Em mensagem na abertura de reunião ministerial com pastas conectadas ao setor produtivo, presidente da República afirma que país dará salto de qualidade
Com Assessoria
Em reunião com ministros da área produtiva e institucional, na manhã desta segunda-feira (3/4), no Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o Brasil vai dar um salto de qualidade, voltar a crescer e a gerar empregos para fazer a roda da economia girar da forma mais adequada.
“Estamos acreditando que esse país vai voltar a ser um país em crescimento e em geração de emprego. Essa é a obsessão agora. O papel do governo é apostar e trabalhar para o país dar certo. E o Brasil certamente irá produzir e crescer mais do que muita gente está esperando. Nossa obsessão é o Brasil voltar a crescer”, disse, se mostrando otimista com a aprovação da reforma tributária, do novo marco fiscal e de propostas de Parceria Público Privada (PPP) que serão colocadas em discussão.
O presidente afirmou que a economia brasileira terá desempenho melhor do que os pessimistas apostam e citou especificamente a reação ao movimento positivo da chamada economia micro, pequena e média nos rincões do país. “Vamos ver o que vai acontecer quando as pessoas começarem a produzir mais, quando as pessoas começarem a comprar mais, começarem a vender mais. A gente vai perceber que a economia vai dar um salto importante”.
Ele falou na retomada de obras de infraestrutura que estão paralisadas e que terão um cronograma para execução alinhado com estados e municípios após o marco dos 100 dias do governo, na próxima segunda-feira (10/4). O encontro ministerial faz parte da agenda preparatória para o balanço dessa primeira etapa. Os investimentos que serão priorizados a partir desse marco devem ser anunciados nos próximos dias. Anteriormente, o presidente já havia tido reuniões específicas com ministros de áreas sociais e de infraestrutura.
Lula destacou a retomada dos programas sociais que tinham sido desarticulados pelo governo anterior e disse que eles estão funcionando a todo vapor. Entre as políticas já anunciadas, a volta do Minha Casa Minha Vida, do Programa de Aquisição de Alimentos, do Bolsa Família, com mínimo de R$ 600 e adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos, além do Mais Médicos, na área de Saúde, e do Pronasci, na segurança.
Por Marianna Holanda
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completou três meses de gestão com falas polêmicas do mandatário, "genialidades" de ministros e uma busca para diminuir ruídos entre ministérios que nem sempre estão alinhados com o Palácio do Planalto.
Aliados agora trabalham em estratégias para diminuir os ruídos, com reuniões para ligar os anúncios e falas dos ministros ao Palácio do Planalto, além de buscar reduzir a quantidade de compromissos do próprio Lula.
A mais recente crise coube ao próprio chefe do Executivo, que soltou palavrão em entrevista e depois fez ilações sobre Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato e hoje senador da oposição.
Na primeira fala, em entrevista ao portal Brasil 247, Lula disse que iria "foder o Moro". Na ocasião, ele se emocionou ao lembrar do período em que esteve preso em Curitiba, disse que sentiu muita mágoa, mas também aprendeu muito sobre resistência.
"De vez em quando ia um procurador, entrava lá de sábado, dia de semana, para perguntar se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam: 'Está tudo bem?' '[Eu respondia:] não está tudo bem. Só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro. Vocês cortam a palavra 'foder'", afirmou.
Apesar da sinalização do presidente para editar o vídeo, a entrevista estava sendo transmitida ao vivo.
Em seguida, foi deflagrada operação da Polícia Federal que revelou plano do PCC para atacar autoridades, entre elas, o ex-juiz da Lava Jato.
Lula, naquela dia, estava no Rio de Janeiro para a visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ), onde é desenvolvido o programa do submarino nuclear da Marinha.
Instado por jornalistas a comentar a operação, disse se tratar de "mais uma armação [de Moro]". A ilação do presidente foi criticada reservadamente por aliados, que viram nela o efeito contrário de fortalecer Moro e esconder a agenda positiva da sua visita ao programa da Marinha.
A repercussão negativa das falas e do embate público com Moro levaram aliados a reavaliar alguns procedimentos. Na tentativa de evitar falas impróprias do mandatário, uma das hipóteses em análise para as próximas semanas é a diminuição do número de compromissos com a participação de Lula.
Presidente Lula conversou nesta sexta com o governador do Acre, Gladson Cameli, sobre as ações para reduzir efeitos da chuva no estado
Com Assessoria Secom
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está empenhado diretamente na mobilização do Governo Federal para ajudar estados do Norte e Nordeste na solução dos problemas provocados pelas enchentes que atingem cidades das regiões nos últimos dias. Na manhã desta sexta-feira, 31/3, o presidente conversou com o governador do Acre, Gladson Cameli, e com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, sobre as ações de apoio aos municípios atingidos.
“O Governo Federal tem trabalhado para atuar com a maior agilidade possível e já foram liberados para emergências humanitárias R$ 300 milhões para mais de 1.500 cidades, por conta de chuva na maioria delas, mas também para cidades sofrendo com a seca”, afirmou o presidente em seu perfil no Twitter.
Segundo informações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a Defesa Civil repassou, só no mês de março, quase R$ 40,7 milhões para ações em 69 cidades afetadas por desastres naturais nos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Para o Acre, especificamente, foram quase R$ 1,5 milhão para a cidade de Rio Branco, onde houve inundações. Os recursos são usados na compra de cestas básicas, kits de limpeza de residências, higiene pessoa e dormitório, colchões, refeições, água mineral e combustível.
“Em nome do povo acriano, agradeço imensamente o presidente Lula pelo telefonema feito, se solidarizando e colocando-se à disposição para ajudar a população do nosso estado, neste momento em que milhares de famílias estão sendo vitimadas pela cheia do Rio Acre e igarapés da nossa capital, Rio Branco”, disse o governador Gladson Cameli, por meio do portal oficial do estado.
No Amazonas, a cidade de Manaus, atingida por chuvas intensas, teve acesso a R$ 979,2 mil também para a compra de itens de assistência humanitária.
No Pará, R$ 51,5 mil chegaram a Igarapé-Açu, R$ 1,19 milhão a Aveiro, R$ 2,43 milhões a Rurópolis e R$ 2,16 milhões a Mojuí dos Campos. As quatro cidades enfrentaram fortes chuvas e usarão os recursos na compra de itens de assistência humanitária. Já Bom Jesus do Tocantins, onde houve enxurradas, terá R$ 2,54 milhões para reconstrução de cinco pontes.
Nesta sexta, o MIDR, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em mais 23 cidades do País atingidas por desastres climáticos. Em todo o país, desde o começo do ano, já são 1,6 mil municípios nesta situação.
NORDESTE - No estado da Bahia, quatro cidades atingidas por chuvas intensas tiveram acesso a recursos. Foram R$ 1,3 milhão para Encruzilhada, R$ 2,58 milhões para Caatiba, R$ 27,7 mil para Cícero Dantas e R$ 502,2 mil para Wenceslau Guimarães. Os dois primeiros municípios usarão os recursos na compra de itens de assistência humanitária. Cícero Dantas vai restabelecer calçamentos em paralelepípedo e Wenceslau Guimarães fará estabilização de encostas.
Em Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes, atingida por fortes chuvas, teve acesso a R$ 897,7 mil para reconstrução de muro e escadaria, além de obras de drenagem.
No Maranhão, cinco cidades atingidas por chuvas intensas receberam investimentos para a compra de itens de assistência humanitária. Foram R$ 680 mil para Arame, R$ 333 mil para Barra do Corda, R$ 736 mil para Itaipava do Grajaú, R$ 687,7 mil para Buriticupu e mais de R$ 1,4 milhão para Jenipapo dos Vieiras.
Outros três municípios -- São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar -- vão receber, juntos, mais de R$ 1,6 milhão para desobstrução de curso d'água, limpeza e desobstrução de galerias. Os recursos foram repassados ao governo do estado e são referentes às fortes chuvas que castigaram as três cidades no dia 25 de janeiro deste ano.
Mais um repasse, de R$ 3 milhões, foi feito para o governo do Maranhão, voltado para a compra de 2,6 mil cestas de alimentos, 5 mil colchões e 5 mil kits dormitório para 20 municípios afetados por chuvas intensas: Afonso Cunha, Alto Alegre do Pindaré, Barreirinhas, Buriti, Coroatá, Esperantinópolis, Governador Nunes Freire, Graça Aranha, Grajaú, Lago da Pedra, Pedreiras, Pinheiro, Poção de Pedras, Santa Inês, Santa Luzia, Santo Antônio dos Lopes, São João do Caru, Trizidela do Vale, Tuntum e Zé Doca.
SUDESTE - Para Minas Gerais, foram mais de R$ 9,6 milhões. Receberam recursos 20 cidades atingidas por chuvas intensas: Malacacheta (R$ 226,7 mil), Novo Oriente de Minas (R$ 11,7 mil), Rio Pomba (R$ 79,2 mil), Marliéria (R$ 161,3 mil), Piraúba (R$ 115 mil), Dona Eusébia (R$ 76,4 mil), Campanário (R$ 104,9 mil), Santa Maria do Salto (R$ 31,6 mil), Guiricema (R$ 441,3 mil), Jequitinhonha (R$ 13,2 mil), Coronel Fabriciano (R$ 992,7 mil), Piedade de Ponte Nova (R$ 985,6 mil), Rio Pardo de Minas (R$ 2,93 milhões), Espera Feliz (R$ 899,4 mil), Crucilândia (R$ 43,4 mil), Aricanduva (R$ 22,8 mil), São Francisco (R$ 388,1 mil), Rio Manso (R$ 194,5 mil), Salinas (R$ 605,2 mil) e Pavão (R$ 516,7 mil).
Os repasses a municípios mineiros serão usados na compra de itens de assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestruturas danificadas. Ainda no estado, a cidade de Dom Silvério, atingida por inundações, vai contar com R$ 525 mil para recuperação de via e estabilização de talude. Já Sacramento, onde houve queda de granizo, teve acesso a R$ 242,7 mil para restabelecimento de telhados.
No Espírito Santo, o município de Bom Jesus do Norte recebeu R$ 527,8 mil para a compra de cestas básicas e colchões para moradores afetados por chuvas intensas. Para o estado do Rio de Janeiro, foram destinados R$ 75,2 mil para a cidade de Conceição de Macabu, também atingida por fortes chuvas. Os recursos serão usados na reconstrução de muro e ponte.
Em São Paulo, foram destinados R$ 251,2 mil para Guarujá, R$ 292,9 mil para Ubatuba e R$ 2,8 milhões para São Sebastião. Os recursos foram usados na compra de itens de assistência humanitária e em limpeza urbana. Os municípios foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram em fevereiro o litoral norte do estado.
REGIÃO SUL - Por fim, cinco cidades atingidas por chuvas intensas em Santa Catarina receberam, juntas, mais de R$ 2,38 milhões. Foram R$ 378,6 mil para Major Gercino, R$ 967,8 mil para São João Batista, R$ 383,6 mil para Angelina, R$ 203,6 mil para Passos Maia e R$ 448,5 mil para Ascurra. Os recursos foram usados em obras de restabelecimento de serviços essenciais e de recuperação de infraestrutura danificada.
O piloto Frequentava uma fazenda da familia no antigo norte goiano
Por Mariane Faria
Foto: ayrtonsenna.com
Há quase 29 anos, em 1º de maio de 1994, o Brasil perdia um grande ídolo nacional: Ayrton Senna.
Conhecido mundialmente, o piloto de Fórmula 1 deixou saudades e marcou a vida dos brasileiros. Ele é lembrado até hoje, constantemente, por ser um grande ícone do automobilismo.
Mas você sabia que Goiás e Tocantins têm ligação com a infância de Ayrton?
Na época, Goiás e Tocantins ainda eram um estado só (1960) e a família Senna possula uma fazenda no interior, mais especificamente no distrito de Taipas, município de Dianópolis.
A atual cidade de Taipas, pertence ao Tocantins e Ayrton Senna frequentava o local durante as férias escolares, durante a infância e adolescência.
Passou ótimos momentos e fez amigos por ali, onde criou memórias de vida, na Fazenda Caraíbas, próxima ao rio Araguaia no antigo Norte de Goiás.
Ayrton era conhecido por dirigir uma Picape F-100 na região. Piloto desde sempre!
É um privilégio, Goiás fazer parte de Ayrton Senna, um orgulho nacional!
E não para por aí...
Os padrinhos de Ayrton eram goianos Seu Benedito de Souza e Dona Wanda Oliveira de Souza. Benedito sempre levava o afilhado Ayrton durante as férias para passar alguns dias na Pousada do Rio Quente, e também para um acampamento na ponta da ilha do Bananal, no Tocantins.
Aérea em Anápolis, sua aeronave PT- ASN foi interceptada pela FAB e, em seguida, equipado para o voo, recebeu o briefin para embarcar no Mirage III que o pilotou pelo céu goiano.
No mesmo ano, o deputado Hagahús Araújo propôs que o Autódromo Internacional d Goiânia levasse o nome do piloto, houve muita polêmica na época, pelo fato de que Ayrton nunca correu no local. O projeto foi aprovado na Assembleia de Goiás e leva s nome até hoje.
Nota
O jornalista Goianyr Barbosa, foi o autor intelectual do filme documentário "Ayrton, meninices no coração do Brasil. Agora Goianyr esta preparando um livro sobre esse herói brasileiro que até o fim do ano será lançado, aguardem.
Ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no IPCA.
Com G1
O governo federal determinou um reajuste máximo de 5,60% nos preços dos medicamentos neste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (31) e os ajustes já podem ser aplicados pelas empresas produtoras.
O ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) e em outros fatores.
O documento publicado no DOU informa que as empresas produtoras deverão dar "ampla publicidade" aos preços de seus medicamentos, não podendo ser superior aos preços publicados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no Portal da Anvisa.
Além disso, destaca que as unidades de comércio varejista também deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor, as listas dos preços de medicamentos atualizadas, calculados com base nos termos da regulação.
Segundo dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos repassados ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, o preço dos medicamentos subiu aproximadamente 76,8% em 10 anos, abaixo da inflação acumulada no período, de 90,24%.