Pesquisa contratada pela Associação de Supermercados do Rio de Janeiro indica que o presidente tem 43,5% das intenções de voto contra 30,5% de Lula
Do Correio Braziliense
Novo levantamento da Brasmarket, encomendado pela Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, divulgado nessa quinta-feira (15/9), mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 43,5% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 30,5%.
Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 7,6% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 4,6%. Em seguida, aparecem Soraya Thronicke (União), com 0,8%; Felipe D'Ávila (Novo), 0,3%; Padre Kelmon (PTB), 0,2%; Sofia Manzano (PCB), 0,2%; Constituinte Eymael (DC) tem menos de 0,1%; Leonardo Péricles (UP) e Vera Batista (PSTU) não pontuaram. Votos brancos e nulos chegam a 6,8% e indecisos, 5,3%.
Pesquisa estimulada
Jair Bolsonaro (PL): 43,5%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 30,5%
Ciro Gomes (PDT): 7,6%
Simone Tebet (MDB): 4,6%
Soraya Thronicke (União): 0,8%
Felipe d'Ávila (Novo): 0,3%
Padre Kelmon (PTB): 0,2%
Sofia Manzano (PCB): 0,2%
Constituinte Eymael (DC): menos de 0,1%
Leonardo Péricles (UP) e Vera Batista (PSTU): 0,0%
Brancos e nulos: 6,8%
Indecisos: 5,3%
Pesquisa espontânea
Jair Bolsonaro (PL): 40,2%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 28,4%
Ciro Gomes (PDT): 6,1%
Simone Tebet (MDB): 3,3%
Soraya Thronicke (União): 0,5%
Felipe d'Ávila (Novo): 0,3%
Outros: menos de 0,1%
Brancos e nulos: 6
Indecisos: 15,3%
O levantamento foi realizado entre 10 e 14 de setembro, com 2.400 entrevistas em 504 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-01527/2022. Foi realizada pela Brasmarket Análise e Investigação de Mercado, a pedido da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, ao custo de R$ 50 mil.
Das 2,4 mil entrevistas realizadas, 53% são mulheres e 47%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14%); de 25 a 44 anos (20%); de 35 a 44 anos (21%); de 45 a 49 anos (24%); de 60 ou mais anos (21%). Já em relação ao grau de instrução, 11% dos entrevistados são analfabetos, 30% têm o ensino fundamental completo, 43% completaram o ensino médio e 16% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 60,1% ganham até um salário mínimo; 20,3% de um a dois mínimos; 12,8% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 6,4% e 0,3 não informaram.
Artista tem mais de 40 anos de carreira e participações em filmes, séries e novelas
Por Patrick Monteiro
O ator José Dumont foi preso em flagrante nesta quinta-feira (15), no Rio de Janeiro, pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima. Segundo informações confirmadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado ao Yahoo, ele foi autuado pelo crime de "armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças".
A investigação contra o ator de 72 anos começou após ele ter supostamente se relacionado com um admirador de 12 anos. José teria oferecido uma ajuda financeira ao pré-adolescente e, a partir disso, iniciado uma série de carícias íntimas e beijos, segundo noticiou o site Notícias da TV.
O contato teria sido gravado por câmeras de segurança de um estabelecimento e as imagens teriam sido usadas pela Polícia Civil para abrir uma investigação formal. José foi preso após uma decisão judicial que incluía um mandato de busca e apreensão.
“De acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), o ator foi preso em flagrante pelo crime de armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças. A investigação está sob sigilo”, disse a assessoria da Polícia Civil ao Yahoo.
Ao encontrarem os arquivos de imagem e vídeo de sexo envolvendo crianças, além do mandato de busca e apreensão ele foi preso em fragrante e está detido na delegacia à disposição da Justiça. O crime previsto no art. 241-A, da Lei 8.069/1990, tem pena de 04 a 08 anos de reclusão.
'Todas as Flores'
José está escalado para a primeira novela do Globoplay, "Todas as Flores", de João Emanuel Carneiro. As gravações da trama que conta com Regina Casé, Caio Castro, Nicolas Prattes, Letícia Colin já começaram no Rio de Janeiro. A história tem previsão de estreia para o próximo dia 17 de outubro.
O personagem de Dumont, Galo, explora crianças que pedem esmola em sinais de trânsito. Ele cobra dinheiro para que os meninos e meninas em situação de rua possam dormir em um ônibus abandonado onde ele mora. Dados da sinopse da trama ainda dão conta que ele é receptador de Zoé (Regina Casé), que mantém uma fazenda onde pessoas miseráveis são usadas para reprodução humana e a venda dos bebês.
A comunicação da emissora emitiu o seguinte texto sobre o caso: "O ator José Dumont estava contratado como obra certa especificamente para a novela “Todas as Flores”, a ser exibida no Globoplay. Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela. A suspeição de pedofilia é grave. Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação."
Ministro Paulo Guedes faz balanço da economia em palestra na Associação Comercial
Com Correio da Manhã
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi o convidado do evento promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), nesta quarta-feira, 14, na sede da Casa de Mauá. O ministro foi recebido pelo presidente da ACRJ, José Antonio (Josa) do Nascimento Brito, e o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano. Guedes assinou o tradicional “Livro de Vizitas” e em seguida fez uma palestra para uma plateia formada por empresários, parlamentares, dirigentes da ACRJ e da Firjan, entre outras entidades.
O ministro fez um balanço das ações do Governo Federal, citou alguns programas, como o Auxílio Brasil, e destacou o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. Comentou ainda sobre algumas previsões dos analistas a respeito da inflação, que, segundo ele, era de 7,4%, mas que já está próximo de 6% ao ano. De acordo com ele, o teto de gastos foi “mal desenhado”. “Esqueceram de fazer as paredes, que são as reformas”, disse.
José Brito abordou a questão da geração de emprego no Brasil, que continua sendo uma tarefa difícil, cara e pesada para os empresários. “Quase 50% da força de trabalho no Brasil é informal ou sem carteira assinada”, disse. Paulo Guedes afirmou que o mercado brasileiro de trabalho está surpreendendo pelo vigor, mas precisa remar contra a maré. “Tínhamos um problema dramático de desemprego em massa. Com a pandemia, salvamos os invisíveis com o auxílio emergencial e partimos para a geração de novos empregos, cerca de cinco milhões formais”, completou.
Carlos Fernando Gross (esq.) e Carlos Erane de Aguiar (dir.), da Firjan, com presidentes Josa e Luis Caetano
Luiz Caetano elogiou a parceria com a Associação Comercial e destacou que “o ano de 2022 tem trazido dados muito positivos e melhores do que tivemos em 2021. “Exemplo disso são as projeções da Firjan para o PIB. De acordo com os dados, fecharemos o ano com crescimento de 1,5% para o Brasil e de 2% para o estado do Rio”, comemorou. Também mencionou a queda na taxa de desemprego de 2% no acumulado do ano. “Um crescimento líquido de 1 milhão e 300 mil empregos formais”, afirmou.
ALTO ASTRAL - Paulo Guedes estava de altíssimo astral no seu encontro com os empresários do Rio, na sede da ACRJ. Descontraído, cumprimentou todo mundo na sala VIP e ouviu pacientemente algumas reivindicações pontuais. Sempre interagindo com os interlocutores, estava se sentindo em casa.
PIB CRESCEU - O alto astral de Paulo Guedes continuou no auditório, lotado, com mais de 400 convidados. A primeira pergunta, realizada pelo presidente da Associação Comercial do Rio, José Antônio (José) Nascimento Brito, descontraiu ainda mais o palestrante: "Todos os empresários sabiam que haveria crescimento do PIB, porém, as agências de riscos apontavam um crescimento inferior a 1%. Ele vai chegar a 3%. Por que este pessimismo das agências?"
EXEMPLO - O ministro falou uma hora e meia e conclamou os empresários a terem fé no Brasil. "Quem imaginaria que o Brasil tivesse uma inflação menor do que os Estados Unidos, França, Alemanha e outros países da Europa?" Perguntou Guedes a uma plateia, que o aplaudia com vigor.
ÍDOLO - Os quarenta empresários que fazem parte do grupo de jovens da ACRJ ficaram entusiasmados com a franqueza do ministro e as fundamentações das suas respostas. A turma chegou de cara amarrada e depois cercou Guedes para perguntas sobre as suas explanações e fotos. Tem sido assim os encontros do ministro com os mais jovens. Ele é cristalino e honesto nas respostas, o que cria empatia com uma geração cansada de blá-blá-blá.
UNIÃO - O sucesso da presença de Paulo Guedes no encontro promovido pela Firjan e Associação Comercial faz parte de uma estratégia de aproximar as grandes entidades empresariais, iniciada na gestão de Josa Nascimento Brito, e com o apoio de Eduardo Eugênio e Antônio Queiroz. Ganha o Rio com a unificação das agendas. Há muito tempo que este clima de paz não ocorria.
No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 2,09%
Por Andreia Verdélio
A atividade econômica brasileira registrou alta em julho deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 1,17% em julho de 2022 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período).
Desde o ano passado, os resultados do IBC-Br vêm oscilando. Em abril e maio teve queda, em junho apresentou crescimento de 0,69% e, agora, mais uma alta.
Em julho, o IBC-Br atingiu 145,55 pontos. Na comparação com julho de 2021, houve crescimento de 3,87% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,09%.
O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. No primeiro semestre de 2022, o indicador já avançou 2,5%.
Ex-ministro Joaquim Barbosa aconselhou TSE a manter o "olho vivo" na intenção das Forças Armadas de fazer apuração paralela das eleições
Por Igor Gadelha
O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa foi às redes sociais, nas últimas horas, com um alerta indireto para o atual comando do TSE: “Olho vivo” nas Forças Armadas.
O sinal foi feito por Barbosa ao comentar a intenção dos militares de fazer uma “apuração paralela” das eleições deste ano por amostragem, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo.
“Permitir que militares interfiram nesse tema vital à institucionalidade nacional equivale a fraquejar, ceder, abdicar aos sagrados deveres constitucionais. O que eles querem é criar o mínimo pretexto para perpetrar o golpe. Olho vivo neles!”, escreveu Barbosa no Twitter.
Na sequência, o ex-presidente do STF afirmou também que não é o TSE que cria conflito ao negar que os militares participarão do processo de apuração dos votos nas eleições deste ano.
“Peraí. É o TSE quem vem há meses gerando balbúrdia no processo eleitoral? Imaginem as tensões constantes geradas por essa despudorada investida dos militares sobre o TSE. É vergonhoso”, defendeu.
O ex-ministro disse ainda que o TSE está “certíssimo” ao não permitir que as Forças Armadas tenham acesso a qualquer dado fora do escopo que qualquer cidadão terá.
“No Brasil, organizar eleições, apurar os resultados e julgar os conflitos que elas geram são tarefas que a Constituição e as leis atribuem à Justiça Eleitoral”, afirmou.
Eduardo responde
Diante das críticas de Joaquim Barbosa, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do atual presidente da República, saiu em defesa das Forças Armadas.
Em vez de argumentar sobre o papel dos militares nas eleições, o parlamentar lembrou a atuação do ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, contra a PEC que implementava o voto impresso no Brasil.
Eduardo ainda defendeu que os militares foram chamados para comissão que averiguou a segurança das urnas eletrônicas, implementada pelo ministro Edson Fachin.