Ministro do governo Bolsonaro fez uma análise dos países vizinhos e afirmou que, embora as intenções dos governos sejam boas, os governantes não conhecem a economia

 

Por Jovem Pan

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu uma entrevista nessa segunda-feira, 28, ao programa Pânico, da Jovem Pan, e traçou uma análise dos países vizinhos que contam com um governo de esquerda.

Na visão do economista, os políticos que se alinham a essa ideologia “prometem o paraíso e entregam o inferno” já que “não conhecem de economia”. Na visão do membro do governo federal, trata-se de um “caminho da miséria”. “Um discurso bonito que não entrega”, classificou Guedes.

 

O chefe da pasta econômica também afirmou que o Brasil segue caminho oposto ao tentar atrair investimento externo através de oportunidades na geopolítica. “Quando começou o governo, o presidente estava dançando com o [ex-presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump, e eu com o [presidente da Rússia, Vladimir] Putin e o [presidente da China] Xi Jinping.

 

Ai o presidente foi arrumar fertilizantes na Rússia e eu fui ao outro lado”, pontuou. Um exemplo dado por Guedes é o mercado de semicondutores – importante componente para fabricação de itens eletrônicos e chips em geral -, que está na mira do governo federal. Atualmente, o maior mercado de semicondutores no mundo encontra-se em Taiwan, frequentemente ameaçado de invasão pela China. “Brasil tem energia renovável e barata pela frente. Fomos conversar com japoneses para abrir fábricas de semicondutores.

 

Queremos no Brasil, 75% [das fábricas] estão em Taiwan. É muito longe, do ponto de visto logístico, há um risco político imenso. Vamos fazer no Brasil, sem imposto de renda, com incentivo. Já estamos com a Medida Provisória pronta. Vamos puxar o gatilho a qualquer momento”, revelou Guedes.

 

Posted On Quarta, 28 Setembro 2022 16:30 Escrito por

A corrida ao Senado promete fortes emoções para os próximos dias. As últimas pesquisas apontam empate técnico em nove unidades da Federação. Em 16 estados o primeiro colocado aparece com pelo menos dez pontos percentuais de frente sobre o adversário mais próximo. Apenas em oito, onde o líder desponta com ao menos 20 pontos de vantagem, pode-se dizer que há franco favoritismo.

 

POR EDSON SARDINHA e CAIO MATOS

 

Os dados são de levantamento feito pelo Congresso em Foco com base nas pesquisas mais recentes divulgadas pelos institutos Datafolha, Ipec e Real Time Big Data. Os números, evidentemente, estão sujeitos a mudanças e se referem aos dias em que os levantamentos foram realizados, o que varia de estado para estado. Estão em jogo este ano apenas 27 cadeiras de senador, somente uma por unidade federativa.

 

A disputa mais acirrada, conforme as pesquisas divulgadas nos últimos dias, dá-se no Rio Grande do Sul. Segundo levantamento do Real Time Big Data divulgado nessa sexta-feira (23), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) cresceu e aparece empatado com 24% das intenções de voto com o ex-governador Olívio Dutra (PT). Ambos estão empatados tecnicamente ainda com a ex-senadora Ana Amélia (PSD), com 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Além do Rio Grande do Sul, os primeiros colocados também distantes dentro da margem de erro no Distrito Federal, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Pará, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em Tocantins. No DF, a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) reagiu nos últimos dias e se aproximou da também ex-ministra Flávia Arruda (PL), que liderava até então com folga. Damares é apoiada publicamente, inclusive no horário eleitoral, pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

 

Outro ex-ministro de Bolsonaro que melhorou nas pesquisas foi Rogério Marinho (PL), que agora também aparece empatado tecnicamente com o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) na corrida ao Senado. Mas, assim como Damares, Marinho aparece em segundo lugar.

 

A caminho do Senado

 

Por outro lado, a eleição parece definida em Alagoas, com Renan Filho (MDB); Bahia, com Otto Alencar (PSD); Ceará, com Camilo Santana (PT); Maranhão, com Flávio Dino (PSB); Mato Grosso, com Wellington Fagundes (PL); Mato Grosso do Sul, com Tereza Cristina (PP); Piauí, com Wellington Dias (PT), e Rio de Janeiro, com Romário (PL). Os oito candidatos estão com pelo menos 20 pontos de vantagem sobre o segundo colocado.

 

A situação de Camilo, ex-governador cearense, é a mais confortável. Segundo o Ipec, ele lidera com 66% das intenções de voto. A segunda colocada, Kamila Cardoso (Avante), tem apenas 13%. Dino também tem a eleição encaminhada, com 59% ante 21% do senador Roberto Rocha (PTB). Além do petebista, Dario Berger (PSB-SC), Telmário Mota (Pros-RR) e Acir Gurgacz (PDT-RO) também estão em situação delicada nas últimas pesquisas, distantes dos líderes. Ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina também se encaminha para uma eleição tranquila, com 42% ante 17% de Odilon de Oliveira (PSD).

 

O PT e o PSD, com três nomes cada, são os partidos com mais senadores na liderança naqueles estados onde não há empate técnico. PL, PP, PSB e União Brasil lideram em duas unidades federativas. MDB, PSDB, Podemos e Republicanos estão à frente em um estado cada.

 

O quadro das pesquisas, a uma semana da eleição, aponta equilíbrio entre os candidatos que apoiam o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Seis bolsonaristas e sete lulistas despontam com favoritismo. Já entre os ex-senadores que tentam voltar ao Congresso, alguns aparecem em desvantagem em relação a levantamentos anteriores, como Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Romero Jucá (MDB-RR), que viram Omar Aziz (PSD-AM) e Dr. Hiran (PP-RR) ampliarem a vantagem. Mas, até o próximo domingo, 2 de outubro, muita coisa pode mudar.

Veja a situação nos estados:

Levantamento feito com base em pesquisa do Datafolha, do Ipec e do Real Time Big Data

ACRE

Alan Rick (União): 33%
Ney Amorim (Podemos): 18%
Marcia Bittar (PL): 15%
Dr. Jenilson Leite (PSB): 9%
Nazareth Araújo (PT): 6%
Dra Vanda Milani (Pros): 4%
Dimas Sandas (Agir): 1%
Sanderson Moura: 1%
Brancos e nulos: 4%
Não sabe/Não respondeu: 10%
Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 16 e 18 de setembro
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00155/2022

ALAGOAS

Renan Filho (MDB): 59% (56% na pesquisa anterior, de 1 de setembro)
Davi Davino Filho (PP): 21% (17% na pesquisa anterior)
Do Valle (Pros): 3% (4% na pesquisa anterior)
Bombeiro Militar Suzana Souza (PMB): 2% (1% na pesquisa anterior)
Mário Agra (PSOL): 1% (1% na pesquisa anterior)
Em branco/nulo: 6% (9% na pesquisa anterior)
Não sabe/não respondeu: 9% (12% na pesquisa anterior)
Pesquisa realizada entre 16 e 18 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número AL-01435/2022

AMAPÁ

Davi Alcolumbre (União): 44%
Rayssa Furlan (MDB): 33%
Capi (PSB): 9%
Guaracy (PTB): 4%
Sueli Pini (PRTB): 1%
Gilberto Laurindo (Patriota): 1%
Brancos e nulos: 4%
Não sabe/Não respondeu: 6%
Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 14 e 16 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR‐03265/2022

AMAZONAS

Omar Aziz (PSD): 30%
Arthur Neto (PSDB): 23%
Coronel Menezes (PL): 22%
Luiz Castro (PDT): 5%
Bessa (Solidariedade): 2%
Pastor Peter Miranda (Agir): 2%
Marília Freire (Psol): 2%
Brancos e nulos: 8%
Não sabe/Não respondeu: 6%
Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 14 e 16 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) com o número AM-01902/2022

BAHIA

Otto Alencar (PSD): 41%
Cacá Leão (PP): 19%
Raissa Soares (PL): 7%
Tâmara Azevedo (Psol): 3%
Marcelo Barreto (PMN): 3%
Cícero Araújo (PCO): 3%
Brancos e nulos: 13%
Não sabe: 12%
Pesquisa Datafolha realizada entre 18 e 20 de setembro de 2022 com 1.526 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-09822/2022

CEARÁ

Camilo Santana (PT): 66% (66% também na pesquisa anterior, de 9 de setembro)
Kamila Cardoso (Avante): 13% (10% na pesquisa anterior)
Érika Amorim (PSD): 3% (4% na pesquisa anterior)
Carlo Silva (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)
Branco e nulo: 9% (9% na pesquisa anterior)
Não sabe ou não respondeu: 8% (11%)
Pesquisa realizada entre 19 e 21 de setembro de 2022 com 1.200 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-02694/2022

DISTRITO FEDERAL

Flávia Arruda (PL): 28%
Damares Alves (Republicanos): 21%
Rosilene Corrêa (PT): 13%
Joe Valle (PDT): 4%
Yara Prado (PSDB): 1%
Tenente Cel. Sousa Júnior (DC): 1%
Pedro Ivo Mandato Coletivo (Rede): 1%
Dr. Carlos Rodrigues (PSD): 1%
Marcelo Hipólito (PTB): 1%
Hélio José (Pros): 1%
Elcimara Souza (PSTU): 0%
Expedito Mendonça (PCO): 0%
Não sabe ou não respondeu: 16%
Branco/nulo: 12%
Pesquisa realizada entre 18 e 20 de setembro de 2022 com 1.504 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR- 00708/2022

ESPÍRITO SANTO

Rose Freitas (MDB): 31%
Magno Malta (PL): 27%
Erick Musso (Republicanos): 8%
Carone (Agir): 2%
Coronel Lugato (DC): 2%
Filipe Skiter (PSTU): 1%
Gilberto Campos (Psol): 1%
Nelson Junior (Avante): 1%
Brancos e nulos: 11%
Não sabe/Não respondeu: 16%
Pesquisa Ipec realizada com 800 pessoas entre os dias 19 e 21 de setembro em 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08282/2022

GOIÁS

Marconi Perillo (PSDB): 28% (na pesquisa anterior, de 25 de agosto, estava com 24%)
Delegado Waldir (UB): 18% (18% na pesquisa anterior)
João Campos (Republicanos): 9% (7% na pesquisa anterior)
Denise Carvalho (PCdoB): 6% (2% na pesquisa anterior)
Alexandre Baldy (PP): 6% (4% na pesquisa anterior)
Wilder Morais (PL): 5% (4% na pesquisa anterior)
Vilmar Rocha (PSD): 4% (4% na pesquisa anterior)
Leonardo Rizzo (Novo): 3% (1% na pesquisa anterior)
Manu Jacob (Psol): 1% (1% na pesquisa anterior)
Branco/Nulo: 8% (15% na pesquisa anterior)
Não sabe/Não respondeu: 13% (19% na pesquisa anterior)
Pesquisa realizada entre 19 e 21 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-00938/2022

MARANHÃO

Flávio Dino (PSB): 59% (na pesquisa anterior, de 23/9, estava com 50%);
Roberto Rocha (PTB): 21% (21% na pesquisa anterior)
Pastor Ivo Nogueira (DC): 4% (4% na pesquisa anterior)
Saulo Arcangeli (PSTU): 2% (2% na pesquisa anterior)
Antonia Cariongo (Psol): 2% (2% na pesquisa anterior)
Branco/Nulo: 8% (5% na pesquisa anterior)
Não sabe/Não respondeu: 15% (8% na pesquisa anterior)
Pesquisa realizada entre 17 e 19 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-08556/2022

MATO GROSSO DO SUL

Tereza Cristina (PP): 42%
Odilon de Oliveira (PSD): 17%
Luiz Henrique Mandetta (União Brasil): 14%
Tiago Botelho (PT): 5%
Jeferson Bezerra (Agir): 0%
Anizio Tocchio (Psol): 0%
Brancos/nulos: 8%
Não sabe/não respondeu: 14%
Pesquisa Real Time Big Data realizada entre 16 e 17 de setembro de 2022 com 1.000 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número MS-09079/2022

MATO GROSSO

Wellington Fagundes (PL): 40% (39% na pesquisa anterior, em 31 de agosto)
Neri Geller (PP): 14% (10% na pesquisa anterior)
Antônio Galvan (PTB): 4% (4% na pesquisa anterior)
Jorge Yanai (DC): 3% (4% na pesquisa anterior)
José Roberto (Psol): 4% (4% na pesquisa anterior)
Kassio Coelho (Patriota): 3% (2% na pesquisa anterior)
Feliciano Azuaga (Novo): 2% (2% na pesquisa anterior)
Brancos e nulos: 13% (14% na pesquisa anterior)
Pesquisa realizada entre 12 e 14 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR -07150/2022

MINAS GERAIS

Cleitinho (PSC): 23%
Alexandre Silveira (PSD): 18%
Marcelo Aro (PP): 11%
Sara Azevedo (Psol): 4%
Pastor Altamiro Alves (PTB): 3%
Bruno Miranda (PDT): 3%
Irani Gomes (PRTB): 2%
Dirlene Marques (PSTU): 2%
Naomi de Almeida (PCO): 1%
Brancos e nulos: 10%
Não sabe/Não respondeu: 24%
Pesquisa Ipec realizada com 2.000 pessoas entre os dias 17 e 19 de setembro
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-03269/2022

PARÁ

Mario Couto (PL): 17%
Beto Faro (PT): 16%
Manoel Pioneiro (PSDB): 10%
Flexa Ribeiro (PP): 9%
Delegado Jardel (Podemos): 7%
Renata Fonseca (PRTB): 2%
Professor João Santiago (PSTU): 1%
Sabbá (PMB): 1%
Brancos e nulos: 14%
Não sabe/Não respondeu: 23%
Pesquisa Real Time Big Data realizada com 1.000 pessoas entre os dias 2 e 3 de setembro em 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TER-PA) sob o protocolo PA-07332/2022

PARAÍBA

Ricardo Coutinho (PT): 27% (na pesquisa anterior, de 29 de agosto, estava com 30%)
Efraim Filho (União Brasil): 25% (20% na anterior)
Pollyanna Dutra (PSB): 12% (8% na anterior)
Bruno Roberto (PL): 6% (5% na anterior)
Sérgio Queiroz (PRTB): 3% (2% na anterior)
Manoel Messias (PCO): 2% (2% na anterior)
Alexandre Soares (PSOL): 1% (1% na anterior)
André Ribeiro (PDT): não pontuou (1% na anterior)
Branco/nulo: 15%% (18% na anterior)
Pesquisa Ipec realizada entre 19 e 21 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-03015/2022

PARANÁ

Alvaro Dias (Podemos): 36%
Sergio Moro (União Brasil): 25%
Paulo Martins (PL): 8%
Rosane Ferreira (PV): 3%
Orlando Pessuti (MDB): 2%
Aline Sleutjes (Pros): 2%
Desiree (PDT): 1%
Laerson Matias (Psol): 1%
Roberto França da Silva Junior (PCO): 1%
Dr Saboia (PMN): 0%
Branco/Nulo: 8%
Não sabe/Não respondeu: 13%
Pesquisa Datafolha realizada com 1.200 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01166/2022

PERNAMBUCO

Teresa Leitão (PT): 25% (24% na pesquisa anterior, em 6 de setembro)
André de Paula (PSD): 11% (10% na pesquisa anterior)
Gilson Machado (PL): 9% (9% na pesquisa anterior)
Guilherme Coelho (PSDB): 9% (9% na pesquisa anterior)
Carlos Andrade Lima (União Brasil): 3% (2% na pesquisa anterior)
Roberta Rita (PCO): 2% (3% na pesquisa anterior)
Esteves Jacinto (PRTB): 2% (3% na pesquisa anterior)
Eugênia Lima (Psol): 1% (2% na pesquisa anterior)
Dayse Medeiros (PSTU): 1% (3% na pesquisa anterior)
Brancos e nulos: 21% (19% na pesquisa anterior)
Não souberam: 16% (17% na pesquisa anterior)
Pesquisa Ipec realizada entre 18 e 20 de setembro de 2022 com 1.504 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-00352/2022

PIAUÍ

Wellington Dias (PT): 46%
Joel Rodrigues (PP): 26%
Albetiza Moreira (PCO): 1%
George Mágno (Psol): 1%
Professor Ajosé (PMN): 1%
Gervásio Santos (PSTU): 1%
Branco/nulo: 12%
Não sabe/não respondeu: 11%
Pesquisa realizada entre 9 e 11 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-02457-2022

RIO DE JANEIRO

Romário (PL): 33%
Alessandro Molon (PSB): 12%
Clarissa Garotinho (União): 10%
Daniel Silveira (PTB): 8%
Cabo Daciolo (PDT): 6%
André Ceciliano (PT): 6%
Bárbara Sinedino (PSTU): 0%
Prof. Helvio Costa (DC): 0%
Sued Haidar (PMB): 0%
Brancos e nulos: 13%
Não sabe/Não respondeu: 11%
Pesquisa Datafolha realizada com 1.526 pessoas entre os dias 20 e 22 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-07687/2022

RIO GRANDE DO NORTE

Carlos Eduardo (PDT): 30%
Rogério Marinho (PL): 24%
Rafael Motta (PSB): 15%
Pastor Silvestre (PMN): 2%
Shirlei Medeiros (DC): 1%
Marcos do MLB (UP): 1%
Marcelo Guerreiro (PRTB): 1%
Geraldo Pinho (Podemos): 1%
Freitas Jr (Psol): 1%
Dario Barbosa (PSTU): 1%
Branco/Nulo: 13%
Não sabe/Não respondeu: 10%
Pesquisa Real Time Big Data realizada entre 9 e 11 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR-02457-2022

RIO GRANDE DO SUL

Hamilton Mourão (REP): 28%
Olívio Dutra (PT): 28%
Ana Amélia Lemos (PSD): 25%
Comandante Nádia (PP): 2%
Professor Nado (Avante): 1%
Maristela Zanotto (PSC): 0%
Paulo Rosa (DC): 0%
Airto Ferronato (PSB): 0%
Fabiana Sanguiné (PSTU): 0%
Francisco Settineri (PCO): 0%
Branco/Nulo: 5%
Não sabe/Não respondeu: 11%
Pesquisa Real Time Big Data realizada com 1.000 pessoas entre os dias 21 e 22 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RS-09260/2022

RONDÔNIA

Mariana Carvalho (Republicanos): 26%
Expedito Junior (PSD): 19%
Jaqueline Cassol (PP): 14%
Acir Gurgacz (PDT): 7%
Jaime Bagattoli (PL): 7%
Pastor Josinelio (PMB): 3%
Dra. Rosangela Lázaro (Agir): 2%
Branco/Nulo: 9%
Não sabe/Não respondeu: 14%
Pesquisa Ipec realizada entre 14 e 16 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número RO‐00204/2022

RORAIMA

Dr. Hiran (PP): 36%
Romero Jucá (MDB): 27%
Telmário Mota (Pros): 9%
Juiz Helder Girão (PMN): 2%
Dr. Ilderson (PTB): 2%
Bartô Macuxi (Psol): 1%
Maranhão do Povão (PDT): 1%
Maurício Costa (Patriota): 1%
Ozéas Colares (Podemos): 1%
Brancos e nulos: 6%
Não sabe/Não respondeu: 13%
Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 16 e 19 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-07216/2022

SANTA CATARINA

Raimundo Colombo (PSD): 26%
Dario (PSB): 13%
Jorge Seif (PL): 9%
Celso Maldaner (MDB): 7%
Kennedy Nunes (PTB): 5%
Afrânio Boppré (Psol): 3%
Caroline Sant’Anna (PCO): 3%
Luiz Barboza (Novo): 3%
Hilda Deola (PDT): 2%
Gilmar Salgado (PSTU): 21%
Brancos e nulos: 8%
Não sabe/Não respondeu: 20%
Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 17 e 19 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR‐07730/2022

SÃO PAULO

Márcio França (PSB): 30%
Marcos Pontes (PL): 18%
Janaina Paschoal (PRTB): 5%
Aldo Rebelo (PDT): 4%
Edson Aparecido (MDB): 3%
Antônio Carlos (PCO): 2%
Ricardo Mellão (Novo): 2%
Vivian Mendes (UP): 2%
Prof. Tito Bellini (PCB): 1%
Dr. Azkoul (DC): 1%
Mancha Coletivo Socialista (PSTU): 1%
Brancos e nulos: 12%
Não sabe/Não respondeu: 20%
Pesquisa realizada com 2.00 pessoas entre os dias 19 e 21 de setembro de 2022
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08282/2022

SERGIPE

Valadares Filho (PSB):23 % (na pesquisa anterior tinha 20%)
Danielle Garcia (Podemos): 20% (na pesquisa anterior tinha 17%)
Eduardo Amorim (PL):16 % (na pesquisa anterior tinha 18%)
Laércio (PP): 15% (na pesquisa anterior tinha 11%)
Henri Clay (PSOL): 3% (na pesquisa anterior tinha 2%)
Airton Costa (DC): 2% (na pesquisa anterior tinha 2%)
Heraldo Goes (PSTU): 1% (na pesquisa anterior tinha 2%)
Branco/nulo: 9% (eram 17% na pesquisa anterior)
Não sabe/não respondeu: 12% (eram 12% na pesquisa anterior)
Pesquisa realizada entre 19 e 21 de setembro de 2022 com 800 pessoas
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou menos
Registrada no TSE sob o número BR- 00708/2022

TOCANTINS

Professora Dorinha (União): 26%
Kátia Abreu (PP): 20%
Carlos Amastha (PSB): 8%
Ataídes de Oliveira (Pros): 8%
Vilela do PT (PT): 3%
Pastor Claudemir Lopes (Patriota): 3%
Marcelo Cláudio (PRTB): 2%
Andreia Schmidt (PMB): 1%
Lazara Castro (DC): 1%
Lúcia Viana (Psol): 1%
Brancos e nulos: 10%
Não sabe/Não respondeu: 18%

Pesquisa realizada com 800 pessoas entre os dias 16 e 18 de setembro de 2022

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins (TRE-TO) sob o número TO‐09696/2022

 

 

Posted On Terça, 27 Setembro 2022 13:34 Escrito por

A campanha de Lula (PT) avalia uma proposta para recuperar o financiamento de sindicatos. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, ela seria com base em uma taxa a ser cobrada dos trabalhadores, mas com percentual a ser estabelecido em negociação coletiva.

 

 

Com Agências  

A mudança feita no Governo Temer extinguiu a contribuição obrigatória, uma das principais fontes de renda dos sindicatos.

 

O imposto sindical deixou de ser compulsório e o recolhimento depende de autorização do trabalhador.

 

Com isso, a arrecadação das entidades sindicais laborais (sindicatos, confederações e centrais) caiu de R$ 2,2 bilhões, em 2017, para R$ 21,5 milhões no ano passado.

 

A proposta em análise pela campanha de Lula foi apresentada por sindicalistas e é conhecida como “taxa negocial”.

 

Ela é o resultado de um acordo entre sindicatos e trabalhadores durante tratativas de uma convenção coletiva.

 

Essa “contribuição negocial” seria descontada no contra-cheque do trabalhador, mesmo que não seja sindicalizado (pois ele se beneficia também do acordo coletivo).

 

O valor não deve ser estabelecido em lei, mas a tendência é que o patamar a ser praticado fique próximo de 1% de um salário –podendo ser cobrado em parcelas.

 

Antes da reforma trabalhista, a contribuição sindical obrigatória representava o desconto de um dia de trabalho, que era feito de forma automática no contracheque do trabalhador.

 

Posted On Terça, 27 Setembro 2022 13:32 Escrito por

Uma confusão entre o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) terminou em agressão e troca de acusações entre os grupos neste domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo.

 

POR ARTUR RODRIGUES E JULIANA BRAGA e Estadão

 

Um adolescente de 15 anos do MBL foi agredido. Segundo Boulos, os militantes do MBL usaram esse menor de idade para provocar os militantes do PSOL e depois o acusaram falsamente de agressão.

 

Segundo a equipe de Boulos, policiais militares tentaram "prender ilegalmente o candidato a deputado".

 

Um vídeo feito por integrantes do MBL mostra o rapaz se aproximando, filmando o próprio rosto e, em seguida, questionando sobre por que Boulos defende ditaduras como a de Cuba. Posteriormente, a câmera começa a tremer e é impossível identificar o que se passou.

 

Já um outro vídeo enviado pelo grupo mostra um empurra-empurra e depois algumas pessoas agredindo esse mesmo jovem. O MBL apresentou uma foto do rapaz com hematomas no rosto.

 

A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. Nele, o rapaz agredido afirma que Boulos tentou "tentou puxar seu aparelho celular, evoluindo para agressão física, desferindo diversos socos em sua face, instigando a população a dar continuidade à agressão".

 

Posteriormente, em vídeo, Boulos falou sobre o assunto e citou um "empurra-empurra".

 

A polícia foi chamada. Diante da recusa de Boulos a ser detido, segundo a nota da equipe dele, "os policiais agrediram fisicamente militantes de esquerda e usaram gás de pimenta".

 

A tentativa de prisão durou por volta de 30 minutos, mas acabou abortada após intervenção dos advogados Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho, esse último que que é candidato a deputado federal pelo PSB.

 

"Conversei com os policiais militares responsáveis pela ocorrência. Eles queriam levar o Guilherme Boulos preso em flagrante. Eu disse que não, que isso é ilegal. Se tivesse um boletim de ocorrência, uma intimação ou coisa semelhante, não havia prova nenhuma dessa suposta agressão", disse o advogado.

 

Em vídeo, o candidato a deputado federal Beraldo, integrante do MBL, afirma que a mãe do adolescente chamou a polícia.

 

"Na hora de agredir toda a quadrilha que fica no teu entorno agrediu um moleque de 15 anos, você é machão. Agora vem aqui ser macho com a polícia, para ir para a delegacia com a mãe dele prestar queixa contra você", diz o candidato, no vídeo.

 

Episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à disputa eleitoral têm se acumulado no Brasil desde a pré-campanha.

 

Em julho, um policial penal federal bolsonarista invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR).

 

Depois, o país viu um ataque a um juiz federal e a um ato com o ex-presidente Lula (PT). Dias atrás, militantes de esquerda impediram uma palestra de políticos de direita.

 

No início do mês, um homem que defendia o ex-presidente Lula foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma discussão em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).

 

Já nesta última sexta-feira uma jovem foi agredida com paulada na cabeça após crítica a Bolsonaro em Angra dos Reis (RJ). O agressor, cujo nome não foi divulgado, foi autuado por lesão corporal e liberado.

 

 

Posted On Segunda, 26 Setembro 2022 05:21 Escrito por

Candidatos atacam ausência de Lula e miram governo Bolsonaro

 

Por Marcela Villar

 

O segundo dos três debates com candidatos à Presidência das eleições 2022 no primeiro turno aconteceu na noite deste sábado, 24. O evento foi organizado por um pool de veículos de imprensa – Estadão e a Rádio Eldorado em parceria com SBT, CNN, Veja, Terra e a Rádio Nova Brasil FM. O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi alvo preferencial dos participantes. A artilharia dos candidatos também esteve voltada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não compareceu.

 

Orçamento secreto e casos de corrupção dominaram o encontro. Os ataques ao governo Bolsonaro foram mais constantes e contundentes principalmente por parte das senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Ciro Gomes (PDT) e Felipe d’Avila (Novo) também questionaram o presidente sobre o assunto, com troca de acusações. Em uma postura mais defensiva, Bolsonaro fez dobradinha com Padre Kelmon (PTB), recebendo elogios do candidato.

 

Debate entre candidatos à Presidência Felipe d'Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Padre Kelmon foi marcado por críticas ao atual presidente e Lula, que não compareceu Foto: Alex Silva/Estadão e Sebastião Moreira

 

Silvio Cascione: Bolsonaro foi bem

Para Silvio Cascione, colunista do Estadão, Lula não se beneficiou da ausência. Ele foi ofuscado pela presença caricata de Padre Kelmon, e os memes gerados pelas várias cotoveladas e direitos de resposta entre os candidatos. Simone e Ciro aproveitaram a oportunidade para chamar a atenção e Bolsonaro teve um bom desempenho em um debate difícil para ele. “Foi disciplinado, dada a quantidade de críticas ao governo. Quando atacado, respondeu com cautela, dentro do ensaiado, e foi o candidato que mais tentou trazer à luz o tema mais importante destas eleições – a economia”, diz.

 

O problema é que isso é pouco para virar o jogo, segundo Cascione. “Juntando todas as peças do discurso econômico de Bolsonaro, a verdade é que ele não trouxe novidades, e por isso não deve causar impacto”, analisa. A explícita tabelinha com Padre Kelmon também não ajudou - talvez tivesse sido útil se Lula estivesse lá para ser constrangido.

 

Eliane Catanhêde: Simone Tebet e Soraya Thronicke vencedoras

Para Eliane Catanhêde, colunista do Estadão, Lula é o favorito nas pesquisas, mas, nos debates, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) são vencedoras. Para ela, a dupla marcou boa presença e foi firme. Já Lula fez “o papelão de não comparecer”, Bolsonaro foi mais do mesmo, Ciro Gomes atirou a torto e a direito, Luiz Felipe D’avila foi coadjuvante e Padre Kelmon foi linha auxiliar de Bolsonaro.

 

Elas reagiram usando um tom contundente. “Não cutuque com essa sua vara curta”, rebateu Thronicke para Bolsonaro, em quem votou em 2018, fazendo uma provocação ao presidente: “quem é que tirou dinheiro da farmácia popular e manteve compra de Viagra para seus amigos?” Tebet também atacou: ‘’O orçamento secreto é corrupção do governo federal, para comprar voto da reeleição e tirar dinheiro da saúde e da educação”.

 

É assim que as duas mulheres da linha de frente da disputa vão conquistando, senão votos, conhecimento, curiosidade e respeito. São candidatas a sair muito maiores da eleição do que entraram, diferentemente de Ciro, que também não tem chances de vitória e perde muito do que tinha e não ganha o que não tinha.

 

Daniel Fernandes: Lula e Bolsonaro sob ataque

Para o editor do Estadão Daniel Fernandes, não houve vencedores, mas muitos perdedores - principalmente Lula, pela ausência. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também saiu no prejuízo. “Bolsonaro também foi bastante atacado, sobretudo, pelas candidatas Soraya Thronicke e Simone Tebet, mas também por Ciro Gomes, sobretudo na parte final do debate”, afirma.

Bastidores: Ciro e Bolsonaro trocam sorrisos

Nos bastidores, Ciro e Bolsonaro trocaram sorrisos e cochicharam nos intervalos do debate. Ciro é alvo de um cada vez mais intenso “ataque especulativo” do PT, que assedia os eleitores do pedetista apelando para o “voto útil” em Lula já no primeiro turno. Como resposta, o ex-ministro do governo petista e ex-governador do Ceará tem respondido subindo o tom nas críticas a Lula e seu partido. Essa crescente animosidade ficou explícita no debate deste sábado, 24, e as críticas de Ciro a Lula alcançaram alguns tons acima do tratamento dispensado pelo pedetista a Bolsonaro.

 

Assim como os demais candidatos, Ciro atacou Lula pela ausência e pela falta de disposição para debater. Ao longo do debate, houve momentos em que ele e Bolsonaro convergiram, como quando aproveitou uma pergunta sobre STF para falar em “intrusão” da Corte em temas da política. Já o presidente reforçou a ideia, destacando que os ministros atrapalham seu governo. Nos intervalos, Ciro e Bolsonaro trocaram sorrisos, e uma imagem viralizou com o pedetista cobrindo a boca, cochichando com o presidente.

 

 

Posted On Domingo, 25 Setembro 2022 03:26 Escrito por
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