Partidos realizam coligações e acertam ponteiros na reta final

Posted On Sexta, 20 Julho 2018 09:00
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Uma conversa de bastidores, com um dos homens de confiança do senador Ataídes Oliveira nos trouxeram revelações inéditas que levaram a compreensão sobre a aliança política que o PSDB, presidido no Tocantins Ataídes Oliveira, divulgou nesta quinta-feira, 19, com o PSB, do ex-prefeito Carlos Amastha, para a disputa eleitoral de outubro.

 

Por Edson Rodrigues

 

 

 

Conforme nos foi revelado à decisão de Ataídes Oliveira foi democrática. Anteriormente reuniu-se com membros diretores do partido e com os deputados estaduais Oyntho Neto e Luana Ribeiro, presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, os deputados estão na base do governador Mauro Carlesse. Ainda assim tudo foi anunciado após reuniões e discussões no qual o grupo em sua maioria, optou pela aliança com o governadoriável Carlos Amastha.

No Caso de Olyntho e Luana, ficou acertado que os dois terão vagas garantidas para o registro de suas candidaturas, pois são considerados parlamentares atuantes, assim como demais colegas, um orgulho para o partido, afirmou o amigo Artur Ribeiro, da nossa querida Natividade, um dos assessores e articuladores que acompanha o senador por vários anos.

 

Amastha tem falado menos

 

Não precisa ser um especialista para percebermos que a postura do ex-prefeito de Palmas, o pré-candidato ao governo do Tocantins, Carlos Amastha mudou bastante nos últimos meses. O falastrão nas redes sociais tem ponderado seus dedos e guardado muito para si. Feito uma política reversa a que conhecemos desde quando iniciou sua carreira política e ao invés de falar, calou-se!

 

Assim como ele o grupo de assessores e articuladores do prefeito tem evitado “cocorotar”. Optaram pelo estilo mineiro, só depois que tudo estiver redondinho faz o anúncio estilo vaticano, e soltam a fumaça para depois vir o fogo com a batida do martelo.

 

Foi assim ao anunciar o nome do empresário Oswaldo Stival Júnior (PSDB) para a função de vice-governador. Stival é um homem de muito respeito, um empresário com reconhecimento profissional tanto no setor de frigoríficos quanto para a comunidade tocantinense. Atualmente é um dos maiores empregadores de mão de obra no Estado e o maior de Gurupi e região. Amatha sabe que terá que formar um time seleção para uma disputa. A aliança com o PSDB e PR, reforça a equipe com bons nomes, pois neste jogo ganha quem tem um time com bons jogadores.

 

 

Empresários ganham representatividade com Stival na política

 

A aliança com o PSDB, no qual Stival ocupa a função de vice-governador na chapa de Carlos Amastha foi uma boa escolha. O empresário, já consolidado no Estado conhece o mundo, e o mundo dos negócios. Como governante, certamente contribuirá com o sua experiência para o desenvolvimento econômico, com estratégias para atrair investidores nacionais e internacionais.

 

Stival é um velho conhecido da imprensa por sua personalidade forte e seriedade com os negócios. A relação deste homem com O Paralelo 13 iniciou ainda no tempo do saudoso João Lisboa da Cruz, a quem devo a apresentação.

 

 

Com perfil municipalista, Vicentinho Alves compõe a majoritária

 

Deixemos a nostalgia de lado, e vamos à prática. Assim vem costurando a formação da chapa majoritária do governadoriável Carlos Amastha, e apesar do silêncio ao que tudo indica foi a primeira a se formar e divulgar. Com Stival de vice-governador, Ataídes Oliveira e para as próximas horas a consolidação de uma aliança já sabida, com o PR, em que Vicentinho Alves disputará a segunda vaga ao senado.

 

Alves tem uma vasta folha de serviços prestados ao Tocantins, desde quando iniciou a sua carreira política em 1989, como prefeito de Porto Nacional. Atuou por dois mandatos como deputado estadual, presidiu a Assembleia por duas vezes, foi deputado federal e no senado ocupa a função de secretário da mesa diretora da Casa. Agora como líder na bancado do PR no Senado Federal, com o apoio do deputado Vicentinho Júnior trouxeram para o Tocantins milhões em emendas parlamentares, convênios com os Ministérios, onde tornaram-se líderes em liberação de recursos federais para os 139 municípios tocantinenses. A confirmação do nome do candidato será um real reconhecimento por seus serviços prestados à população tocantinense.

 

Carlesse tem mostrado a que veio

 

Carlesse se destacou nos últimos meses, provou que sabe jogar e marcar gol. Na primeira divisão ganhou no primeiro tempo e goleou. No segundo tempo, ainda nas eleições suplementares foi eleito com 75% dos votos válidos. Seu time recebeu e está recebendo reforços para o seu governo “engessado” pela justiça e também pelo período eleitoral.

 

Não quero aqui dizer que trata-se de uma perseguição política, mas que como governador interino praticou atos não republicanos e a Justiça teve que agir. Mauro Carlesse conta com um exército de 18 deputados estaduais e cinco deputados federais, o apoio do ex-governador José Wilson Siqueira Campos e está em tratativas com o ex-governador Moisés Avelino (MDB). É sabido que Carlesse visitou o atual prefeito de Paraíso do Tocantins, mas por enquanto, as informações não foram oficializadas. Nos próximos dias o governador deverá fazer o anúncio oficial dos dois candidatos que comporão a majoritária, além do grupo de apoiadores.

Mauro Carlesse tem se virado nos 30 e tem dado conta do recado. Sairá das convenções partidárias fortalecido para o embate eleitoral e vem para ganhar pela terceira vez em um mesmo ano. O governador contemplou Palmas e o Poder Legislativo Tocantinense com a escolha de um filho da terra, o vice-governador Wanderlei Barbosa.

 

A força do vice-governador

Wanderlei é tocantinense, filho da terra. Sua história e de seus familiares são uma junção com a trajetória da Capital. Seu pai, Fenelon Barbosa foi o primeiro prefeito de Palmas, e sua mãe, saudosa dona Maria Rosa Barbosa, considerada pelos palmenses a mãe dos humildes, por naquele período a frente da assistência social ter ajudado há centenas de milhares de pessoas de baixa renda.

 

Wanderlei, assim como seus irmãos sempre tiveram bons professores em casa, e já provou que segue os passos do pai na política, e da mãe no tocante a servir com humildade e competência. Na família, nenhum possui o nome envolvido em fatos ilícitos ou denúncias de corrupção.

 

 

 

Marlon Reis, o candidato ficha limpa

 

O ex-juiz, Marlon Jacinto Reis, responsável pela aprovação da Lei da Ficha Limpa, é considerado pelos tocantinenses um cidadão de bem, imbuído de servir o Estado que nasceu como governador Reis tem um discurso pautado na moral, ética e respeito ao erário público.

 

É defensor do ingresso nas repartições públicas por meio de concurso, e com esta estratégia o candidato não pode e não será subestimado. Principalmente agora que o cidadão tocantinense já conhece suas propostas.

 

Marlon tem conversado com os membros de alguns partidos, mas até então não divulgou nenhuma aliança. Limita-se a dizer que está no campo do diálogo, onde nada foi fechado até o momento. A equipe do governadoriável deve ser formada e tornar de conhecimento público nos próximos dias. Marlon tem até o dia 05 de agosto para a realização da convenção partidária e tornar público as suas escolhas com os candidatos e partidos que o acompanhará nas eleições de outubro.

 

Como são três fortes candidaturas as discussões vão ser debatidas com as entidades classistas e Marlon Reis conforme as alianças que firmar, terá mais tempo no horário eleitoral gratuito de rádio e TV para melhorar a exposição de suas propostas para o governo. Uma outra ferramenta que contribuirá para o candidato é a participação nos debates que a partir de agora serão organizados por todos os veículos de comunicação e instituições privadas. Com um perfil distinto dos demais, o candidato está no páreo e tem grandes chances de uma das duas vagas para o segundo turno.

 

Uma campanha sem violação dos direitos

 

Esta campanha eleitoral de outubro será bem diferente do que foram as eleições suplementares no Tocantins. Um processo que aconteceu a curto prazo, sem planejamento e sem outros candidatos a não ser ao governo do Estado. Um sacrifício imposto “goela abaixo”, para os tocantinenses.

 

Uma decisão impensada onde 54% dos eleitores demonstraram nas urnas suas decepções com o processo e a classe política brasileira. Por fim, terceirizaram para a que a minoria decidisse por escolher e assim foi feito. Agora é uma eleição não imposta, um processo planejado e aguardado onde o eleitor terá que escolher cinco representantes para os próximos anos. O cidadão não será omisso com o seu futuro e escolher os melhores já é um voto de protesto.

 

Foi dada a largada, boa sorte aos candidatos e que venham os nomes para uma futura análise. Até o próximo capítulo desta história que segue até outubro!