O suspeito foi detido na casa dele, em Porto Nacional, em cumprimento a um mandado judicial e transferido para Palmas, onde presta depoimento. No local foram encontrados carros de luxo. Rogério de Oliveira Uma ação da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), com apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 12, em Porto Nacional, resultou na apreensão de bens do escrivão de polícia civil Rogério de Almeida Souza, 35 anos. Ele é suspeito de integrar uma organização criminosa responsável pela prática de vários crimes, com atuação em Palmas e no interior do Estado. Policiais Civis da Delegacia Estadual na Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), acompanhados por policiais civis da Corregedoria Geral de Polícia Civil do Tocantins, cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do escrivão, local onde foi realizado o seqüestro judicial de bens do suspeito, além do afastamento das funções e cargo público, exercidos pelo policial civil. Na ocasião, foram apreendidos um veículo de luxo, marca Land Rover, modelo Feelander 2, além de um Fiat Siena e vários relógios de luxo. De acordo com o delegado Rossílio Correia, há aproximadamente quatro meses foi iniciada uma investigação sigilosa que apura crimes perpetrados por uma associação criminosa bastante consolidada na cidade de Porto Nacional, e que é especializada na pratica de crimes de estelionato, uso de documentos falsos, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Segundo o delegado, as investigações revelaram a participação direta do escrivão de polícia civil nos crimes acima mencionados. Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que havia outros indivíduos envolvidos, sendo um deles identificados como o Escrivão de Polícia Rogério de Almeida Souza, integrante do grupo criminoso. “Inicialmente foram identificados como membros do grupo Muriel Santos Melo, Max Millian Pires Santana, Josivaldo Gomes da Cruz, vulgo ‘Valdir’ e Overaldo da Cunha Rosal Filho, conhecido como ‘Filho’”, esclareceu o delegado. Ainda segundo o delegado, os envolvidos no esquema tentaram financiar até mesmo veículos apreendidos pela Denarc e DERFRVA. “Quando as vítimas iam vender os carros descobriam financiamentos fraudulentos no gravame dos veículos com valores que chegavam a R$ 100 mil cada financiamento. Os serviços fraudulentos eram feitos pelo escrivão no computador da delegacia plantonista de porto nacional”, ressaltou o delegado. Rossílio Correia esclareceu que “as investigações mostraram que Rogério usava a sua senha pessoal do sistema EPROC, para finalidade diversa da qual foi criada, ou seja, com o fim de coletar dados sigilosos - CNHs de vitimas e ou indiciados e depois enviá-las para Muriel e Max, e estes, com a ajuda de outro investigado, falsificá-las”, disse o delegado. No decorrer das investigações foram identificadas dezenas e/ou centenas de CNHs captadas no sistema EPROC pelo escrivão Rogério e depois enviadas para os comparsas Muriel e Max. Conforme informações enviadas pelos bancos, ao delegado Rossílo, muitas dessas CNHs foram realmente usadas em financiamentos fraudulentos. Conversas de texto e áudio revelaram ainda que Rogério de Almeida tinha ligação direta com o grupo na divisão de tarefas dos financiamentos fraudulentos, junto aos bancos Bradesco, BV e Santander. Além de catalogar as CNHs, Rogério, de posse de uma senha do sistema bancário, fazia as próprias propostas de financiamentos, junto aos bancos. Também está claro nas conversas interceptadas a existência de vários depósitos feitos por Muriel a Rogério, como pagamento pelos serviços prestados pelo agente público. A Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do escrivão, que já foi afastado do cargo e teve todas as suas senhas do sistema EPROC e INFOSEG, canceladas. Rogério de Almeida responderá pelos crimes de estelionato, uso de documentos falsos, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, O delegado Rossílio Correia disse que as investigações foram intensificadas no sentido de identificar e prender os demais integrantes da organização criminosa que, “somente nos últimos meses teria movimentado a quantia aproximada de R$ 2 milhões de reais”, pontuou o delegado.
Tomamos conhecimento de um fato inédito na manhã desta segunda-feira, 12, que caso se comprove movimentará o cenário político do Estado pelos próximos dias, meses, enfim, até que o processo eleitoral de fato aconteça, em outubro de 2018, daqui exatos um ano e três meses.
Por Edson Rodrigues
Nos bastidores da política, oposicionistas aos governos do Presidente Michel Temer e do Governador Marcelo Miranda, estaria articulando uma chapa de oposição. Até aí tudo bem, o inacreditável que certamente não será confirmado tão cedo pelos autores envolvidos nessa história é de que a composição conta com o deputado Paulo Mourão, disputando o Palácio Araguaia, com a candidatura para Governador do Tocantins. O atual prefeito da Capital, Carlos Henrique Amastha comporia a chapa, na disputa de uma vaga para o senado, e o inacreditável e mais assustador de tudo, a ex-presidente Dilma Rousseff, disputaria a segunda vaga do senado pelo Tocantins. Será?!
Em abril deste ano, O Paralelo 13, veiculou uma nota, no qual trazia a informação de que um local na 204 Sul, próximo ao estabelecimento Mercatto estaria sendo alugado para ser ocupado pela ex-presidente. Rumores são inúmeros, o que nos deixa questionamentos e anseios para que alguém confirme algo. Não , não nos iludimos, somos cientes de que este grupo conta com o apoio, participação e direcionamento atual senadora Kátia Abreu. Alguém se lembra das eleições em 2014? Até 31 de dezembro daquele ano, Kátia Abreu negava conhecimento de que assumiria o Ministério da Agricultura. A posse foi em 1° de janeiro de 2015. Porque ela mudaria a postura diante da imprensa e sociedade agora?
Então, conforme dizíamos, a tal residência seria uma forma para que Dilma Rousseff comprovasse endereço no Tocantins. Ainda segundosa fonte nos, a transferência de Dilma bem como sua transferência eleitoral deve acontecer no segundo semestre deste ano. Depois deste processo, acontecerá um grande ato público festejando a vinda da petista para o Tocantins.
Caso todos estes boatos se confirmem, trata-se de mais uma “jogada política como tantas outras que acompanhamos sendo realizadas no Brasil em vários estados da federação. Assim como já aconteceu com o empresário e economista MoisésAbrãoNeto transferiu sua residência para o Estado, um ano antes do período eleitoral, disputou e venceu tornando-se senador pelo Tocantins.
Assim como tanto outros como João Mascarenhas De Moraes, de Brasília, que em 2010 que disputou as eleições para o cargo de deputado estadual. O Mineiro, radialista, José Maurício Rabelo, eleito deputado federal pelo Tocantins em 2003. E a lista não para por aí, como o caso do senador do Amapá, o maranhense e ex-presidente do Brasil, José Sarney, o mineiro Juscelino Kubitschek que 1962, elegeu-se senador por Goiás. Se todos estes forasteiros e até então “desconhecidos” conseguiram conquistar a população tocantinense, porque para Dilma seria diferente?
A legislação não a impede desta disputa pelo estado, no entanto, caso isso venha a se concretizar o eleitorado tocantinse será destaque no cenário nacional. Por ora só temos boatos e algumas informações extra-oficiais, mas é bom não duvidarmos da capacidade de articulação de Kátia Abreu, assim como Mourão e Amastha. E hoje o respeitado jornalista Carlos Humberto trouxe em seu Blog uma notícia no qual dá notoriedade a este fato, em que frisa que a articulação do grupo está dando certo. A partir de então, mais que boatos, as hipóteses passam a fatos.
Tocantins
Com mais de um milhão e meio de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Estado mais novo da federação, dos 139 municípios, as cinco principais cidades populacionais são, Palmas com mais de 272 mil habitantes. No norte, Araguaína com 170.183 mil. Gurupi, na Região Sul com mais de 83 mil, Porto Nacional com 52.182 mil e Paraíso do Tocantins com quase 50 mil habitantes. São 35 instituições de Ensino Superior, destas cinco são públicas e 30 particulares.
O Tribunal Regional Eleitoral (TER) divulgou que em 2017, estão aptos a votar 1.036.077 pessoas em todo o Estado. O eleitor possui a liberdade de escolha, mas que a cobra vai fumar em 2018, não é mais boato, já é considerado um fato.
No site Diário do Poder, o jornalista Claudio Humberto traz em sua coluna, Poder, Política e Bastidores a seguinte informação:
“TOCANTINS REAGE"
A senadora Katia Abreu (PMDB-TO), ex-DEM, pretende que Dilma se candidate ao Senado ou à Câmara pelo Estado do Tocantins. Entidades locais já se organizam no movimento “Aqui, não!”.
Fato evidencia falta de um olhar mais acurado por parte dos órgãos e eleitos com funções fiscalizadoras. Como ficamos agora??
Por Edson Rodrigues
Está no blog do respeitado jornalista Luís Armando Costa que “o Ministério Público Estadual (MPE), representado pela Promotora de Justiça da Saúde, Maria Roseli de Almeida Pery, participou nesta quartafeira, 08, de reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES),onde foi apresentado parecer rejeitando o Relatório Anual de Gestão (RAG) da Secretária de Estado da Saúde do Tocantins (Sesau).
Segundo o parecer, assinado pela da Comissão Permanente de Análise de Contas, Avaliação e Controle do CES, não existem justificativas para o aumento de despesas executadas pela Sesau em 2014. “Se o número de procedimentos não cresceu e as metas não foram alcançadas, se não foi feito grande volume de investimentos, se o gasto com pessoal é próximo de 54%, com isso não se justifica, o aumento da despesa executada pela SESAU em 2014”, apontaram.
A Análise do Relatório apontou que a Secretaria recebeu da Fonte Sistema Único de Saúde (SUS) valores relativos a convênios totalizando R$ 64.137.550.350,89. Gastouse somente R$ 5.366.018,58, restando um saldo de R$58.771.332,31. Frente aos números apresentados, o CES questionou o motivo de não ter sido gasto o restante do valor e o porquê da Sesau ter permanecido com dívidas com entidades não governamentais e com fornecedores. E recomendou, que sejam efetivadas medidas para fiscalizar a lotação de pessoal em toda a rede da saúde, que fizeram capacitações com o recurso público e não atuam na área ou foram mudados de lugar, estabelecendo critérios e cobrando do servidor o compromisso de permanecer no setor, bem como ser um agente multiplicador”.
FISCAIS DO POVO
Ou seja, de 64 milhões de reais previstos para 2014, apenas cinco milhões foram gastos. Onde está o restante desse dinheiro? Em um Estado que tem histórico de “gargalos” na Saúde Pública, não utilizar e devolver recursos “carimbados”, representam, no mínimo, uma falta de planejamento e de cuidado com o bem-estar da população.
Em se tratando de uma democracia, onde as funções de cada um estão definidas pela Constituição Federal, e que os deputados estaduais, federais e senadores têm como principal premissa a fiscalização das ações do Executivo, ou seja, do governo do Estado, é de se espantar que tais descasos com a Saúde Pública não tenham saltado aos olhos dos eleitos de então.
Queremos saber onde estavam, nesse momento, nossos senadores Kátia Abreu e Ataídes Oliveira, assim como o atual presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse, tão “produtivos” na hora de apontar os erros do Governo Estadual.
Fazemos essa pergunta, pois todos os citados são tão contundentes ao mostrar os erros do governo atual, mas foram tão omissos na hora de apontar os erros dos governos anteriores. Mesmo que não tenham sido deputados estaduais à época desse descalabro, tinham a obrigação de se colocar a par do que aconteceu para, ao assumirem, cumprirem com efetividade o seu papel. Seria uma “cegueira seletiva” ou apenas – mas, não menos condenável – atuação oportunista?
Lembramos que o governo Marcelo Miranda recebeu uma máquina “capenga”, principalmente na área da Saúde, com progressões e plantões sem a devida quitação, em atraso, e como um dos principais problemas administrativos da gestão. Logo, seria interessante que isso fosse apurado pelos parlamentares estaduais e federais antes, depois e em qualquer momento em que esse problema viesse à tona.
Afinal, uma diferença de mais de 58 milhões de reais, aplicáveis na Saúde Pública, uma das principais fontes de reclamação da população em geral, deveria saltar aos olhos de qualquer “fiscal do povo” como se autodenominam nossos legisladores de todas as esferas.
Deveriam os “fiscais do povo”, requerer, junto ao Tribunal de Contas do Tocantins, informações detalhadas, para convocar, ante as disparidades, os gestores de então para prestar esclarecimentos sobre os motivos que os levaram a desprezar tamanho investimento numa área tão necessitada.
O correto seria a convocação de uma CPI para investigar os motivos que levaram o Estado a não utilizar uma monta tão considerável de recursos a serem aplicados em uma área em que a demanda sempre foi maior que a oferta.
ESCLARECIMENTOS
Já que, agora, sabe-se um dos motivos para a nossa Saúde estar como está, seria de bom tom que tanto a nossa Assembleia Legislativa quanto nossos “representantes” junto ao Legislativo Federal, tomem as providências necessárias para que mais esse escândalo seja apurado, convocando representantes do Conselho Estadual de Saúde e os membros das Comissões de Licitação de então para que prestem esclarecimentos e que justifiquem mais essa má-fé contra o povo tocantinense.
O Poder Legislativo do Tocantins deve uma resposta à sociedade., seja ela, em maioria, situação ou oposição, pois trata-se da Saúde Pública, da saúde do povo do Tocantins, tão vilipendiada ignorada nos governos anteriores. Nós, como veículo de comunicação, devemos cobrar, afinal, também colocamos em nossas páginas, impressas ou virtuais, os descalabros dessa área que assombram
A Justiça acatou a denuncia do Ministério Público de Porto Nacional e decretou a prisão do empresário do ramo dos combustíveis, que não se apresentou e, hoje, é considerado foragido
Por Edson Rodrigues
É uma questão complicada, mas não deveria ser. De um lado, os familiares do saudoso Wenceslau Leobas, o popular Wencinho, clamam por justiça ante a forma covarde, desumana, impiedosa e sem oferecer chances de defesa com a qual foi assassinado. De outro lado, os familiares do suspeito, Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, apontado como mandante do crime tanto pelo Ministério Público Estadual quanto pela Polícia Civil.
Caberá ao Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins decidir qual dos dois lados vai, enfim, sentir-se aliviado, depois de um roteiro repleto de voltas e reviravoltas.
A defesa de Eduardo Pereira entrou com um pedido de relaxamento da prisão, mas não conseguiu sucesso, mas, na última quinta-feira, o Ministério Público Estadual publicou parecer favorável a concessão do habeas corpus pleiteado pelo empresário. O autor do documento é o titular da 4ª Procuradoria de Justiça, Alcir Raineri Filho. Segundo ele, as alegações que fundamentam a decisão que decretou a prisão de Duda "são insuficientes”.
Os advogados dizem que não houve fuga: "Eduardo Pereira não está foragido por ser culpado. Ele foge da injustiça da qual está sendo vítima. Além disso, sua própria integridade física deve ser preservada, uma vez que vêm sofrendo notórias ameaças, sem contar o fato de que um dos executores foi morto na casa de prisão provisória, fato que, inclusive, está sendo investigado", diz nota enviada pela defesa.
Mas, pelo que se nota em Porto Nacional, a falta que Wencinho faz ao dia-a-dia é muito mais notada que qualquer tipo de intervenção que o crime tenha causado na vida do suspeito.
O certo é que a causa está, agora, nas mãos do Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins. Cada juiz, cada voto, é uma sentença. Espera-se que, diferentemente do quer se tem visto nos julgamentos que mobilizaram a opinião pública nos últimos tempos, este caso tenha a coerência e a Lei como Norte e que nem a injustiça, muito menos a impunidade, sejam os sentimentos que prevaleçam.
A sociedade portuense e, por que não dizer, tocantinense, aguarda que os senhores desembargadores tragam, de forma lícita, um resultados que, enfim, a represente e a deixe tranqüila quanto à sua assertividade.
É triste que uma situação como esta aconteça no Tocantins, envolvendo um empresário septuagenário e o ex-presidente do Sindicato de Revendedores de Combustíveis do Estado (Sindiposto).
Triste esse nosso Brasil, esse nosso Tocantins...
Voto de Gilmar Mendes causa divergência de opinião entre os brasileiros, mas pode estabilizar a economia do País
Por Edson Rodrigues
Depois de vários dias de julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral, (TSE), sobre os ombros do Ministro Gilmar Mendes pesou uma decisão complexa, o que levou a inúmeras críticas vistas por vários ângulos. O presidente da Corte foi responsável pelo voto de desempate, que absolveu o presidente da República Michel Temer de ser condenado e cassado pela acusação de abuso do poder econômico supostamente ocorrido nas eleições de 2014.
Como presidente do Supremo, cabe a Gilmar Ferreira Mendes o voto de minerva. O processo foi conduzido do relator Herman Benjamin teve três votos em favor da cassação e três votos contra. Em seu voto, Mendes explicou que "cassações de mandato devem ocorrer em situações inequívocas. Não se substitui um presidente da República a toda hora, ainda que se queira”.
A partir de então os comentários são inúmeros, alguns acreditam que a decisão do ministro se baseia na busca pelo equilíbrio democrático, institucional e econômico do País, outros já defendem que trata-se de interesses pessoais, alguns técnicos. O fato é que as divergências de opiniões e conclusões sobre a soberania de uma decisão conclusiva são inúmeras.
Ao que parece, o ministro Gilmar Mendes teve uma interpretação sensata, altiva, equilibrada. Algum brasileiro já se imaginou sendo presidido por Rodrigo Maia, atual presidente da câmara dos deputados? Maia certamente seria candidato a presidência da república, nas eleições indiretas, e dentro do Colégio eleitoral, com conchavos políticos assumiria o Brasil até dezembro de 2018.
As mudanças de um quadro sucessório não pararia por aí, tudo seria renovado, o país voltaria ao mesmo ponto de há um ano, no entanto com a possibilidade de continuar afundando-se em um abismo, em que todos os brasileiros foram de forma indireta obrigados a entrar, sem previsões de saída.
Os bancos públicos teriam novos gestores e as financeiras como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa) e Banco Central concentraria as maiores exportações, conchavos políticos, e seriam responsáveis por financiar alguns projetos e obras eleitoreiras. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também faria parte do pacote, um verdadeiro “samba do crioulo doido”.
O voto de Gilmar Mendes
A princípio pode até parecer tendencioso a decisão do ministro, e ainda que não pareça, o país inicia a semana em uma situação de trégua, um tempo para que o empresariado respire aliviado sem ser obrigado a se submeter a um novo governo, um presidente interino que também é réu em processo no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), acusado de participação na Lava Jato.
Não podemos esquecer ainda do homem do campo. O produtor rural, do agronegócio está a todo custo mantendo uma balança comercial de exportação recorde o que demonstra que teríamos um índice maior na inflação, pois a instabilidade política do país respinga principalmente na economia e na visão de empresários internacionais sobre o país, que desistem de investir onde não há consolidação.
E a corrupção praticada por mais de 90% dos políticos, mantenedores de cargos em todas as esferas, que vão das câmaras municipais até a presidência da república mais uma vez, ajustariam seus valores, fariam novas alianças, em detrimento de interesses pessoais.
Reformas
Precisamos lembrar que o voto de Gilmar Mendes fez com que o País continue com propostas, reformas, e não volte à estagnação. Precisamos lembrar a responsabilidade do Congresso Nacional diante de reformas trabalhistas, políticas e previdenciária que auxiliará na melhoria da elevação dos índices de emprego, redução dos preços de combustíveis, como vêm acontecendo, e que voltemos a crescer como o gigante país e nação que construímos.
Do pequeno, médio, micro ao grande comerciante, empresário, produtor, atualmente todos estão sobrecarregados de impostos, taxas altíssimas, lucro mínimo que por sua vez divide com o consumidor, que é quem paga a parte mais cara do bolo, e acaba ficando com a menor fatia.
O País acompanha uma situação de rombo, em que empresas como a JBS, recebeu incentivos milionários para investimentos no país de financeiras públicas, mas causaram rombos astronômicos. Assim como a JBS, tantas outras que sonegam, mas repassam a conta para os consumidores. Financeiras, empresas de energia elétrica, e tantas outras instituições que tem levado nosso sistema previdenciário ao caos, e ainda assim continuam atuando no mercado, sem punição alguma.
TSE, o aparelho da economia
Hoje, o Supremo é considerado a máquina de oxigênio do País, mas ainda assim os momentos de turbulências devastadoras não terminaram. O presidente Michel Temer precisa agora mostrar força dentro e fora do Congresso para administrar.
Presidente sob investigação
Lembrando que paira sobre ele graves denúncias, que por sua vez estão sendo investigadas pelo Judiciário. Segundo as acusações, Michel Temer teria usado os recursos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o serviço secreto brasileiro, para investigar o relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal.
Agora mesmo diante de ter negado a acusação, Michel Temer terá que provar sua inocência ao Supremo e demais Cortes, assim como a todos os brasileiros. Caso fique comprovado o envolvimento do presidente, não somente é o fim do seu mandato, como da sua vida pública. E o País, volta ao ponto de estagnação, com presidência interina, eleições indiretas, e todos os demais processos burocráticos de sucessão, que nos devolve, mais uma vez, ao fundo do poço.