionamentos mais curiosos é quem vai vestir a carapuça e compor chapa com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que chamou os políticos tocantinenses de “vagabundos”. Apesar de já estar filiado e no comando do PSB tocantinense, o prefeito da capital viu, na última semana, o início de uma debandada do partido, orquestrada pelo prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que vai levar consigo mais cinco dos oito prefeitos da legenda, o que pode ser fatal para uma pretensão de eleição em nível estadual.
Os familiares dos vagabundos
O que é surreal nestes episódios em que o prefeito de Palmas destrata a classe politica tocantinense, a jogando na latrina, é a ligação umbilical e a dependência dele, Carlos Amastha, tem com estas figuras do povo. É sabedor que, seus principais auxiliares na administração da capital, seus líderes na Câmara Municipal, além de alguns admiradores partidários e deputados estaduais,são homens públicos com atuações cotidianas e diuturnas na vida política, o que fazem deles políticos na teoria e na prática. Após serem chamados de malandros, vagabundos e “cambada de safados”, como é que olham nos olhos de seus filhos, esposas, amigos e eleitores?
As desculpas dos vagabundos
Qual será o discurso dos companheiros de campanha de Carlos Amastha numa provável candidatura dele ao Governo do Tocantins? Estarão eles preparados para chancelar as afirmativas do colombiano, ao mesmo tempo em que terão coragem de pedir desculpas aos eleitores, por serem políticos tocantinenses e por isso malandros, “cambada de safados” e vagabundos? Somenteo tempo dirá se estes homens e mulheres, que num passado recente ajudaram a consolidar o sonho libertário, vão manchar suas vidas apequenar seus feitos. Se isso ocorrer estarão abrindo a porta que os conduzirão ao calabouço da insignificância como cidadãos.
Carlesse
Quem também se movimenta nos bastidores para viabilizar uma candidatura ao Governo do Estado é o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse que, além da costura política, tem o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado. Para isso, o deputado vem trabalhando em uma agenda de visitas às regiões do Tocantins, como fez, recentemente, no Bico do Papagaio.
Marcelo Miranda
O governador, Marcelo Miranda é quem surge com mais força nessas primeiras análises. Depois de conduzir a barca da máquina estatal por momentos de turbulência e tempestade econômica, enfrentando um sangramento constante desde o seu primeiro dia de mandato, o chefe do executivo estadual inaugurou recentemente um período de reconquista de espaço, e com isso vem demostrando fôlego renovado, com apoio de uma bem coordenada bancada federal, que vem liberando recursos da União, por meio demendas de deputados e senadores, sempre com a fiel e competente batuta do senador Vicentinho Alves.
Nas últimas semanas Marcelo Miranda tem colocado o pé na estrada, inaugurando importantes obras de infraestrutura, educação, saúde, transportes além de abertura de frentes de trabalho. Nesta linha de retomada de território, o chefe do executivo tocantinense já articula os últimos preparativos a realização deum grande giro pelo Estado, oportunidade em que vai ouvir as demandas da população e sugestões, além de realizar reuniões com as classes política e empresarial local. Em paralelo, o governador e sua equipetrabalham para a liberação, por parte da Assembleia Legislativa, do empréstimo de 600 milhões de reais, levantado junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que já virou novela e é a principal arma na campanha do presidente da Casa de Leis, Mauro Carlesse, para tentar evitar que o governador chegue ainda mais forte em 2018.Desse dinheiro dependem obras como a nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional e a construção do Hospital regional de Araguaína.
O povo está com nojo
Os políticos que conseguirem registrar suas candidaturas e estiverem aptos a disputar cargo eletivo, mesmo que sob liminar, deverão ter em mente que o povo, a sociedade em geral, está com nojo da classe política, sem distinção de partido ou ideologia. A revolta com os milhões roubados, que resultaram em vidas perdidas na saúde, empregos sumindo nas empresas e, principalmente, mais impostos para custear os gastos da União, é inédita e jamais vista no Brasil. As operações policiais estampadas na mídia nacional quase que diariamente, além de criar um sentimento de renovação imediata, estão afastando os eleitores das urnas. Essas mesmas operações podem impedir vários pretensos candidatos, Brasil afora, de conseguir suas candidaturas e o Tocantins não está fora dessa conta.
Logo, teremos uma campanha judicializada e cheia de sabotagens entre os próprios políticos e até mesmo dos eleitores com candidatos que insistirem em oferecer benefícios ilegais em troca de votos, institucionalizando um “terceiro turno”, no “tapetão”, que poderá definir vitórias e derrotas e mudar o resultado das urnas. Dessa forma, os candidatos precisam ter em mente a necessidade de ter em sua assessoria de campanha uma boa equipe de juristas e, principalmente, estar em partidos com um bom tempo no horário eleitoral gratuito – PMDB, PT, PSDB, PP, PR e DEM serão os detentores dos maiores tempos – para ter a oportunidade de aproveitar esse tempo para se diferenciar dos políticos que enojaram e envergonharam os eleitores.
Tocantins em números
o Tocantins ultrapassou a marca de 1,5 milhão de habitantes, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado mais novo do país possui agora 1.515.126 mil habitantes. A capital, Palmas é a cidade mais populosa do estado, com mais de 272.762 mil moradores. Deste número, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) apresentou em julho deste ano, que até o momento, 998.965 mil pessoas estão aptas a votar em 2018. Até julho do próximo ano, este número poderá aumentar com a adesão de novos eleitores nos 139 municípios tocantinenses. Conforme o TRE, os atuais eleitores poderão exercer em 2018 o seu direito de cidadania em 898 locais de votação, que comportam 4.103 seções eleitorais. Todos os municípios tocantinenses contam com a biometria.
Hoje, Palmas concentra o maior número de eleitores do Tocantins aptos para votar, com 176.381 eleitores, segundo o TRE. Este número representa 17,63% do eleitorado de todo o Estado. Araguaína, com 104. 381 mil eleitores, ocupa o segundo lugar, com uma representatividade de 10,45% dos eleitores. Ao Sul do Estado, Gurupi com 54.879 eleitores fica com 5,49% na estatística. Paraíso do Tocantins, quarta maior cidade do Estado possui um índice de 3,17% do eleitorado, que são 31.626. E a capital da Cultura, Porto Nacional, com 38.164 mil eleitores abriga 3,82% dos eleitores. Nestes cinco municípios concentram-se 40, 56% de todo o eleitorado tocantinense. Atualmente, os municípios com menor representatividade do eleitorado são Crixás do Tocantins, com 1.37 eleitores, e São Félix do Tocantins, com 1.350 eleitores. Ambos os municípios representam apenas 0,14% do eleitorado do Tocantins.
Depois da tempestade, presidente da República e governador do Tocantins precisam trocar equipes se quiserem um bom 2018
Por Edson Rodrigues
Porto Nacional, 07/08/2017
O governo do Estado deve ter como prioridade na possível reforma administrativa que está por vir a recriação da secretaria da Habitação, que teria várias linhas de crédito e programas federais voltados para o quesito habitacional no Estado, além da recriação do “cheque reforma”, programas de saneamento básico e tantos outros, voltados para a classe média baixa.
Por não ter uma secretaria de Habitação, formada por técnicos capacitados, com condições de elaborar projetos técnicos, fundamentados nos ditames do governo federal, mesmo com todo o desprendimento – e excelente trânsito nos ministérios – dos nossos representantes em Brasília, deixa de receber verbas importantes que sanariam boa parte das reivindicações populares.
São três senadores e seis deputados federais governistas que só terão até dezembro para tentar levantar essas verbas, como emendas impositivas, pois ano que vem é ano eleitoral e ficam proibidas as liberações de recursos. Mas isso só será possível com a criação imediata da secretaria de Habitação.
Tudo tem que ser feito com celeridade, da criação da secretaria à contratação dos técnicos. Uma secretaria de Habitação seria de muito valor na formação de parcerias com nossos municípios, dando ao governo Marcelo Miranda condições de, nestes últimos meses, implantar um programa habitacional de grande alcance social, oxigenando o mercado da construção civil, gerando empregos e aquecendo a economia dos municípios.
SITUAÇÃO NACIONAL E O EXEMPLO DE TEMER
A partir do cessar-fogo político com a definição da continuidade do governo Temer, o Brasil deve ter uma calmaria no sangramento econômico, com uma refreada na inflação e uma queda no desemprego. Sendo o governador Marcelo Miranda aliado do presidente Michel Temer, não temos dúvida de que com essa nova situação nacional o Tocantins poderá sair beneficiado, até à frente de estados mais tradicionais, mas que trabalharam pela saída do presidente da República.
Para não perder a oportunidade, o presidente Michel Temer, depois de salvo pelo gongo resolveu se livrar também das suas “amantes”, aqueles políticos que se diziam seus aliados, mas que só eram aliados do poder e das verbas. Nas viagens e nas aparições públicas do presidente, evitavam ser filmados ou fotografados ao seu lado.
Assim deve fazer Marcelo Miranda, definindo, finalmente, quem está ou não está ao seu lado. Quem merece e quem não fez por merecer fazer parte do seu governo. Afinal, o ao de 2018 se aproxima e os papéis de cada um devem estar muito bem definidos para que as maquias andem, tanto a estadual, administrativa, quanto a de campanha, quando iniciar o prazo legal dado pela Justiça.
Marcelo precisa fazer uma avaliação política e construir um ambiente de governo de coesão. Além de abrir espaço para novos companheiros, o governador deve repatriar vários ex-companheiros.
Se Marcelo quiser, mesmo, permanecer no governo por mais 4 anos, tem que montar um governo de coalizão, de união, de companheiros e não de amantes. Para isso dar certo, só há um caminho: o Diário Oficial.
O Diário Oficial da União, na última sexta-feira, já veio cheio de exonerações de “amantes” e de nomeações de técnicos e companheiros fiéis. Quando será que isso vai acontecer no Diário Oficial do Tocantins?
SITUAÇÃO ESTADUAL
Mas o governo Marcelo Miranda precisa estar atento para não guardar em seu cerne lideranças, dirigentes partidários, detentores de mandados, principalmente em cargos de direção e assessoramento, pessoas refratárias à formação de um pacto político com vistas às eleições de 2018.
A permanecer essa sensação de “amantes”, isso pode ser ruim não só para o próprio Marcelo Miranda, mas para os companheiros que já comprovaram sua fidelidade e continuam a ser tratados com indiferença. A demora de Marcelo Miranda em reformular essa situação era até compreensível, até a definição da situação de Michel Temer. Mas, Temer ficou e essa incerteza faz parte do passado.
Marcelo tem que agir rápido, politicamente e no campo administrativo. Sabemos que o Tocantins não está ótimo, mas também não é dos piores em termos de Saúde, Transportes, Segurança Pública, Saneamento Básico e somos um dos pouco estados a pagar em dia a folha dos servidores (mesmo co alguns benefícios e direitos em fase de negociação) e até um concurso público está previsto, graças ao empenho não só do governador Marcelo Miranda, mas da nossa bancada federal e com apoio dos deputados estaduais que têm se esforçado para garantir a governabilidade.
Também podemos destacar o trabalho da secretária de Educação, Wanessa Zavarese Sechim, área onde tivemos muitos avanços, que deixa o conforto do ar condicionado para viajar pelos municípios e conhecer a situação das nossas escolas e que vai à Brasília em busca de recursos para reformas e ampliações, coisa que já vem dando resultado nos vestibulares, cursos técnicos e concursos públicos.
A PONTE DO DIÁLOGO
Em meio a todo esse turbilhão, o governador Marcelo Miranda vem tendo um fiel companheiro que lhe fornece equilíbrio e condições de enfrentar com conhecimento de causa cada problema que lhe é apresentado. Estamos falando do secretário de Administração, Dr. Geferson Barros,que vem sendo uma peça muito importante no governo, a verdadeira engrenagem que faz todo o resto da máquina rodar sem problemas, a quem podemos chamar de “a ponte do diálogo”.
Cidadão seguro de seus princípios, respeitador, que trata cada servidor, cada sindicalista, cada entidade representativa do funcionalismo público com todo o respeito que lhes é devido, suscitando uma empatia imediata, o que permite que as conversações sigam sempre em alto nível, sem ataques ou retaliações.
Sem desmerecer os demais membros do governo Marcelo Miranda, boa parte do avanço nas negociações se deve graças ao emprenho do Dr. Geferson Barros, que se tornou, de forma natural, um dos homens fortes do governo e angariou o respeito dos líderes sindicais e classistas com quem tem travado conversações. Para muitos, sua palavra vale mais que ouro no complicado trabalho de diplomacia rumo ao entendimento.
Mas, tudo o que foi falado até agora se deve, também a uma das maiores qualidades do governador Marcelo Miranda, que não é um homem de afronta nem de discórdia. Pelo contrário, é humilde e agregador, além de carismático e paciente, que, mesmo com todos os problemas tem procurado manter uma boa convivência com os demais poderes e, por isso, está conseguindo vencer essa travessia por um mar turbulento e cheio de tempestades.
Apesar das ações nefastas dos parlamentares do baixo-clero, tanto estaduais quanto federais, estarem fazendo de tudo para tumultuar a situação, o Tocantins já consegue ver além da neblina e a terra firme da estabilidade à frente. Basta saber consultar os “oráculos” que têm o mapa para uma chegada tranqüila ao porto.
Enfim, o pior já passou e Deus já fez a sua parte. Agora é o grande momento para que o Marcelo faça um ajuste final, uma sintonia fina, em sua equipe de governo, sob pena de perder para ele mesmo, simplesmente por falta de ação.