Nas últimas 24, foram confirmados 166 novos casos. Pacientes que não resistiram moravam em Palmas, Fátima, Nova Olinda e Xambioá
Com Assessoria
Hoje o Tocantins contabilizou 166 novos casos confirmados da Covid-19 sendo (71) RT-PCR e (95) testes rápidos.
Os novos casos são de Araguaína (59), Palmas (19), Augustinópolis (16), Xambioá (15), Sítio Novo do Tocantins (12), Sampaio (08), Aguiarnópolis (07), Tocantinópolis (06), Araguanã (04), Porto Nacional (03), São Miguel do Tocantins (03), Babaçulândia (02), Colinas do Tocantins (02), Goiatins (02), Aragominas (01), Fátima (01), Filadélfia (01), Gurupi (01), Itaguatins (01), Lagoa da Confusão (01), Oliveira de Fátima (01) e Pindorama do Tocantins (01).
Atualmente, o Tocantins apresenta 7.137 casos no total, destes, 3.897 pacientes estão recuperados, 3.104 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 136 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19
Até o atual momento, não há rostos nem corpos formados na corrida sucessória municipal. Ainda há muitas etapas a serem cumpridas até que “gestação” esteja confirmada e é muito importante que as “orientações médicas” sejam seguidas à risca para que haja, enfim, um “parto”.
Por Edson Rodrigues
Qualquer problema, qualquer intercurso durante a gestação, pode colocar em risco não só a “gestante” quanto o “bebê”.
Traduzindo para o campo político, queremos dizer que nada, ainda, está decidido, o há são muitas gestações e outras suspeitas de gestação que só serão confirmadas entre 20 de julho e cinco de agosto.
OS RISCOS
Por isso, quem já está de salto alto é bom procurar, urgentemente, as “sandálias da humildade”, pois a campanha sucessória ainda nem começou e as operações da Polícia Federal podem provocar “abortos” inesperados e até mesmo “abortos espontâneos”, pois o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público ou até mesmo um vice mal escolhido podem fazer subir a “pressão arterial” da campanha e, como todos sabem, pressão alta em gravidez pode resultar em eclampsia.
Vale lembrar que este é um parto com data marcada, mas com 90% de chances de ser adiado, o que pode favorecer os candidatos à reeleição (apenas os que não são vidraça).
Quando for dada a largada para a campanha, é bom que os candidatos estejam atentos, também para os riscos externos, ou seja, a montagem de suas equipes. Recomenda-se que não haja a terceirização das campanhas e as coordenações setoriais sejam entregues a pessoas nativas, que conheçam a realidade política do Tocantins, visto que temos muitos exemplos de marqueteiros paraquedistas que não conheciam nem o território, muito menos como agiam os integrantes da oposição e a filosofia política local, e afundaram campanhas de candidatos praticamente eleitos, por não saberem falar a língua política dos tocantinenses e botarem tudo a perder, principalmente em municípios onde há horário gratuito de Rádio e TV que, junto com os programas eleitorais, os debates e o relacionamento com a mídia serão ferramentas fundamentais, que vão determinar a influência nas redes sociais e a adesão dos formadores de opinião, pois um eleitor que não entende a filosofia de um candidato na TV ou no Rádio, jamais se dará ao trabalho de abrir ou ler uma postagem de quem ele não entende nas mídias sociais.
O ELEITOR
Já é mais que sabido que o eleitor não anda nada satisfeito com a classe política, principalmente com aqueles que colecionam processos, investigações, operações das Polícias Federal e Civil. Não só os eleitores, mas a mídia séria, formadora de opinião, estarão abastecendo a população de nomes, números e posicionamentos partidários dos políticos ou candidatos que estiveram na mira da Justiça.
Nos maiores municípios do Estado, mas, principalmente em Palmas, há milhares de desempregados. Alguns atingidos pelos reflexos da pandemia e o fechamento do comércio, mas a maioria esmagadora exonerada pelos governos municipais, do Estado e das Câmaras Municipais.
Há, também, os micro, pequenos e médio empresários que estão sem condições de manter a sobrevivência de seus negócios – e funcionários. As populações das cidades que não têm sequer uma farmácia popular, trabalhos de assistência social ou qualquer tipo de auxílio dos governantes, sobrevivendo à própria sorte em pleno momento de pandemia.
Não se pode esquecer, também, dos cidadãos que estão empregados, servidores dos municípios e do Estado, com seus salários congelados, sem progressões, fazendo bicos para completar suas rendas, tendo que sair, eles próprios da faculdade ou tirar seus filhos de escolas e universidades particulares por não ter como manter as mensalidades em dia, apenas observando o que os governos não fizeram por eles quando poderiam.
São esses os eleitores que irão decidir em quem votar nos 139 municípios tocantinenses para prefeito, vice e vereador. Em sua grande maioria, eles estão insatisfeitos com a atual situação. É por isso que destacamos a importância da qualidade da equipe que irá gerir as campanhas dos candidatos e os “apoios” políticos que aparecerão ao lado de cada candidato. Como diz o povo, “um pingo de creolina estraga um litro de leite”.
Andar ao lado de um ficha suja, pode ser fatal, afinal, “diga-me com quem andas e te direi quem és”!
A INGRATIDÃO DA POLÍTICA OU O “CASTIGO DO ELEITOR”: O “CEMITÉRIO”
Não há mais, no Tocantins, o fenômeno da transferência de votos como acontecia no passado. Nem nos municípios do interior, muito menos na Capital.
O maior exemplo disso é o ex-prefeito Raul Filho, que implantou o que até hoje é a base do ensino fundamental em Palmas, com o excelente secretário Danilo Mello, com a implantação das escolas de tempo integral. Ao mesmo tempo, Raul Filho cometeu alguns pecadilhos para se manter no poder.
Raul Filho (foto) foi o primeiro candidato a prefeito no Brasil impedido de votar em si próprio pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Quando sua esposa foi candidata à reeleição para deputada estadual, enquanto primeira-dama, foi derrotada.
Pastor Amarildo, ex-deputado federal, também é outro exemplo de como o eleitorado vem mudando e do quanto o envolvimento em atos não republicanos vai minando a credibilidade de um político. Quando foi deputado federal, acabou envolvido no “escândalo das ambulâncias”, também conhecido como “Sangue Sugas”, com direito a matéria no Fantástico e mais de uma semana de Jornal Nacional, perdeu sua reeleição e, quando esperava ser o vereador mais bem votado de Palmas, viu que o estigma da malversação do dinheiro público ficou ligado ao seu nome, e acabou não sendo eleito, num claro recado dos eleitores.
Outros políticos de renome no Tocantins também foram derrotados e praticamente sepultados politicamente, por deixar suas campanhas serem terceirizadas, por mudanças abruptas de partidos, por comportamentos não republicanos ou, simplesmente, por não profissionalizar suas candidaturas, trazendo paraquedistas de outros estados que desconheciam os valores e a filosofia política tocantinense. Podemos citar Freire Jr., Nilmar Ruiz, Edmundo Galdino, Udson Bandeira, Josi Nunes, o próprio Pastor Amarildo, Marcelo Lelis e muitos outros.
Pastor Amarildo
Todos precisam se reinventar caso queiram retornar à vida pública. Alguns, nem isso conseguiram, por conta dos problemas com a Justiça, que permaneceram latentes em suas vidas.
O próximo que pode experimentar a guilhotina que leva ao cemitério político será o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que renunciou ao mandato outorgado pelo povo para tentar galgar o posto de governador. Acabou derrotado no Estado e em Palmas, seu próprio reduto.
Assim como Pastor Amarildo fez no passado, Amastha tentará se eleger vereador este ano, com grande risco de ver seu nome impresso em uma lápide eleitoral para todo o sempre.
Portanto, os candidatos que não tiverem uma ótima assessoria jurídica, eleitoral e política, correm o risco de serem eliminados antes mesmo das eleições ou de ganhar, mas não levar.
Basta uma foto ao lado de um ficha suja ou a presença de um deles na coordenação da campanha para que o eleitor vire a cara. Evitar a disseminação de fake news nas redes sociais também será um diferencial para separar os que estão no jogo pelo poder dos que estão pensando em ajudar o povo.
O eleitor não é mais o mesmo. O Tocantins não é mais um lugar fora da curva. As redes sociais unificaram a disseminação de informações. Os veículos de comunicação estão “no ar” e à disposição dos eleitores 24h na internet. Quem quiser se eleger da forma certa, tem que estar atendo à isso.
Todo cuidado é pouco. Muito pouco!!
Além do estado de Goiás, a instituição de ensino superior possui unidades também na Bahia
Por Elizangela Silva
O vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, visitou neste sábado, 13, em Aparecida de Goiânia (GO), a Universidade Alfredo Nasser (Unifan), com o objetivo de trazer novos cursos para o Estado.
Wanderlei Barbosa foi recebido pelo reitor licenciado da Unifan, deputado federal professor Alcides Ribeiro (Progressista-GO). O vice-governador e o reitor falaram sobre a política educacional e a sua importância no desenvolvimento econômico, social e integrado do Brasil.
O professor Alcides Ribeiro, um entusiasta e empreendedor, se mostrou muito interessado em conhecer o estado do Tocantins. “O Tocantins é um estado novo e de grandes oportunidades em quase todos os setores. Eu inclusive já encomendei uma pesquisa para estudar a possibilidade de abrir uma unidade educacional da Unifan em Taguatinga do Tocantins, sul do Estado. Então, eu vejo com bons olhos e gratidão a visita do vice-governador Wanderlei Barbosa, que agora é meu amigo”, declarou o reitor.
O vice-governador disse que a visita, além de cortesia, foi também uma agenda de trabalho. “Estou aqui em nome do governador Mauro Carlesse e quero convidar o professor Alcides para conhecer o nosso Estado, tenho certeza que irá gostar e em breve, sou otimista, uma parceria entre a Unifan e o nosso Governo será feita, para a construção de uma unidade educacional da Universidade no Tocantins”, concluiu.
Por fim, Wanderlei Barbosa ligou para o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, que convidou o deputado federal Professor Alcides Ribeiro para fazer uma visita ao estado do Tocantins. Convite aceito, o Professor Alcides, o vice-governador e o governador Carlesse, de acordo com suas agendas, irão marcar e confirmar a data de um encontro em Palmas.
Durante o encontro e também toda a viagem, o vice-governador esteve sempre respeitando as regras impostas pelos órgãos de saúde para conter o avanço do novo Coronavírus, como o distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel, dentre outros cuidados.
Unifan
A Faculdade Alfredo Nasser (Unifan) localiza-se no seio de uma comunidade em franca expansão econômica, populacional, social e de conquistas políticas, por estar privilegiada na parte da Região Metropolitana da Capital do estado de Goiás, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação em administração, Biomedicina, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão Pública, História, Letras, Logística, Matemática, Medicina, Odontologia, Pedagogia, licenciatura, Psicologia e Segurança Pública.
A proposta da Unifan é oferecer aos estudantes educação acadêmica com desenvolvimento humanístico, científico e tecnológico, norteado por princípios cidadãos, para se tornarem pessoas aptas a pensarem a realidade, em seus campos de trabalho e transformá-la mediante inserção e atuação nos diversos setores profissionais. Além de várias outras unidades de ensino superior em Goiás, a Unifan tem unidades de ensino na Bahia.
Porto Nacional, aos 13 dias do mês de junho de 2020
Por Edson Rodrigues
Poucas figuras públicas têm a sensibilidade e a grandeza de reconhecer atos equivocados. A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, ao perceber a falha em seu decreto de criação do Comitê Municipal de Igrejas Cristãs, imediatamente revogou seu próprio ato, não sem, antes, absorver as críticas e efeitos colaterais negativos de parte da sociedade.
Reza a Constituição que o estado é laico, ou seja, não pode estar atrelado a nenhuma vertente religiosa e, assim que o decreto foi publicado, claro, gerou polêmica e reações dos demais segmentos religiosos e críticas de políticos oposicionistas.
Com a revogação do decreto, Cinthia Ribeiro desfaz o erro, demonstra sua sensibilidade, mas não interrompe as reações contrárias, inclusive do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, NDDH, que recomendou a realização de Seminário Municipal sobre Respeito à Diversidade e Liberdade Religiosa, com cursos e capacitações para servidores municipais, a fim de que sejam abordadas a hierarquia e prevalência dos direitos humanos, incluindo rodas de conversa que contemplem a participação de lideranças de todas as organizações religiosas registradas pelos órgãos regulatórios municipais.
Acreditamos que o ato e suas consequências, tenham criado em Cinthia Ribeiro a consciência de que nem tudo o que é elaborado por sua equipe de assessores, deve ser transformado em decreto e que nunca é tarde para um gestor reconhecer seus erros.
Cinthia deixa um exemplo de humildade e deve convocar, para breve, uma reunião com representantes de todas as vertentes religiosas praticadas na Capital para elaborar uma ação conjunta, envolvendo a todos, nos moldes do Conselho natimorto.
SUCESSÃO MUNICIPAL
Já que está em busca da sua reeleição, Cinthia precisa evitar ao máximo esses desgastes desnecessários, como aconteceu, também, com a Lei Seca. Todo descuido e todo desconforto junto a qualquer parcela da população devem ser evitados.
Mesmo acreditando que a prefeita tendo boa fé em suas ações, ela não pode deixar de analisar com muito cuidado, junto com sua equipe política, o que a sua equipe técnica propõe, pois nem todo técnico é político, e vice-versa.
E esse cuidado deve ser aumentado ainda mais após as convenções partidárias, quando os adversários políticos terão nome, sigla e grupo para chamarem de seus e poderão assumir um viés mais bélico, usando todo e qualquer ponto vulnerável que a prefeita possa expor, como arma política.
VIDRAÇA
Cinthia Ribeiro lidera todas as pesquisas de intenção de voto encomendadas, até agora, para consumo interno dos partidos, mas essa liderança pode ser efêmera, ao se conhecerem os nomes dos reais candidatos, após as Convenções. Acontecimentos como a criação desse “Conselho” e o fato de a prefeita estar com a “máquina administrativa” nas mãos, podem se transformar em “pedras” potentes a serem lançadas contra a “vidraça” que essa liderança representa. Por isso, todos os erros devem ser evitados. A qualquer custo.
O jogo eleitoral só começa, pra valer, em agosto, mas as armas e armadilhas j´s estão sendo preparadas desde há muito tempo.
Fica a dica!
A entidade que já havia destinado Equipamentos de Proteção Individual ao Estado agora destinou respiradores
Por Aldenes Lima
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta quinta-feira, 11, cinco respiradores e 1.810 protetores faciais, como doação do projeto “Todos pela Saúde”, uma parceria público-privada do Banco Itaú Unibanco (Fundação Itaú) e Hospital Sírio Libanês, para ajudar no enfrentamento à pandemia pelo novo Coronavírus.
Para o titular da SES, Dr. Edgar Tollini, “estes equipamentos chegam em momento providencial, uma vez que o Estado se organiza para a ampliação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva, principalmente nas regiões mais atingidas pela pandemia. Contar com parceiros que tem esta visão direcionada para a assistência é essencial”, enfatizou.
Esta é a terceira doação feita pela Fundação Itaú, que recentemente destinou álcool em gel, aventais de procedimentos, luvas, máscaras cirúrgicas, máscaras N95 e óculos de proteção individual ao Estado. Segundo o superintende de Aquisição e Estratégia de Logísticas da SES, Afonso Piva “desde a primeira doação o Itaú deu um reforço muito grande para todo o Estado, pois avental é um problema nacional e estávamos com dificuldade para atendermos todas as unidades hospitalares, mas felizmente a doação chegou em ótimo momento, bem como as máscaras triplas que estavam com estoque reduzido”, destacou.
A enfermeira Maria Lecticia de Pellegrin, referência técnica do projeto no Tocantins, afirmou que “o projeto é uma iniciativa do Banco Itaú, que inicialmente destinou R$ 1 milhão para as ações de enfrentamento da pandemia no Brasil. O Banco então procurou quem poderia dar a melhor aplicação para este recurso, assim, em consulta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), fez-se parcerias com o Hospital Sírio Libanês e o Hospital Albert Einstein para referência técnica em busca de como atender os municípios e estados com recursos escassos”.
Ainda segundo Lecticia, “a prioridade é a assistência hospitalar, com Equipamentos de Proteção Individual e respiradores essencialmente para funcionamento dos leitos intensivos. Temos gratidão pela oportunidade dessa assistência e ficamos com uma excelente impressão da organização da secretaria de Estado da Saúde, que se mostrou com uma excelente capacidade técnica de gerenciar a situação”, destacou.