Uma parceria para reforçar a segurança em Palmas foi o assunto do encontro entre o Procurador-Geral de Justiça (PGJ), José Omar de Almeida Júnior, os membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Promotores de Justiça Marcelo Sampaio e Rodrigo Barcellos, e a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, ocorrido na tarde desta terça-feira, 04. A reunião teve como finalidade o estabelecimento de um Termo de Cooperação com a administração municipal, a fim de que o Ministério Público Estadual (MPE) possa compartilhar do Sistema de Monitoramento das Câmeras de Segurança espalhadas pela cidade.

 

Da Assessoria do MPE

 

O PGJ explicou que há preocupação do Ministério Público com o crescente aumento da violência e que a Instituição pode contribuir com o combate à criminalidade em Palmas. Segundo ele, o compartilhamento das imagens vai auxiliar o serviço de inteligência do Gaeco, principalmente quanto à identificação de indivíduos integrantes de facções criminosas, responsáveis em sua maioria pelos alarmantes índices de violência.

 

Outro apontamento do chefe do MP foi quanto ao aprimoramento na tecnologia desses equipamentos, pois há um atraso no tempo das imagens, conhecido como delay, devendo a tecnologia proporcionar imagens em tempo real. “Há um delay de pelo menos uma hora nas imagens, o que dificulta a atuação da polícia no momento do fato”, explicou.

 

Na ocasião, o coordenador do Gaeco, Marcelo Sampaio, apresentou um relatório de monitoramento de veículos, realizado no dia 27 de agosto, na Ponte Fernando Henrique Cardoso, segundo o qual, em um período de apenas duas horas, foram identificados 70 veículos roubados ou furtados. “Uma das fontes de renda das facções criminosas são os roubos de veículos, em especial as caminhonetes”, disse Sampaio, ao reforçar a necessidade de melhoria na tecnologia dos equipamentos de segurança.

 

O Promotor de Justiça Rodrigo Barcellos pontuou ainda que estes mesmos veículos são usados pelas facções para o transporte de armas de fogo e drogas. Ele ainda traçou um paralelo sobre o comércio de drogas na cidade. “Há cerca de dois anos e meio, a promotoria de Justiça com atuação no combate ao tráfico realizava três audiências por semana; atualmente, são uma média de três por dia”, expôs.

 

A prefeita se sensibilizou com os números apresentados e colocou a administração à disposição para que seja formada uma força-tarefa, a ser integrada pelo Ministério Público Estadual. “Palmas ganha com a integração das forças de segurança e ganha mais ainda com a proposta do Ministério Público de ser parceiro efetivo para coibir práticas delituosas que acontecem dentro do município”, declarou.

 

Cinthia ainda determinou à Secretária de Segurança e Mobilidade Urbana, Coronel Welere Gomes Barbosa, que participou da reunião, que haja contato com a empresa responsável pelo monitoramento das câmeras, no sentido de providenciar medidas voltadas à melhoria do sistema o quanto antes.

 

Iluminação

O PGJ ainda solicitou à Prefeita a instalação de iluminação nas proximidades do Ministério Público, mais especificamente na região em que está sendo construído um anexo da Instituição, a ser inaugurado até o fim de outubro. Cinthia determinou providências à equipe com o intuito de atender ao pedido e ainda explicou que esta obra possivelmente está no cronograma de obras de duplicação da NS-04.(Denise Soares)

Posted On Quarta, 05 Setembro 2018 07:22 Escrito por O Paralelo 13

Parlamentar já percorreu mais de 30 cidades neste período eleitoral

 

Com Assessoria

 

Saúde e pavimentação estão entre as principais reivindicações da comunidade em muitas cidades do Tocantins. É o que afirma a deputada federal Josi Nunes(PROS/TO) , que nos últimos dias visitou mais de 30 cidades do Estado para apresentar o trabalho realizado no Congresso Nacional e suas propostas para a reeleição.

 

A parlamentar que já percorreu mais de 16 mil Km, ressalta ainda, que embora as demandas sejam bem especificas em cada região, os pedidos mais comum são com relação a infraestrutura e saúde. “Por exemplo, a Região Sudeste traz muitas demandas com relação a recuperação estradas e também, com a questão de falta de médicos nos hospitais de Dianópolis e de Arraias. A Região Sul também tem muitas demandas com relação a estradas. Embora muitas obras de reparação já estejam viabilizadas, têm demandas mais municipalistas. Em Gurupi, nós temos a rodovia que vai de Gurupi ao trevo da praia e a continuidade das obras do hospital novo da cidade”, acrescentou.

 

Já na região Norte, conforme a deputada, um dos pedidos recebidos foi a pavimentação do trecho que vai de Tocantinópolis ao município de Maurilândia. “ O Governo atual já iniciou a recuperação deste trecho, mas por estar localizado em uma aldeia indígena é preciso resolver algumas questões na Funai”, completou.

 

Josi reforça que todas essas demandas fazem parte das bandeiras que ela defendeu e que continuará defendendo na Câmara Federal. “Essas são a demandas que nós vamos continuar lutando, buscando recursos para atender”, defendeu.

 

Posted On Quarta, 05 Setembro 2018 07:20 Escrito por O Paralelo 13

Se você acha que está ganhando muito ao vender seu voto por um botijão de gás, saiba que tem gente ganhando muito mais nas suas costas

 

Por Edson Rodrigues

 

Enquanto você, eleitor, se regozija e “tira onda” com seus compadres e amigos mais chegados porque conseguiu alguma vantagem – financeira ou material – na hora de negociar seu voto, saiba que tem gente, ao mesmo tempo, “tirando onda” com a sua cara.

 

 O Paralelo 13 teve acesso exclusivo a uma tabela clandestina que vem sendo usada no Tocantins, com os valores que definem o custo do “apoio” político, de acordo com o cargo ocupado pelo “apoiador” nos dez principais municípios tocantinenses.

Quem vende seu voto, caro eleitor, é o próprio político que você elegeu ou as lideranças comunitárias que realizam as famosas reuniões para este ou aquele candidato.

 

Entram nessa “cota” vereadores, prefeitos, ex-prefeitos, ex-primeira dama, ex-deputado, líderes classistas e líderes religiosos.

 

Nas cidades grandes, o custo do “apoio” fica entre 20 e 25 mil reais. Cidades médias, de 10 a 15 mil e demais cidades, entre 3 e 5 mil reais.

 

No “kit apoio” também estão incluídos cota semanal de combustível, aluguel de cadeiras para a realização de reuniões, lanches, contratação de pessoa para a distribuição de material de campanha e proselitismo nos bairros.

 

EXCEÇÕES

Assim como estamos revelando mais esta faceta podre da política tradicional brasileira, temos, por obrigação, que fazer a ressalva de que há exceções.  Há políticos que não se valem dessas estratégias fétidas na hora da batalha pelo voto.

Há políticos com mandato, líderes e prefeitos que não se prestam a esse tipo escuso de papel, assim como religiosos que são éticos e corretos e não exigem nada para sim, mas para a comunidade, para apoiar este ou aquele candidato.

 

Isso apenas ressalta a diferença que o poder econômico impõe nas chances de cada candidato de se eleger.

 

SITUAÇÕES

E, dentro dessa configuração, você, digníssimo eleitora, agora sabe quem está ganhando dinheiro em cima do seu voto, transformando você e sua ingenuidade em uma mercadoria “0800”.  Aquela reunião com aquele político que você nem conhecia, rendeu alguns milhares de reais para a pessoa que lhe aliciou e lhe vendeu como bugiganga de camelô.

Deputado Irajá Abreu (PSD), filho da Senadora Kátia Abreu (PDT) é apadrinhado do prefeito de Araguína, Ronaldo Dinas (PR)

 

Em nossa próxima edição impressa estaremos nos aprofundando mais sobre esse assunto, inclusive revelando situações pitorescas trazidas por nossas fontes, como o fato de um novo candidato ao Senado estar sendo “acusado” de estar inflacionando o mercado do voto, começando por Araguaína, aumentando o cacife dos vereadores que lhe apoiarem para 25 mil reais, o que vem causando a revolta dos demais “mercadores de voto” por estar se espalhando para o Sul do estado.  Só resta saber a quem eles vão reclamar, se à Polícia ou ao TRE....

 

E tem, também, o caso de um vereador de Porto Nacional que, segundo fontes, havia fechado com um candidato a deputado estadual por 10 mil reais, mas que, dias depois, procurou esse deputado para devolver o dinheiro, pois havia fechado com outro por 20 mil reais.

 

O deputado “primeiro comprador” respondeu, na bucha. Que tinha o comprovante do depósito na conta da esposa desse vereador e, caso ele mudasse seu apoio, divulgaria o documento nas redes sociais...

 

Aí vem a pergunta: qual o tipo de compromisso que esses políticos que compram, literalmente, seus votos, têm com os municípios do Estado?  No seu pensamento, a parte deles, pagar pelo voto, já foi cumprida, restando, apenas, o lucro que pode ser auferido com o cargo.

 

E de quem é a culpa desse tipo de político estar no poder?

 

Sua, caro (barato) eleitor!

 

CANDIDATURA MARLON REIS VIRA “BARRIGADA DE ALUGUEL"

 

Eis um dos principais riscos de ser um novato na política.  A candidatura a governador de Márlon Reis vem se transformando em uma verdadeira “barriga de aluguel”, pois os principais candidatos da proporcional parecem que esqueceram o nome do seu candidato a governador, e não citam o nome de Márlon Reis nos compromisso pessoais.

Deputado Paulo Mourão (PT), Marlon Reis (REDE) e Iraja Abreu (PSD) uma união duvidosa

 

Parece que “aderiram” à candidatura de Márlon Reis, pegaram seus registros e embarcaram em campanhas solo, falando só de si e de suas propostas, cada um por si e Deus por todos, esquecendo quem lhes deu guarida para participar das eleições.

 

Tem um candidato a senador da coligação de Márlon Reis que só falta andar com a praguinha do Mauro Carlesse, tendo sido flagrado, segundo nossas fontes, em situações semelhantes em várias cidades do Estado.

 

Esse comportamento já foi até apelidado de “estilo Ronaldo Dimas de apoiar”.

 

Só no Tocantins, mesmo...

Posted On Terça, 04 Setembro 2018 16:26 Escrito por O Paralelo 13

Três novas cadeias completam o estudo que deverá nortear um novo ciclo de desenvolvimento do Tocantins

 

Com Assessoria

 

Consultores da Markestrat, empresa responsável pela elaboração do Plano Estratégico para as Cadeias Produtivas do Agronegócio do Tocantins, apresentaram nesta terça-feira, 4, a representantes das instituições parceiras da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) no projeto, a metodologia para realização do estudo das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e lácteos.  O estudo de outras cinco cadeias produtivas (soja e milho, arroz, carne bovina, piscicultura e silvicultura) já foi concluído e será lançado nesta quarta-feira, 5/9, em Palmas.

 

“Essa apresentação é uma das etapas finais de um trabalho maior de diagnóstico das principais cadeias produtivas do Tocantins. Inicialmente, nós tivemos cinco cadeias analisadas e agora mais três, e nós estamos aqui hoje para dar um retorno de tudo que foi levantado e coletar a participação das pessoas presentes na etapa final de estruturação dos projetos”, explicou Patrícia Milan, consultora da Markestrat.

 

Segundo a consultora, a previsão é que até o final de setembro todas as contribuições colhidas na reunião desta terça-feira em Palmas devam ser incorporadas ao estudo, que mostra de forma minuciosa a posição, o potencial e posicionamento do Tocantins nos mercados nacional e internacional. Em seguida, o material será encaminhado à gráfica para impressão.

 

Perguntada sobre o que mais chamou sua atenção ao estudar as principais cadeias produtivas do Tocantins, Patrícia Milan disse que foi o potencial que existe para o desenvolvimento do estado. “São cadeias, algumas mais incipientes e outras um pouco mais estruturadas, com grande potencial de crescimento e desenvolvimento econômico para o estado”, afirmou, destacando a importância do estudo à geração de empregos, impostos e atração de divisas externas. “Isso tudo traz o desenvolvimento econômico e social que reflete diretamente na qualidade de vida dos habitantes do Tocantins”, concluiu.

 

Ao apresentar o diagnóstico da cadeia produtiva de lácteos Patrícia exibiu dados que mostram o Brasil e o Tocantins com grande potencial à produção de leite e derivados. Destacou que a projeção de consumo mundial é crescente, inclusive em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Que a produção nacional de leite, no período de 2018 a 2027, crescerá 32%, e na região Norte, onde o Tocantins está inserido, 25%.  Atualmente, o estado ocupa a 16ª posição no ranking nacional, com uma produção de 32 mil litros, e participação de 0,5%.

Posted On Terça, 04 Setembro 2018 13:36 Escrito por O Paralelo 13

O Governo do Estado recebeu nessa segunda-feira, 3, a representante do governo federal, subsecretária de Reordenamento Agrário, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Raquel Porto Santori, em uma reunião no Palácio Araguaia para tratar sobre a retomada do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), o programa, que estava com contratações suspensas no Estado desde 2012, oferece condições para que agricultores possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento

 

Por Jarbas Coutinho

 

“Nós estamos autorizando a retomada do programa no Tocantins, inicialmente em quatro municípios, para beneficiar aproximadamente 120 famílias”, adiantou Raquel Santori. Ela explicou que os municípios a serem beneficiados serão definidos em reunião com técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagro), para saber quais localidades contam com trabalhadores que atendem o perfil do programa.

 

O titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thiago Dourado, disse que essa retomada é muito importante para o Tocantins. “Estamos retomando de maneira bastante cautelosa, mas significa uma reabertura de um programa nacional em nosso Estado”, ressaltou.

 

De acordo com Thiago Dourado, Tocantins conta atualmente com 143 reassentamentos do Crédito Fundiário e a expectativa é de que, ainda este ano, sejam operados de três a quatro novos projetos do programa no Estado, beneficiando algo em torno de 130 famílias.

 

O secretário também destacou que essa retomada do programa no Tocantins contará com participação de vários órgãos, a exemplo da Seagro, do Ruraltins, dos sindicatos rurais, das federações de trabalhadores, da Delegacia da Secretaria de Reordenamento Agrário no Tocantins e de instituições financeiras.

 

O Programa

O PNCF é um programa que viabiliza o acesso à terra e funciona como ação completar à Reforma Agrária. Seu objetivo é combater a pobreza rural e consolidar a força da agricultura familiar nas diferentes regiões brasileiras.

 

O beneficiário precisa ter ao menos cinco anos de experiência rural nos últimos 15 anos. O agricultor não pode ser funcionário público, ou ter sido assentado ou ainda participado de algum programa que tenha recursos da Reforma Agrária. Além disso, o futuro beneficiário não pode ter sido dono de imóvel rural maior que uma propriedade familiar nos últimos três anos.

 

Como participar

O interessado em participar do programa deve primeiro procurar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais ou da Agricultura Familiar de seu município e fazer um pedido de capacitação inicial. Depois, ele deve escolher a terra de interesse e reunir a documentação da propriedade. O interessado tem de escolher a faixa de financiamento que se encaixa: PNCF Social, para renda anual de até R$ 20 mil; PNFC Mais, para renda anual de até 40 mil; e PNFC Empreendedor, para renda anual acima de R$ 216 mil.

 

Uma proposta deverá ser entregue ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. Se aprovada, a documentação será encaminhada à instituição financeira, que irá analisar o pedido.

 

Também participaram da reunião o presidente do Ruraltins, Sebastião Pelizari Junior; o delegado federal da Sead no Tocantins, Alessandro Ribeiro Neves, o superintendente da Agricultura Familiar da Seagro, Carlos Antônio Martins, e técnicos da Seagro.

Posted On Terça, 04 Setembro 2018 13:33 Escrito por O Paralelo 13
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